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Slides de Aula Unidade IV pdf - GERENCIAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE REDES

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Prof. Antônio Palmeira
UNIDADE IV
Gerenciamento e 
Administração de Redes
 Governança Corporativa.
 Governança de TI.
 Estrutura de Gerenciamento de Redes.
Conteúdo da Unidade IV
 É um conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma 
companhia, protegendo investidores, empregados e credores, facilitando, assim, o 
acesso ao capital.
 Governança não é o mesmo que Gestão.
O que é Governança Corporativa?
 Governança Corporativa como GUARDIÃ DE DIREITOS dos Stakeholders.
 Governança Corporativa como SISTEMA DE RELAÇÕES entre os Stakeholders.
 Governança Corporativa como ESTRUTURA DE PODER observada no interior 
das corporações.
 Governança Corporativa como SISTEMA NORMATIVO que rege as relações 
internas e externas da empresa.
Conceitos de Governança Corporativa
 Equidade no tratamento dos acionistas.
 Transparência das informações.
 Prestação de contas responsável.
 Conformidade com normas e regulamentações.
Valores da Governança Corporativa
 Governança
 Determina objetivos corporativos acordados e equilibrados.
 Define a direção a partir de priorizações e tomada de decisão.
 Monitora o desempenho e a conformidade.
 Gestão
 Responsável pelo planejamento, desenvolvimento, execução e monitoramento 
das atividades em consonância com a direção.
Governança e Gestão
Governança e Gestão
Fonte: Livro texto
 Fase 1 – Processos da Evolução do Capitalismo e das Corporações.
 Fase 2 – O Gigantismo e o Poder das Corporações.
 Fase 3 – A dispersão do capital de controle.
 Fase 4 – O divórcio entre a propriedade e a gestão.
 Fase 5 – Conflitos na Relação de Agência.
 Fase 6 – O despertar da Governança Corporativa.
Histórico da Governança Corporativa
Conflito na Relação de Agência
Fonte: Adaptado 
Livro texto
 Recursos para capitalização
 Remuneração pelos serviços
 Serviços de gestão 
 Informações sobre oportunidades, 
resultados e riscos
 Este divórcio gerou a figura do Proprietário “Passivo” com três interesses básicos:
 Usufruto de uma parcela do lucro da companhia, líquido de impostos.
 Aumento do valor de mercado da companhia.
 No caso de liquidação da companhia, receber por suas ações a parte 
correspondente.
 Surgem, então, os Proprietários que não dispõem de controle e Controladores 
efetivos que não dispõem de propriedade.
Divórcio entre Propriedade e Gestão
 Termo em inglês utilizado em Administração que significa Pessoa ou Parte 
Interessada que tem interesses legítimos em jogo nas empresas.
 Estas partes interessadas afetam ou podem ser afetadas pelas ações praticadas 
numa Corporação.
 Podem ser classificados segundo o grau de importância.
Stakeholders
Tipos de Stakeholders e seus interesses
Fonte: adaptado livro texto
Qual é a parte interessada mais importante na relação de agência?
a) Proprietários.
b) Sindicatos.
c) Gestores.
d) Funcionários.
e) Sociedade.
Interatividade
Qual é a parte interessada mais importante na relação de agência?
a) Proprietários.
b) Sindicatos.
c) Gestores.
d) Funcionários.
e) Sociedade.
Resposta
 1º Marco: O ativismo pioneiro de Robert Monks.
 2º Marco: O Relatório Cadbury.
 3º Marco: Os Princípios da OCDE.
 4º Marco: A Lei Sarbanes-Oxley (SOX).
Marcos Históricos da Governança Corporativa
 Robert Monks nasceu em 1933, formou-se em Direito pela Universidade de 
Harvard e foi empresário e executivo bem-sucedido.
 Percebeu distorções imensas no governo das companhias (traçado não pelos 
proprietários e sim pelos executivos).
1º Marco: O ativismo pioneiro de Robert Monks (1992 – 2010)
 Divulgado em 1992 no Reino Unido, a partir do trabalho de um Comitê, instituído 
pelo Banco da Inglaterra.
 Este Comitê foi coordenado pelo Sr. Adrian Cadbury.
 Tinha foco em dois princípios da governança: prestação de contas e transparência.
 Este relatório trazia um conjunto de práticas de governança corporativa.
2º Marco: O Relatório Cadbury
 OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) congrega 
os 34 países mais industrializados do mundo (O Brasil não está nesta lista).
 A OCDE percebeu por volta da década de 1990 que a governança corporativa 
é o elo de desenvolvimento da tríade mercados-corporações-nações.
3º Marco: Os Princípios da OCDE
 Os seus princípios são:
 Enquadramento das empresas.
 Direito e Tratamento equânime dos shareholders.
 Direito dos outros stakeholders.
 Divulgação e transparência.
 Responsabilidade dos conselhos de administração.
 Gestão de riscos.
 Avaliação da governança.
3º Marco: Os Princípios da OCDE
 Promoveu ampla regulação da vida corporativa, fundamentada nas boas práticas 
de governança corporativa.
 Foi criada após uma série de escândalos envolvendo grandes empresas no 
mercado de capitais americano.
 Principais normas estabelecidas:
 Conformidade legal.
 Prestação de contas responsável.
 Maior transparência.
 Equidade.
4º Marco: A Lei Sarbanes-Oxley (SOX)
Atores e Órgãos da Governança Corporativa
Fonte: Livro texto
 Segundo o IT Governance Institute (ITGI):
 É responsabilidade da alta administração na liderança, nas estruturas 
organizacionais e nos processos que garantem que a TI da empresa sustente e 
estenda as estratégias e objetivos da organização.
 Segundo a norma ISO/IEC 38.500:
 É o sistema pelo qual o uso atual e futuro da TI são dirigidos e controlados.
 Segundo Weill e Ross:
 Consiste num ferramental para a especificação dos 
direitos de decisão e responsabilidade, visando 
encorajar comportamentos desejáveis no uso da TI.
Governança de Tecnologia da Informação
 Estratégias: 
 Conjunto de escolhas feitas pela corporação.
 Comportamentos Desejáveis: 
 Crenças e culturas da organização, definidas e praticadas não somente através 
da estratégia, mas também através de declarações de valor corporativo, missões 
institucionais, princípios de negócios, rituais e estruturas.
Associação da Governança Corporativa à Governança de TI
 Direção.
 Controle.
 Responsabilidade.
 Prestação de Contas.
 Autoridade.
 Alinhamento das atividades de TI.
Princípios da Governança de TI
 Uma boa governança de TI traz compensações financeiras.
 A TI é cara.
 A TI está em todo lugar e em todo momento.
 Novas tecnologias geram oportunidades e ameaças.
 Ajuda no aprendizado organizacional.
 O valor de TI depende mais do que uma boa tecnologia.
Importância da Governança de TI
 Ambiente de negócios.
 Integração tecnológica.
 Segurança da informação.
 Dependência do negócio em relação à TI.
 Marcos de regulação.
 TI com prestadora de serviços.
Motivadores da Governança de TI
Qual foi o marco da Governança Corporativa caracterizado pela percepção de 
distorções imensas no governo das companhias?
a) SOX.
b) Ativismo de Robert Monks.
c) Princípios do OCDE.
d) Código Cadbury.
e) COBIT.
Interatividade
Qual foi o marco da Governança Corporativa caracterizado pela percepção de 
distorções imensas no governo das companhias?
a) SOX.
b) Ativismo de Robert Monks.
c) Princípios do OCDE.
d) Código Cadbury.
e) COBIT.
Resposta
 Uma Governança de TI eficaz deve tratar de três questões fundamentais:
 Quais decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e uso eficaz de TI?
 Quem deve tomar essas decisões?
 Como essas decisões serão tomadas?
Eficácia da Governança de TI
 Questões relativas à SOX devem ser tratadas no Plano Estratégico de TI.
 Identificar os sistemas que suportam os processos de reporte financeiro.
 Identificar riscos destes sistemas.
 Implantar controles que garantam disponibilidade.
 Implantar trilhas de auditoria.
 Garantir efetividade.
SOX e a TI
 Modelos de Governança de TI:
 COBIT
 ISO 38500
 Modelos que suportam a Governança de TI:
 ITIL
 PMBOK
 PRINCE2
 BABOK
 CBOK
 ISO 20000
 MPS.BR
Modelos de Governança de TI
 Desenvolvido a partir do Framework COSO, do controlede objetivos originais da 
ISACA e de outros 50 padrões e práticas de mercado utilizadas em TI.
 Surgiu em 1996 como um guia de controles, sendo desenvolvido pela ISACA e 
hoje é mantido pelo ITGI (extensão da ISACA criada em 1998).
Modelo COBIT
 Foco no negócio.
 Orientado a processos.
 Baseado em controles.
 Orientado por métricas.
Principais características do COBIT
 Foca mais em: “O que precisa ser alcançado?” do que em “Como alcançar?”
 Foca mais no controle do que na execução.
Foco do COBIT
 COBIT 1: Surgiu em 1996, com foco na auditoria.
 COBIT 2: Surgiu em 1998, com foco no controle.
 COBIT 3: Surgiu em 2000, com foco no gerenciamento.
 COBIT 4: Surgiu em 2005, com foco na governança.
 COBIT 4.1: Surgiu em 2007, ainda com foco na governança, mas com algumas 
atualizações.
 COBIT 5: Lançado em Abril de 2012, com foco na estratégia. 
Evolução do COBIT
 Processos.
 Critérios de Informação.
 Recursos de TI.
Estrutura do COBIT
 Eficácia: capacidade de alcançar metas e resultados propostos.
 Eficiência: o máximo de resultados com o mínimo de recursos.
 Confidencialidade: proteção da informação sigilosa.
 Integridade: inteireza da informação.
 Disponibilidade: informação disponibilizada quando requerida.
 Confiabilidade: entrega da informação apropriada.
 Conformidade: aderente a leis e regulamentos.
Critérios de Informação
 Processos de TI gerenciam recursos de TI e juntos eles entregam a informação 
desejada pelo negócio.
 Aplicativos.
 Informações.
 Infraestrutura.
 Pessoas.
Recursos de TI
 Nível 0: Inexistente.
 Nível 1: Inicial.
 Nível 2: Repetível, porém intuitivo.
 Nível 3: Processo definido.
 Nível 4: Gerenciado e Mensurável.
 Nível 5: Otimizado.
Modelo de Maturidade
Qual dos itens a seguir não é uma característica do COBIT?
a) Foco no negócio.
b) Foco em questões técnicas.
c) Orientado a processos.
d) Baseado em controles.
e) Orientado por métricas.
Interatividade
Qual dos itens a seguir não é uma característica do COBIT?
a) Foco no negócio.
b) Foco em questões técnicas.
c) Orientado a processos.
d) Baseado em controles.
e) Orientado por métricas.
Resposta
 Conjunto de tarefas com o intuito de planejar, operar, controlar e monitorar as 
redes de computadores.
 É uma ramificação da engenharia relacionada ao gerenciamento de sistemas 
homem-computador.
 Precisa ter em vista a entrega de valor para negócio, ou seja, criar diferenciais 
competitivos para as organizações.
Administração de Redes
 Administração da configuração.
 Administração do desempenho.
 Administração da falha.
 Suporte ao usuário final.
 Administração de custos.
 Gerenciamento da segurança.
Funções básicas da Administração de Redes
 É uma das atividades do gerenciamento de redes que consiste na documentação e 
na gestão da configuração do hardware e software de redes, objetivando a 
contínua atualização das informações sobre os itens da infraestrutura de redes.
 Atividades:
 Gestão de contas de usuário.
 Atualização de softwares.
 Documentação da configuração.
Administração da configuração
 Remete à detecção, correção e prevenção de falhas nos recursos de redes 
disponíveis para o usuário. 
 Pode ser dividida em:
 Administração de falhas reativa.
 Administração de falhas proativa.
Administração da falha
 Está relacionado à garantia de que a rede funcione de forma adequada, eficiente e 
conforme planejado no desenho original do projeto.
 A administração de desempenho e a de falhas estão intrinsicamente ligadas pelas 
ações de monitoramento que visam, de forma proativa, acompanhar o 
funcionamento e a operação das redes de computadores tendo em vista garantir a 
disponibilidade e a continuidade dos negócios de uma organização.
Administração de desempenho
 Estabelece-se como uma das ações também importantes no gerenciamento e 
administração das redes de computadores.
 As ações nesse pilar têm como objetivo manter uma boa relação com o usuário, 
principalmente no momento em que ocorrem as falhas, as quedas no desempenho 
e os problemas.
Suporte a usuário final
 Como fruto da própria visão das áreas de negócios sobre o que é a área de TI, 
mais do que nunca tem sido importante a administração adequada dos custos com 
os recursos tecnológicos, principalmente o de redes, mesmo considerando que a 
TI representa muito mais investimento que custo.
Administração de Custos
 É fundamental para prover o controle de acesso às redes de computadores com 
base em políticas de segurança de informação bem definidas.
 É uma ação que abrange não somente os recursos de tecnologias de redes e 
telecomunicações, mas também todas as outras áreas do ambiente tecnológico, 
incluindo hardware, software e banco de dados.
Administração da Segurança
 As ferramentas de gerenciamento de redes são componentes fundamentais na 
administração desse tipo de recurso.
 É possível citar diversas ferramentas, como:
 Teste de camada física.
 Acesso e conectividade.
 Análise de pacotes.
 Descoberta de redes.
 Consulta de dispositivo.
 Monitoramento de eventos.
 Monitoramento de desempenho.
 Análise de fluxo.
Ferramentas de Gerenciamento de Redes
Qual é a função básica de gerenciamento de redes responsável pela gestão de 
contas de usuário?
a) Administração da configuração.
b) Administração do desempenho.
c) Administração da falha.
d) Suporte ao usuário final.
e) Administração de custos.
Interatividade
Qual é a função básica de gerenciamento de redes responsável pela gestão de 
contas de usuário?
a) Administração da configuração.
b) Administração do desempenho.
c) Administração da falha.
d) Suporte ao usuário final.
e) Administração de custos.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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