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DPOC 1 DPOC DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: doença com sintomas persistentes e limitação ao fluxo aéreo devido a alteração nas vias aéreas causadas por exposições significativas de particulas e gases nocivos TABACO E DPOC As substâncias do tabaco são responsáveis por causar diversas alterações nas vias aéreas que estimulam a produção de muco e remodelam o epitélio hipertrofiando as glândulas submucosas, ainda reduzem o movimento ciliar das células epiteliais e são responsáveis pela ativação intensa de macrófagos e neutrófilos que liberam citocinas (IL-8) e enzimas proteolíticas (elastase) e inibem a atividade da alfa-1-antitripsina. BRONQUITE CRÔNICA OBSTRUTIVA ENFISEMA PULMONAR 🔵 deficiência de alfa1-anti-tripsina: quando suspeitar? paciente que nunca fumou enfisema panacinar q u a d r o c l í n i c o FATORES DE RISCO: tabagismo, histórico familiar de DPOC, deficiência alfa1 anti tripsina QUADRO CLÍNICO: tosse crônica, expectoração crônica (tende a ser mucoide, clara), dispneia progressiva de acordo com a gravidade da lesão d i a g n o s t i c o Avaliação do quadro clínico do paciente, tosse crônica, expectoração, dispneia progressiva e fatores de risco associados, como tabagismo, histórico familiar de DPOC e investigação de deficiência de alfa-1-antritripsina se não tiver histórico de tabagismo. Para avaliar o grau de obstrução na fisiopatologia da DPOC, é realizada a DPOC 2 Espirometria, com valor inicial da relação VEF1/CVF <0,70 que após a prova broncodilatadora não ocorre melhora significativa. OBSTRUÇÃO PRATICAMENTE IRREVERSÍVEL 1. espirometria inicial: VEF1/CVF <0,7 = obstrução 2. espirometria pós broncodilatador: sem melhora 🔵 quando repetir: se espirometria pós BD entre 0,6-0,8 fazer outra espirometria c l a s s i f i c a ç ã o GOLD: avaliar VEF1 pós BD → avaliar grau de obstrução VEF1 pós BD GOLD1 >80% GOLD2 >50% GOLD3 >30% GOLD4 <30% ABCD: gravidade dos sintomas e número de exarcebações por ano PACIENTE A: 0-1 exacerbação por ano com escore CAT < 10 e mMRC 0-1 PACIENTE B: 0-1 exacerbação por ano com escore CAT > 10 e mMRC >2 PACIENTE C: 2 ou mais exacerbações por ano ou 1 internação por ano com escore CAT < 10 e mMRC 0-1 PACIENTE D: 2 ou mais exacerbações por ano ou 1 internação por ano com escore CAT > 10 e mMRC >2 AC: pouco sintomático BD: muito sintomático DPOC 3 AB: pouca exarcebação por ano 0-1 CD: >2 exarcebações ou 1 internação t r a t a m e n t o PADRÃO: cessar tabagismo, vacinação influenza e pneumococo, reabilitação respiratória/pulmonar (BCD), atividade física PACIENTE A: broncodilatador → LABA, SABA, antimuscarinico de curta ou de longa PACIENTE B: broncodilatador de longa duração → beta2 agonista ou antimuscarínico de longa ação (tiotrópico) PACIENTE C: antimuscarínico de longa duração (tiotrópio) PACIENTE D: antimuscarínico de longa duração (tiotrópio) ou tiotrópio + b2 de longa se CAT >20 ou se sd de sobreposição: LABA + CI se eosinofilia >300? OXIGENIOTERAPIA DOMICILIAR: indicação: Paciente com PaO2 ≤ 55 ou SatO2 ≤ 88% em repouso Ou paciente com PaO2 56-59 + Ht > 55% Ou paciente com cor pulmonale CIRURGIA DE PNEUMOREDUÇÃO: paciente enfisematoso apical grave D P O C D E S C O M P E N S A D A PRINCIPAL CAUSA: infecção pulmonar (vírus - se bacteriana h. influenzae, pneumococo) como suspeitar de dpoc descompensada? - 1 OU+ SINTOMAS CARDINAIS a. piora da dispneia b. aumento do volume do escarro c. secreção + purulenta TRATAMENTO NA DPOC DESCOMPENSADA A - antibiótico: se sintomas cardinais; se paciente precisa de suporte ventilatório (IOT ou VNI) DPOC 4 GOLD: amoxicilina/clavulanato ou macrolídeo 5-7 dias B - broncodilatador: SAMA e SABA C - corticoide: prednisona 40mg por 5-7 dias D - dar oxigênio: alvo = sato2 88-92% iniciar VNI se: pH <7,35 PaCo2 >45 refratariedade dispneia grave
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