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APS (Papel do Farmacêutico) FINAL

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS E SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA
APS
O papel do farmacêutico no serviço de vacinação
Ingrid Duarte Muniz – N412313 Isabella Alves – D869795
Silvana Pereira Correia – F04GHD1 Tais Nascimento – N394AJ0
Orientador: Prof. Thiago Macrini
São Paulo 2022
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA
O papel do farmacêutico no serviço de vacinação
Trabalho apresentado a disciplina de APS do curso de Farmácia e Bioquímica da Universidade Paulista – UNIP Orientador. Prof. Dr. Thiago Macrini.
Ingrid Duarte Muniz – N412313 Isabella Alves – D869795
Silvana Pereira Correia – F04GHD1 Tais Nascimento – N394AJ0
São Paulo 2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVO	5
3.	DESENVOLVIMENTO	5
3.1 Direito e competência para prestar serviço de vacinação	5
3.2	Beneficios da vacinação	6
3.3	Papel do Farmacêutico na sociedade	7
3.5	Problemas no serviço de saúde relacionados à farmacêuticos	10
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
	REFERENCIAS	12
 ANEXOS...............................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
A vacinação é uma prática de intervenção essencial para a prevenção de doenças que podem causar morbidade e até morte na população. As pessoas vacinadas ficam protegidas e ao mesmo tempo reduzem a possibilidade de contaminação de pessoas não vacinadas porque há menos disseminação de patógenos (CORRÊA,et al., 2021).
As vacinas são drogas imunossupressoras colocadas para prevenir doenças e enfermidades. Eles são produzidos usando organismos patogênicos e seus derivados. Estimula a resposta imune do nosso corpo. Após a vacinação, nosso corpo começa a produzir anticorpos, e quando voltamos a entrar em contato com o patógeno, ativamos a memória que nosso corpo é capaz de reter apenas com a administração do agente imunizante. Devido a essa memória e sua resposta positiva à prevenção de doenças, a vacinação é um ato necessário de proteção individual e coletiva. (CASTRO, 2021).
No Brasil, o simbolismo da vacinação surgiu no início do século XX com políticas de higiene e vacinação da população propostas pelo sanitarista Oswaldo Cruz durante a epidemia de varíola de 1904. Durante o século XX, ocorreu surtos de outras doenças como febre amarela, poliomielite e tuberculose, contribuindo para o estabelecimento de programas governamentais de vacinação e adesão da população às vacinas. (ARAUJO et al., 2019).
Em 1973, o governo brasileiro estabeleceu o programa Nacional de Imunizações (PNI), que foi endossado por um decreto de Nº. 78.231/1976. O PNI tornou-se referência em programas de vacinação em todo o mundo porque pôde prevenir ou suprimir várias doenças. Este programa é utilizado como política de parceria para a maioria dos produtos de bioimunidade produzidos por empresas nacionais. (MARTINS et al., 2018).
Em 2013, a Farmacopeia Federal publicou a resolução 574, que define as farmácias e a capacitância dos farmacêuticos de dispensar e administrar vacinas nas farmácias. Os conselhos Federal e Regional de Drogaria têm atuado para regular o serviço de vacinação nas drogarias no Brasil. Esta decisão foi anulada pela Decisão CFF 654/2018. (CFF, 2018).
A lei Federal 13.021/2014, que dispõe sobre o exercício e controle das atividades farmacêuticas, reage à ação dos conselhos de farmacia. Afirma que as farmácias devem receber assistência medicamentosa/farmacêutica (AF) durante o período de suas atividades, permitindo que essas organizações crie e administre vacinas. (BRASIL, 2014).
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Devido à força e distribuição geográfica desses negócios, as drogarias costumam ser o primeiro ponto de contato para a saúde. Isso nos permitirá oferecer serviços colaborativos de qualidade por meio da experiência e disponibilidade de nossos farmacêuticos para melhorar a vida e a saúde da população. (FRANÇA et al., 2021; GALATO et al., 2021).
2. OBJETIVO
Trata-se de um estudo de literatura sobre a prática de aconselhamento vacinal de farmacêuticos e sua importância na sociedade. As buscas das pesquisas foram realizadas nas bases de dados Google Escolar, Scientific Electronic, SciELO, Medical Literature Analysis e MEDLINE.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Direito e competência para prestar serviço de vacinação
No Brasil, é conhecido o serviço integrado de Vacinação dos Farmacêuticos, que estabelece a atuação clínica e integra drogarias e farmácias como centro de saúde. Eles destacam uma grande vitória para a profissão farmacêutica no Brasil, pois os farmacêuticos têm direito legal e capacitância técnica para fornecer e administrar medicamentos de qualidade. Essa experiência é essencial no processo de alargamento do grupo de especialistas em serviços de vacinação. Seja em drogarias, drogarias ou outros asilos. (ARAUJO , 2007)
A Resolução nº 574, de 22 de maio de 2013, estabelece as atribuições e poderes do farmacêutico. O serviço de vacinação faz parte dos mais variados serviços farmacêuticos realizados por tais profissionais. Um dos requisitos desta resolução para tal serviço é a emissão da declaração de serviço farmacêutico. (CFF, 2013).
A eficácia deste profissional em vacinação está ligada à aprovação de cursos de formação complementares. Os cursos complementares devem ser credenciados pelo CFF ou oferecidos por uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da educação. Os farmacêuticos que concluírem cursos de formação avançada que cumpram os pré-requisitos mínimos estabelecidos no regulamento poderão fazê-lo. (CFF, 2018; GALATO et al., 2021).
3.2 Beneficios da vacinação
O Dia Nacional da Imunização é 17 de outubro. Vale ressaltar que esta data, determinada pelo Ministério da saúde é a forma mais fácil de se proteger de doenças com a vacina. Os benefícios da vacinação para a saúde são de inegável importância sanitária, social e econômica. Segundo a associação Mundial da saúde (OMS), vem antes apenas da água potável. As vacinas são importantes para a sustentabilidade e eficiência dos sistemas de saúde e para o bem-estar dos pacientes, famílias e comunidades. (POUDEL et al., 2019).
Além de ser importante na proteção da saúde das pessoas que foram vacinadas. Eles também são importantes porque proveem proteção recíproca. Quando aplicadas em largo escala, em grande parte da população ou seja, quando é possível atingir alta cobertura vacinal da população a ser imunizada, as vacinas permitem conter a transmissão de doenças infecciosas, impactando positivamente na saúde da população a ser imunizada. aqueles que não serão vacinados ou não desejam ser vacinados, pois estão protegidos indiretamente. É importante reduzir a incidência de doenças imunopreveníveis, evitar ou reduzir a morbidade e mortalidade, reduzir os casos graves e mortes e fortalecer a proteção coletiva. (SBIm, 2021)
O desenvolvimento de novas vacinas caminha lado a lado com os ciclos de inovação na ciência. Foram as novas descobertas científicas e tecnologicas das últimas décadas que levaram a um avanço mais rápido na biologia molecular, virologia e vacinologia. (GRECO, 2002).
O Programa Nacional de Imunização – PNI garante acesso aos programas de vacinas essenciais através do SUS. O PNI brasileiro é considerado um dos melhores do mundo, principalmente quando se refere a imunização de crianças. (BEATRIZ, 2019).
3.3 Papel do Farmacêutico na sociedade
O farmacêutico desempenha um papel importante como educador em saúde pública, contribuindo para maiores índices de vacinação. Eles também ajudam a fortalecer os programas de imunização e aumentar o acesso a serviços e medicamentos. Isso torna necessário garantir qualidade e segurança em todas as etapas do processo de armazenamento, preparo, distribuição, administração e monitoramento, entrando assim no campo da assistência Farmacêutica. (BARBOSA et al., 2021)
Este profissional farmacêutico possui as competências necessárias para atender as necessidades e exigências deste processo, garantindo sempre o sucesso do processo de vacinação. Porém, como em qualquer profissão, sempre existem obstáculos,dificuldades a serem vencidas, o farmacêutico ainda enfrenta muita resistência ao exercer a farmácia clínica e prescrever, e essa resistência não vem apenas da parte da população que atende o farmacêutico. Como distribuidor, ele também vem da categoria médico/multiprofissional e não considera adequado incluir o farmacêutico como parte integrante da equipe multiprofissional. (POUDET et al., 2020; VIEIRA et al., 2020).
A atuação do farmacêutico no campo da vacinação visa facilitar o atendimento, orientando a população sobre seus benefícios, esclarecendo dúvidas e desfazendo equívocos, que muitas vezes levam à não adesão à vacinação. identificar pessoas específicas em grupos-alvo e fornecer orientação para orientação médica, o que é mais facilmente alcançado durante o processo de administração de medicamentos; distribuição e administração de vacinas a todos os usuários que escolheram a farmácia e/ou drogaria como local a ser vacinado (PATEL et al., 2021).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o papel do profissional farmacêutico como indispensável para a formação do sistema de saúde. Suas ações deixam de ser focadas apenas na droga, e englobam sua ação junto ao usuário. Além do desenvolvimento de recursos humanos em Farmácia, e promoção do uso racional de medicamentos.(IVAMA, 2002)
A falta de informação ou a incompreensão das informações trazidas pelos profissionais de saúde aos pacientes podem ter consequências como: a não adesão ao tratamento, resultando em falha terapêutica; atraso na administração do medicamento o
que exacerbava o quadro clínico do paciente; aumento da incidência de efeitos colaterais devido ao esquema posológico inadequado e/ou duração do tratamento; dificuldade em distinguir entre manifestações patológicas e efeitos adversos da terapia e incentivo à automedicação, além de outras consequências graves que podem agravar a saúde do paciente (SILVA;SCHENKEL; MENGUE, 2000).
O cenário atual é, portanto, propício para estimular uma mudança no perfil do profissional farmacêutico e o desenvolvimento progressivo da atenção farmacêutica em todas as suas vertentes: sua reinserção na equipe e não mais como simples subordinação à autoridade médica, deixando para comportar-se como técnico de medicamentos, mas convertendo a farmacia em estabelecimento de saúde, consequentemente valorizando seu papel social e profissional, salvando a relação farmacêutico-paciente como uma necessidade histórica.(OPAS, 2002).
O profissional farmacêutico poderá fazer intervenções na comunidade, promovendo a vacinação, informando a população dos seus benefícios, esclarecendo as dúvidas e desmistificando ideias equivocadas, que muitas vezes são a causa da não adesão à vacinação. (JACINTO et al., 2015).
Essas instalações oferecem uma variedade de serviços clínicos prestados por farmacêuticos nos quais eles usam seu conhecimento e experiência para melhorar a terapia medicamentosa e o gerenciamento de doenças, conforme necessário, por meio da comunicação com pacientes ou outros profissionais de saúde. Os serviços de imunização para várias doenças são apoiados por serviços prestados pela organização Mundial da saúde e outras organizações internacionais. Embora a maioria dos países tenha implementado programas bem-sucedidos e eficazes, ainda há um longo caminho a percorrer não apenas para alcançar altos níveis de imunidade, mas também para alcançar igualdade de acesso a vacinas ao longo da vida. (SOARES et al., 2020).
A atuação do farmacêutico na farmácia é uma excelente oportunidade para divulgar à comunidade a importância da proteção duradoura e eficaz conferida pela vacinação. Os farmacêuticos podem ajudar a reduzir as taxas de morbidade e mortalidade por doenças imunopreveníveis e aumentar a cobertura vacinal. (ROSA, 2015).
Segundo Bastos e Caetano (2010), farmácias e drogarias podem se tornar postos avançados de saúde, quando bem utilizados. Quando utilizados adequadamente, são de fácil acesso e oferecem serviços que podem contribuir positivamente para a qualidade de vida do indivíduo. Farmácia e drogaria podem se tornar um posto de saúde avançado, quando bem utilizadas, pois são de fácil acesso e oferecem muitos serviços.
O farmacêutico habilitado em vacinação deve agir de acordo com o código de ética Farmacêutica (resolução nº 711, de julho de 2021), tendo como um de seus princípios fundamentais o exercício da profissão com vistas à promoção prevenção e cura da saúde que atende aos objetivos do SUS (Sistema Único de Saúde) por meio da Lei n°8080 de 1990 (Brasil, 1990); (CFF, 2021).
A oferta do serviço de vacinação vai além de apenas administrar um injetável. É necessário que o profissional tenha sensibilidade para fornecer orientação farmacêutica ao paciente/cliente, informando os possíveis efeitos colaterais comuns de determinada vacina, principalmente em crianças que desde o nascimento recebem várias doses. (CFF, 2021)
3.4 Serviços de vacinação na fármacia
A Lei que determina a aplicação de vacinas em farmácias é a nº 13.021 de 2014. A Resolução nº 574 estabelece os deveres e poderes do farmacêutico na dispensação de vacinas e sua aplicação nas farmácias. O farmacêutico é responsável pelo uso do conhecimento técnico e assistencial, além das normas éticas. (CFF,2014).
As drogarias e Farmácias são a porta de entrada dos medicamentos para as massas e devem ser vistas como líderes na atenção primária à saúde (APS). Segundo o Ministério da fazenda as drogarias serão responsáveis por 76 % do fornecimento direto de medicamentos à população (BRASIL, 2014).
O farmacêutico pode dispensar e aplicar vacinas dentro do estabelecimento da farmácia/drogaria. Esses estabelecimentos devem registrar os serviços de vacinação junto à vigilância sanitária. Farmácias ou Drogarias, podem ter o soro/agente imunizante para atendimento imediato da população. De acordo com a resolução CFF 574/13, o farmacêutico pode dispensar e aplicar vacinas. (GALATO et al., 2021).
Essas instalações oferecem uma variedade de serviços clínicos prestados por farmacêuticos nos quais eles usam seu conhecimento e experiência para melhorar a terapia medicamentosa e o gerenciamento de doenças, conforme necessário, por meio da comunicação com pacientes ou outros profissionais de saúde. Os serviços de imunização para várias doenças são apoiados por serviços prestados pela organização Mundial da saúde e outras organizações internacionais. Embora a maioria dos países tenha implementado programas bem-sucedidos e eficazes, ainda há um longo caminho a percorrer não apenas para alcançar altos níveis de imunidade, mas também para alcançar igualdade de acesso a vacinas ao longo da vida. (SOARES et al., 2020).
Desse modo, a administração de vacinas em farmácias e drogarias facilitará o acesso da população à vacinação, contribuindo positivamente para o aumento das coberturas vacinais, sem diminuir a qualidade do serviço. (SALES, 2015).
3.5 Problemas no serviço de saúde relacionados à farmacêuticos
Com a plena implementação da Atenção Farmacêutica, os representantes farmacêuticos enfrentam muitos obstáculos para se reagrupar como profissional de saúde. Uma delas é a formação insuficiente do profissional clínico, que atualmente está sendo reduzida pela busca de renovação da formação acadêmica e aprofundamento do conhecimento. A formação geral preconizada no novo guia curricular dos cursos de farmácia representa uma mudança conceitual, estrutural e filosófica na profissão farmacêutica, destacando temas relacionados à saúde e questões sociais, incluindo a prática da terapia farmacêutica, formando um profissional versátil, que está apto a exercer a farmácia em todos os seus segmentos e funções. No entanto, para atuar plenamente como farmacêutico, para atingir as metas preconizadas pela nova formação geral e para cumprir a legislação, o profissional deve enfrentar o atual sistema de farmácia, que inclui como deveres: o aumento das vendas e delegar funções burocráticas e administrativas, o que dificulta seu trabalho com os usuários. (IVAMA, 2002).
Então o farmacêuticoenfrenta um impasse para sua sobrevivência no mercado, incluindo o sucesso da empresa e a garantia de seu trabalho, tanto no código de ética da farmácia (Conselho Federal de Farmácia, 2001) quanto de acordo com diversas legislações que refletem a necessidade de profissionais atuantes na sociedade e leva à autorrealização profissional. Essa situação é evidenciada por estudos que são motivados a descobrir as dificuldades que os farmacêuticos encontram em suas atividades profissionais em larga escala. (OLIVEIRA et. al., 2002).
O envelhecimento da população, as epidemias, o uso indevido de medicamentos, bem como a baixa adesão aos tratamentos e a falta de exercício profissional impõem responsabilidades aos profissionais de saúde e principalmente ao farmacêutico. A necessidade de avanço na qualificação da assistência ofertada. usuários de drogas reduzem custos e promovem educação em saúde. (GALATO et al., 2021).
Araújo et al. (2017), a atividade clínica dos farmacêuticos no Brasil ainda é incipiente. As dificuldades achadas provam a improvisação e a diligência profissional. A diminuição da participação em ações de educação em promoção da saúde sinaliza que os farmacêuticos não estão integrados à equipe de atenção pimária em outras atividades de saúde.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Levando em conta todo o estudo acima, pode-se concluir que a vacinação é atualmente a medida de saúde pública de maior sucesso disponível no Brasil, resultando na introdução de novas vacinas nos programas nacionais de vacinação, melhor acesso à vacinação para populações carentes, maior cobertura vacinal, erradicação e prevenção de doenças imunopreveníveis como nunca antes atingido. Aumentar o número de farmacêuticos envolvidos na imunização, além de elogiar a profissão contribuirá para esta causa tão importante. As vacinas são consideradas medicamentos por definição e, portanto, devem estar sob os cuidados de um farmacêutico que deve estar disposto a realizar o serviço de vacinação e orientar o paciente que procura esta unidade sobre a composição das propriedades imunobiológicas, contraindicações, interações e efeitos colaterais. O campo de atuação da profissão farmacêutica continua se expandindo cada vez mais e, como profissional de saúde mais próximo da população é necessário que ela atue de forma mais ativa, indo além da simples dispensação de medicamentos prescritos pelo médico.
O papel do farmacêutico é auxiliar no próprio aprimoramento, na demanda de campanhas de vacinação e na rede de fornecimento de medicamentos farmacêuticos que necessitam de prescrição e medicamentos manipulados. É mecessário muito estudo e dedicação e principalmente conhecimento sobre determinados procedimentos e sintomas do paciente.
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5. REFERENCIAS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 197, de 26 de dezembro de 2017. Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de dezembro, Seção 1, p. 58.
Andreoli G. L. M., & Dias C. N. (2015). Planejamento e gestão logística de medicamentos em uma central de Abastecimento Farmacêutico hospitalar. Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, 12 (4): 20-28.
Araújo P. S., Costa E. A., Junior A. A. G., Acúrcio F. A., Guibu I. A., Álvares J., Costa
K. S., Karnikowski M. G. O., Soeiro O. M., & Leite S. N. (2017). Atividades farmacêuticas de natureza clínica na atenção básica no Brasil. Revista de Saúde Pública, 51 (1): Supl 2:6s.
Araújo T. M., Souza F. O., & Pinho P. S. (2019). Vacinação e fatores associados entre trabalhadores da saúde. Cadernos de Saúde Pública, 35 (4): e00169618.
Barbosa R., Fraga S., Sampaio C., Sousa L., Queiroz M., & Soares P. (2021). Imunização contra a COVID-19: contributo dos serviços farmacêuticos hospitalares para o plano de vacinação. Acta Farmacêutica Portuguesa, 10 (1): 111-115.
Barros, M. E., & Araújo, I. G. (2021). Avaliação das intervenções farmacêuticas em unidades de terapia intensiva de um hospital de ensino. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 12 (3): 0561.
Bondaiman R. L., Santanna A. F., Brasil G. A., Lima E. M., Lenz D., Endringer D. C., & Andrade T. U. (2018). Nível de satisfação dos usuários e verificação do conhecimento dos farmacêuticos em farmácias públicas do Espírito Santo, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 23 (2): 627-638.
Brasil. Congresso Nacional Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 de agosto, Seção 1, p.1.
Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 574, de 22 de maio de 2013. Define, regulamenta e estabelece atribuições e competências do farmacêutico na dispensação e aplicação de vacinas, em farmácia e drogarias. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 de maio. 2013. Seção 1, p. 181.
Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 654, de 22 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre os requisitos necessários à prestação do serviço de vacinação pelo farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 de fevereiro. 2013. Seção 1, p. 78-79.
Domingues C. M. A. S., Fantinato F. F. S. T., Duarte E., & Garcia L. P. (2019). Vacina Brasil e estratégias de formação e desenvolvimento em imunizações.
Epidemiologia e Serviços de Saúde, 28 (2): e20190223.
França C., & Andrade L. G. (2021). Atuação do Farmacêutico na Assistência a Saúde em Farmácias Comunitárias. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 7 (9): 398-413.
Gadelha C. A. G., Braga P. S. C., Montenegro K. B. M., & Cesário B. B. (2020). Acesso a vacinas no Brasil no contexto da dinâmica global do complexo econômico-industrial da saúde. Cadernos de Saúde Pública, 36 (1): e00154519.
VIEIRA, Fabíola Sulpino. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Scielo, São Paulo, out, 2005.
ANEXO 1

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