Buscar

Caso Concreto 6 - Direito do Trabalho II (CCJ0234)

Prévia do material em texto

Caso Concreto 6 – Direito do Trabalho II (CCJ0234)
Questão Discursiva: Jussara, solteira, sem filhos, foi contratada pela empresa NUN Ltda para exercer as funções de secretária. Foi celebrado contrato de experiência pelo prazo de trinta dias e posteriormente prorrogado por mais sessenta dias. Ao término do prazo da referida prorrogação o contrato de experiência encerrou-se, uma vez que a empresa não possuía mais interesse nos serviços prestados por Jussara. Jussara questiona o representante da empresa NUN Ltda sobre a validade da prorrogação do contrato de experiência, pois havia sido informada que a prorrogação do contrato de experiência deve ser por igual período e como tal regra não havia sido respeitada, o contrato de experiência de Jussara passou a ser por prazo indeterminado. Você na qualidade de advogado deverá analisar se os representantes da empresa NUN Ltda agiram corretamente ao prorrogarem o contrato de trabalho de Jussara por um período diferente do inicial.
Resposta: O parágrafo único do art. 445 da CLT estabelece que o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias, já o art. 451 da CLT estabelece que o contrato de experiência que for prorrogado por mais de uma vez passará a vigorar por prazo indeterminado. Como se observa, o legislador não condicionou a prorrogação por igual período, agindo corretamente os representantes da empresa NUN Ltda.
Questão Objetiva: Na hipótese de rescisão antecipada do contrato de trabalho por tempo determinado,
A) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de indenização, a metade da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
B) O empregado que se desligar do contrato será obrigado a pagar ao empregador, a título de indenização, o dobro da remuneração que teria direito até o termo do contrato, quando não prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
C) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-­lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato, quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
D) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-­lhe, a título de indenização, o dobro da remuneração a que teria direito até o termo do contrato, quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
E) O empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-­lhe as verbas rescisórias devidas na rescisão dos contratos de trabalho por prazo indeterminado, quando prevista cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
Resposta: (E) – Art. 481 da CLT.

Continue navegando