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SUMARIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

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GRUPO SER EDUCACIONAL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
ADRIA BARBOSA BENTES 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO 1
SANTARÉM
2022
SUMÅRIO
1 INTRODUQÄO
2 ASSISTENCIA FARMACEUTICA 3 FARMÅCIA COMUNITÅRIA 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 5 CONSIDERAQÖES FINAIS
REFERENCIAS
1 INTRODUÇÃO
O farmacêutico tem um papel social e profissional muito importante no nosso cotidiano, a assistência farmacêutica como uma prática com o fim de prestar apoio à recuperação da saúde, bem como ter o medicamento como insumo essencial e promover o uso racional de medicamento como buscas de ervas, plantas curativas, etc.
As especialidades entende-se que o papel do farmacêutico na atuação profissional, tanto na assistência farmacêutica como na farmácia comunitária, envolve diversos desafios e responsabilidades, essas ações são voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde tendo como base os medicamento, insumos essências da área farmacêutica. O foco principal de atuação e prática profissional deve estar voltado para o cuidado do paciente, com vistas ao atendimento de todas as suas necessidades terapêuticas.
Nas farmácias comunitárias os farmacêuticos atuam abordando temas ligados a saúde através de medidas educativas. Essas inciativas visam aumentar o conhecimento dos pacientes sobre suas patologias afim de conseguir uma maior adesão dos mesmos em relação aos seus tratamentos. Portanto, este relatório tratar de forma ampla sobre a assistência farmacêutica e a farmácia comunitária ao integrar as principias legislações e regulamentações dos serviços prestados ao paciente.
O Brasil vem experimentado, desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mudanças importantes no seu sistema público de saúde. Neste contexto, princípios importantes vêm norteando a política de saúde do país, tais como universalidade acesso, integralidade da atenção e equidade1. 
A universalidade trouxe consigo a ampliação do acesso da população aos serviços de saúde. Neste aspecto, a Atenção Básica à Saúde (ABS) tem-se constituído em prioridade governamental na reorientação das políticas de saúde em nível local com a finalidade de fortalecer a “porta de entrada” do sistema. Nesse sentido, a ABS toma força na década de 1990 com a implantação do Programa Saúde da Família (PSF) em 1994, estabelecendo a Unidade de Saúde da Família (USF) como a principal via de acesso da população ao sistema público de saúde2.
O PSF tem como “imagem objetivo” superar
o modelo de saúde centrado na doença e em práticas, predominantemente, curativas, objetivando a reorganização do processo de trabalho em saúde na atenção básica. Vislumbra também a incorporação de conceitos e práticas inovadoras, balizadas por diferentes tecnologias, entre elas as relacionadas à AF, para responder às necessidades apresentadas nos espaços concretos em que as pessoas constroem suas histórias e representam seu processo de saúde-doença3,4. Vale lembrar que atualmente o PSF não é mais um programa e sim uma estratégia para reorganização atenção básica, assim ganhou a denominação Estratégia Saúde da Família.
Em relação às formas de financiamento da
ABS com a instituição do Piso de Atenção Básica
(PAB) em 1997, estabeleceram-se mecanismos de
incentivo à organização e financiamento deste
nível de atenção. Desde então, os recursos passaram a ser transferidos, de forma regular e automática, diretamente da União para os municípios através do fundo municipal de saúde.
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
A Assistência farmacêutica é uma área na qual permite ao farmacêutico recuperar seu compromisso com a prevenção de doença, promoção e recuperação de saúde, operando de maneira integrada à equipe de saúde. Ela se caracteriza como conjunto de atividades que são realizadas pelo farmacêutico, em conjunto com outros profissionais de saúde, e visam diretamente à promoção, proteção e recuperação da saúde, seja esta em plano individual ou coletivo, e tem-se o medicamento como insumo principal e cuja finalidade é o acesso e sobretudo seu uso racional.
Cabe ressaltar que na maioria das vezes a Assistência Farmacêutica é Atenção Farmacêutica são confundidas, porém, na Assistência Farmacêutica, as ações estão voltadas ao acesso e uso racional de medicamentos, mesmo que o beneficiário final não seja o paciente. Já a Atenção Farmacêutica refere-se ao cuidado diretamente dirigido ao paciente. A Atenção Farmacêutica pode ser considerada um dos elementos da Assistência Farmacêutica pois contribui para o uso racional dos medicamentos.
Essas definições fatores culminam na importância do farmacêutico na melhoria da qualidade de vida. Esse profissional contribui de forma significante para a promoção da saúde de um sujeito ou uma coletividade. Neste aspecto, o farmacêutico tem sua importância na assistência propriamente dita, nos processos de gerenciamento dos programas de assistência farmacêutica, nos processos de educação em saúde, para profissionais e pacientes e, ainda, nos aspectos legais envolvidos no acesso a medicamentos
e na assistência como um todo. No estudo de Lula-Barros; Damascena (2021), o resultado apresentou três categorias de discussão sobre a reorganização da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde que envolvem a questão da garantia do acesso às tecnologias em saúde, tele farmácia , ações de promoção do uso racional de medicamentos e segurança na dispensação.
No sistema básico de saúde - SUS, farmacêutico atua na atenção à saúde de qualidade, cuidado ao paciente, pesquisas e desenvolvimento de medicamentos, seleção, programação, a compra, distribuição e garantia de qualidade até o acompanhamento e a avaliação dos resultados, implantação da Atenção Farmacêutica enfrenta obstáculos que incluem o vínculo empregatício do profissional farmacêutico e a rejeição do programa por gerentes e proprietários das farmácias, além da insegurança e desmotivação dos próprios farmacêuticos, decorrente de elevada carga labutaria e falta de tempo para dedicar-se ao atendimento, além da concorrência dos balconistas em busca de comissões sobre vendas.
Alguns outros fatores tendem a dificultar a locação de serviços farmacêuticos no campo da assistência à saúde do sujeito e especialmente no que diz respeito ao fazer de suas atribuições clínicas. Cabe ressaltar neste aspecto a própria realidade de vivência do farmacêutico, somado a crises identitárias consequentes da ausência de importância social e baixa inserção nas equipes multiprofissionais de saúde . Isso ocorre porque muitas vezes o próprio usuário assistido, não reconhecendo o valor do trabalho desenvolvido pelo farmacêutico, assim
como a equipe não aceita que o farmacêutico desenvolva atividades clínicas. No entanto, a responsabilidade da assistência farmacêutica, assim como dos próprios profissionais farmacêuticos que atuam na atenção básica e principalmente com o usuário, ajudálo no processo de cuidado, fazer com que o medicamento chegue até ele com segurança, devem estar preparados para as novas demandas, ou seja, entender que deve existir um compromisso compartilhado, onde se priorizem a interação com o paciente, orientando da importância em participar ativamente do seu processo terapêutico, junto ao profissional farmacêutico.
Segundo Freitas et al. (201 6), o profissional que já está operando no campo profissional necessita procurar desenvolver habilidades e competências para a realização do trabalho clínico, para que possa despontar sua potencialidade e valor a gestão, ou até mesmo a outros profissionais de saúde e a sociedade no geral.
3. FARMÁCIA COMUNITÁRIA 
A farmácia comunitária antigamente era considerada somente com um "estabelecimento comercial", ao longo do tempo, depois de muita luta, manifestações e buscas por apoio junto aos legisladores e suas lideranças, a farmácia deixa de ser apenas um "estabelecimento comercial" para se transformar em "unidades de prestação de assistência farmacêutica e assistência à saúde", isto é, um "estabelecimento de saúde.
Esse tipo de estabelecimento possui características que agregam dimensões comerciais,sanitárias, técnicas e sociais voltadas para atender de melhor forma as necessidades da população, sempre articulada ao sistema único de saúde.
A partir de então, o farmacêutico passa a ter um papel fundamental dentro do estabelecimento de saúde, pois as atividades farmacêuticas voltam-se ao paciente, sendo a dispensação a mais relevante dentre elas. Conforme a Resolução CFF n o 357/01, a participação e atuação do farmacêutico é uma condição indispensável para a realização do processo de dispensação de medicamentos aos sujeitos, onde a atribuição é indelegável, e com isso não pode ser exercida por via mandato e muito menos por representação.
Para o funcionamento da farmácia comunitária são necessários os seguintes documentos: Autorização de Funcionamento da Empresa (AFE) junto à ANVISA; Certidão de Regularidade Técnica junto ao CRF da jurisdição; Licença ou Alvará Sanitário junto à Vigilância Sanitária Municipal, constando todos os serviços que serão prestados pelo estabelecimento; manual de Boas Práticas Farmacêuticas; Procedimentos Operacionais Padrão
(POP); Programa de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS).
O estabelecimento deve possuir características que agregam dimensões comerciais, sanitárias, técnicas e sociais voltadas para atender de melhor forma as necessidades da população, sempre articulada ao sistema único de saúde. Ainda sobre as características das
farmácias comunitárias, a necessidade de se atender alguns requisitos básicos antes de abrir um estabelecimento desse tipo. Segundo a resolução 328/99 - ANVISA uma farmácia comunitária deve possuir área mínima de 3 m2 recomendando-se 6m2 para sala de aplicação de injetáveis Deve conter, segundo a portaria 344-98 uma sala de atendimento para consulta farmacêutica contendo um armário de medicamentos controlados, área de dispensação, sala para injetáveis, área de recepção de materiais, armazenamento, vestuário, banheiro, copa, materiais de limpeza e área administrativa.
Outro ponto importante é a regulamentação, em que é de responsabilidade do farmacêutico responsável técnico, que esteja legalizado perante à Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), e em órgão como a Vigilância Sanitária Municipal e Conselho Regional de Farmácia (CRF), para que então possa representar o estabelecimento sejam aspectos técnico-científicos, ou em outros atos técnicos exercitados, executados por ele ou por demais colaboradores . Assim, necessita ter ciência, compreender e situar condições para o cumprimento da legislação.
Assim nesse sentido, espera-se da prática farmacêutica ou até mesmo da atenção à saúde nas farmácias, uma integração de matrizes, harmonizando novas possibilidades e estratégias para a profissão, derivando em atividades que garantissem o uso do medicamento com eficácia e segurança.
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional tem como tarefas de organizar e distribuir formalmente, impacto nas atitudes e comportamento de seus funcionário.
1. Seleção de medicamentos
O farmacêutico faz o procedimento de escolha daqueles medicamentos eficazes que são imprescindíveis ao atendimento das precisões para uma determiada população, com o objetivo de possibilitar uma garantia terapêutica medicamentosa aos padrões de qualidade, nos múltiplos coeficientes de atenção à saúde.
2. Programação de Medicamentos
Na programação o farmacêutico tem como função garantia de disponibilidade dos medicamentos, que são previamente selecionados, nas suas devidas quantidades necessárias e no tempo cabível para atender às precisões de uma população, levando em consideração um certo período.
3. Aquisição de medicamentos
Na aquisição o farmacêutico é responsável pelo gerenciamento do programa licitatório (estabelecido na constituição federal), que deverão acompanhar o processo até a efetiva entrega do medicamento.
4. Armazenamento de medicamentos
O armazenamento é considerado um elemento importante onde o farmacêutico necessita de cuidado, considerando sua responsabilidade em garantir a qualidade dos medicamentos através de condições apropriadas de estocagem, conservação e de controle eficiente de estoque.
5. Distribuição de medicamentos
Não se versa somente do ato de entregar medicamentos, o farmacêutico precisa executar uma distribuição apropriada e racional, carece atender os requisitos como agilidade na entrega, segurança no transporte e eficiência no que diz respeito ao sistema de informação e controle.
6. Prescrição de medicamentos
A prescrição de medicamentos é um instrumento fundamental para o uso racional dos medicamentos. O
processo de prescrição dos medicamentos pertencentes a dispensação excepcional é uma ação médica. No entanto foi aprovada a Resolução CFF n o 586 de 29 de agosto de 201 3, a qual regulamenta a prescrição por profissionais farmacêuticos. Até o momento, os medicamentos permitidos para a prescrição farmacêutica são os medicamentos isentos de prescrição (MIP), produtos manipulados e fitoterápicos e também os sujeitos a prescrição.
7-Dispensação de medicamentos
É na atividade da dispensação que o farmacêutico necessita garantir que o medicamento de qualidade seja entregue ao usuário certo, na dose prescrita, na quantidade adequada. Cabe ao farmacêutico a responsabilidade quanto a orientação do paciente em acordancia com a prescrição, devendo verificar cuidadosamente o nome do medicamento, a forma farmacêutica, a concentração e a quantidade, explicando de forma clara e objetiva a posologia do medicamento ao usuário.
8- uso pelo paciente
É um processo que consiste na obtenção com o objetivo de aumentar a segurança do paciente. Sendo assim os farmacêuticos que assumem o cuidado como seu modelo de prática profissional tem a responsabilidade de atuar para atender a todas as necessidades de saúde do paciente no seu âmbito profissional.
Extraído de: Guerra Junior AA Acurcio FA- Política de medicamentos e assistência farmacêutica. In: Acurcio FA (org.) Medicamentos: Politicas, Assistência Farmacêutica, Farmacoepidemiologia e Farmacoeconomia. I ed. Belo Horizonte, MG: Coopmed; 2013. p. 13-74.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento deste trabalho, foi possível verificar a necessidade de estimular a atuação profissional, principalmente de acadêmicos e egressos profissionais, desperta-los para o compromisso com a prevenção e promoção da saúde da população, e não somente vender ou entregar medicamentos, pode representar um primeiro passo ao sucesso da atuação do farmacêutico na assistência à saúde, tendo em vista que a sociedade começa a reconhecer a importância do atendimento e
acompanhamento realizado por ele, junto a equipe multiprofissional de saúde. Foi ainda possível entender quais as legislações e regulamentações para um bom desenvolvimento na atuação profissional, conhecer a atribuições do farmacêutico em um estabelecimento de saúde, tanto privada como pública, mesmo quando isso implica em sobrecarga de funções e necessidades de adaptações na dinâmica do trabalho, isso tudo para minimizar uma população já sofrida, para que não seja mais prejudicada pelas deficiências no sistema de saúde existente.
Vale ressaltar a necessidade das responsabilidades do profissional farmacêutico, que dispõem de suas atribuições na assistência farmacêutica e na farmácia comunitária, no qual o farmacêutico atuará junto ao médico, avaliando o real estado de cada paciente, analisando a situação em relação aos medicamentos em uso, elaborando planos de seguimento, devindo está incluso os objetivos farmacológicos para o tratamento, as interações e intervenções apropriadas.
Conclui-se que o profissional farmacêutico tem um importante papel com a evolução de um paciente, tanto para um processo de cura ou adoecimento, com processos para determinar os resultados reais do paciente. Isso é, permitirá o farmacêutico orientar e acompanhar a farmacoterapia de um usuário, ajudando no dia-a-dia evitando assim complicações futuras. As farmáciascomunitárias no Brasil são, atualmente, pontos comerciais que vendem medicamentos e produtos alheios, regidos por regras de mercado e regulamentações sanitárias. Há consenso de que esses estabelecimentos apresentam alto potencial de integração sistema de saúde, prestação de serviços de alta relevância social e que a qualidade dos serviços hoje é inadequada. O trabalho profissional do farmacêutico atualmente, é centrado na logística de distribuição, dispensação de medicamentos e na prestação de alguns serviços técnicos. Sua prática, entretanto, vem sendo modificado radicalmente nas últimas décadas, direcionando-se se cada vez mais à clínica e ao paciente. A inserção do farmacêutico na equipe de saúde e a provisão de serviços clínicos à comunidade podem agregar um novo valor ao uso de medicamentos e contribuir efetivamente para seu uso racional no Brasil. A melhoria no processo de uso de medicamentos pela população e pelos serviços de saúde é essencial para que toda assistência farmacêutica no País possa avançar e sustentar-se a longo prazo. A transformação das farmácias comunitárias em estabelecimentos de saúde requer obrigatoriamente um profundo processo de reengenharia e reprofissionalização, que se tem mostrado apenas em seu início no Brasil.
Referências
BARROS, Débora Santos Lula, SILVA, Dayde Lane Mendonça e LEITE, Silvana Nair.
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS CLÍNICOS NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDE DO
BRASIL. Trabalho, Educação e Saúde. 2020, v. 18, n. 1, e 0024071 .
BASTOS, Cláudia Regina Garcia e CAETANO, Rosângela. As percepções dos farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias em uma região do estado do Rio de
Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva. 201 0, v. 1 5, suppl 3, pp. 3541-3550.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Assistência Farmacêutica no SUS /
Conselho Nacional de Secretários de Saúde. - Brasília:
CONASS, 2007. 186 p.
BRASIL. Lei n o 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
Brasil Presidência da República. Lei n o 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Brasília,201 4.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC ANVISA n o 44, de 17 de agosto de 2009. Brasília, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Código de Ética Farmacêutica. Brasília:
Resolução 417 de setembro de 2004.
FREITAS G. R. M et ai. Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no brasil. São Paulo
v.7 n.3 35-41 jul./set. 201 6.
LULA-BARROS, Débora S.; DAMASCENA, Hylane L. Assistência farmacêutica na pandemia da Covid-1 9: uma pesquisa documental. Trabalho, Educação e Saúde, v. 19, 2021, e003231 55. DOI: 10.1 590/1981-7746-s0100323.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Coordenação de Cadastro – COCAD. Cadastramento de empresas na ANVISA– perguntas frequentes. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.
br>. Acesso em 11 abr. 15.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Coordenação de Cadastro – COCAD. Passo a passo 
do cadastramento de empresas na ANVISA. Disponível 
em: <http://anvisa.gov.br/serviços/Passo_cadastramento.pdf>. Acesso em 11 abr. 15.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Autorização de Funcionamento de Empresa – 
AFE: passo a passo do peticionamento. Disponível 
em: <http://www.anvisa.gov.br>. Acesso em 11 
abril de 2015.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Projeto SNGPC para Farmácias e Drogarias: 
implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC. Guia de Credenciamento no SNGPC. Brasília: Comissão de implantação do SNGPC, 2006.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Projeto SNGPC para Farmácias e Drogarias: Guia para geração do de transmissão SNGPC. Evolução para escrituração de medicamentos antimicrobianos. Brasília, 2012.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC. Disponível 
em: <http://sngpc.anvisa.gov.br>. Acesso em 11 abr. 15.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, Brasília, seção 1, 13049p. 1973.

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