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Prévia do material em texto

Prof. Me. Ricardo Ambrosio
UNIDADE II
Termo e Fototerapia
O termo “diatermia” significa:
 Aquecimento;
 Através.
 Diatermia por micro-ondas.
Diatermia
 A diatermia por micro-ondas é uma modalidade terapêutica de espectro eletromagnético, 
com onda na faixa entre 300 MHz e 300 GHz, chamada de micro-onda, com o comprimento 
entre 1 m e 1 mm. 
Para o uso terapêutico:
 Frequência: 2.456 MHz; 
 Comprimento: 12,25 cm; 
 Frequência: 915 MHz;
 Comprimento: 327 mm.
Micro-ondas 
 Interface de um aparelho de micro-ondas da marca KLD® com painel analógico.
Aparelho 
Fonte: livro-texto.
As principais características físicas, que ocorrem assim que as ondas eletromagnéticas 
atingem o tecido biológico, são: 
 Absorção;
 Refração; 
 Reflexão.
Características físicas
 O fenômeno de absorção da onda eletromagnética ocorre quando um tecido com afinidade 
às características da onda emitida captura a sua energia, diminuindo a amplitude da onda e 
a distância a que essa onda poderia penetrar nos tecidos. 
Absorção 
 A refração da onda eletromagnética ocorre quando, ao penetrar o tecido biológico, o ângulo 
de incidência da onda é alterado, assim como acontece com a luz ao passar pela água.
Refração
 Quando falamos em reflexão, o ângulo de incidência da onda é mantido, e o tecido biológico 
ou o meio não é ultrapassado, sendo, assim, a onda refletida (lei dos cossenos).
Reflexão
N
Ângulo
incidente
RefletidoFeixe
Transmitido
Tecido
Refratado
Absorvido
θ
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
 Vasos sanguíneos. 
 Músculos. 
 Pele úmida. 
 Órgãos e vísceras. 
 Olhos.
Tecidos de alta condutividade elétrica
Todos os tecidos respondem igualmente à utilização do micro-ondas? 
Interatividade
 Não, a resposta depende dos elementos presentes em cada tecido, ou seja, a composição 
biológica influencia na interação com as ondas.
Resposta
O refletor é o dispositivo que transmite ou emite a energia que foi criada por correntes 
oscilatórias, e pode ser retangular ou circular. Existe uma diferença no modo pelo qual o 
aquecimento ocorre em cada uma dessas correntes, como podemos ver na figura a seguir:
Posicionamento do refletor 
Fonte: autoria própria.
Vista anterior Perfil
 Relação refletor/intensidade.
Refletor e aquecimento
Fonte: livro-texto.
50%
50%
50%
 Os efeitos não térmicos possuem uma relação direta com as ondas eletromagnéticas e as 
suas influências biológicas. Estas ocorrem com ou sem efeitos térmicos agregados.
 A duração do pulso, o comprimento de onda, a frequência e a potência total possuem 
relação direta com a presença dos efeitos não térmicos ao tecido biológico, mas ainda 
existem poucos estudos relacionados à dosimetria de micro-ondas.
 Entre os efeitos está o chamado colar de pérola, que prediz o alinhamento de moléculas nos 
tecidos. Outro efeito importante é a alteração na excitabilidade neural, o que pode influir no 
contexto de manejo do quadro álgico.
Efeitos não térmicos
Efeitos térmicos 
Fonte: autoria própria.
Micro-ondas
Vasodilatação
Aumento do
metabolismo
Aumento do
aporte de O2
Redução da
viscosidade
dos líquidos
Redução dos
catabólicos
 A somatória dos efeitos fisiológicos pode justificar os efeitos terapêuticos (figura a seguir) 
promovidos pelas micro-ondas.
Efeitos terapêuticos
Fonte: autoria própria.
Micro-ondas
Analgesia
Recuperação
pós-exercício
(recovery)
Reparação
tecidual
Redução
do espasmo
muscular
As indicações da utilização terapêutica das micro-ondas devem ser relacionadas aos efeitos 
terapêuticos e fisiológicos, contribuindo em casos como: 
 Sintomas de artrites;
 Tenossinovites;
 Tendinite; 
 Sequela de lesões fibrosas;
 Pós-operatório tardio de lesões articulares ou fraturas;
 Período prolongado de imobilização;
 Processo inflamatório crônico;
 Rigidez articular;
 Qualquer dor do sistema musculoesquelético com espasmo 
muscular associado.
Indicações 
 Pacientes que apresentam disfunções de sensibilidade;
 Pacientes gestantes;
 Pacientes portadores de implantes metálicos;
 Pacientes que não cooperam;
 Pacientes que não têm condições de oferecer informações seguras quanto ao 
aquecimento tecidual;
 Áreas hemorrágicas;
 Áreas com disfunções vasculares;
 Tecidos neoplásicos;
 Lesões tuberculosas ativas;
 Doença cardíaca grave;
 Distúrbios infecciosos;
 Região das gônadas;
 Região dos olhos.
Contraindicações
A diatermia por micro-ondas oferece efeitos terapêuticos totalmente oriundos dos 
efeitos térmicos?
Interatividade
Não, a diatermia por micro-ondas soma recursos térmicos aos efeitos não térmicos, para 
realizar as alterações fisiológicas que contribuem para os efeitos terapêuticos. 
Resposta
Escala de Schliephake:
Dosimetria das micro-ondas 
Fonte: autoria própria.
Nível I: débil
Calor imperceptível, abaixo do limiar de sensibilidade de aquecimento.
Nível II: calor leve
Imediatamente perceptível, é o início da sensação de aquecimento.
Nível III: calor moderado
Sensação mais clara de calor, é um calor agradável.
Nível IV: calor elevado
No limite da tolerância, é um calor desconfortável.
 Durante a aplicação, o terapeuta deve escolher o tempo e a dose e observar sempre a 
resposta do paciente. Esses parâmetros podem ser ajustados no display do equipamento.
Fonte: autoria própria.
Escolha do tempoEscolha de intensidade
Ligar e desligar Resetar
Aplicação na região torácica
Fonte: autoria própria.
Aplicação na região do ombro
Fonte: autoria própria.
Aplicação na região do joelho
Fonte: autoria própria.
 A magnetoterapia é uma modalidade terapêutica que utiliza ímãs, bobinas ou correntes 
elétricas para gerar campos magnéticos que interagem com os tecidos biológicos do 
paciente. Atualmente, esse recurso ainda é pouco utilizado no Brasil.
 Os campos eletromagnéticos (CEM) são criados ao redor de correntes elétricas; já o 
magnetismo pode ser definido como a movimentação de partículas carregadas em uma 
determinada direção.
Magnetoterapia
Aparelho de magnetoterapia (MAGNETHERP® 330):
Fonte: livro-texto.
 O termo “campo eletromagnético” foi utilizado, pela primeira vez, por um grande conhecido 
fisioterapeuta na eletroterapia, o cientista Michael Faraday, que determinou a lei da indução 
e entendeu o comportamento de materiais magnéticos.
 Eletromagnetismo: é a condução de corrente elétrica por meio de um fio, capaz de gerar, ao 
seu redor, um campo eletromagnético em círculos de características concêntricas.
Magnetismo 
Positivo
Negativo
Fonte: autoria própria.
 Geração de energia. 
 Distribuição de energia. 
 Conversão eletromecânica (eletrodomésticos, automóveis e aviões). 
 Eletrônica. 
 Telecomunicações.
 Medicina e engenharia biomédica.
Finalidades do magnetismo
 Estímulo da produção de condrócitos e proteoglicanos. 
 Aumento do efeito piezoelétrico. 
 Produção de colágeno. 
 Neoangiogênese. 
 Estímulo do fluxo de ânions e cátions. 
 Revascularização. 
 Ativação dos sistemas vascular e linfático. 
 Angiogênese.
Efeitos fisiológicos, terapêuticos e indicações
 Captação de cálcio intracelular.
Efeitos não térmicos
 Uma possível explicação para o tratamento anti-inflamatório, promovido pela 
magnetoterapia, seria que os CEM inibem a liberação da fosfolipase A2, que, no 
corpo humano, converte-se em ácido araquidônico, o qual, por sua vez, causa a 
liberação de prostaglandinas.
Tratamento anti-inflamatório
Fonte: autoria própria.
Magnetoterapia
↓ Liberação da 
fosfolipase-A2
↓ Produção de ácido
araquidônico
↓ Produção de
prostaglandinas
Controle do processo 
inflamatório
 Em todas as técnicas utilizadas, o terapeuta deve sempre estar atento a uma gama de 
contraindicações que são geradas pelos diversos tipos de tratamento. No caso dos CEM, a 
literatura não é clara a respeito das contraindicações, uma vez que, dificilmente, são achados 
artigos sobreo aparelho do CEM, em si. Em geral, são encontrados relatos sobre celulares, 
fornos micro-ondas e afins.
 Os CEM são usados para os tratamentos de diversos tipos de condições clínicas patológicas, 
mas esses tratamentos utilizam parâmetros maiores do que os usados domesticamente; isso 
pode vir a ser um fator de risco para a saúde de quem os utiliza.
 A maioria dos trabalhos considera a leucemia infantil como a principal contraindicação. 
Porém, outras patologias também devem receber a atenção dos terapeutas.
São, ainda, contraindicados:
 Marca-passo;
 Gestante.
Contraindicações
Quais são os cuidados em relação à aplicação da diatermia por micro-ondas?
Interatividade
 Posicionamento.
 Distanciamento.
 Paciente manter-se o mais imóvel possível.
 Estar próximo ao paciente.
 Questionar quanto à sensação térmica gerada.
Resposta
3 principais fatores:
1. Estímulo da calcificação da fibrocartilagem no espaço entre os segmentos ósseos;
2. Estímulo dos canais de cálcio;
3. Estímulo de osteoblastos.
 Cerca de 80% de consolidação em casos de pseudoartrose.
Magnetoterapia – Efeitos específicos (consolidação óssea)
 Tratamento com 20 mulheres em que, após 12 semanas de tratamento diário, foi avaliada 
uma melhora na densidade óssea. 
 Porém, regredindo após 36 semanas.
Magnetoterapia – Efeitos específicos (osteoporose) 
 Ondas eletromagnéticas podem acelerar o reparo da cartilagem em pacientes com OA. 
 Aumento do número de proteoglicanos do grupo tratado, quando comparado ao placebo 
(estudo em porcos).
 Aumento do colágeno do tipo II.
Magnetoterapia – Efeitos específicos (osteoartrose) 
 A terapia de ondas de choque (TOC) é uma técnica não invasiva que promove a estimulação 
mecânica por ondas e/ou impulsos acústicos de alta intensidade de energia. Essa terapia 
tem sido indicada para o tratamento de muitos distúrbios físicos dolorosos.
 A TOC é marcada por um pulso de alta pressão (80 MPa), em um intervalo de tempo 
extremamente curto (da ordem de nanossegundos), que produz ondas mecânicas de 
pressão que podem aumentar a temperatura local e, em meios líquidos, promovem a 
cavitação (microbolhas gasosas em meio fluido).
Terapia de Ondas de Choque (TOC)
Conceito:
 Técnica não invasiva que promove a estimulação mecânica por ondas/impulsos acústicos de 
alta intensidade de energia. 
Inovação:
 Alta energia e performance, ampla aplicabilidade (números de ponteiras) e melhor conforto 
na aplicação.
 Procedimento não invasivo realizado para o tratamento de muitos distúrbios 
físicos dolorosos.
 O TOC gera pulsos de som de alta pressão que viajam através da pele estimulando 
processos de cura do próprio organismo.
 Reabilitação;
 Terapias biomecânicas;
 Pontos gatilhos miofasciais;
 Ativação dos músculos e do tecido conjuntivo; 
 Pseudoartrose.
Indicações
 A onda de pressão consegue penetrar no tecido, aproximadamente, de 2 mm a 8 mm, 
podendo gerar efeitos diretos e indiretos.
 As ondas de choque viajam através de um tecido e chegam a uma estrutura (interface com 
outro tipo de tecido biológico). 
 Nesse local, parte da onda será refletida e parte transmitida. 
 Estudos apresentam informações que indicam que eles estão relacionados a um aumento 
no fluxo sanguíneo local (claramente evidenciado), mesmo em tecidos 
relativamente avasculares.
Efeitos fisiológicos e terapêuticos 
 Os efeitos benéficos acontecem devido a um estímulo de uma resposta inflamatória, gerando 
um reparo do tecido, observados em tendinopatias crônicas e pseudoartrose.
 Estimulação mecânica. 
 Aumento do fluxo sanguíneo local. 
 Aumento da atividade celular (liberação de substância P, prostaglandina E2, NO, TGF β, 
VEGF e, provavelmente, outras citocinas inflamatórias). 
 Efeito analgésico transitório nos nervos aferentes. 
 Quebra dos depósitos calcificados.
Efeitos fisiológicos e terapêuticos 
 Tendinopatias crônicas; 
 Tendinopatia calcificante do ombro;
 Epicondilopatia lateral do cotovelo (cotovelo de tenista);
 Síndrome da dor do trocânter maior;
 Tendinopatia patelar;
 Tendinopatia de Aquiles;
 Fascite plantar com ou sem esporão do calcanhar.
Indicações 
Ondas radiais e focadas com baixa energia são contraindicadas nos casos a seguir: 
 Tumor maligno na área de tratamento (não como doença de base);
 Feto na área de tratamento.
Contraindicações
Ondas focadas em alta energia são contraindicadas em: 
 Tecido pulmonar na área de tratamento;
 Tumor maligno na área de tratamento (não como uma doença subjacente);
 Placa epifisária na área de tratamento;
 Cérebro ou coluna vertebral na área de tratamento;
 Coagulopatia grave;
 Feto na área de tratamento.
 Inflamação local.
 Eritema.
 Petéquias.
 Hematomas.
 Desconforto e dor local.
 Lesões na pele, em caso de terapia prévia com cortisona (devido à fragilidade capilar).
Possíveis reações adversas transitórias
 Convido vocês a participarem do chat após a aula!
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ATÉ A PRÓXIMA!

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