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Filosofia - Jean Paul Sartre

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Nome: Hallury Alves Martins	n°18		3°Ano: A
Jean Paul Sartre
Jean-Paul Sartre foi um filósofo, escritor e dramaturgo francês contemporâneo. Autor de dezenas de livros, a sua obra mais importante é o clássico da filosofia contemporânea O ser e o nada. Sartre foi fortemente influenciado pelo pensamento dos filósofos alemães contemporâneos Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger, além da influência em sua obra da fenomenologia do filósofo e matemático alemão Edmund Husserl. Sartre é considerado um dos maiores pensadores da filosofia existencialista.
O pensamento existencialista começa nos momentos de crise. Não foi por acaso que o existencialismo surge na filosofia e nas artes com bastante força após a Primeira Guerra Mundial. Uma Europa devastada precisava reconstruir-se, mas havia um embate de forças internas nas pessoas que as fazia perguntar-se qual era o sentido daquilo tudo. O existencialismo tem a ver com esses questionamentos e essa busca pelo sentido da existência.
Para Sartre, o ser humano vive angustiado por três motivos: porque ele percebe-se como um ser finito, porque ele percebe-se abandonado num mundo material e porque ele é incondicionalmente livre e, portanto, incondicionalmente responsável por seus atos. A vida com base nessa percepção não é fácil, mas o enfrentamento da questão e a percepção das possibilidades podem levar o ser humano a aprender a lidar com a angústia.
O ser humano percebe-se como um ser finito, que vai morrer. A nossa consciência permite-nos entender isso. Ele também percebe que está abandonado no mundo material, sem Deus. A filosofia materialista de Sartre rejeitava a noção de Deus e de vida após a morte, o que implica finitude e abandono no mundo material, sem Deus e sem qualquer consolo de um paraíso ou de uma continuidade qualquer da vida em outro plano. Já a liberdade é o que substitui a essência do ser humano, visto que ele não tem uma essência pronta e definida que o componha. Portanto, o ser humano torna-se o que ele faz de si.
Para explicar a sua noção de liberdade e de angústia, Sartre toma alguns conceitos da obra de Heidegger, dando-os um novo contorno e introduzindo-os em sua obra de outro modo. Esses conceitos são o “ser-em-si” e o “ser-para-si”. O ser-em-si é o que Heidegger chamou de Dasein (ser-aí). Trata-se da dimensão material que compõe o mundo, das coisas lançadas no mundo. Para Sartre, o ser-em-si é pronto, definido e tem uma essência.
O corpo humano é um ser-em-si, mas isso não é um ser humano por completo. O ser-para-si é aquilo que somente o ser humano tem: consciência. Essa consciência não nasce pronta e definida, mas é construída por meio da vivência e do exercício da liberdade. O problema que a leva à angústia é que ela percebe a si mesma e percebe-se como desprovida de essência e responsável por si mesma.
Pensamento Idealista
O idealismo não é uma simples teoria, mas um conjunto de teorias filosóficas metafísicas complexas que entendem a realidade como uma complexidade existente em, pelo menos, dois planos: um plano material (da realidade material, sensorial e perceptível) e um plano ideal, de uma existência ideal, onde se estabelecem apenas conceitos, significados e formas perfeitamente estabelecidas. Podemos remontar o idealismo a Platão, e temos um desenvolvimento maior da corrente com os idealistas alemães do século XVIII.
O idealismo parte do princípio de que há a existência metafísica de uma realidade complexa e ideal. O que é ideal é aquilo que existe enquanto ideia, enquanto conceito, como algo descolado da matéria. O idealismo é justamente a afirmação dessas ideais como ponto central do conhecimento.
Pensamento Materialista
Uma das principais características do materialismo é sua busca pela explicação dos fenômenos da realidade a partir de condições estritamente concretas e materiais, donde se pode compreender de modo racional as fontes que geram as dinâmicas sociais, históricas, psicológicas, epistemológicas, etc.
Com efeito, o materialismo esta em via oposta ao idealismo, o espiritualismo e a metafísica, posto que afirme a primazia da matéria sobre o espírito. Ademais, até mesmo o pensamento seria uma manifestação interior da matéria, permitindo a existência imaterial da consciência, contudo, correlacionada aos fatos e fenômenos de origem material.
Por fim, vale ressaltar que o materialismo se estende ao modo de vida em que o gozo das coisas materiais é também uma filosofia de vida, caracterizada pelo grande apego aos bens materiais.

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