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Profa. Dra. Alessandra Pardini
UNIDADE II
Interpretação Laboratorial 
na Clínica Farmacêutica
Hemograma
 Exame de sangue que analisa três tipos de células produzidas pela medula óssea, auxilia no 
diagnóstico e prognóstico, indica o número, o tamanho e a forma.
 Eritrograma: avalia as hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos), transporte de O2 dos 
pulmões para o restante do organismo.
 Leucograma: avalia os leucócitos (glóbulos brancos), participa da defesa do organismo.
 Plaquetograma: avalia as plaquetas, efetua a coagulação sanguínea, o que é essencial 
para conter o sangramento quando ocorrem lesões.
 Coagulograma: análise das alterações na coagulação.
Avaliação dos Exames Hematológicos – interpretação clínica do hemograma
 As células-tronco hematopoiéticas 
da medula óssea se diferenciam 
em qualquer célula no 
sangue periférico. 
Hematopoiese e Medula Óssea
Fonte: Adaptado de: https://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-
medicine/7607/abordagem_aos_pacientes_com_disturbios_hematologicos_benignos.htm
IL-1
IL-3
IL-6
SCF
G-CSF
IL-1
IL-6
SCF
FLT-3LCélula-tronco
pluripotente
Célula-tronco
mieloide
GM-CSF
Il-3
BFU-E
IL-3
EPO
IL-3
IL-11
CFU-mega CFU-GM
GM-CSF
IL-3
GM-CSF
IL-3
IL-3
GM-CSF
IL-3
IL-1
IL-2
IL-4
IL-5
IL-6 IL-2
IL-4
ProtinócitoPré-célula B
Célula-tronco
linfoide
EPO TPO GM-CSF
N-CSF
GM-CSF
G-CSF
GM-CSF
IL-5
IL-3
IL-4
Mieloblasto
basofílico
Mieloblasto
eosinofílico
MieloblastoMonoblastoMegacariócitoPró-eritroblasto Linfoblasto B Linfoblasto T
Estimulado
por antígeno
Linfócito B LinfócitoTBasófiloEosinófiloNeutrófiloMonócitoPlaquetasEritrócito
 Eritrograma: avaliação das hemácias ou eritrócitos, série vermelha.
 Exemplo 
Eritrograma
Resultado 
Valor de Referência
Fem: acima 16 anos
Eritrócitos milhões/mm3 3,90 a 5,00
Hemoglobina g/dL 12,0 a 15,5
Hematócrito % 35,0 a 45,0
Hemoglobina Corpuscular 
Média (HCM)
pg
(picogramas)
26,0 a 34,0
Volume Corpuscular Médio
(VCM)
fL 82,0 a 98,0
Concentração de 
Hemoglobina Corpuscular 
Média (CHCM)
g/dL 31,0 a 36,0
Coeficiente de variação do 
volume Eritrocitário (RDW)
Red Cell Distribution Width
% 11,9 a 15,5
Índices Hematimétricos - variação
 Formato: Poiquilocitose.
 Tamanho: Anisocitose – VCM (volume corpuscular médio).
 Coloração: equivale a [Hb] hemoglobina – CHCM (concentração de hemoglobina 
corpuscular média).
 Inclusões citoplasmáticas 
 como por exemplo, Plasmodium dentro de uma hemácia.
 Tudo que for diferente deve constar no laudo.
Índices Hematimétricos: Hemácias – Alterações Qualitativas
Hematócrito (Ht)
 Determinação do volume do sangue que é ocupado pelas hemácias); determinado em 
microcentrífuga específica, com o uso de capilares.
Dosagem de Hemoglobina (Hb)
 A quantificação da hemoglobina (o pigmento das hemácias responsável pelo transporte de 
O2) é realizada em espectrofotômetro.
Eritrograma – Parâmetros avaliados
Poiquilocitose – variação do formato – exemplos 
Poiquilocitose ou variação do formato
Fonte: Adaptado de: https://www.wadsworth.org/programs/id/lrn
Hemácias em alvo
Hemácias crenadas
Hemácias dacriócitos - lágrima
Anisocitose: variação de tamanho – alteração no VCM
 VCM (volume corpuscular médio): indica o volume médio das hemácias.
 Microcitose – pequena (VCM < VR).
 Normocitose – normal (VCM dentro VR).
 Macrocitose – grande (VCM > VR).
 Exemplo: Anemia microcítica hipocrômica = valores baixos de VCM (microcitose – hemácias 
menores do que o normal) e valores baixos de HCM (hipocrômica – hemácias com baixa 
hemoglobina) (cor mais clara).
Índices Hematimétricos: Hemácias – alterações
Variação de Coloração: concentração de hemoglobina – HCM/CHCM
 HCM (hemoglobina corpuscular média): indica o conteúdo médio de hemoglobina 
por hemácia.
 CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média): indica a quantidade de 
hemoglobina presente em 100 mL de hemácias.
 Hipocromia – cor mais clara (CHCM < VR).
 Normocromia – normal (CHCM dentro VR).
 Hipercromia – cor mais intensa (CHCM > VR).
Índices Hematimétricos: Hemácias – alterações
 Policromasia (eritrócitos imaturos no sangue periféricos azul-acinzentados).
 RDW (red cell distribution width): indica a amplitude de distribuição dos tamanhos 
das hemácias.
 Contadores hematológicos automatizados. 
 Exemplo: Valores baixos de HCM e de CHCM = hipocromia (hemácias descoradas, devido 
ao baixo conteúdo de hemoglobina).
Índices Hematimétricos: Hemácias – alterações
 Leucograma é a contagem dos glóbulos brancos ou células brancas.
 Contagem global 
 Leucopenia (diminuição)/Leucocitose (aumento).
 Contagem diferencial – absoluta e relativa.
 Caracteres morfológicos – relatar atipia.
 Exemplo
Leucograma – glóbulos brancos
Resultado % mm3
Valores de Referência
Fem: acima 16 anos mm3
Leucócitos 3.500 a 10.500
 Neutrófilos 1.700 a 7.000
 Eosinófilos 50 a 500
 Basófilos 0 a 300
 Linfócitos 900 a 2.900
 Monócitos 300 a 900
 Leucograma – leucócitos 
Principais funções:
 Neutrófilos: participam da resposta contra infecções bacterianas.
 Eosinófilos: participam da resposta contra parasitas intestinais e das alergias.
 Basófilos: liberam mediadores da inflamação, inflamação crônica e da alergia.
 Monócitos: realizam fagocitose de corpos estranhos, microrganismos e restos celulares.
 Linfócitos: participam da imunidade adaptativa (produção de anticorpos e resposta 
citotóxica, que inclui a resposta contra vírus).
Leucograma – glóbulos brancos
Fonte: Adaptado: Anatomia Humana. Marieb; Wilhelm; Mallat (2014).
Granolócitos Agranolócitos
(a) Neutrófilo:
Núcleo multilobado,
grânulos citoplasmáticos
em vermelhos
(b) Eosinófilo:
Núcleo bilobado,
grânulos 
citoplasmáticos
em vermelho
(c) Basófilo:
Núcleo bilobado,
grânulos citoplasmáticos
roxo-escuro
(d) Linfócito (pequeno):
Grande núcleo
esférico, margem fina
de citoplasma azul-claro
(e) Monócito:
Núcleo em forma
de rim, citoplasma
azul-claro abundante
Para diferenciação das Anemias, pode-se quantificar:
 [Ferro sérico], [Ferritina] (proteína de reserva, armazenamento), [Transferrina] (proteína de 
transporte, proteína transportadora sintetizada no fígado), Capacidade de ligação de Ferro 
(TIBC) Estimativa da [proteínas carreadoras].
 Saturação de Transferrina – Razão entre [Fe] e TIBC = demonstra quanto de Ferro 
está ligado à Transferrina (quanto já ligou).
 Contagem de reticulócitos (avalia a capacidade de produção das hemácias na 
medula óssea).
 Eletroforese de Hemoglobina (Identificação e quantificação de frações normais e alteradas).
Doenças hematológicas – Diferenciação das Anemias
 Plaquetas
 Quando há lesão tecidual são encaminhadas para o local, formam o trombo; processo 
inicial da hemostasia já que formam tampões.
 Análise morfológica quando necessária.
 Valor de Referência (acima de 16 anos): 150.000 a 450.000 mm3.
Alterações:
 Aumento (trombose) e Diminuição (hemorragia) (trombocitopenia).
 Disfunções plaquetárias.
Plaquetograma – dosagem das plaquetas
Paciente, sexo masculino, realiza exame de hemograma. Os resultados obtidos foram:
Hematimetria: 2,11 (106/mm3) (VR: 4,20-5,40); Hemoglobina (g/dL): 10 (VR: 12,00-16,00); 
Hematócrito (%): 24 (VR: 36,0-46,0); VCM (um3): 114,2 (VR: 84,0-99,0); HCM (pg): 47,3 (VR: 
26,0- 32,0); CHCM (g/dL): 41,5 (31,0 – 36,0); RDW (%): 18,8 (11,0-16,0). Trata-se de um 
quadro de anemia: 
a) Microcítica e hipercrômica. 
b) Macrocítica e hipercrômica.
c) Macrocítica e hipocrômica. 
d) Microcítica e hipocrômica. 
e) Normocítica e normocrômica.
Interatividade
Paciente, sexo masculino, realiza exame de hemograma. Os resultados obtidos foram:
Hematimetria: 2,11 (106/mm3) (VR: 4,20-5,40); Hemoglobina (g/dL): 10 (VR: 12,00-16,00); 
Hematócrito (%): 24 (VR: 36,0-46,0); VCM (um3): 114,2 (VR: 84,0-99,0); HCM (pg): 47,3 (VR: 
26,0- 32,0); CHCM (g/dL): 41,5 (31,0 – 36,0); RDW (%): 18,8 (11,0-16,0). Trata-se de umquadro de anemia: 
a) Microcítica e hipercrômica. 
b) Macrocítica e hipercrômica.
c) Macrocítica e hipocrômica. 
d) Microcítica e hipocrômica. 
e) Normocítica e normocrômica.
Resposta
Os principais microrganismos 
que compõem a microbiota 
humana de acordo com sua 
localização no organismo:
Avaliação dos Exames Microbiológicos
Fonte: Anvisa: Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. 
Adaptado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf
Pele Olhos Cavidade oral
Trato urogenital
Ouvido
Trato 
respiratório Trato digestivo
Pele
Trato 
urogenital
Nariz
Boca
Pulmões
Estômago
Cólon
Reto
Intestino 
delgado
Staphylococcus
Micrococcus
Propionibacterium
Corynebacterium
Streptococcus
Malassezia
Pityrosporum
Staphylococcus
Streptococus
Neisseria
Lactobacillus
Neisseria
Streptococcus
Fusobacterium
Actinomyces
Treponema
Bacteroides 
Staphylococcus
Corynebacterium
Streptococcus
Hemophilus
Neisseria
Branhamella
Bacteroides
Lactobacillus
Enterococcus
Escherichia coli
Proteus
Klebsiella
Enterobacter
Bifidobacterium
Citrobacter
Fusobacterium
spirochetes
Streptococcus
Bacteroides
Mycobacterium
Neisseria
Enterobacter
Clostridium
Lactobacillus
Candida
Trichomonas
Staphylococcus
Corynebacterium
Amostra biológica
 Recebidas pelo setor de Microbiologia são: urina, fezes, swabs (vaginais, uretrais, perianais, 
orofaringe), hemocultura, raspados dermatológicos.
Processamento
 Cultivo: em meios de enriquecimento, seletivo – meio de cultura apropriado; meios de cultura 
seletivos para determinados grupos metabólicos de bactérias.
 Identificação: diferentes métodos podem ser empregados para identificar espécies ou outros 
grupos bacterianos – técnicas de coloração, testes bioquímicos, análises moleculares.
Exames laboratoriais
Staphylococcus aureus
 Trato respiratório: pode colonizar a mucosa nasal ou a pele de um indivíduo sem nunca 
causar doença.
 Produz exotoxinas: superantígenos nos alimentos contaminados (enterotoxinas) e se esses 
compostos forem ingeridos, causam diarreia e vômito (intoxicação alimentar).
 Relacionado com acne, furúnculos, pústulas, impetigo, pneumonia, osteomielite, meningite e 
artrite, doenças piogênicas, endocardite.
Diagnóstico
 Coloração e isolamento da bactéria.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes bacterianas – S. aureus
Fonte: https://gov-civ-guarda.pt/staphylococcus-aureus
Streptococcus pyogenes
 Trato respiratório: provoca faringite estreptocócica ou “amigdalite estreptocóccica”.
 Associado a outras patologias como a infecção das glândulas mamárias (mastite), pioderma 
ou impetigo erisipela e otite.
Diagnóstico
 Causa a β-hemólise quando cresce em ágar sangue 
(produz uma citotoxina que lisa as hemácias).
 Coloração e isolamento da bactéria.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes bacterianas – S. pyogenes
Fonte: 
https://www.infectiousdiseaseadvisor.c
om/home/decision-support-in-
medicine/infectious-
diseases/streptocococcus-pyogenes/
Mycobacterium tuberculosis
 Robert Koch, em 1882, descreveu a bactéria (conhecida também como BK, Bacilo de Koch).
 Trato respiratório: por meio de espirro ou fala os bacilos são lançados no ambiente.
 Sintomas: tosse seca e persistente com ou sem sangue, dificuldade respiratória, perda de 
peso – tuberculose pulmonar TB.
Diagnóstico 
 Exame do escarro para a pesquisa do bacilo – Bacilo Álcool Ácido Resistente (BAAR).
 Radiografia do pulmão.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes bacterianas – M. tuberculosis
Fonte: 
https://pr.vwr.com/store/pro
duct/8881728/i-
mycobacterium-
tuberculosis-i-slide
Neisseria meningitidis 
 Sistema nervoso.
 Transmissão via respiratória, gotículas, secreção no nariz.
 Causadora da meningite bacteriana clássica.
 Grave inflamação – caracterizada por febre, cefaleia intensa e fotofobia.
 Alto risco de morte – em crianças, possibilidade de acontecer sua disseminação sanguínea, 
pneumonia meningocócica.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes bacterianas – N. meningitidis
Escherichia coli
 Infecções do trato gastrointestinal e geniturinário.
 Bacilo gram-negativo intestinal, aeróbio facultativo, não formador de esporos e fermentador 
da glicose – características de todas as enterobactérias.
 É um coliforme – indicador principalmente da qualidade da água, revelando a presença de 
matéria fecal humana.
 Geralmente inofensiva. Existem alguns biotipos que causam quadros diarreicos, infecções 
urinárias – tipo de invasão no epitélio intestinal ou a produção de enterotoxinas.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes bacterianas – Escherichia coli
Agente: Treponema pallidum – Testes não treponêmicos
 VDRL – Venereal Disease Research Laboratory. 
 RPR – Rapid Plasm Reagin.
Testes treponêmicos
 FTA-Abs (imunofluorescência).
 TPHA (hemaglutinação).
 ELISA (enzimático).
 EQL (eletroquimioluminescência).
Diagnóstico e monitoramento das IST – Sífilis – exames laboratoriais
Fonte: adaptado de: 
http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/57800/pcdt_ist_final_revisado_020420.pdf?file=1&type=node&id=57800&force=1
Teste 
treponêmico 
REAGENTE:
- Teste rápido
- FTA-Abs
- TPHA
- EQL
Teste não 
treponêmico 
REAGENTE:
- VDRL
- RPR
Diagnóstico 
de sífilis 
confirmado*
Fonte: DCCI/SVS/MS 
*O diagnóstico de sífilis não estará confirmado quando houver presença de cicatriz 
sorológica, ou seja, tratamento anterior para sífilis com documentação da queda da 
titulação em pelo menos duas diluições (ex.: uma titulação de 1:16 antes do tratamento 
que se torna menor ou igual a 1:4 após o tratamento).
Considerando a epidemia de sífilis no Brasil e a sensibilidade dos 
fluxos de diagnóstico, recomenda-se iniciar a investigação pelo 
teste treponêmico, que é o primeiro teste a ficar reagente.
Micose
 Qualquer doença de origem fúngica. 
 Geralmente são infecções crônicas, crescem lentamente.
Formas de contágio:
 Própria flora da pele, ambiente contaminado (solo, água), contato com material contaminado, 
contato com animais, traumatismo, inalação.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes infecciosas fúngicas
Tipos de micoses:
 Micoses superficiais: acometem as camadas superficiais da pele e dos pelos.
 Micoses cutâneas ou dermatofitoses: acometem a epiderme mais profunda e invadem 
pelos e unhas.
 Micoses subcutâneas: acometem a derme, tecido subcutâneo, músculos e fáscias.
 Micoses sistêmicas: acometem órgão e sistemas internos.
 Micoses oportunistas: acometem indivíduos debilitados.
Diagnóstico e monitoramento das síndromes infecciosas fúngicas
A sífilis é uma infecção sistêmica provocada pelo Treponema pallidum (T. pallidum), sua 
transmissão ocorre via sexual e sanguínea. Considere as vias de transmissão e as 
possibilidades de diagnóstico e indique a alternativa correta.
a) A infecção aguda de sífilis é diagnosticada pelo aumento dos títulos de IgG.
b) A presença de anticorpos anti-T. pallidum IgG no soro de neonatos indica infecção recente.
c) O diagnóstico de sífilis em gestante é realizado somente pelo teste de VDRL.
d) A pesquisa de anticorpos anti-T. pallidum IgM em neonatos auxilia a determinar a fase 
aguda da infecção.
e) Em bancos de sangue não se aplica o teste de VDRL devido 
à baixa sensibilidade da técnica. 
Interatividade
A sífilis é uma infecção sistêmica provocada pelo Treponema pallidum (T. pallidum), sua 
transmissão ocorre via sexual e sanguínea. Considere as vias de transmissão e as 
possibilidades de diagnóstico e indique a alternativa correta.
a) A infecção aguda de sífilis é diagnosticada pelo aumento dos títulos de IgG.
b) A presença de anticorpos anti-T. pallidum IgG no soro de neonatos indica infecção recente.
c) O diagnóstico de sífilis em gestante é realizado somente pelo teste de VDRL.
d) A pesquisa de anticorpos anti-T. pallidum IgM em neonatos auxilia a determinar a fase 
aguda dainfecção.
e) Em bancos de sangue não se aplica o teste de VDRL devido 
à baixa sensibilidade da técnica. 
Resposta
 Investigação das doenças infectoparasitárias.
 Diagnóstico dos enteroparasitas a partir da pesquisa de diferentes formas parasitárias 
eliminadas nas fezes.
Exame envolve:
 Consistência das fezes, cor, odor, presença de sangue, muco;
 Visualização microscópica de ovos ou larvas de helmintos e/ou de cistos, trofozoítos ou 
oocistos de protozoários;
 Amostra e coleta, refrigeração, conservantes, condições do hospedeiro.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Exames parasitológicos
Características 
 Parasita: biológicas, capacidade de invasão e migração, reação do hospedeiro.
 Hospedeiro: idade, estado nutricional, sistema imunológico.
 Diagnóstico: detecção do espécime, os parasitas podem localizar-se em tecidos, sangue e 
trato digestivo, sendo geralmente detectados nas fezes.
 Amostra de fezes: precisam ser adequadamente coletadas, hora da coleta, conservante, 
refrigeração, controle terapêutico.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Protozoários intestinais – Giardíase, Amebíase 
Giardíase
 Agente etiológico: Giardia intestinalis.
Amebíase
 Agente etiológico: Entamoeba histolytica.
 Pode ser assintomático.
 Transmissão fecal-oral.
 Diagnóstico – exame 
parasitológico de fezes, 
pesquisa dos cistos.
 Testes imunológicos. 
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Fonte: https://ibapcursos.com.br/giardiase-giardia-
lamblia-sintomas-tratamento-transmissao-e-prevencao/
Fonte: https://iai.asm.org/content/iai/47/1/68.full.pdf
Malária
 Agente etiológico: Plasmodium ssp.
 Transmitido pelo vetor: Anopheles.
 Ciclo eritrocítico assexuado responsável pelas manifestações clínicas e patológicas.
 Cerca de 150 espécies causadoras de malária – P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale.
Diagnóstico laboratorial
 Encontro de parasitas no sangue – gota espessa.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Fonte: https://cientistasfeministas.wordpress.com/tag/malaria/Fonte: https://www.cell.com/trends/parasitology/fulltext/S1471-4922(18)30248-4
Doença de Chagas
 Agente etiológico: Trypanosoma cruzi.
 Transmissão: vetorial (barbeiro), sanguínea, oral. 
 Determina ao homem quadro clínico variado, consequências muito diversas.
 Infecção aguda: com lesões localizadas.
 Infecção crônica: com quadros clínicos variados.
Diagnóstico laboratorial
 Imunoensaios: pesquisa de anticorpos (ELISA, IFI, hemaglutinação) e antígenos 
(IFD, ELISA).
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Fonte: 
https://www.incqs.fiocruz.
br/images/stories/incqs/Tr
ypanosoma-cruzi.jpg
Toxoplasmose
 Agente etiológico: Toxoplasma gondii.
 Hospedeiros acidentais – animais de corte e seres humanos.
 Toxoplasmose congênita – maior preocupação, 
passagem do parasita pela placenta.
 Toxoplasmose ocular.
Diagnóstico
 Pesquisar anticorpos IgG e IgM – ELISA, IFI, hemaglutinação.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Fonte; https://www.cdc.gov/dpdx/toxoplasmosis/index.html
Fonte: acervo pessoal.
Esquistossomose
 Agente etiológico: Schistosoma mansoni.
 Hospedeiro intermediário: Gênero Biomphalaria spp.
 Transmissão: hospedeiro definitivo – infectado elimina os ovos nas fezes – miracídios –
hospedeiros intermediários – cercárias – penetram em pele íntegra de hospedeiro definitivo.
 Diagnóstico: exame parasitológico de fezes para detectar os ovos do parasita.
 Testes imunológicos para pesquisa de anticorpos.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Fonte: https://www.cdc.gov/dpdx/schistosomiasis/index.htmlFonte: https://www.cdc.gov/dpdx/schistosomiasis/index.html
Teníase e Cisticercose
 Têm como hospedeiro definitivo e obrigatório o homem.
 Hospedeiro intermediário: bovino Taenia saginata e suíno Taenia solium.
 Transmissão de teníase: ingestão de carne crua ou mal cozida de suíno ou bovino 
com o cisticerco.
 Diagnóstico de teníase: exame parasitológico de fezes para detectar os ovos do parasita.
 Transmissão de cisticercose: ingestão de água e alimentos contaminados com o ovo 
de T. solium.
 Diagnóstico de cisticercose: exames de imagem, tomografia 
computadorizada, ressonância magnética, pesquisa de 
anticorpos com teste ELISA e IFI no líquido cefalorraquidiano.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Ascaridíase 
 Agente etiológico: Ascaris lumbricoides.
 Helmintíase comum, maior nematelminto.
 Diagnóstico: exame microscópico das fezes: identificação dos ovos.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Fonte: https://www.cdc.gov/dpdx/ascariasis/index.html
Macho e Fêmea de Ascaris lumbricoides
Fonte: ROCHA, L. L.; KASHIWABARA, K. (2019). 
Parasitologia 1 Helmintos de interesse médico. 
Ancilostomose
 Ancylostoma duodenale e Necator americanos.
 2ª helmintíase mais comum – Nematódeos, conhecido como amarelão.
 O homem é o único hospedeiro.
 Transmissão: penetração ativa da larva filariforme presente no solo por meio da pele íntegra.
 Diagnóstico parasitológico de fezes: identificação microscópica de ovos – fezes; infecções 
maciças – esfregaço a fresco.
Exames laboratoriais e interpretação das principais infecções parasitárias
Ovo Larva rabditiforme L1
Fonte: https://www.cdc.gov/dpdx/hookworm/index.html
 Testes parasitológicos – detecção de ovos, cistos, oocistos.
Testes imunológicos:
 Pesquisam antígenos, anticorpos ou imunocomplexos.
 Rápidos, simples execução, possibilidade de automação, baixo custo operacional.
 Interpretação correta dos resultados – sensibilidade e especificidade.
 Reação de aglutinação e hemaglutinação.
 Testes de imunofluorescência – IF para anticorpo e antígeno.
 Testes enzimáticos – ELISA para anticorpo e antígeno.
Técnicas e testes laboratoriais – métodos de diagnóstico
Testes NAT (nucleic acid tests) – os principais são:
 Ensaios qualitativos e quantitativos.
 Ensaios de PCR (polymerase chain reaction ou reação em cadeia da polimerase) (DNA), 
resultado qualitativo; ensaios de RT-PCR para RNA, reação da transcriptase reversa.
 PCR em tempo real – amplificação e detecção ocorre simultaneamente, capacidade de gerar 
resultados quantitativos, além de ser mais rápida e mais precisa.
 Variações: PCR multiplex (amplifica diferentes regiões), nested PCR (de produto de PCR, 
expressão gênica).
Exames Laboratoriais – Técnicas Moleculares
Testes NAT (Nucleic Acid Tests)
Aplicação: 
 Confirmação diagnóstica, detecção da viremia, monitoramento terapêutico, avaliação de 
resposta virológica sustentada (exemplo para VHC crônica), diagnóstico de transmissão 
vertical do vírus C, diagnóstico em imunossuprimidos, diagnóstico microbiológico, 
parasitológico, entre outros.
 Seleção de doadores de sangue – reduz a janela sorológica.
 Aplicado na triagem de doadores de sangue para HIV, VHC e VHB.
Exames Laboratoriais – Técnicas Moleculares
A Doença de Chagas é uma parasitose que mata cerca de 30.000 brasileiros por ano, 
causando prejuízos e problemas graves. Sobre a parasitose, é correto afirmar que:
a) O diagnóstico laboratorial é realizado pela pesquisa dos anticorpos IgM e IgG 
por diferentes métodos imunológicos.
b) A triagem de doadores de sangue é realizada exclusivamente por teste molecular. 
c) A principal forma de transmissão da parasitose ocorre pelo consumo de água 
contaminada pelo vetor.
d) Como forma de profilaxia, recomenda-se a vacinação da população.
e) No Brasil, também não há relato de transmissão oral via alimentos contaminados.
Interatividade
A Doença de Chagas é uma parasitose que mata cerca de 30.000 brasileiros por ano, 
causando prejuízos e problemas graves. Sobrea parasitose, é correto afirmar que:
a) O diagnóstico laboratorial é realizado pela pesquisa dos anticorpos IgM e IgG 
por diferentes métodos imunológicos.
b) A triagem de doadores de sangue é realizada exclusivamente por teste molecular. 
c) A principal forma de transmissão da parasitose ocorre pelo consumo de água 
contaminada pelo vetor.
d) Como forma de profilaxia, recomenda-se a vacinação da população.
e) No Brasil, também não há relato de transmissão oral via alimentos contaminados.
Resposta
Doença emergente 
 doença nova ou recentemente identificada, doença conhecida cujos padrões do 
microrganismo se modificaram, ou, ainda, aumento de incidência nas duas últimas décadas e 
repentino aparecimento de casos.
Doença reemergente
 doença conhecida e que estava controlada havia algum tempo, mas que retornou devido a 
alguma mudança no padrão epidemiológico, novos hospedeiros suscetíveis ou ainda a falta 
de vigilância sanitária.
 Características clínicas – causadas por vírus, bactérias e fungos.
Diagnóstico das principais doenças emergentes e reemergentes no Brasil
Hepatites
 Inflamação de fígado.
 Causas: uso de medicamentos, agentes infecciosos – vírus, bactérias, parasitas.
Vírus Hepatotrópicos:
 Hepatite A, B, C, D, E, G, TTV, SEN-V, SAMBAN, YOMBAN...
Outros Vírus:
 Epstein-Barr (EBV), Citomegalovírus, Herpes simplex, 
Adenovírus (doenças respiratórias), Rubéola, Varicella, 
Coxackie B (fecal-oral), Echovírus (enterovírus), 
Febre Amarela.
Hepatites virais
Hepatite A (HAV)
 transmissão fecal-oral – detecção material genético do HAV nas fezes e no sangue dos 
indivíduos infectados enquanto houver viremia.
 detecção de anticorpos anti-HAV IgM e IgG, anti-HAV total (IgM + IgG).
 vacina (calendário SUS).
Hepatites virais: exames laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: Adaptado de 
manual_tecnico_hepatites_
virais_FINAL_WEB_310818
ALT IgM IgG
Sintomas clínicos
R
e
s
p
o
s
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In
fe
c
ç
ã
o
Viremia
HAV nas fezes
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Hepatite B (HBV)
 transmissão sexual (IST), sanguínea, parenteral (agulhas e seringas, tatuagens).
 forma aguda, pode cronificar 
(persistência HBsAg).
 vacina (calendário de vacinação).
 HBsAg, HBeAg, Anti-HBc IgM e 
IgG, Anti-HBe, Anti-HBs, HBV DNA.
Hepatites virais: exames laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
Hepatite B (HBV)
 transmissão sexual (IST), sanguínea, parenteral (agulhas e seringas, tatuagens).
 forma aguda, pode cronificar 
(persistência HBsAg).
 vacina (calendário de vacinação).
 HBsAg, HBeAg, Anti-HBc IgM e 
IgG, Anti-HBe, Anti-HBs, HBV DNA.
Hepatites virais: exames laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
Hepatite C (HCV)
 anti-HCV contato prévio – não define se recente ou tardio.
 agudo – viragem sorológica.
 HCV RNA.
Hepatites virais: exames laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_virais_brasil_atento.pdf
Hepatite Delta (HVD)
 anti-Delta IgM sintomas agudos.
 anti-Delta IgG infecção passada.
 HDVAg utilidade (?)
 Coinfecção: Infecção aguda simultânea 
pelos vírus B e Delta da hepatite.
 Superinfecção: Infecção pelo vírus 
Delta da hepatite em paciente portador 
crônico do vírus B da hepatite.
Hepatites virais: exames laboratoriais – Marcadores Imunológicos
Fonte: adaptado de: Marmara Medical Journal (2016; 29 – Special issue 1): 10-17.
IgM anti HD
anti HD
ALT
IgM anti-HBc
HDV 
infection
months weeks months
4 8 12 160 6 1 2 3 4 
HDV RNA
HD Ag
HBs Ag
HIV – vírus da imunodeficiência humana e Aids – Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida
 Retrovírus, RNA, HIV-1 e HIV-2.
 Transmissão sexual, sangue e derivados (Banco de sangue, obrigatoriedade da realização 
dos testes de biologia molecular – reduz a janela sorológica).
 Vertical (transplacentária, amamentação ou perinatal). 
Testes laboratoriais
 Imunoensaio de 4ª geração, testes confirmatórios, testes rápidos.
 Contagem LyTCD4/CD8, carga viral.
Diagnóstico e monitoramento das IST – HIV
Proteínas 
matriz p17
Membrana 
lipídica
Protease
Capsídeo p 24
RNA
Transcriptase 
reversa
Integrase
Proteínas do 
envelope gp120
Proteínas do 
envelope gp41
Fonte: adaptado de: 
https://telelab.aids.gov.br/index.p
hp/agenda/item/123-manual-
tecnico-para-o-diagnostico-da-
infeccao-pelo-hiv-2014 Estrutura do vírus HIV
Fluxograma 3 > 18 meses
 Teste inicial – imunoensaio de 
4ª geração – Acs anti-HIV-1 + 
Acs anti-HIV-2 + Ag p24.
 Teste complementar – teste molecular.
 Recomendado pelo MS – diagnóstico 
precoce da infecção pelo HIV.
Exames laboratoriais – HIV
Fonte: adaptado de: 
http://www.aids.gov.br
/pt-br/node/57787 
Amostra 
(soro ou plasma)
Realizar IE 4ªG 
(T1)
Realizar Teste 
Molecular (T2)
Realizar Teste WB 
ou IB OU IBR (T3)
Resultado 
Reagente?
Resultado 
> 5.000 
cópias/mL?
Amostra não 
reagente para HIV
sim
Amostra 
reagente 
para HIV2
sim
não
não
Resultado 
reagente?
Amostra 
indeterminadanão
Dengue, zika vírus, febre amarela, febre chikungunya
 Arbovírus e arboviroses (de arthropod borne virus): são vírus que podem ser transmitidos ao 
homem por vetores artrópodes – principalmente mosquitos.
 Os vírus pertencem à mesma família, são Flavivirus.
 Vetor transmissor: mosquito Aedes aegypti.
 Podem apresentar sintomas bem 
parecidos, o que gera dificuldade 
para o diagnóstico clínico.
Diagnóstico e monitoramento das infecções virais – dengue e zika vírus
Fonte: Adaptado de: 
https://oesteexpresso.co
m.br/noticia/352/dengue-
cuidados-com-o-aedes-
devem-ser-mantidos-
apos-as-chuvas
A cada três dias 
colocam 40 ovos 
de uma vez só
Tempo de 
vida 30 dias
Seu ambiente de 
reprodução é em 
água limpa e parada
Após 7 dias como
larva, o mosquito 
está maduro
Voam à altura 
média de 1,5 
metro acima 
do chão
Horário de maior 
atividade é no 
início da manhã 
e final da tardeA fêmea pica o hospedeiro 
infectado e leva o vírus na saliva
Clima preferido
para reprodução: 
Quente e úmido
Apenas a fêmea 
do mosquito que 
transmite o vírus
Cor café ou 
preta e listras 
brancas no 
corpo e nas 
pernas
Dengue
 Transmissão vetorial: Aedes aegypti.
 Tipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4; DEN-5 não identificado no Brasil.
 Pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte – febre alta (39º a 
40 ºC), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e 
articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.
Dengue hemorrágica
 Segundo contato (?) – graves manifestações – manifestações hemorrágicas: sangramento 
gengival, nasal, gastrointestinal.
Diagnóstico e monitoramento das infecções virais – dengue
Diagnóstico 
 Antígeno NS1 para dengue (teste rápido) (1-5 dias: após o início dos sintomas, realizado em 
pessoas com suspeita de infecção aguda, fase inicial da doença).
 Teste ELISA para pesquisa de anticorpos IgM e IgG (mais de 6 dias, pessoas com sintomas).
 Testes moleculares.
 Isolamento viral – mais específico.
 Hemograma, contagem de plaquetas.
 Prova do laço – dengue hemorrágica.
Diagnóstico e monitoramento das infecções virais – dengue
Zika vírus
 Características: exantema maculopapular (erupção cutânea) pruriginoso (coceira), febre 
(pode estar presente), olhos avermelhados, artralgia, mialgia e dor de cabeça.
 Evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.
 Maior preocupação – infecção congênita – microcefalia.
 Síndrome de Guillain-Barré (fraqueza muscular e paralisia dos músculos).
Diagnóstico
 Teste ELISA para pesquisa de anticorpos IgM e IgG.
 Testes moleculares.
Diagnóstico e monitoramento das infecçõesvirais – zika vírus
Figure 1. Biology of Zika Virus (ZIKV). The figure 
shows modes of transmission and ilustrates the 
critical pathological manifestation (microcephaly) 
associated with Zika infection. Fonte: Adaptado 
de: https://www.nature.com/articles/s41598-019-
53062-z.pdf
Zika infected mosquito
ZIKV
Mosquito to human Human to mosquito
Susceptible mosquito
Male Female
Human
VerticalSexual
transmission transmission
Baby with microcrphaly
 Os coronavírus pertencem à subfamília Coronavirinae e à família Coronaviridae. 
 São grandes vírus com uma única fita de RNA e um nucleocapsideo (estrutura composta 
pelo ácido nucleico do vírus – nesse caso, RNA.
Diagnóstico
 Teste molecular RT-PCR: sensível e específico, altamente confiável.
 Ensaios de ELISA e testes rápidos para a detecção dos anticorpos IgM e IgG, úteis para 
determinar se alguém já foi infectado com o novo coronavírus, mas não tem mais 
o vírus presente.
 Testes rápidos para a detecção do antígeno na saliva, sensível e específico.
Diagnóstico e monitoramento das infecções virais – Covid-19
Vacinas
 Projetadas para prevenir doenças, em vez de tratá-las – estimulam o sistema imunológico:
 pelo estímulo da produção de anticorpos, também pode ajudar a estimular outras partes de 
nossas defesas imunológicas, como as células T.
 “Memória” pode durar anos ou, em alguns casos, toda a vida (e por isso que a vacinação 
pode ser tão eficaz).
 Produtos biológicos, e não químicos.
 Protegem de doenças graves e algumas também podem ajudar a conter a propagação de 
doenças, salvando milhões de vidas todos os anos.
Vacinação e prevenção de doenças
 Os antibióticos influenciam a microbiota bacteriana geral e resultam na seleção de tipos de 
bactérias resistentes.
 Aumento bactérias resistentes x risco de desenvolvimento e de disseminação de bactérias 
patogênicas resistentes no meio ambiente.
 Agem “matando” seletivamente (bactericida) ou inibindo o crescimento (bacteriostático).
 Antibióticos pouco adequados para o tratamento.
 É preciso que haja maior cautela e atenção ao emprego (modo de utilização), tipo de terapia 
(apenas um ou combinada), prescrição (tempo de uso ou duração do tratamento).
 Considerar na avaliação da duração da antibioticoterapia: o 
estado imunológico do paciente; o local anatômico afetado; e o 
patógeno que causa a infecção.
 Sinais e sintomas – suspensão, troca, acompanhamento 
do paciente.
Antibioticoterapia: regras gerais de prescrição
O vírus HIV, vírus da imunodeficiência humana, é transmitido por meio de relações sexuais 
(vaginal, anal ou oral) desprotegidas, e também pelo sangue, entre outros. Nos laboratórios de 
análises clínicas, a investigação de HIV rotineiramente é realizada:
a) Pelo teste de NAT (técnica de ácido nucleico) para a amplificação do DNA viral.
b) Pesquisa de antígenos pelo teste rápido para reduzir a janela imunológica (cromatografia).
c) Detecção de anticorpos na aplicação da técnica ELISA (enzyme-linked immunosorbent 
assay) (sensível) e Western blott para confirmar o resultado reagente (específico). 
d) Realização da pesquisa de anticorpos pelo teste ELISA para excluir a janela sorológica.
e) Emprego do teste de NAT na amplificação dos antígenos virais.
Interatividade
O vírus HIV, vírus da imunodeficiência humana, é transmitido por meio de relações sexuais 
(vaginal, anal ou oral) desprotegidas, e também pelo sangue, entre outros. Nos laboratórios de 
análises clínicas, a investigação de HIV rotineiramente é realizada:
a) Pelo teste de NAT (técnica de ácido nucleico) para a amplificação do DNA viral.
b) Pesquisa de antígenos pelo teste rápido para reduzir a janela imunológica (cromatografia).
c) Detecção de anticorpos na aplicação da técnica ELISA (enzyme-linked immunosorbent 
assay) (sensível) e Western blott para confirmar o resultado reagente (específico). 
d) Realização da pesquisa de anticorpos pelo teste ELISA para excluir a janela sorológica.
e) Emprego do teste de NAT na amplificação dos antígenos virais.
Resposta
 FISCHBACH, Frances Talaska; DUNNING, Marshall Barnett. Exames laboratoriais e 
diagnósticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
 HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. Barueri:
Editora Manole, 2012.
 MCPHERSON, Richard A.; PINCUS, Matthew. Diagnósticos clínicos e tratamento por 
métodos laboratoriais de Henry. Barueri: Editora Manole, 2012. 
 MORAES, Sandra Lago; FERREIRA, Antonio Walter. Diagnóstico laboratorial das principais 
doenças infecciosas e autoimunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 NICOLL, Diana. Manual de Exames Diagnósticos. Porto Alegre: AMGH, 2013. 
Referências
 SILVA, Adeline Gisele da. Imunologia aplicada: fundamentos, técnicas laboratoriais e 
diagnósticos. São Paulo: Érica, 2014. 
 SILVA, Paulo Henrique da. Hematologia laboratorial: teoria e procedimentos. Porto Alegre: 
ArtMed, 2015. 
 SOARES, José Luiz F. Métodos diagnósticos. São Paulo: ArtMed, 2012. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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