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ATIVIDADE COMPLEMENTAR VULNERABILIDADE E SOCIEDADE Reconhecer a diversidade social como potencializadora da igualdade 1. Vimos que diferença e desigualdade social não são sinônimos. Assinale a alternativa que corresponde a exemplos de cada um dos dois conceitos, respectivamente: O racismo e as repercussões do gênero nos direitos do indivíduo. A estrutura social que prevê que haja ricos e pobres, e a multiplicidade de características físico-anatômicas nos corpos das pessoas. O regionalismo e o nacionalismo. A existência, nas sociedades contemporâneas, de indivíduos de diversas origens étnico-raciais e o racismo. O feminismo e as distâncias geracionais. A variedade étnico-racial configura a diversidade humana, constituindo, portanto, uma diferença. O racismo, por sua vez, tem a ver com a má distribuição de direitos e oportunidades, constituindo um modo de desigualdade social. 2. A respeito da discussão sobre cidadania, marque a única alternativa incorreta. Cidadania é a garantia de pertencimento do indivíduo à sociedade, regulada por direitos e deveres. Cidadania formal é o conjunto de direitos e deveres garantido aos indivíduos por lei. Cidadania real é o conjunto de direitos e deveres pertinente a determinados indivíduos, independentemente de qualquer distinção ou condição. A discussão sobre cidadania está intimamente relacionada ao valor da igualdade nas sociedades ocidentais contemporâneas. A cidadania, segundo Thomas Marshall, é um conjunto de direitos civis, políticos e sociais. A cidadania real não se confunde com a cidadania formal. A cidadania real tem a ver com o conjunto de direitos e deveres que, de fato, é garantido aos indivíduos de carne e osso na nossa sociedade. Reconhecer as dinâmicas de exclusão estruturantes da sociedade Parte superior do formulário 1. A vulnerabilidade social é uma condição que pode afetar qualquer pessoa. A esse respeito, marque a alternativa correta. A) A vulnerabilidade social tem a ver com a condição física ou inata da pessoa, mais do que com a sua posição na sociedade. B) A vulnerabilidade é socialmente determinada e depende do contexto histórico e cultural. C) A vulnerabilidade é uma condição que pode afetar qualquer pessoa, mas, atualmente, é um fenômeno raro na sociedade brasileira. D) Se o indivíduo possui cidadania real, ele não enfrentará nenhuma condição de vulnerabilidade social. E) A vulnerabilidade é marca característica de uma sociedade justa e igualitária Conforme os exemplos abordados no tópico “vulnerabilidade”, a condição de fragilidade que um indivíduo enfrenta depende, sobretudo, de como o contexto social em que ele está inserido interpreta e cria narrativas para os fatos da cultura. E de como gera dinâmicas de violência e solidariedade, inclusão e exclusão.Parte inferior do formulário 2. Uma sociedade inclusiva não deve apresentar problemas relacionados à: Segregação territorial de populações menos favorecidas. Violência entre indivíduos cônjuges. Mortes acidentais de crianças e idosos. Mulheres e pessoas negras em cargos de chefia. Respeito às parturientes e opções de procedimentos médicos para nascimentos mais humanos e saudáveis, conforme orientações da OMS. Uma sociedade inclusiva não é aquela em que não existem problemas pessoais, relacionais ou mesmo culturais. Mas a inclusão é sempre um movimento que se estabelece por oposição aos movimentos de exclusão e de segregação. Contrastar o problema social da população de rua com o instituto legal da dignidade humana 1. O princípio da dignidade humana está ausente do seguinte dispositivo: A Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Constituição Federal. O Contrato Social que confere poder ao Estado. A Convenção Americana de Direitos Humanos. Na prática contratual de trabalho análogo à escravidão. O trabalho análogo à escravidão desrespeita o princípio moral de uma justa remuneração e condições de trabalho adequadas ao trabalhador livre. Por isso fere a dignidade do contratado. 2. Sobre o problema social da população em situação de rua no Brasil, marque a opção correta: Devemos pensar que, na maioria dos casos, as pessoas que estão na rua encontram-se nessa condição graças à sua única e exclusiva responsabilidade (ou falta de), como é o caso de alcoólatras e dependentes químicos. A população que vive em situação de rua é um grupo heterogêneo com diversos perfis etários, majoritariamente negro, com baixa escolaridade e com indivíduos que têm em comum a dependência química de crack e outras drogas. O Estado não deveria ser responsabilizado por garantir a dignidade dessas pessoas já que, muitas vezes, nem elas mesmas querem que sua própria condição seja transformada. Graças à ineficácia das políticas públicas para lidar com esse problema, ONGs e entidades religiosas prestam assistência a essas pessoas. A pandemia trouxe visibilidade para a questão do morador de rua, trazendo-a para o debate público. No caso do Brasil, o problema social dos moradores de rua não é tão grave como há alguns anos. Trata-se de um fenômeno eminentemente rural, que se diferencia do que ocorria no passado, quando os moradores de rua se concentravam mais nos centros urbanos. A ineficácia da gestão desse problema social pelo poder público criou um vazio de soluções políticas que as iniciativas civis como das ONGs e entidades religiosas vêm tentando suprir. Essa mazela antiga e negligenciada pelo Estado e por parte da própria sociedade somente com a pandemia chamou a atenção para o fato ignorado de que, em sociedade, não se pode pensar sempre e apenas de forma individual e isolada.
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