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Larissa Santana 
 
 
 
❖ COMPLEXO PULPAR 
O complexo radicular é a porção dos dentes coberta por cemento (raízes). O complexo radicular são as 
raízes. 
➢ Dividido em 2 partes: 
1. Tronco radicular: região não dividia da raiz. Vai da junção amelo-cementária até o 
inicio da furca. 
2. Cone radicular: região dividida da raiz. 
Quando tem 2 ou mais cones, ou seja, o dente é multirradicular, é dito que esse dente tem 
uma região de furca (área localizada entre os cones). 
➢ Fórnix: teto da furca. 
 
 
 
 
 
 
 
Tronco 
radicular 
Cones 
radiculares 
 
Furca 
ada da furca 
 
❖ TRÊS CONCEITOS DA FURCA 
➢ Grau de separação: ângulo de separação entre 2 cones radiculares (raízes). 
➢ Divergência: distância entre 2 raizes. Vai aumentando em direção apical. 
➢ Coeficiente de separação: comprimento do cone radicular em relação ao comprimento do complexo 
radicular. 
 
 
Divergência 
 
Grau de separação 
 
 
 
 
 
❖ MOLARES SUPERIORES 
Possuem 3 raizes: mesiovestibular, distovestibular e palatina. 
 
❖ PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
Possuem 2 raizes: vestibular e palatina, porém dificilmente achará lesão de furca devido ao tamanho do 
tronco radicular longo e a furca mais apical. O paciente com lesão de furca nesse dente será 
encaminhado diretamente para a extração, pois não tem inserção óssea. 
 
❖ MOLARES INFERIORES 
Possuem 2 raizes: mesial e distal 
 
❖ INTRODUÇÃO 
O envolvimento de furca influência no plano de tratamento. Uma lesão de furca é 
quando a furca fica exposta na cavidade bucal. É quando um paciente tem uma 
 
Fórnix 
Entr 
Larissa Santana 
 
periodontite crônica e agressiva e começa a perder periodonto de sustentação e perda óssea, ficando assim 
exposto a furca. É dividida em três graus. 
➢ Grau I: perda horizontal dos tecidos de suporte, não excedendo 1/3 da largura do dente. 
• A sonda penetra até 3mm. 
 
➢ Grau II: perda horizontal dos tecidos de suporte, excedendo 1/3 da largura do dente, mas sem envolver 
toda a largura da área de furca. 
• A sonda penetra mais de 3 mm. 
 
➢ Grau III: destruição horizontal lado a lado dos tecidos na área de furca. 
• A sonda atravessa a área de furca. 
 É usada a sonda de Nabers. 
 
❖ SONDAGEM 
É usada uma preferencialmente a sonda de Nabers, mas pode ser feita 
com sonda periodontal e cureta. 
 
❖ RADIOGRAFIA 
A radiografia é a confirmação dos achados durante a sondagem. Pode ser uma radiografia 
periapical e Bite-wing. Irá ser examinado a localização do osso interproximal e altura óssea 
dentro do complexo radicular (entre as raizes). 
➢ Diagnóstico diferencial: em alguns casos será observado pacientes com possíveis lesões 
de furca, mas que na verdade podem ser outra situação. 
• Sobrecarga oclusal, patologia pulpar e trauma oclusal. Todas essas três lesões formam área 
radiolúcidas na radiografia. São área de rarefação óssea e não área de reabsorçao óssea, não são área 
patológicas. 
 
Sobrecarga 
oclusal 
 
Gengivite Após raspagem Região de furca radiolúcida e distal 
 Sobrecarga oclusal pode ser causada por um contato prematuro, quando mastiga mais de um lado que o 
outro, ato parafuncional (roer unha, tampa de caneta). Ao tirar o estimulo terá a neoformação óssea 
novamente. 
 Paciente com lesão de furca costuma ter em mais de um dente. 
 
❖ OBJETIVOS 
Tem como objetivo a eliminação da placa das superficies expostas do complexo radicular e de estabelecer 
anatomia das superfícies afetadas que facilite o controle da placa. 
➢ Grau I: raspagem e alisamento radicular; plastia. 
➢ Grau II: plastia; tunelização (+realizada); ressecção radicular; extração; RTG. 
➢ Grau III: tunelização; ressecção; extração. 
 
 A maioria dos pacientes com lesão de furca possuem doença periodontal. 
Larissa Santana 
 
❖ PLASTIA DE FURCA 
A plastia de furca é uma cirurgia plástica. É feito em furcas vestibulares e linguais, nas interproximais 
possuem um acesso dificil. 
➢ Procedimentos: 
1. Dissecção e elevação de retalho para acesso à área inter-radicular. 
2. Remoção do tecido de granulação (tecido inflamatório/hiperplásico). 
3. Raspagem e alisamento radicular da superfície. 
4. Remoção de substância na área da furca para eliminar ou reduzir o 
componente horizontal do defeito e para alargar da furca. 
5. Recontorno da crista óssea alveolar para reduzir a dimensão vestibulo- 
lingual do defeito ósseo na área de furca. 
 
 Foto: há um molar com furca exposta porém com tecido gengival cobrindo-o (tecido gengival 
hiperplásico/tecido inflamatório); é feito uma incisão intersulcular, deslocando e tendo acesso ao osso e 
raspa o osso no interior da furca; sutura e tecido cicatriza. A furca continua exposta na cavidade oral, ppis 
não é uma cirurgia estética, porém o paciente consegue fazer com que não acumule alimento nessa região 
e higienizar fazendo com que a escova entre nessa região facilmente, evitando o acúmulo de placa. 
 
❖ TUNELIZAÇÃO 
É indicada para lesão de furca de em grau II e III. 
➢ Indicação: molares inferiores com tronco radicular curto, amplo ângulo de separação e grande 
divergência entre as raizes mesial e distal. 
➢ Procedimento: exposição cirurgica e tratamento de toda a área da furca do molar afetado. 
• Remoção do tecido de granulação e remoção do osso inter-radicular. 
• Osso interproimal na regiao mesial e distal também é removido. 
➢ Objetivo: permitir acesso para a utilização de dispositivos para controle de placa. 
 
 Foto: lesão de furca; irá alargar o espaço da lesão de furca para que o paciente consiga 
inserir a escova interdental, consequentemente não acumula placa bacteriana 
estacionando assim a doença. 
 
❖ INTRODUÇÃO 
São cirurgias como opção para aqueles pacientes que não possuem condições financeiras com outros tipos 
de cirurgia (implante). 
 
❖ HEMISSECÇÃO E RESSECÇÃO RADICULARES 
É feito em grau II avançado e grau III. 
➢ Hemissecção: separação do complexo radicular e manutenção de todas as raízes. Por exemplo, um 
molar que foi dividido ao meio, mas mantém as raízes em boca. 
Molar inferior, tirou a coroa, 
separou o complexo 
radicular, usou as duas raízes 
como pilares protéticos 
➢ Ressecção: separação e remoção de uma ou duas raízes de um dente multirradicular. 
Larissa Santana 
 
 
Remove uma das raízes e as raízes que sobraram são usadas como pilares protéticos. 
Esses tipos de cirurgias são feitos em dentes tratados endodonticamente. 
 
➢ Fatores a serem considerados: devem ser analisados antes de optar pela cirurgia. 
1. Comprimento do tronco radicular 
2. Divergência entre os cones 
radiculares 
3. Comprimento e forma dos cones 
4. Fusão entre os cones 
5. Quantidade de osso ao redor de cada 
raiz 
6. Estabilidade individual de cada raiz 
7. Acesso para dispositivos de higiene 
 
❖ MOLARES SUPERIORES 
➢ Raiz distovestibular: menor das 3 raizes; tronco radicular longo (pouco osso de suporte). Se 
hemisseccionado, pode apresentar mobilidade. 
➢ Raiz mesiovestibular: ampla dimensão vestibulopalatina, grande área de superfície radicular, posição 
central. Deve ser preferida como retentor (fica na cavidade oral). 
 
❖ PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
➢ Ressecção: rara (por conta da anatomia). 
➢ Furca: localizada muito apicalmente e a manutenção de uma das raizes não tem propósito 
significativo. 
➢ Grau I ou grau III: extração. 
 
❖ MOLARES INFERIORES 
Possui 3 modalidades de tratamento: 
1. Hemissecção das 2 raizes, mas mantendo-se ambas. 
2. Hemissecção e extração da raiz distal. 
3. Hemissecção e extração da raiz mesial. 
 OBS.: raiz medial tem superfície radicular maior e raiz distal é mais larga. Usa a melhor com retenção 
óssea. 
 
❖ SEQUÊNCIA DE TRATAMENTO 
1. Tratamento endodôntico 
2. Restauração provisória 
3. Hemissecção e ressecção 
 
4. Cirurgia periodontal 
5. Restauração protética final 
 
❖ REGENERAÇÃO DOS DEFEITOS DE FURCA 
Alguns estudos prometem que algumas substâncias pode fazer uma regeneração periodontal, que tem 
fatores de crescimento queestimulam a chegada de células mesenquimais. 
➢ Investigação: precisa ser ir mais afunda na questão da prática dessas substanciais. 
➢ RTG (1986): é falada desde 1986 a questão sobre a regeneração dos defeitos de furca. 
➢ Molares inferiores grau II: fechamento clínico por tecido mole ou diminuição da profundidade de 
sondagem. 
Larissa Santana 
 
➢ Razões para tal limitação: Morfologia do defeito periodontal (defeito horizontal), difícil neoformação 
óssea horizontal; Anatomia da furca; Variação e mudança de localização das margens de tecido mole 
durante as fases iniciais de cicatrização. 
 
❖ PROGNÓSTICO 
Não existe evidência cientifica de que determina modalidade de tratamento seja superior às outras. 
➢ Prognóstico: bom 
➢ Acompanhamento: de 5,7 a 10 anos. 
O prognóstico está mais associado ao seu domínio da técnica.

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