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ORGANOSSOLOS VERT ISSOLOS
NEOSSOLOS
Formados por elevados teores de matéria orgânica, oriunda da 
deposição e acúmulo de resíduos vegetais, com ou sem 
mistura de materiais minerais. O acúmulo de material orgânico 
pode ocorrer em condições de drenagem livre, em altitude 
elevada e com baixas temperaturas ou, impedida, como nas 
baixadas ou depressões. Alguns desses solos podem 
apresentar elevados conteúdos de enxofre.
Pouco evoluídos pedogeneticamente e com 
ausência de horizontes diagnósticos subsuperficiais, 
seja pela reduzida atuação dos processos de 
pedogenéticos ou ação dos fatores de formação. 
Apresentam predomínio de características herdadas 
do material originário, o qual confere grande 
variabilidade para as subordens.
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Identificados pelo 
baixo grau de 
desenvolvimento e 
altos teores de 
argila. Podem 
apresentar 
argilominerais 2:1, 
conferindo alta 
capacidade troca 
catiônica e 
expansão e 
contração. 
Apresentam fendas 
largas e profundas, 
estrutura cuneiforme 
quando seco e pode 
ser verificado 
superfícies de 
fricção e micro 
relevo na superfície 
do solo denominado 
de gilgai.
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ESPODOSSOLOS
Apresentam um horizonte subsuperficial com acúmulo de matéria 
orgânica e/ou alumínio, com ou sem ferro, podendo apresentar 
horizonte eluvial (E) e de cor clara. De maneira geral a 
composição granulométrica tem o predomínio da fração areia.
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PLANOSSOLOS
Apresentam grande 
aumento de argila em 
subsuperfície e 
mudança textural 
abrupta ou, transição 
abrupta com gradiente 
textural. A baixa 
permeabilidade em 
subsuperfície 
condiciona redução e 
oxidação do ferro, 
propiciando as cores 
acinzentadas ou 
variegadas e 
mosqueados. De 
maneira geral observa- 
se um horizonte de cor 
clara sobrepondo o 
horizonte subsuperficial, 
e em muitos solos, 
estrutura colunar no 
horizonte B.
GLE ISSOLOS
Caracterizados pelo baixo grau de desenvolvimento 
pedogenético sob condições hidromórficas. As cores 
predominantes em subsuperfície são acinzentadas ou 
variegadas, devido aos processos de oxidação e redução 
do ferro, podendo apresentar mosqueados ou plintita pela 
segregação do ferro.
LATOSSOLOS CHERNOSSOLOS
CAMBISSOLOS
PL INTOSSOLOS
São altamente 
intemperizados e 
ausência de 
incremento de argila 
em profundidade. As 
cores variam de 
brunadas, 
avermelhadas ou 
amareladas, sendo 
as últimas de maior 
expressão. Os 
minerais 
predominantes na 
fração argila são a 
caulinita e óxidos de 
ferro e alumínio, 
propiciando valor da 
capacidade de troca 
catiônica menor ou 
igual a 17 cmolc kg-1.
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Caracterizados pelo pequeno desenvolvimento pedogenético, identificado pela pouca 
diferenciação dos horizontes nas características morfológicas, principalmente pela cor e 
estrutura. A grande variabilidade da natureza do material de origem proporciona ampla 
variação na composição química e granulométrica.
Apresentam horizonte superficial relativamente espesso, escuro, com boa agregação e argilominerais 2:1. Com médio a altos teores 
de carbono e elevados teores de cálcio e magnésio, conferindo alta saturação por bases.
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Apresentam drenagem imperfeita e ciclos de redução e oxidação do ferro, 
levando a segregação do ferro e a formação da plintita (feição destacável 
da matriz do solo). A plintita um material brando, que quando submetido a 
ciclos de dessecação pode se consolidar irreversivelmente formando a 
petroplintita (concreção).
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LUV ISSOLOS
ARGISSOLOS
NITOSSOLOS
Identificados pelo aumento significativo dos teores de 
argila em subsuperfície, apresentando em muitos casos 
mudança textural abrupta. De maneira geral são rasos, 
de coloração avermelhada ou amarelada, com estrutura 
do tipo blocos ou prismas em subsuperfície. Apresentam 
elevada capacidade de troca catiônica (maior ou igual a 
27 cmolc kg-1) e alta saturação 
por bases.
Apresentam textura argilosa ou muito 
argilosa, com pouco incremento de 
argila em profundidade e com 
estrutura em blocos ou prismas. De 
maneira geral profundos e com 
coloração variando de vermelho a 
bruno, com pouca diferenciação de 
cores entre os horizontes. A 
superfície dos agregados dos 
horizontes subsuperficiais apresenta 
filmes de argila, sendo denominado 
de cerosidade.
Identificados pelo 
maior teor de argila 
nos horizontes 
subsuperfíciais, que 
caracteriza um 
gradiente textural ao 
longo do perfil, 
sendo caulínitos, 
oxídicos ou com 
caráter alítico. A cor 
pode variar de bruno 
acnizentada, 
acinzentada até 
avermelhada, sendo 
os matizes amarelos 
e vermelhos os mais 
comuns.
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ELABORAÇÃO: 
Ademir Fontana (Embrapa Solos) 
Fabiano de Carvalho Balieiro (Embrapa Solos) 
Marcos Gervásio Pereira (Universidade 
Federal Rural do Rio de Janeiro
Solos de constituição orgânica Solos expansivos e 
com alta saturação por 
bases 
Solos com acúmulo de matéria orgânica e/ou Al, 
com ou sem Fe em subsuperfície 
Solos com abrupto acúmulo de argila em subsuperfície e baixa permeabilidade 
Solos com expressão de feições reductomórficas 
Solos com cor escura na superfície e alta saturação por bases 
Solos pouco desenvolvidos 
Solos lixiviados e altamente desenvolvidos 
Solos com expressivo acúmulo e segregação de ferro 
Classes de Solos 
do Brasil
Solos com acúmulo de argila em subsuperfície associado 
à argila de atividade alta 
Solos moderadamente desenvolvimentos 
Solos argilosos, ausência de gradiente 
textural e bem estruturados 
Solos com acúmulo de argila em 
subsuperfície 
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