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SEGURANÇA NO TRABALHO COM COMPRESSOR DE AR 
O compressor de ar é um equipamento que produz energia pneumática, ou seja, a energia obtida do ar comprimido. Isso se dá porque o compressor recebe energia elétrica ou de combustíveis como o diesel para gerar energia mecânica. Essa energia do movimento é utilizada para comprimir o ar, utilizando pressão.
A segurança deve ser a prioridade em qualquer ambiente de trabalho, ter medidas de segurança em vigor é especialmente importante ao trabalhar com compressores de ar e outras máquinas de alta potência. O ar comprimido deve ser tratado com o mesmo cuidado que outras fontes de energia, pois o uso indevido ou a falta de precauções adequadas podem apresentar riscos. É essencial que todos os operadores tenham o treinamento adequado, tenham lido todos os manuais de instruções cuidadosamente e entendam como mitigar os riscos de segurança e danos potenciais.
Riscos comuns do compressor de ar
Quais são alguns dos perigos mais comuns relacionados aos compressores de ar?
· Perigos elétricos: Tomadas precisam esta aterradas corretamente, isso pode resultar em choques elétricos para os operadores ou danos irreparáveis ​​para a máquina. 
· Vapores: os compressores a gás e a diesel produzem vapores perigosos, por isso é importante o uso somente ao ar livre.
· Partículas e detritos voando: Ar altamente pressurizado e ferramentas pneumáticas podem causar fragmentos em vôo . Se ela atinge um operador, as peças podem causar lesões corporais, ou eles podem se alojar na máquina, causando danos.
· Altas pressões: Se o ar de alta pressão for injetado no corpo , podem ocorrer lesões e condições perigosas , como embolia gasosa, tímpano e órgãos rompidos.
· Ruído: O ruído da máquina do compressor também pode causar perda de audição.
 
Dicas de segurança para compressores de ar
· Treinamento adequado e padrões de segurança relevantes antes de usar um compressor de ar
Também é importante verificar os regulamentos de segurança do compressor de ar da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) e garantir que você esteja em conformidade com todos os que se aplicam aos seus usos ou máquinas.
 
A forma como seu equipamento e espaço de trabalho são configurados pode ter um impacto significativo na segurança. Algumas configuração do compressor de ar e da área de trabalho a serem lembradas incluem:
· Classificações de pressão dos componentes.
· Válvulas de alívio
· Válvulas de drenagem
· Válvula de fechamento 
· Proteções para peças móveis
· Circulação de ar no espaço de trabalho
· Umidade da área de trabalho
Segurança geral do operador
· É crucial ter uma base sólida e ficar em uma superfície nivelada a uma distância segura da unidade, assim como manter suas mãos, roupas e cabelo longe do bocal de ar e das ferramentas.
· nunca deve usar ar comprimido para limpar roupas ou pele humana. Não use ar comprimido para pressurizar um recipiente, como para esvaziar o óleo de uma caixa de engrenagens, pois esses recipientes não foram projetados para lidar com altas pressões. 
· é vital usar equipamento de proteção para seus ouvidos e olhos o tempo todo. Milhões de trabalhadores enfrentam a exposição a ruídos potencialmente nocivos todos os anos. Os riscos envolvidos em deixar de usar protetores auditivos podem nem sempre ser aparentes no início, mas os efeitos adversos devido à exposição ao ruído são frequentemente sentidos mais tarde, em alguns casos, anos depois. Equipamento de proteção individual (EPI) a considerar inclui óculos de proteção, máscaras faciais, luvas de borracha ou couro, sapatos com biqueira de aço e aventais de couro ou PVC. 
 
Ruídos e a legislação brasileira
A norma pioneira sobre o assunto é o Decreto 93413/86, publicado pelo Governo Federal em 16 de outubro de 1986, o qual “Promulga a Convenção nº 148 sobre a Proteção dos Trabalhadores Contra os Riscos Profissionais Devidos à Contaminação do Ar, ao Ruído e às Vibrações no Local de Trabalho.
A Convenção Internacional da OIT, recepcionada pelo Decreto acima, conceitua ruído como sendo “qualquer som que possa provocar uma perda de audição ou ser nocivo à saúde ou contenha qualquer outro tipo de perigo” (art. 3º, item b), e determina que este tipo de ruído deve ser alvo de medidas técnicas hábeis a eliminá-lo do ambiente de trabalho.
A Convenção 93413/86 ainda determina que o empregado exposto ao ruído nocivo à saúde deve estar munido de equipamento de proteção pessoal apropriado, fornecido pelo empregador.
No mais, ainda sobre ruído ocupacional, temos a conhecida Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15), intitulada como “Atividades e Operações Insalubres” e que traz em seu conteúdo o Anexo nº 2, que dispõe sobre “Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto”.
Segundo a NR 15, ruído ocupacional pode ser definido como sendo aquele produzido no interior do ambiente de trabalho e que podem vir a causar consequências para a saúde dos trabalhadores e ele expostos.
Referida norma trabalhista determina que os ruídos existentes no ambiente de trabalho devem ser medidos em decibéis (dB), através de um medidor de nível de pressão sonora.
Corriqueiramente, as indústrias utilizam os chamados decibelímetros, ou sonômetros, ou medidor de nível de pressão sonora (MNPS) para realizarem a medição indicada na NR 15.
Mas o ponto de maior atenção do Anexo 2 da NR 15 é aquele em que a norma exige que o nível de pressão sonora seja medido próximo da orelha do trabalhador. Assim, o que se vê é que até o modo pelo qual o nível de pressão sonora deve ser medido é sempre visando a saúde ocupacional dos trabalhadores.
Por fim, a NR 15 estipula como nível de pressão sonora tolerável o máximo de 130 dB, sendo que aqueles ruídos que superam este limite devem ser vistos pela empresa como oferta de risco grave e eminente para a saúde do trabalhador.
Fonte: Amblegis

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