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Normas Técnicas de SST: ASTM e OSHA


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Prévia do material em texto

Prof. Me. Ricardo Calasans
UNIDADE II
Normas Técnicas e
Internacionais de SST
 Organizada em 1898, a Sociedade Americana de Ensaios e Materiais (American Society for 
Testing and Materials – ASTM) é uma das maiores organizações mundiais de 
desenvolvimento de normas. 
 Existem em torno de 13.100 normas consensuais voluntárias da ASTM, que são 
aplicadas mundialmente.
Normas ASTM
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3
AANd9GcRdpFq3UglFdCHOe6Oe
cjiBFo1ho37F8Z0Uxw&usqp=CAU
 Cerca de 45% das normas técnicas são métodos de teste apoiados por estudos científicos e 
estatísticos de 143 comitês técnicos principais, ligados a mais de cem setores industriais.
O livro de padrões da ASTM aborda os seguintes setores:
 Seção 1: produtos de ferro e aço;
 Seção 2: produtos de metal não ferroso;
 Seção 3: métodos de teste de metais e procedimentos analíticos;
 Seção 4: construção;
 Seção 5: produtos de petróleo, lubrificantes 
e combustíveis fósseis;
 Seção 6: tintas, revestimentos relacionados 
e aromáticos;
Normas ASTM
 Seção 7: têxteis;
 Seção 8: plásticos;
 Seção 9: borracha;
 Seção 10: isolamento elétrico e eletrônica;
 Seção 11: água e tecnologia ambiental;
 Seção 12: energia nuclear, solar e geotérmica;
 Seção 13: dispositivos médicos e serviços;
 Seção 14: métodos gerais e instrumentação;
 Seção 15: produtos gerais, especialidades químicas e 
produtos de uso final.
Normas ASTM
 As normas da ASTM são utilizadas em todo o mundo e em tudo, desde o projeto e o 
desenvolvimento de produtos, até o acesso aos mercados.
 Serviços médicos são uma das normas da ASTM.
Normas ASTM
Fonte: livro-texto.
 O processo aberto pelo qual as normas são desenvolvidas é uma das razões pelas quais 
tantos segmentos de mercado direcionaram os trabalhos de desenvolvimento de suas 
próprias normas para a ASTM.
 Os padrões ASTM têm impacto na qualidade e no comércio em noventa setores da indústria.
Normas ASTM
INTERNACIONAL
ISO/IEC/ITU
REGIONAL/SUBREGIONAL
COPANT/AMN/CEN
NACIONAL
ABNT/AFNOR/AENOR
ASSOCIAÇÃO
ASTM/API
EMPRESARIAL
Fonte: Adaptado de: 
https://www.abnt.org.br/images/normaliz
acao/Niveis_de_normalizacao.jpg
 A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Occupational Safety and Health 
Administration – Osha) faz parte do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: https://9b16f79ca967fd0708d1-
2713572fef44aa49ec323e813b06d2d9.ssl.cf2.rackcdn.com/
1140x_a10-7_cTC/OSHA-logo-1539634784.jpg
 Com a Lei de Segurança e Saúde Ocupacional (Occupational Safety and Health Act – Osha), 
de 1970, o Congresso americano criou a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional, 
a fim de garantir as condições de trabalho seguras e saudáveis, para homens e mulheres 
que trabalham, estabelecendo e aplicando padrões, treinamento, divulgação, educação 
e assistência.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: https://www.osha.gov/sites/default/files/quicktakes/osha50logo.jpg
 A Lei de Saúde e Segurança Ocupacional abrange a maioria dos empregadores do setor 
privado e os seus trabalhadores, além de alguns empregadores e trabalhadores do setor 
público, nos 50 estados, e em certos territórios e jurisdições sob a autoridade federal. 
 Essas jurisdições incluem: Distrito de Colúmbia, Porto Rico, Ilhas Virgens, Samoa 
Americana, Guam, Ilhas Marianas do Norte, Ilha Wake, Ilha Johnston e terras da plataforma 
continental externa, conforme definido na Lei de Terras da Plataforma Continental Externa.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: 
https://i1.wp.com/
gestaodeseguran
caprivada.com.br
/wp-
content/uploads/s
aude-e-
seguranca-
ocupacional.jpg?f
it=720%2C405&s
sl=1
 Esse padrão de segurança e saúde ocupacional visa a abordar, de maneira abrangente, a 
classificação dos riscos potenciais de produtos químicos, e a informação sobre os perigos e 
as medidas de proteção apropriadas aos funcionários. 
 Por exemplo, um bom indicador pode ser a quantidade de tempo que se leva para responder 
a um relatório de risco de segurança do trabalhador. 
 Uma diminuição no tempo de resposta pode demonstrar maior consciência em segurança e 
maior compromisso dos gerentes com a segurança do local de trabalho. 
 Por outro lado, um aumento no tempo de resposta pode 
sinalizar uma falta de preocupação da administração, o que 
pode significar que os perigos tendem a permanecer não 
controlados, tornando os incidentes mais prováveis.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Bons indicadores são baseados em princípios Smart, o que significa que são específicos, 
mensuráveis, responsáveis, razoáveis e oportunos:
 Specific; 
 Measurable;
 Accountable;
 Reasonable;
 Timely.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: https://neilpatel.com/wp-content/uploads/2019/08/ilustracao-de-objetivos-smart.jpeg
Specific (específico): seu indicador principal fornece especificações para a ação que você 
executará, a fim de minimizar o risco de uma ameaça ou melhorar uma área de programa?
Measurable (mensurável): seu indicador principal é apresentado como um número, uma taxa 
ou uma porcentagem, que permite rastrear e avaliar as tendências claras ao longo do tempo?
Accountable (responsável): seu indicador principal rastreia um item que é relevante para a 
sua meta?
Reasonable (razoável): você consegue atingir, razoavelmente, a meta que definiu para o seu 
indicador principal?
Timely (oportuno): você está monitorando o seu indicador 
antecedente com regularidade suficiente para detectar as 
tendências significativas de seus dados dentro do 
prazo desejado?
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
 Siga estas etapas para usar os indicadores principais por meio de PDCA.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: https://portaladeca.com/wp-content/uploads/2019/11/CICLO-PDCA.png
 Plan (planeje): escolha o indicador antecedente que você usará. Defina uma meta. Depois de 
decidir sobre o indicador principal, defina uma meta para esse indicador. 
 Do (faça): comunique-se. Converse com os seus funcionários sobre o indicador, a meta e 
como você os acompanhará. Certifique-se de explicar porque você escolheu esse indicador 
específico. Comece a usar os seus indicadores principais.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcS
WMdbhUAs-
l92MmA9_cRBLLyooiV_4ekVMqw&usqp=CAU
 Check (verifique): reavalie, periodicamente, a sua meta e o seu indicador. Após rastrear o 
seu indicador por um tempo, avalie o progresso em direção à sua meta e verifique se você a 
tem cumprido. Para alguns indicadores e metas, pode-se demorar mais para ver o 
progresso. Você deve revisá-los regularmente e considerar se precisa de mais tempo para 
avaliar a sua eficácia. 
 Act (aja): responda ao que você ganha. Responda ao que você aprendeu com os resultados 
de seu indicador principal. Compartilhe as informações com o pessoal em sua organização e, 
quando necessário, altere o seu indicador principal, com base no que você aprendeu.
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha)
Fonte: https://artia.com/wp-
content/uploads/2020/03/pdca-696x364.png
Quando utilizamos o princípio Smart, utilizamos indicadores que são:
I. Específicos;
II. Mensuráveis;
III. Responsáveis;
IV. Razoáveis.
É correto o que se afirma na alternativa:
a) Apenas nas assertivas I e II.
b) Apenas nas assertivas I e III.
c) Apenas nas assertivas II e III.
d) Apenas nas assertivas I, II e III.
e) Apenas nas assertivas I, II, III e IV.
Interatividade
Quando utilizamos o princípio Smart, utilizamos indicadores que são:
I. Específicos;
II. Mensuráveis;
III. Responsáveis;
IV. Razoáveis.
É correto o que se afirma na alternativa:
a) Apenas nas assertivas I e II.
b) Apenas nasassertivas I e III.
c) Apenas nas assertivas II e III.
d) Apenas nas assertivas I, II e III.
e) Apenas nas assertivas I, II, III e IV.
Resposta
 A Osha fornece informações, treinamento, e assistência a empregadores e empregados, pois 
os empregados têm o direito de receber informações e treinamento (numa linguagem 
compreensível) sobre produtos químicos, riscos, métodos de prevenção de danos e normas 
da Osha que se aplicam ao seu local de trabalho.
 A classificação dos riscos potenciais de produtos químicos é a comunicação de informações 
sobre os riscos e as medidas de proteção apropriadas aos funcionários que podem abarcar.
Osha
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3
AANd9GcSNoFT2UU97fLbsIEtn3E
6UoTBcrMrtZ41qXA&usqp=CAU
 Desenvolvimento e manutenção de um programa de comunicação de riscos por escrito para 
o local de trabalho, incluindo as listas de produtos químicos perigosos presentes. 
 Rotulagem de recipientes de produtos químicos no local de trabalho, bem como de 
recipientes de produtos químicos enviados para outros locais de trabalho.
 Preparação e distribuição de fichas de dados de segurança para os funcionários e os 
empregadores a jusante.
 Desenvolvimento e implementação de programas de 
treinamento de funcionários sobre os riscos de produtos 
químicos e as medidas de proteção.
Osha
É sempre necessário rotular um produto perigoso e, 
normalmente, de acordo com as normas da IMO. 
Segundo a NR-26:
“26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os 
seguintes elementos:
a) Identificação e composição do produto químico;
b) Pictograma(s) de perigo;
c) Palavra de advertência;
d) Frase(s) de perigo;
e) Frase(s) de precaução;
f) Informações suplementares.
Produtos químicos
 [...] 26.2.2.4 O produto químico não 
classificado como perigoso à 
segurança e à saúde dos 
trabalhadores, conforme o GHS, deve 
dispor de rotulagem preventiva 
simplificada que contenha, no mínimo, 
a indicação do nome, a informação de 
que se trata de produto não 
classificado como perigoso e as 
recomendações de precaução.
 [...] 26.2.3 O fabricante ou, no caso de 
importação, o fornecedor no mercado 
nacional, deve elaborar e tornar 
disponível a ficha com dados de 
segurança do produto químico para 
todo o produto químico classificado 
como perigoso (MINISTÉRIO DA 
ECONOMIA, 2015).”Fonte: arquivo pessoal.
 Fabricantes e importadores de produtos químicos devem avaliar produtos químicos 
produzidos em seu local de trabalho ou importados por eles, para classificá-los de acordo 
com essa norma. 
 Para cada produto químico, o fabricante ou o importador deve determinar as classes 
de perigo e, quando apropriado, a categoria de cada classe que se aplica ao produto 
químico classificado. 
 Os empregadores não são obrigados a classificar os produtos químicos, a menos que optem 
por não confiar na classificação realizada pelo fabricante ou importador do produto químico.
Produtos químicos
 Cabe, aqui, salientar que, no comércio internacional, se você for um exportador ou um 
importador de produtos químicos, é possível recorrer ao Chemtrec, um fornecedor mundial 
de informações de resposta a emergências, que pode ajudá-lo a manter os seus embarques 
de materiais perigosos fluindo sem problemas. 
 Ao se registrar no Chemtrec, você terá acesso a um número de telefone de emergência 24 
horas por dia, com especialistas em serviços de emergência altamente treinados, 
especialistas em toxicologia e médicos, serviços de interpretação linguística e números de 
telefone no país para a conformidade internacional.
 Você também poderá colocar o número de telefone de 
emergência Chemtrec nas fichas de dados de segurança.
Produtos químicos
Incident
Occurs
CHEMTREC®
Documents for
Reporting
CHEMTREC®
Connects
Key Resources
CHEMTREC®
Gathers Information
for Responders
Responders Call CHEMTREC®
1-800-424-9300
CHEMTREC® Provides Key
Data to Responders
Fonte: Adaptado de: 
https://pbs.twimg.com/medi
a/DCsRKi6UQAAk8OW.jpg
 Na rotulagem dos produtos perigosos são utilizadas figuras que têm a forma de um losango, 
contendo o pictograma/símbolo de identificação do risco, e o número da classe ou da 
subclasse de risco referente à classe/subclasse do produto perigoso, sendo normalizado pela 
norma NBR 7500:2020.
Produtos químicos
Fonte: acervo pessoal.
 Os símbolos identificadores dos riscos de produtos perigosos estão no anexo A da norma 
NBR 7500:2020, que devem ser empregados em função da classe dos produtos. 
 Para as embalagens, é recomendado o uso da identificação nas medidas 10 × 10 cm. 
Podem ser usados rótulos menores em embalagens que não comportem o tamanho 
recomendado. Nos veículos, a medida recomendada é de 30 × 30 cm.
Produtos químicos
Fonte: Adaptado de: 
https://www.seguranca
dotrabalhoacz.com.br/w
p-
content/uploads/2016/0
7/r%C3%B3tulo-de-
risco-1.jpg
Pictograma ou símbolo de identificação de risco
Texto indicativo da natureza do risco
Número da classe ou subclasse de risco
Figura 2.2.3-1 – Rótulo de Risco
Nas Figuras 2.2.3-2 a 2.2.3-10 são apresentados os rótulos de risco
aplicados nas classes/subclasses de risco de 1 a 9, respectivamente.
Figura 2.2.3-2 – Rótulos de Risco da Classe 1 - Explosivos
EXPLOSIVO EXPLOSIVO EXPLOSIVO EXPLOSIVO
 A NBR 7503:2016 especifica a ficha de emergência e o envelope para o transporte terrestre 
de produtos perigosos, conforme o Decreto n. 96.044, de 18 de maio de 1988.
Produtos químicos
Fonte: 
https://www.target.com.br/thumb
/normas-tecnicas/35704
Produtos químicos
Fonte: https://maesso.files.wordpress.com/2011/07/posic3a7c3a3o-6.jpg
Nos veículos, o tamanho recomendado para o rótulo de risco é:
a) 10 x 10.
b) 20 x 20.
c) 30 x 30.
d) 40x 40.
e) 50 x 50.
Interatividade
Nos veículos, o tamanho recomendado para o rótulo de risco é:
a) 10 x 10.
b) 20 x 20.
c) 30 x 30.
d) 40x 40.
e) 50 x 50.
Resposta
 É outra forma de indicar os riscos em embalagens de produtos químicos. 
 Obrigatório nos Estados Unidos e adotado como opcional em vários países, é um losango 
dividido em quatro partes, cada uma referente ao risco específico que apresenta, classificado 
de 0 a 4.
Diagrama de Hommel
Fonte: 
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/9VAbT2eS
ir4Om6oPG4MrKgTVXOym0uHZB-hgXqF_zLfj0-
U86VvqgX_FjoLdVRw7YEIWpHmv7o18GOwnhde
my7guIJhe9uclzP7VNA
 Ressalte-se que a área azul indica os riscos à saúde humana.
 0: não apresenta riscos à saúde.
 1: a exposição pode causar irritação, mas apenas danos residuais leves.
 2: a exposição prolongada ou persistente, mas não crônica, pode causar uma incapacidade 
temporária, com possíveis danos residuais.
 3: a exposição curta pode causar sérios danos residuais, temporários ou permanentes.
 4: a exposição muito curta pode causar morte ou sérios danos residuais.
Diagrama de Hommel
 A área vermelha aponta a inflamabilidade ou a facilidade de pegar fogo.
 0: não inflamável.
 1: precisa ser aquecido sob confinamento antes que alguma ignição possa ocorrer.
 2: precisa ser moderadamente aquecido ou exposto a uma temperatura ambiente, 
relativamente alta, antes que alguma ignição possa ocorrer.
 3: líquidos e sólidos que podem inflamar-se sob, praticamente, todas as condições de 
temperatura ambiente.
 4: irá, rapidamente, vaporizar-se sob condições normais de 
pressão e temperatura, ou quando disperso no ar irá inflamar-
se instantaneamente.
Diagrama de Hommel
 A área amarela refere-se à reatividade ou ao potencial de reação química.
 0: normalmente estável, mesmo sob condições de exposição ao fogo, e não é reativo 
com água.
 1: normalmente estável, mas pode tornar-se instável sob temperaturas e pressões elevadas.
 2: sofre alteração química violenta sob temperaturas e pressões elevadas, reage 
violentamente com água ou pode formar misturas explosivas com água.
 3: capaz de detonar ou decompor de forma explosiva, mas 
requer uma fortefonte de ignição. Deve ser aquecido sob 
confinamento. Reage de forma explosiva com a água ou 
explode sob impacto.
 4: instantaneamente, é capaz de detonar-se ou decompor-se 
de forma explosiva, sob condições normais de temperatura 
e pressão.
Diagrama de Hommel
A área em branco é reservada a símbolos ou letras especiais:
 OX: oxidante;
 W: reage com água de maneira incomum ou perigosa;
 SA: gás asfixiante simples;
 COR: substância corrosiva;
 ACID: ácido forte;
 ALK: base forte;
 CYL ou CRYO: criogênico;
 POI: veneno;
 BIO: risco biológico;
 RAD: radioativo.
Diagrama de Hommel
Fonte: Adaptado de: https://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/wp-
content/uploads/2016/10/Diamante_de_Hommel.gif
2
COR
10
RISCO DE SAÚDE
4 – Mortal
3 – Muito perigoso
2 – Perigoso
1 – Levemente perigoso
0 – Normal
RISCO DE INCÊNDIO
4 – Extremamente
inflamável – abaixo de 22 ºC
3 – Inflamável – abaixo
de 38 ºC
2 – Combustível – abaixo
de 94 ºC
1 – Não inflamável – acima
de 94 ºC
0 – Não queimará
REAÇÃO
4 – Explosivo
3 – Pode explodir sob
calor de choque mecânico
2 – Reação química
violenta
1 – Instável sob calor
0 – Estável. Não reage
RISCOS ESPECÍFICOS
– Não usar água
– Radioativo
– Oxidante
– Ácido
– Álcalis
– Corrosivo
– Tóxico
– Veneno
W
OXI
ACID
ALC
COR
TOX
A Associação Americana de Tintas (American Coatings Association – ACA) emprega um 
procedimento de avaliação numérica de riscos diferente daquele usado pela NFPA. Aqui, estão 
as classificações numéricas de saúde do Sistema de Identificação de Materiais Perigosos 
(Hazardous Materials Identification System – HMIS):
 4: danos graves ou permanentes, com risco de vida, podem resultar de superexposição 
única ou repetida;
 3: probabilidade de lesões graves, a menos que uma ação imediata seja tomada e um 
tratamento médico seja iniciado;
 2: ferimentos temporários ou leves podem ocorrer;
 1: é possível uma irritação ou uma lesão reversível menor;
 0: nenhum risco significativo para a saúde.
Sistema de identificação de materiais perigosos
Para o HMIS III, os critérios de inflamabilidade são definidos de acordo com os padrões da Osha:
 4: gases inflamáveis ou líquidos inflamáveis muito voláteis, com ponto de inflamação abaixo de 
73° Fahrenheit e ponto de ebulição abaixo de 100° Fahrenheit. Os materiais podem inflamar-se 
espontaneamente com o ar. (Classe IA);
 3: materiais capazes de ignição em quase todas as condições normais de temperatura. Inclui 
líquidos inflamáveis com o ponto de inflamação abaixo de 73° Fahrenheit e ponto de ebulição 
acima de 100° Fahrenheit, bem como os líquidos com ponto de inflamação entre 73°
Fahrenheit e 100° Fahrenheit. (Classes IB e IC);
 2: materiais que devem ser moderadamente aquecidos ou 
expostos a altas temperaturas ambientes, antes que a ignição 
ocorra. Inclui líquidos com ponto de inflamação igual ou superior 
a 100° Fahrenheit, mas inferior a 200° Fahrenheit. (Classes II 
e IIIA);
 1: materiais que devem ser preaquecidos, antes que a ignição 
ocorra. Inclui líquidos, sólidos e semissólidos com ponto de 
inflamação acima de 200° Fahrenheit. (Classe IIIB);
 0: materiais que não queimam.
Sistema de identificação de materiais perigosos
Os riscos de reatividade são avaliados usando-se o critério Osha de risco físico. Sete classes 
de perigo são reconhecidas:
 Reativos à água;
 Peróxidos orgânicos;
 Explosivos;
 Gases comprimidos;
 Materiais pirofóricos;
 Oxidantes;
 Reativos instáveis.
Sistema de identificação de materiais perigosos
 Assim como nas seções de saúde e inflamabilidade, o nível de risco é indicado usando-se valores 
numéricos (0 = risco baixo a 4 = risco alto).
 4: materiais que são prontamente capazes de reação explosiva à água, detonação ou 
decomposição explosiva, polimerização ou autorreação à temperatura e pressão normais.
 3: materiais que podem formar misturas explosivas com água, e são capazes de detonação ou 
reação explosiva na presença de uma fonte inicial forte. Os materiais podem polimerizar, 
decompor, reagir automaticamente ou sofrer outras alterações químicas à temperatura e pressão 
normais, com risco moderado de explosão.
 2: materiais instáveis e que podem sofrer alterações químicas violentas à temperatura e pressão 
normais com baixo risco de explosão. Os materiais podem reagir violentamente com a água ou 
formar peróxidos, após a exposição ao ar.
 1: materiais normalmente estáveis, mas que podem se tornar 
instáveis (autorreagir) a altas temperaturas e pressões. Os 
materiais podem reagir não violentamente com a água ou sofrer 
polimerização perigosa na ausência de inibidores.
 0: materiais que são normalmente estáveis, mesmo sob 
condições de incêndio, e não reagem com a água, polimerizam, 
decompõem, condensam ou autorreagem. São não explosivos.
Sistema de identificação de materiais perigosos
Sistema de identificação de materiais perigosos
Fonte: Adaptado de: 
https://images-na.ssl-images-
amazon.com/images/I/71sL1Ub
tFVL._AC_SL1000_.jpg
4-SEVERE HAZARD-SPECIAL FULL
BODY SUIT MUST BE WORN
3-SERIOUS HAZARD-FULL BODY
SUIT SHOULD BE WORN 
2-MODERATE HAZARD-BREATHING
APPARATUS WITH FULL FACE
MASK SHOULD BE WORN
1-SLIGHT HAZARD-BREATHING
APPARATYS MAY BE WORN
0-MINIMAL HAZARD-
NO PRECAUTIONS NECESSARY
4-EXTREMELY FLAMMABLE,
FLASH POINT BELOW 73ºF
3-VERY FLAMMABLE,
IGNITES AT NORMAL
TEMPERATURE CONDITIONS
2-IGNITES WITH MODERATE
HEATING, FLASH POINT
BELOW 200ºF
1-IGNITES WHEN HEATED,
FLASH POINT ABOVE 200ºF
0-NON-COMBUSTIBLE,
WILL NOT IGNITE
4-MAY EXPLODE UNDER
NORMAL CONDITIONS
3-MAY EXPLODE WITH
SHOCK OR HEAT
2-VIOLENT CHEMICAL CHANCE
BUT WILL NOT DETONATE
1-NOT STABLE IF HEATED,
USE CAUTION
0-NORMALLY STABLE
4-SEVERE HAZARD TO TARGETED
ORGANS, USE FULL SUIT
3-SERIOUS HAZARD TO
TARGETED ORGANS,
USE FULL SUIT
2-MODERATE HAZARD TO
TARGETED ORGANS,
USE TARGETED PROTECTION
1-SLIGHT HAZARD TO
TARGETED ORGANS,
USE TARGETED PROTECTION
0-MINIMAL HAZARD TO
TARGETED ORGANS,
PROTECTION OPTIONAL
Sistema de identificação de materiais perigosos
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/0b/8d/34/0b8d34543d064d1f23399175e3cabb04.jpg
Ainda cabe lembrar que o transportador – de acordo com NBR 7500, que normaliza a forma 
como os materiais devem ser identificados e acondicionados para o manuseio e o transporte, 
algo fundamental para que os itens sejam transportados com segurança, minimizando-se os 
riscos operacionais – deverá cumprir estes procedimentos em caso de acidentes:
 Utilizar EPIs;
 Isolar a área, afastando os curiosos;
 Sinalizar o local do acidente;
 Eliminar ou manter afastadas todas as fontes de ignição;
 Entregar a(s) ficha(s) de emergência aos socorros públicos, assim que chegarem;
 Avisar imediatamente ao transportador, ao expedidor do 
produto, ao corpo de bombeiros e à polícia;
 Avisar imediatamente ao(s) órgão(s) ou às entidade(s) de 
trânsito.
Sistema de identificação de materiais perigosos
No diagrama de Hommel, a cor azul está relacionada à:
I. Saúde humana;
II. Inflamabilidade;
III. Reatividade.
a) Apenas a I está correta.
b) Apenas a II esta correta.
c) Apenas a III está incorreta.
d) Apenas a I e a II estão corretas.
e) Apenas a I e a III estão corretas.
Interatividade
No diagrama de Hommel, a cor azul está relacionada à:
I. Saúde humana;
II. Inflamabilidade;
III. Reatividade.
a) Apenas a I está correta.
b) Apenas a II esta correta.
c) Apenas a III está incorreta.
d) Apenas a I e a II estão corretas.
e) Apenas a I e a III estão corretas.
Resposta
 A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (Hazard Analysis and Critical Control
Point – HACCP) é um sistema de gerenciamento no qual a segurança alimentar é abordada 
através da análise e do controle de riscos biológicos, químicos e físicos, desde a produção, a 
aquisição e o manuseio de matérias-primas até a fabricação, a distribuição e o consumo do 
produto acabado.
HazardAnalysis and Critical Control Point
Fonte: 
https://static.wixstatic.com
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 A HACCP foi projetada para o uso em todos os segmentos da indústria de alimentos, desde 
o cultivo, a colheita, o processamento, a fabricação, a distribuição e o merchandising até a 
preparação de alimentos para o consumo. 
 Programas de pré-requisito, como as Boas Práticas de Fabricação Atuais (Current Good
Manufacturing Practices – CGMPs), são uma base essencial para o desenvolvimento e a 
implementação de planos HACCP bem-sucedidos.
Hazard Analysis and Critical Control Point
Fonte: https://i2.wp.com/edupliance.blog/wp-
content/uploads/2017/09/cgmp2.png?fit=360%2
C360&ssl=1
 A ISO 22000 é um padrão desenvolvido pela ISO que lida com a segurança de alimentos, 
abrangendo todas as organizações envolvidas na cadeia alimentar, ou seja, todos os atores 
desde a colheita até a mesa, o que também é conhecido como farm to fork (da fazenda para 
o garfo).
HACCP e ISO 22000
Fonte: https://fsb0.azureedge.net/wp-
content/uploads/2016/04/iso_22000.png
 O sucesso de um sistema HACCP depende da educação, e do treinamento de gerentes e 
funcionários sobre a importância de seu papel na produção de alimentos seguros. 
 Isso também deve incluir informações sobre o controle de riscos de origem alimentar 
relacionados a todos os estágios da cadeia alimentar. 
 Os funcionários devem, primeiro, entender o que é a HACCP e, depois, aprender as 
habilidades necessárias para fazê-la funcionar corretamente. 
 Atividades de treinamento específicas devem incluir as instruções e os procedimentos de 
trabalho que descrevam as tarefas dos funcionários que monitoram cada ponto crítico de 
controle (PCC).
Educação e treinamento
 O formato dos planos 
HACCP pode variar. 
 Em muitos casos, os planos 
serão específicos do produto 
e do processo. 
 No entanto, alguns planos 
podem usar uma abordagem 
de operações unitárias.
Desenvolvendo um plano HACCP
Fonte: 
https://qualiwork.pt/newsletters/newsletter04/artigo
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 A HACCP é uma abordagem sistemática para a identificação, a avaliação e o controle de 
riscos à segurança de alimentos. 
Tem como base os sete princípios a seguir:
 Princípio 1: realize uma análise de risco;
 Princípio 2: determine os PCCs;
 Princípio 3: estabeleça os limites críticos;
 Princípio 4: estabeleça os procedimentos de monitoramento;
 Princípio 5: estabeleça as ações corretivas;
 Princípio 6: estabeleça os procedimentos de verificação;
 Princípio 7: estabeleça os procedimentos de manutenção de 
registros e documentação.
Princípios HACCP
 As normas ISO foram criadas pela Organização Internacional de Normalização, instituição 
que reúne as normas de padronização de produtos e empresas, na tentativa de manter e 
garantir a qualidade dos serviços e produtos. 
 A ISO é uma das maiores organizações que desenvolvem normas no mundo. A sua criação 
partiu de uma padronização internacional iniciada no campo eletrotécnico (1906) e avançou, 
posteriormente, para a indústria mecânica (1926).
As normas ISO 
Fonte: https://tuliomartins.com.br/wp-
content/uploads/2019/10/O-que-
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 A ISO, da qual fazem parte mais de 160 países, está sediada em Genebra, na Suíça. 
 No Brasil, a ABNT é a entidade responsável por representar o país perante à ISO. 
 Já o Inmetro é o organismo de acreditação para o Brasil, ligado à ABNT.
ABNT NBR ISO 9001:
 ABNT refere-se à Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 NBR é a sigla para a Norma Brasileira, aprovada pela ABNT.
 ISO refere-se à Organização Internacional de Normalização, 
responsável por desenvolver normas.
 9001 é o número de identificação que a norma recebeu.
As normas ISO 
 As normas da série ISO 9000 designam um grupo de normas técnicas que estabelecem um 
modelo de gestão da qualidade para as organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo 
(pública, privada ou mista) ou a sua dimensão (micro, pequena, média ou grande empresa).
 A ISO 9001:2015 especifica os requisitos para um sistema de gestão da qualidade. 
 Essa norma descreve os conceitos fundamentais e os princípios de gestão da qualidade.
ISO 9000:2015 
Fonte: 
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Omi1ZkNeyoIscw40fExYVLCRGLEQxBkxNCUCWOfEx
6vfUbsKobRW0KOA6O2zBWhQXu3W8UNjnw5FFtk4VCs6TnzgWfaCldbM3630zZYKfdbu3A
 A ISO 14000 trata de sistemas de gestão ambiental, especificando os requisitos para um 
sistema de gestão ambiental que uma organização pode usar para aumentar o seu 
desempenho ambiental. 
 Esta série de normas apresenta diretrizes para as auditorias ambientais, a avaliação do 
desempenho ambiental, a rotulagem ambiental e a análise do ciclo de vida dos produtos, 
com a finalidade de equilibrar a proteção ambiental, e a prevenção de poluição com as 
necessidades sociais e econômicas. 
 Esta norma é destinada ao uso por uma organização que busca gerenciar as suas 
responsabilidades ambientais, de forma sistemática, que contribua para o pilar ambiental 
da sustentabilidade.
ISO 14000
 Melhor administração: com a melhoria no controle dos processos organizacionais, há maior 
precisão nas informações e no auxílio na solução de problemas.
 Garantia de implementação política: a ISO 14001 força a organização a superar a inércia, 
ligando a política ambiental a objetivos e às metas reais.
 Consistência mundial para a competição internacional: a ISO 14001 fornece um mecanismo 
de gestão ambiental responsável em locais onde as normas podem não estar presentes. 
 A ISO 14001 oferece uma abordagem consistente 
internamente para as preocupações ambientais, e a 
certificação pela ISO 14001 permite às empresas identificar-se 
com parcerias comerciais e com preocupações ambientais, 
com a possível atuação em determinados nichos que exigem 
as normas de sustentabilidade.
Vantagens da ISO 14001
 Satisfação do cliente: principalmente, no caso de fabricantes de bens duráveis, muitas 
normas ISO estão mais disseminadas.
 Custos reduzidos: a ISO 14001, prevenindo a poluição, reduz os custos cortando as 
despesas com a matéria-prima e diminuindo o descarte de resíduos.
 Melhoria de imagem pública: há uma reação positiva da comunidade quando ocorre a 
adoção da ISO 14001 por parte de uma empresa local.
 Maior facilidade de obtenção de financiamento: hoje em dia, há linhas especiais para crédito 
que têm, como um dos critérios, os aspectos ambientais.
Vantagens da ISO 14001
A HACCP é uma abordagem sistemática para a identificação, a avaliação e o controle 
de riscos à:
a) Segurança de processos.
b) Segurança de materiais.
c) Segurança de transporte.
d) Segurança de alimentos.
e) Segurança de armazenamento.
Interatividade
A HACCP é uma abordagem sistemática para a identificação, a avaliação e o controle 
de riscos à:
a) Segurança de processos.
b) Segurança de materiais.
c) Segurança de transporte.
d) Segurança de alimentos.
e) Segurança de armazenamento.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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