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PÂNCREAS ENDÓCRINO

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PÂNCREAS ENDÓCRINO
O pâncreas é uma glândula mista
advinda do brotamento dorsal e um
segundo dobramento ventral do
intestino primitivo. 
Possui quatro tipos de células presentes
em suas ilhotas:
As ilhotas são inervadas tanto por fibras
do sistema nervoso simpático quanto
do sistema nervoso parassimpático. 
Hormônio peptídeo de duas cadeias de
resíduos de aminoácidos. A cadeia A é
ligada à cadeia B por duas pontes
dissulfeto. 
A sua síntese inicia-se no RER como pré-
próinsulina, que após perder o peptídeo
sinal transforma-se em próinsulina.
Durante o transporte da próinsulina pelo
CG, ela perde o peptídeo conector
(peptídeo C) para formar a insulina que
será secretada. 
O estímulo para a sua secreção é a
concentração sérica de glicose.
Quando encontra-se elevada, esse
carboidrato adentra as células beta pelo
GLUT2 e são metabolizadas pela enzima
glicoquinase, que age como um sensor
das concentrações de glicose.
Indivíduos com mutação nesse gene,
possuem a DM2 do tipo MODI2.
1.Aspectos gerais:
+ Células alfa: secretam glucagon;
+ Células beta: secretam insulina;
+ Células épsilon: secretam somatostatina;
+ Células F/PP: secretam polipeptídeo
pancreático. 
2.A insulina:
 
após ser metabolizada, a glicose conduz a
formação de ATP, que diminui a abertura
dos canais de K+ ATP dependentes
(KATP). Esse fator leva a um aumento da
entrada de Ca2+ nas células beta e
consequente despolarização, que leva à
secreção de insulina.
Alguns compostos que estimulam a
secreção de insulina são: leucotrienos,
aminoácidos, ácidos graxos
(principalmente os saturados),
acetilcolina, GLP-1, secretina, CCK e
GIP.
Já substâncias que diminuem a secreção
de insulina são: adrenalina,
prostaglandinas.
Durante todo o processo de ingestão de
alimentos, desde a fase cefálica já há
estímulo à secreção de insulina a partir
de estimulação vagal advinda do aroma
do alimento. 
 Hormônios como GH, cortisol e
glucagon são capazes de levar à
resistência periférica à insulina. 
Referente ao receptor de insulina (RI),
ele é parte da família de receptores
tirosinoquinase (RTK), que inclui o
IGF1R. O IR possui duas subunidades
alfa (extracelulares) e duas
subunidades beta (intracelulares). 
Com a interação da insulina com as
subunidades alfa, há autofosforilação
das subunidades beta, levando à uma
cascata de eventos intracelulares.
A ativação da PI3q pela insulina é crucial
para diversos eventos fisiológicos.
 
PÂNCREAS ENDÓCRINO
Com a autofosforilação do IR, há ativação
dos substratos IRS-1 e IRS-2, que ativam
a PI3 sem causar a sua fosforilação. 
Assim, há início de diversos eventos, sendo
eles: sobrevida e proliferação celular
(quando há ativação da mTORC2),
aumento da síntese proteica e da
síntese lipídica (ambos ocorrem com
ativação da mTORC1).
O crescimento celular devido à insulina
é muito dependente da ativação da via
MAPK. Em alguns casos de resistência
insulínica, a via da MAPK pode estar
superativada, levando à aterosclerose e
diminuição da síntese de NO.
As principais células
insulinodependentes são os adipócitos
e o tecido muscular esquelético.
A captação da glicose mediada pela
insulina pode se dá com a ativação da
cascata dependente de PDK-1, que leva à
mobilização de vesículas contendo
GLUT4 para a membrana celular. Outra
via é aquela que depende da ativação da
AKT.
Os principais efeitos fisiológicos da
insulina são:
+ Aumento da síntese de glicogênio;
+ Inibição da gliconeogênese e da
glicogenólise;
+ Estímulo à lipogênese. 
+ Outros efeitos importantes são aqueles que
incluem a FoxO1 (quando há sua
fosforilação dependente de insulina, essa
enzima continua inativa no citosol,
causando diminuição da gliconeogênese) e
Foxa2 (no jejum, ativa genes que levam à
oxidação de ácidos graxos, mas quando
fosforilada pela cascata criada pela insulina,
fica inativa no citosol).
 
É produzido pelas células alfa
pancreáticas. Sua síntese inicia-se como
pró-glucagon. É clivado no CG e forma
glucagon.
O seu mecanismo de liberação é o
inverso do mecanismo da insulina.
O estímulo à sua liberação é:
adrenalina, jejum, hipoglicemia.
O principal estímulo regulador é a
glicemia. O aumento da glicose sérica
inibe a secreção de glucagon. Há
evidências que a elevação da glicemia faz
essa regulação secundariamente à
secreção de insulina. 
Sua principal ação fisiológica é:
2.O glucagon:
+ Estímulo da gliconeogênese;
+ Aumento da lipólise; 
+ Elevação da proteólise em casos de jejum
prolongado.

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