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1053--03--15861-LEGISLAÇÃO-DIRETRIZES-E-POLÍTICAS-PÚBLICAS-PARA-EaD

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INTRODUÇÃO À EaD – 
LETRAMENTO 
DIGITAL AULA 3
ABERTURA 
Olá!
Até chegar no cenário que conhecemos hoje, de ampla oferta, a educação a distância (EaD) já 
passou por diversas regulamentações. O Governo Federal causou muitas polêmicas com a lei 
que regulamenta a educação a distância, como o Decreto nº 9.057/2017, que trouxe algumas 
grandes alterações para o que até então havia sido estabelecido. Em 2019, novas mudanças, 
com a Portaria nº 2.117/2019, que amplia a carga horária na modalidade a distância para os 
cursos presenciais, possibilitando diferentes modelos de educação presencial. Nesta aula, você 
vai estudar alguns dos principais decretos e normas que, ao longo dos anos, foram 
fundamentais para sistematizar e expandir a EaD e conhecer alguns programas governamentais 
que têm como base a EaD, para diversos contextos. Você também vai ver as principais 
diretrizes que hoje compõem o novo marco regulatório da EaD e vai refletir sobre as principais 
mudanças que esse novo marco trouxe e as consequências para o futuro da modalidade.
Bons estudos.
Legislação, 
Diretrizes e 
Políticas 
Públicas para 
EaD
Referencial Teórico 
A educação a distância no Brasil passou por várias fases históricas, apoiadas por 
determinados marcos regulatórios que garantiram sua expansão, assim como a formulação de 
políticas públicas e diretrizes norteadoras.
Na obra Introdução à educação a distância –EaD, leia o capítulo "Legislação, diretrizes e 
políticas públicas para a EaD", base teórica desta aula, no qual você vai conhecer os decretos 
e as leis mais importantes, assim como as políticas públicas da área e as diretrizes.
Ao final de sua leitura, você estará apto a:
• Identificar a legislação que regulamenta a EaD no Brasil.
• Apontar as políticas públicas voltadas para a EaD.
• Reconhecer as diretrizes para a EaD.
Legislação, diretrizes 
e políticas públicas 
para a EaD
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Identificar a legislação que regulamenta a EaD no Brasil.
 Apontar as políticas públicas voltadas para a EaD.
 Reconhecer as diretrizes para a EaD.
Introdução
A educação a distância (EaD) é uma modalidade de ensino muito antiga. 
No Brasil, ela passou por diversas regulamentações até chegar à situação 
que você conhece hoje, de ampla oferta. Neste capítulo, você vai analisar 
a expansão da EaD no Brasil sob a ótica dos principais marcos regulató-
rios que surgiram a partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) sancionada 
em 1996. Você também vai conhecer as diretrizes de maio de 2017, que 
revogaram decretos anteriores sobre a educação a distância. Além disso, 
vai ver algumas das políticas públicas implantadas nos últimos anos 
pelo governo brasileiro. A ideia é que você conheça alguns aspectos da 
legislação que norteia os cursos a distância ofertados no País, sejam eles 
de instituições públicas ou particulares. Por fim, você vai ver que itens 
considerar para avaliar a qualidade dos cursos a distância.
Principais marcos regulatórios da EaD no Brasil
A modalidade de ensino a distância já existe há muito tempo, principalmente 
no mundo ocidental. No Brasil, a EaD se desenvolveu no século passado. Os 
primeiros registros de ofertas de EaD são anúncios de cursos profi ssionali-
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zantes publicados em jornais e revistas. Nesses cursos, o acesso ao material 
acontecia por serviços postais.
Com a expansão e a aceitação dessa modalidade pelo País nas últimas 
décadas, a EaD tem se ampliado muito, especialmente no ensino superior. 
Devido a essa popularidade, houve a necessidade de se estabelecerem critérios 
legais para garantir a qualidade dos cursos.
Em 1961, foi regulamentada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional, primeira legislação sobre a educação no Brasil. Contudo, foi somente 
em 1996, com uma nova LDB sancionada, que a EaD passou a ser reconhe-
cida como modalidade de ensino em todos os níveis. A Lei nº. 9.394, de 20 
de dezembro de 1996, legitima e assegura a viabilidade da EaD. Seu art. 80 
afirma: “[...] o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de 
programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, 
e de educação continuada” (BRASIL, 1996).
Outro marco legislativo inicial é o Decreto nº. 1.917, de 27 de maio de 1996, 
que cria a Secretaria de Educação a Distância (SEED), órgão do Ministério 
da Educação (MEC) que teria o intuito de ofertar “[...] para a escola, em seus 
diversos graus, toda a contribuição que os métodos, técnicas e tecnologias de 
educação a distância podem prestar à construção de um novo paradigma para 
a educação brasileira” (MEDEIROS, 2003, p. 339).
Esse marco foi responsável pelo incentivo que a EaD precisava para se 
expandir, inclusive nos espaços de educação formal. O grande salto é percebido 
a partir de meados dos anos 2000, com a massificação das tecnologias digitais 
e da internet, tanto nos ambientes domésticos como em ambientes escolares.
Com esse crescimento exponencial, começaram a surgir regras cada vez 
mais específicas para garantir a qualidade de ensino dessa modalidade. A 
seguir, você pode ver alguns marcos importantes para a consolidação da 
EaD no Brasil.
 Decreto nº. 5.622/2005: visa à regulamentação do art. 80 da Lei nº. 9.394, 
de 20 de dezembro de 1996, assim como o Decreto nº. 2.494, de 10 de
fevereiro de 1998. Com seis artigos, esse marco foi importante para
delimitar orientações gerais para a EaD referentes à metodologia, à
avaliação do desempenho do aluno, ao credenciamento de instituições, 
entre outros aspectos — como a oficialização do sistema de pólos ou
franquias e a redefinição do termo “autoaprendizagem”, que se tornou
a expressão “aprendizagem por mediação entre alunos e professores”
(BRASIL, 2005).
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD2
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  Decreto nº. 5.773/2006: dispõe sobre o exercício das funções de re-
gulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior 
e de cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal 
de ensino. Tal decreto foi importante para regulamentar a educação a 
distância nos cursos superiores no sistema federal (BRASIL, 2006a).
  Decreto nº. 5.800/2006: define o Sistema Universidade Aberta do 
Brasil (UAB). É um marco para a expansão da oferta a distância, espe-
cialmente na educação pública, com a UAB. Além de expandir a EaD 
em todo o País, essa oferta também deve chegar a cidades menores, 
por meio da criação de polos das universidades federais que formam 
a UAB (BRASIL, 2006b).
  Resolução nº. 1, de 26 de fevereiro de 1997: disciplina e define 
condições para a validade de diplomas de cursos de graduação e de 
pós-graduação (mestrado e doutorado) oferecidos por instituições es-
trangeiras no Brasil nas modalidades semipresencial ou a distância. 
A resolução determina que não serão revalidados nem reconhecidos 
os diplomas de graduação e de mestrado e doutorado provenientes de 
cursos de instituições do exterior ministrados no Brasil sem a devida 
autorização do Poder Público, nos termos estabelecidos pelo art. 209, 
I e II, da Constituição Federal (BRASIL, 1997).
  Decreto nº. 6.303/2007: apresenta adequações nos decretos anterio-
res, o Decreto nº. 5.622/2005 e o Decreto nº. 5.773/2006. O objetivo é 
definir normas mais detalhadas para o credenciamento, a renovação e 
a supervisão das instituições que ofertam cursos EaD. Há ainda uma 
descentralização do papel da União, ao permitir que os sistemas de 
ensino participem desses processos. Esse decreto ainda foi importante 
para garantir a obrigatoriedade de algumas atividades presenciais, 
realizadas nas sedes das instituições ou em seus polos. Ele provocou 
muitas críticas das instituições de ensino (IES) particulares pelo alto 
nível de exigência para credenciamento, recredenciamento, supervisão 
e avaliação dos cursos EaD(BRASIL, 2007a). 
  Plano Nacional de Educação (Lei nº. 13.005/2014): estabelece diretri-
zes, metas e estratégias para a política educacional dos 10 anos seguintes 
à sua publicação. É emblemático para garantir a centralidade da EaD 
na política educacional atual como tendência da educação superior 
brasileira — considera a transferência de recursos públicos para o 
setor privado e a massificação da educação no nível superior. Com a 
oferta de recursos públicos, como bolsas de financiamento estudantil 
(por exemplo, o Programa Universidade para Todos — PROUNI — e o 
3Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD
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Fundo de Financiamento Estudantil — FIES), em instituições privadas, 
consolida-se uma política voltada para a valorização e a expansão da 
privatização da educação. Assim, as corporações de ensino “abraçam” a 
EaD como mecanismo de expansão de seus cursos — tanto na graduação 
quanto na pós-graduação (LIMA; NETO, 2014).
 Decreto nº. 9.057/2017: atualiza legislações anteriores quanto à regu-
lamentação e às diretrizes da educação a distância no País. Entre as 
principais mudanças está a possibilidade de as instituições poderem ser 
credenciadas apenas para a oferta de ensino a distância, não precisando 
mais oferecer cursos presenciais simultaneamente. As instituições 
públicas de ensino passam a ter autorização automaticamente para a 
oferta de seus cursos a distância, sem precisar solicitar a creditação, 
como ocorria antes. O processo de admissão das instituições na oferta 
de cursos EaD se tornou mais simples a partir desse decreto. Agora, 
é obrigatória apenas uma visita à sede da instituição, que pode abrir 
determinada quantidade de polos por ano, de acordo com algumas 
condições: seu desempenho no Conceito Institucional (CI) e no Índice 
Geral de Cursos (IGC). O Decreto nº. 9.057/2017 ainda flexibiliza as 
exigências quanto à estrutura física, permitindo a utilização de biblioteca 
digital. O decreto ainda regulamenta a oferta de cursos a distância para 
ensino médio e para a educação profissional técnica de nível médio 
(BRASIL, 2017a).
 Portaria nº 2.117/2019: trata da ampliação da carga horária a distância, em cursos 
presenciais, para 40% da carga horária do curso. Trata-se da ampliação do espaço 
de ensino a ser realizado a distância, caracterizando o ensino híbrido, por isso, essa 
portaria é tão importante na atualidade.
Interpretação dos aspectos legais
A LDB de 1996 dá respaldo e ordenamento jurídico para a EaD. Logo em 
1998, surge o Decreto nº. 2.494, com vistas a regulamentar o art. 80 da LDB. 
A ideia é garantir a qualidade dos cursos oferecidos — se determina que a 
oferta de cursos nessa modalidade está condicionada a um credenciamento, 
que precisa atender a critérios mínimos. Nesse sentido, a partir da LDB, há 
avanços quanto à qualidade e à regulamentação da modalidade, assim como 
à possibilidade de a EaD explorar várias mídias — o que contribui para a 
sua expansão por meio de canais de radiodifusão pública, como rádios e 
televisão. A legislação da época ainda colocou o Poder Público como grande 
incentivador da veiculação de programas de EaD em vários níveis de ensino 
e na educação continuada. 
Na avaliação de Ricardo (2017), após a LDB, os sucessivos decretos rela-
cionados à educação a distância no Brasil possibilitaram a incorporação da 
EaD como política de Estado, com vistas à expansão. Por outro lado, critérios 
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD4
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de qualidade para essa modalidade de ensino foram formalizados por meio de 
regras e condições para credenciamento, supervisão e avaliação.
Por mais que a legislação tenha permitido às instituições públicas ofertar 
cursos EaD — especialmente as universidades federais —, no decorrer da 
expansão da modalidade, as instituições particulares ganharam bastante 
força. Isso é constatado pelo aumento de matrículas de cursos EaD no setor 
privado, muito superior ao número de matrículas no setor público, que, in-
clusive, demonstrou queda nos últimos anos, de acordo com o levantamento 
de Ricardo (2017).
Ainda na avaliação do autor, as normas que aumentaram o nível de exigência 
para o funcionamento da EaD, de certa forma, representaram “[...] uma disputa 
político-ideológica entre a ABMES (Associação Brasileira dos 
Mantenedores do Ensino Superior) e o MEC, por aquela possuir a hegemonia 
das matrículas e cursos ofertados” (RICARDO, 2017, documento on-line). 
Com o Plano Nacional, que incentiva a elevação da taxa de matrícula na 
educação superior, e com os investimentos públicos repassados para as 
instituições privadas para “aquecer” essa ampliação, começou a surgir uma 
legislação com critérios mais flexíveis para o ensino a distância. Além do 
Decreto nº. 9.057/2017, é importante ressaltar ainda a Portaria Normativa nº. 
11, de 20 de junho de 2017 (BRASIL, 2017b), relacionada a essa lei, que traz 
grandes alterações quanto ao credenciamento, que agora é facilitado. As 
normas ainda preveem atividades presenciais, no entanto a portaria não 
descarta a possibilidade de dispensá-las quando for o caso e a dispensa for 
previamente autorizada. Observa-se que o modelo de ensino superior no 
Brasil está sendo alterado e, os cursos presenciais poderão usufruir de cerca 
de 40% de sua carga horária total na modalidade a distância, desde que 
mantenha rigorosamente, como estabelecido no artigo 4º:
Sem dúvida, essas alterações colaboram para a expansão ainda maior da 
EaD. Essa modalidade foi ampliada no ensino superior no País devido às 
políticas de garantias de funcionamento do sistema, assim como às 
avalições permanentes. A expansão ainda está ligada às instituições 
privadas — que “dominaram” o número de matrículas e se tornaram 
hegemônicas em com-paração com as públicas. Por isso, essas IES 
exigiram marcos regulatórios que facilitassem o seu crescimento. Nesse 
contexto, conforme avalia Ricardo (2017, p. 4): 
5Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD
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[A oferta de carga horária a distância em cursos presenciais deverá incluir 
métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado 
de Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC para a realização dos 
objetivos pedagógicos, material didático específico bem como para a 
mediação de docentes, tutores e profissionais da educação com formação e 
qualificação em nível compatível com o previsto no PPC e no plano de 
ensino da disciplina. (BRASIL, 2019).
Assim, você pode notar a tendência de a modalidade crescer cada vez mais, 
sendo ofertada exclusivamente por instituições privadas. Com novos 
parâmetros e critérios que facilitam essa oferta, resta saber se a qualidade e a 
avaliação da aprendizagem nos cursos a distância serão observados e levados 
em consideração nesse processo de ampliação.
A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) 
reuniu em um documento toda a legislação brasileira re-
lacionada à EaD. Para se aprofundar no assunto, acesse o 
link ou código a seguir e confira o documento.
https://goo.gl/GsQikJ 
Principais políticas públicas para a EaD
Políticas públicas, no entendimento geral, são ações e programas desenvolvidos 
pelo Estado por meio de seus três poderes — Legislativo, Judiciário e Executivo. 
Tais ações e programas têm como objetivo colocar em prática direitos que são 
previstos na legislação brasileira. Para atender às exigências do Plano Nacional de 
Educação, além da LDB e de outros marcos legislativos que tratam da educação, 
o governo brasileiro tem desenvolvido uma série de medidas e programas por
meio do Ministério da Educação, buscando democratizar o ensino, incluindo a
educação a distância. A seguir, você vai conhecer alguns desses programas e
iniciativas nacionais, que são políticas públicas de Estado e tiveram sua impor-
tânciapara o desenvolvimento da modalidade a distância no País.
Universidade Aberta do Brasil
A UAB fomenta a educação a distância nas instituições públicas de ensino 
superior. O sistema UAB foi instituído, como você viu, pelo Decreto nº. 5.800, 
de 8 de junho de 2006 (BRASIL, 2006b), visando ao desenvolvimento da 
modalidade EaD, com vistas à ampliação e à interiorização da oferta de 
cursos e programas de educação superior, por meio de polos presenciais em 
vários municípios do Brasil, inclusive em regiões não metropolitanas. Ao 
levar a educação a distância para locais considerados distantes e isolados, a 
UAB contribui para o desenvolvimento de municípios com baixos Índice de 
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD6
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[...] o decreto presidencial e a portaria normativa de 2017 cedem às pressões 
e contemplam os interesses das IES privadas, favorecendo o credenciamento 
e recredenciamento de novos cursos a distância e simplificando a supervisão 
e a avaliação.
Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice de Desenvolvimento da Educação 
Básica (IDEB). Assim, o sistema UAB atua como importante caminho para a 
universalização do acesso ao ensino superior. O sistema ainda apoia pesquisas 
que desenvolvem metodologias inovadoras de ensino superior, utilizando 
tecnologias de informação e comunicação (TICs).
Rede E-Tec Brasil
O sistema Rede e-Tec Brasil é voltado para a oferta de educação profi ssional e 
tecnológica na modalidade a distância, em regime de colaboração entre União, 
estados, Distrito Federal e municípios. O objetivo principal é democratizar o 
acesso à educação profi ssional pública e gratuita no País. Assim como a UAB, a 
Rede e-Tec Brasil visa a expandir a oferta da educação profi ssional e tecnológica, 
especialmente para regiões do interior do País e para a periferia das áreas metro-
politanas. O público-alvo são alunos do Ensino Médio, além de jovens e adultos.
PROFMAT
O Mestrado Profi ssional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) é um 
curso de modalidade semipresencial, com oferta em todo o País, com ofereci-
mento de pós-graduação stricto sensu. É uma oferta conjunta de instituições de 
ensino superior no contexto da Universidade Aberta do Brasil. É coordenado 
pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O objetivo dessa ação é formar 
professores de matemática em todo o território nacional. O programa visa a atingir 
professores em exercício no ensino básico, especialmente na escola pública.
ProInfantil
O programa é destinado a profi ssionais que atuam na educação infantil, como 
creches e pré-escolas das redes públicas (e também privadas sem fi ns lucarativos), 
que não tenham a formação específi ca para o magistério. O ProInfantil é um 
programa que oferta um curso em nível médio, a distância, na modalidade normal.
Mídias na Educação
É um programa de educação a distância voltado especialmente para docentes 
da educação básica, que proporciona formação continuada para o uso pedagó-
gico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação — televisão 
e vídeo, informática, rádio e impresso.
7Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD
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O programa oferta, além do curso de especialização, outros três níveis de 
certificação, como extensão e aperfeiçoamento. O conteúdo do curso promove 
o estudo das linguagens de comunicação mais adequadas aos processos de 
ensino e aprendizagem, além dos programas governamentais que usam as 
mídias no projeto político-pedagógico da escola. Promove ainda estratégias 
de autoria e de formação do leitor crítico nas diferentes mídias.
TV Escola
A TV Escola é a televisão pública do Ministério da Educação. Os conteúdos 
transmitidos visam à formação de professores, educadores, alunos, etc. A TV 
Escola contribui com subsídios para as escolas e se apresenta como ferramenta 
pedagógica com duas vias: serve como complemento à formação docente, e o 
material produzido pode ainda ser utilizado em práticas de ensino. A TV Escola 
pode ser acessada pela televisão e também por sua plataforma na internet. Na 
televisão, ela é distribuída por satélite aberto, analógico e digital, para todo 
o território nacional, atingindo de 15 a 20 milhões de antenas parabólicas. A 
TV Escola ainda pode ser acessada via televisão por assinatura. 
Formação pela Escola
O Formação pela Escola (FPE) é um programa que promove formação conti-
nuada a distância e destina-se a gestores e parceiros que exercem funções de 
execução, monitoramento, prestação de contas e controle social de recursos 
orçamentários dos programas e ações fi nanciados pelo Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (FNDE). A formação continuada ofertada 
pretende fortalecer a atuação desses agentes envolvidos em atividades fi nan-
ciadas pelo FNDE.
Programa Nacional de Formação em Administração 
Pública
O Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP) é 
uma ação pertencente ao Sistema Universidade Aberta do Brasil. Criado em 
2009, tem como meta capacitar gestores para atuarem na administração dos 
sistemas públicos, em várias áreas, contribuindo para a melhoria da gestão 
das atividades públicas, nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD8
C03_Introducao_a_Educacao_a_Distancia.indd 8 06/09/2018 11:43:44
e-Proinfo
Trata-se de um ambiente virtual de aprendizagem de caráter colaborativo — 
um software público, desenvolvido pela extinta Secretaria de Educação a 
Distância, do Ministério da Educação e Cultura. O programa reúne em uma 
mesma plataforma projetos colaborativos e bibliotecas digitais. Além disso, 
permite a concepção, a administração e o desenvolvimento de cursos a dis-
tância em complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, etc. O 
objetivo é fornecer apoio ao processo de ensino e aprendizagem com vários 
recursos a distância.
Principais diretrizes da EaD
Do ponto de vista legal, na educação a distância, a mediação didático-pe-
dagógica nos processos de ensino e aprendizagem acontece por meio das 
tecnologias de informação e comunicação. A diretriz geral é que todos os 
cursos e instituições que se propõem a oferecer a modalidade tenham pessoal 
qualifi cado, políticas de acesso, acompanhamento e avaliação compatíveis. A 
seguir, você vai ver algumas diretrizes que constam no Decreto nº. 9.057, de 
25 de maio de 2017, e na Portaria Normativa nº. 11, de 20 de junho de 2017:
 Acessibilidade: o art. 2º do Decreto nº. 9.057 permite que a modalidade 
seja ofertada tanto na educação básica como na educação superior, subli-
nhando a questão da acessibilidade. Ou seja, os cursos devem garantir
o acesso de todos, de forma igual e sem barreiras (BRASIL, 2017a).
 Infraestrutura dos polos: os polos de educação a distância das insti-
tuições que ofertam a modalidade devem manter infraestrutura física,
tecnológica e de pessoal adequada e que atenda às particularidades do
ensino a distância, assim como aos projetos pedagógicos da instituição 
e do curso. O polo EaD deve ainda ter condições de atender às dire-
trizes da Portaria Normativa nº. 11, de 20 de junho de 2017, que prevê:
salas de aula ou auditório; laboratório de informática; laboratórios
específicos presenciais ou virtuais; sala de tutoria; ambiente para apoio
técnico-administrativo; acervo físico ou digital de bibliografias básica
e complementar; recursos de tecnologias de informação e comunicação;
e organização dos conteúdos digitais (BRASIL, 2017b).
 Credenciamento: as instituições de ensino devem estar devidamente
credenciadas para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância. 
9Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD
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O credenciamento é feito pelo Ministério da Educação. O credenciamento 
considera — para fins de avaliação, de regulação e de supervisão, de quetrata a Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004 — a sede da instituição de 
ensino, assim como os polos de educação a distância. O credenciamento, 
o recredenciamento, os processos de autorização, de reconhecimento e 
de renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade 
a distância estão condicionados à avaliação in loco, ou seja, na sede da 
instituição de ensino. Essa avaliação considera se a metodologia e a in-
fraestrutura são adequadas para a realização das atividades a distância e 
presenciais. O credenciamento permite a oferta de cursos superiores de 
graduação e pós-graduação lato sensu a distância. A partir do Decreto 
nº. 9.057/2017, as instituições podem oferecer cursos superiores a distância 
sem o credenciamento para a oferta de cursos presenciais (BRASIL, 2017a).
  Avaliação: é realizada pela comissão de avaliações do Instituto Nacional de 
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), com a participa-
ção de especialistas em EaD, de acordo com a Lei nº. 10.861, de 2004, que 
prevê o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). 
As diretrizes atuais ainda salientam a importância de garantir instrumentos 
de avaliação adequados, de maneira que seja possível o acompanhamento 
pelo MEC, com fins de garantir os parâmetros de qualidade. “A SERES 
poderá, motivadamente, realizar ações de monitoramento, de avaliação e 
de supervisão de cursos, polos ou IES, observada a legislação em vigor e 
respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa”, diz o art. 53 
da Portaria Normativa nº. 11 (BRASIL, 2017b).
Referenciais de qualidade
Você ainda deve conhecer os referenciais de qualidade para a educação a distância 
no Brasil, elaborados em 2003 e modifi cado com o passar dos anos. O texto que 
traz os referenciais de qualidade está sob o ordenamento legal vigente em com-
plemento às determinações específi cas da LDB, entre outras portarias. Embora 
seja um documento que não tem força de lei, serve como referencial norteador 
para subsidiar o poder público no monitoramento da modalidade a distância. 
Esses aparatos legislativos devem ser de serventia para toda a comunidade 
acadêmica envolvida na modalidade a distância. É dever de alunos, docentes 
e todos os envolvidos conhecer as principais normas e regulamentos da mo-
dalidade a distância, para assim reconhecer seus direitos, podendo exigir a 
qualidade prevista nos parâmetros expostos no Quadro 1.
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD10
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Modelo de EaD Não existe um modelo único de educação a 
distância. Os programas podem ter diferentes 
desenhos e combinações de linguagens e recursos 
educacionais e tecnológicos. A natureza do curso, 
as condições do cotidiano e as necessidades dos 
alunos definem a melhor tecnologia e a metodologia 
adequada, assim como os momentos presenciais.
Formação esperada O compromisso institucional é fundamental para 
garantir um processo de formação que contemple a 
dimensão técnico-científica para o mundo do trabalho 
e a dimensão política para a formação do cidadão.
Itens do projeto 
político-pedagógico
Toda IES que se propõe a ofertar um curso EaD deve 
elaborar o projeto político-pedagógico dos cursos na 
modalidade a distância. Para isso, deve considerar: a 
concepção de educação e currículo no processo de 
ensino e aprendizagem; os sistemas de comunicação; o 
material didático; a avaliação; a equipe multidisciplinar; a 
infraestrutura de apoio; a gestão acadêmico-
-administrativa; e a sustentabilidade financeira. Esses itens, 
inclusive, devem ser avaliados no ato de credenciamento.
Filosofia de 
aprendizagem 
da EaD
O uso da tecnologia na educação deve dar aos 
estudantes a oportunidade de interagir, desenvolver 
projetos conjuntos, reconhecer e respeitar 
diferentes culturas e construir o conhecimento.
Interdisciplinaridade 
e contextualização
A interdisciplinaridade e a contextualização devem 
contribuir para a formação de um sujeito social, 
com uma compreensão ampla de sua realidade.
Sistema de 
comunicação
A interação e a interatividade são essenciais para o 
processo de comunicação. Elas devem estar presentes 
em qualquer meio tecnológico utilizado. Um dos pilares 
para garantir a qualidade de um curso a distância é a 
interatividade entre professores, tutores e estudantes.
Material didático O material didático deve contribuir para a construção 
do conhecimento e mediar a relação entre aluno 
e professor. Portanto, ele precisa passar por uma 
avaliação prévia para verificar se são necessários 
ajustes. Além disso, os materiais para uso a distância 
precisam utilizar as diferentes mídias, explorando a 
convergência e a integração entre materiais impressos, 
radiofônicos, televisivos, de informática, bem como 
videoconferências e teleconferências, etc.
 Quadro 1. Principais pârametros para a qualidade de cursos a distância 
11Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD
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As novas diretrizes para a educação a distância causaram uma série de polêmicas. 
O principal “alvoroço” em relação ao decreto foi causado porque ele autorizava um 
ponto em especial: a oferta de cursos a distância para os anos finais (do 6º ao 9º ano) 
do Ensino Fundamental em algumas disciplinas. Essa seria uma estratégia, na avaliação 
de alguns críticos, para suprir o déficit de professores com aulas a distância.
Diante da repercussão negativa, especialmente na comunidade acadêmica, o MEC 
alegou “erro material” na redação do texto do decreto e recuou, revogando o trecho. 
Ainda assim, a EaD para o Ensino Fundamental pode ser ofertada em casos emergenciais.
 Fonte: Adaptado de Brasil (2007b). 
Avaliação do 
processo de 
aprendizagem
O processo de avaliação do estudante tem de ser 
contínuo, no sentido de estimular sua postura ativa 
diante da construção do conhecimento. São necessários 
instrumentos que promovam o acompanhamento 
permanente dos estudantes para a identificação de 
eventuais dificuldades na aprendizagem. Além disso, 
deve haver avaliações a distância e presenciais.
Avaliação 
institucional
As instituições precisam ter sistemas de avaliação 
institucional, incluindo ouvidoria. Essa avaliação 
deve ser permanente e consequente, de forma a 
garantir o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão 
e pedagógico. A ideia é melhorar a qualidade do 
processo pedagógico coerentemente com o Sistema 
Nacional de Avaliação da Educação Superior. Para ter 
sucesso, essa avaliação precisa envolver estudantes, 
professores, tutores e o quadro técnico-administrativo.
Equipe 
multidisciplinar 
É necessária uma equipe multidisciplinar com funções 
de planejamento, implementação e gestão dos cursos 
a distância. Docentes, tutores e pessoal técnico-
-administrativo devem estar em constante qualificação.
Gestão acadêmico-
-administrativa
O estudante de um curso a distância deve ter as mesmas 
condições e o mesmo suporte que o aluno da educação 
presencial. O sistema acadêmico deve oferecer os 
mesmos serviços disponíveis no ensino tradicional, 
como: matrícula, inscrições, requisições, acesso às 
informações institucionais, secretaria, tesouraria, etc.
 Quadro 1. Principais pârametros para a qualidade de cursos a distância 
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD12
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BRASIL. Decreto nº. 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, 
de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/
Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções 
de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos 
superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. 2006a.Disponível 
em: <http://www2.mec.gov.br/sapiens/portarias/dec5773.htm>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 5.800, de 8 de junho de 2006. Dispõe sobre o Sistema Universidade 
Aberta do Brasil - UAB. 2006b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2004-2006/2006/Decreto/D5800.htm>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394, de 
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
2017a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/
Decreto/D9057.htm>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, 
de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, 
e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, 
supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de gra-
duação e seqüenciais no sistema federal de ensino. 2007a. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6303.htm>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da edu-
cação nacional. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Leis/
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BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa nº. 11, de 20 de junho de 2017. Diário 
Oficial da União, n. 117, jun. 2017b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.
php?option=com_docman&view=download&alias=66431-portaria-normativa-11-
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BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de qualidade para educação superior a dis-
tância. Brasília: MEC, 2007b. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/
pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. E- Proinfo: ambiente colaborativo de aprendizagem. 2017. Disponível em: 
<http://e-proinfo.mec.gov.br/eproinfo/interativo/noticias/visualizar_noticia.htm?co
dNoticia=16993&espaco=usuario>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Resolução nº. 1, de 26 de fevereiro de 1997. Fixa condições para validade de diplo-
mas de cursos de graduação e de pós-graduação em níveis de mestrado e doutorado, 
oferecidos por instituições estrangeiras, no Brasil, nas modalidades semi-presenciais ou 
à distância. 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/c1_0197.
pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
13Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD
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LIMA, K. R. R. NETO, H. B. A educação a distância no Brasil em tempos de contrarre-
formas: expansão, lógica discursiva e centralidade no Plano Nacional de Educação 
(2011-2020). Efdeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, v. 199, dez. 2014. Disponível 
em: <http://www.efdeportes.com/efd199/a-educacao-a-distancia-no-brasil.htm>. 
Acesso em: 05 set. 2018
MEDEIROS, M. F. de; FARIA, E. T. (Org.). Educação a distância: cartografias pulsantes em 
movimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
RICARDO, J. S. O impacto da nova regulamentação da EAD para as instituições de 
educação superior. ABED: textos EAD, ago. 2017. Disponível em: <http://abed.org.br/
arquivos/O_IMPACTO_NOVA_REGULAMENTACAO_EAD_PARA_INSTITUICOES_Jai-
son_Sfogia_Ricardo.pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
TV ESCOLA. YouTube, set. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/user/
tvescola>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº. 2.117, de 06 de dezembro de 2019, 
publicada em 11/12/2019. Diário Oficial da União, n. 239., p.131 Disponível em: 
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp 
data=11/12/2019&jornal=515&pagina=131 Acesso em 06/11/2020
Leituras recomendadas
ABED. Legislação em EAD. [200-?]. Disponível em: <http://www.abed.org.br/documentos/
ArquivoDocumento.440.pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
ARRUDA, E. P.; ARRUDA, D. E. P. Educação à distância no brasil: políticas públicas e 
democratização do acesso ao ensino superior. Educação em Revista, v. 31, n. 3, p. 
321-338, jul./set. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/edur/
v31n3/1982-6621-edur-31-03-00321.pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei n.º 
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BRASIL. Lei nº. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 
e dá outras providências. 2014. Disponível em: <http://abed.org.br/arquivos/
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PACTO_NOVA_REGULAMENTACAO_EAD_PARA_INSTITUICOES_Jaison_Sfogia_Ricardo. 
pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa Nacional de Formação em Administração 
Pública (PNAP). 2009. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/educacao-a-distancia/
pnap>. Acesso em: 3 set. 2018.
SANTOS JR., J. Novo marco regulatório da educação à distância: o início da quebra 
de paradigmas da ead no Brasil. ABED: textos EAD, maio 2017. Disponível em: <http://
abed.org.br/arquivos/Publicado_Novo_Marco_Regulatorio_EAD_Jair_Santos_Jr.pdf>. 
Acesso em: 3 set. 2018.
Legislação, diretrizes e políticas públicas para a EaD14
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Portfólio 
ATIVIDADE
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sancionada em 1996, cita que a modalidade a 
distância pode estar presente em qualquer nível de ensino – tanto na educação básica como no 
ensino superior. Conforme seu art. 80: "O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a 
veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de 
educação continuada". 
Recentemente, uma proposta apresentada no Conselho Nacional de Educação (CNE) causou 
divergência e alvoroço entre membros do conselho e entidades do setor da educação, ao 
mencionar que a reformulação do ensino médio teria a pretensão de oferecer até 40% do 
curso na modalidade a distância. A sugestão teria sido apresentada pelo conselheiro Rafael 
Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti, relator da Comissão do Ensino Médio do CNE, responsável 
por elaborar a revisão das Diretrizes Curriculares e fazer as adaptações necessárias à nova 
legislação do ensino médio. O governo Temer teria se mostrado favorável a tal proposta.
Várias entidades educacionais e científicas se posicionaram contra a ideia, alegando que essa 
proposta seria mais uma forma de precarizar o ensino médio. Cabe ressaltar que o Decreto nº 
9057/2017, em seu artigo 8º delega às autoridades dos sistemas de ensino estaduais, municipais e 
distrital a autorização de cursos na modalidade a distância para o Ensino Médio, desde que 
atendam ao que determina o artigo 36 da LDB.
Mas a reação das entidades levaram o presidente da Associação Brasileira de Educação a 
Distância (ABED) a responder às duras críticas, colocando o seguinte:
"É lamentável, mas consistente com seu tradicional conservadorismo e falta de criatividade, 
experimentação e renovação, que as 12 entidades “científicas” preocupadas com a educação 
uniformemente repudiem qualquer introdução de aprendizagem a distância no ensino médio. Sua 
atitude é prova cabal da sua incapacidade até agora de achar soluções práticas para tirar o ensino 
básico brasileiro da sua condição academicamente lastimável. EAD é uma abordagem que exige do 
aluno motivação de aprender, auto-disciplina e crescente autonomia — características não 
necessariamente encontradas em todos os adolescentes. Assim, a introdução de EAD no ensino médio 
promoverá o amadurecimento dos alunos, introduzirá as novas formas de pensar e trabalhar que os 
aguardam no futuro e aumentará aspectos de inclusão. Mas teria que ser feita com inteligência e 
prudência, e sem preconceitos baseados na ignorância de suas virtudes, já reconhecidas 
internacionalmente" (Fredric M. Litto – Professor Emérito da USP –Presidente da Associação Brasileira 
de Educação a Distância – Resposta da ABED à crítica de EaD no Ensino Médio. Folha de São Paulo e 
Jornal da Ciência – SBPC, 22/03/2018).
Considerando os argumentos usados pelo presidente da ABED, como você propõe que a EaD poderia 
ser inserida no ensino médio, com vistas de melhorar a qualidade do ensino presencial? Cite exemplos.
Pesquisa 
AUTOESTUDO
Tudo o que você precisa saber sobre: Universidade Aberta do Brasil
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=53JI0iVPfLg
Veja o vídeo a seguir e entenda o funcionamento e os benefícios da UAB, uma das 
mais importantes políticas do ensino público.
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