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“O processamento textual é estratégico, realiza-se por meio do uso de estratégias da ordem sociocognitivas”. As estratégias citadas pelas referidas autoras exigem um processamento textual que recorre a determinados conhecimentos. KOCH, I. V; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos de um texto. 2ª ed. São Paulo: contexto, 2007. A partir dessa explanação quais são os conhecimentos requeridos no processamento textual? A Conhecimento de mundo, textual e filosófico. B Conhecimento teológico, científico, de mundo e textual. C Conhecimento empírico, científico e filosófico. D Conhecimento de mundo, linguístico, textual e interacional. De acordo com Kock (2010), a compreensão de um texto não se dá exclusivamente por meio da materialidade dos elementos linguísticos presentes na superfície do texto, mas leva-se em conta no processo da leitura, o ativamento de conhecimentos que estão armazenados na memória do ouvinte/ leitor que contribuem para a produção de sentidos. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2010. De acordo com o excerto acima, depreendemos que: A a partir de contexto distintos, em que a produção não faz parte do espaço-tempo do interlocutor, podemos ter uma troca de ideias para o contexto de uso, lendo com o outro para nos conhecermos. B se não conhecer quem é Sócrates, o leitor não consegue compreender o texto porque não consegue estabelecer uma relação lógica de sentido. C a partir de contexto distintos, as circunstâncias da escrita do texto devem ser as mesmas circunstâncias de leitura, para o leitor possa ter claro o contexto de uso. D a aproximação dos contextos para a leitura de autoconhecimento é necessária para ler, escrever e depreender os discursos, ainda que não sejam correferenciados. Todos os dias conversamos com pessoas em situações diversas: pedimos informações, falamos de nossos sentimentos, ouvimos segredos, conhecemos coisas novas, fazemos pedidos. A conversa é o jeito mais frequente de nos comunicarmos. Logo, é imprescindível que sejamos claros e que sejam respeitadas as devidas situações. Essa interação descrita está no nível: A Coloquial. B Formal. C Monitorado. D Variado. A ideologia aborda o indivíduo como sujeito, como diz M. Pêcheux. Eu diria que, ao se inscrever na linguagem, uma pessoa se torna o que a ideologia chama de sujeito, dando origem a uma forma de sujeito histórico. Neste caso, o tema é o capitalismo. ORLANDI, E. Efeitos de leitura na relação discurso/texto. In: Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos: no movimento dos sentidos. Campinas: Pontes, 2006. Quem é o sujeito na análise do discurso? A É o enunciatário dos discursos. B É o resultado da relação existente entre ideologia e história. C É o enunciador de discursos. D É o resultado de uma ideologia social. O sujeito passa a assumir muitas personas em decorrência dos diversos lugares que ocupa no ambiente interdiscursivo. (...) Apesar de assumir vários papéis, o assunto não é realmente livre; ele está sujeito às restrições da formação discursiva a partir da qual já enuncia, pois esta é controlada por uma formação ideológica. O sujeito do discurso, então, ocupa um lugar de onde ele enuncia, e é esse lugar, entendido como a representação de traços de um determinado lugar social, (...) que determina o que ele pode ou não dizer a partir daí, ou , dito de outra forma, esse sujeito, ocupando o lugar que ocupa dentro de uma formação social, é dominado por uma certa formação ideológica que pré-estabelece as possibilidades de sentido de seu discurso. MUSSALIM, Fernanda. Análise do Discurso. In: MUSSALIM, Fernanda & BENTES, Ana Cristina (orgs.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. (Volume 2). São Paulo: Cortez, p.102-142. 2001 Considerando a citação de Rodrigues, Moraes e Domingues (2020), qual a importância da análise de discurso na sala de aula? A possibilitar aos estudantes a atuação crítica e reflexiva de ser e estar no mundo. B possibilitar aos estudantes a atuação passiva e reflexiva de ser e estar no mundo. C possibilitar aos estudantes não discutir as ideologias nos diferentes textos. D possibilitar aos estudantes mecanismos para compreender os diversos textos. A compreensão de um texto não se dá exclusivamente por meio da materialidade dos elementos linguísticos presentes na superfície do texto, mas leva-se em conta no processo da leitura, o ativamento de conhecimentos que estão armazenados na memória do ouvinte/ leitor que contribuem para a produção de sentidos. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2010. Sendo assim, a linguística textual define texto como: A um conjunto de enunciados dotados de significados que terá o objetivo de levar o leitor a se coconstruir por meio do texto. B um conjunto organizado de palavras, que formam frases, que formam parágrafos, que formam o próprio texto. C um evento comunicativo em que estão presentes os elementos linguísticos, visuais e sonoros, os fatores cognitivos e vários aspectos. D um conjunto desordenado de ideias que são compreendidos a partir da discursivização presente na interação. A análise do discurso focará nos modos e dinâmicas do texto e da fala por ocasião do desenvolvimento de significados ao longo do fio, em vez do significado do texto ou do significado da voz. Considere o tópico, mas também tudo o que é anterior e fora dele. ORLANDI, E. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 1999. Diante do exposto, o que é discurso? A É a enunciação em um dado momento. B É aquilo que está em curso. C É a língua que se usa. D É o momento da fala. Toda língua possui uma estrutura mínima que organizada constrói uma organização que fundamenta os elementos linguísticos. Isto é, estabelece uma ordem mínima para ser compreendida, por isso os atores sociais devem consultar as normas em casos de escrita monitorada. Sendo assim, o que é gramática? A É um sistema de estruturas. B É um sistema de regras. C É um sistema de interação. D É um sistema autônomo. Ao pensar em linguagem, interagir socialmente requer duas situações específicas, a escrita ou a fala. A depender da situação comunicativa, os atores sociais escolhem os tipos de linguagem, considerando os interlocutores da ação, o conhecimento dos interlocutores, o contexto. Considerando a interação da linguagem, quais são os tipos de linguagem? A Verbal, não-verbal e multissemiótica. B Verbal e multissemiótica. C Verbal e não-verbal. D Verbal, não-verbal e gestual. “Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis miudinhos davam cintilações escarlates.” QUEIRÓS, E. de. O Primo Basílio. São Paulo: Ática, 1993. O texto apresenta-se forma predominantemente: A descritiva subjetiva. B narrativa em terceira pessoa. C dissertativa-argumentativa. D narrativa em primeira pessoa. Para quem estuda a análise do discurso, a incompletude, a divisão, o político, o inconsciente, a ideologia e as diferenças são constantes. O próximo passo é simplesmente teorizar a interpretação e confirmar que o significado pode variar. A análise do discurso sempre me atraiu e seduziu porque nos ensina a pensar, desnuda nossas certezas e torna o mundo maior, menosfamiliar e mais difícil. ORLANDI, E. Efeitos de leitura na relação discurso/texto. In: Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos: no movimento dos sentidos. Campinas: Pontes, 2006. A partir do que a autora afirma, as condições de produção e interdiscurso carregam: A contexto ideológico. B contexto imediato. C contexto histórico-ideológico. D contexto social. Para qualquer pesquisa que pretenda utilizar essa fonte, o resgate histórico da análise do discurso é um aliado crucial, pois ajuda a estabelecer a consistência necessária do discurso para além de sua superficialidade e linearidade externas. Orlandi (Brandão (1991). BRANDÃO, H. H. Nagamine. Introdução à análise do discurso. Campinas: Editora da Unicamp, 1991. Conforme o que se lê na citação acima, como nasceu a análise do discurso? A Da confluência da linguística, da ideologia, e da história. B Da confluência da linguística, da teoria da enunciação e da história. C Da confluência da linguística, da psicanálise e da sociologia. D Da confluência da linguística, da história e da psicanálise. Para que haja comunicação, é preciso ter linguagem. Algumas vezes as linguagens se complementam, quando se está falando com um amigo, por exemplo, sua fala é acompanhada por gestos, nessa relação temos a linguagem verbal e gestual. Considerando isso, o que é linguagem? A Todo sistema instintivo e não produto cultural não evolui, não se transforma, portanto, ela é marcada pela invariabilidade. B Todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação e nos permite dizer algo. C É um processo único e exclusivamente da comunicação animal, pois permite que eles possam dizer algo. D Todo sistema de gestos convencionais que nos permite realizar atos de interação e nos permite dizer algo. Um texto é criado a partir de outro pré-existente, garantindo, assim, a relação dialógica entre eles. Essa dialogia não significa apenas dois interlocutores, mas a inter-relação de múltiplos saberes e discursos que se entrecruzam e ambos devem conhecer. Nesse entrecruzamento, temos a intertextualidade que pode ser definida como: A um sistema proposital a ser evitado pois compromete a originalidade do texto. B um fenômeno textual no qual há uma relação dialógica com outros textos. C um elemento constituinte e constitutivo do processo de escrita. D uma citação da fonte do intertexto. agens bonitas e incomuns, valores conotativos e figuras de palavras. Essas são características que definem uma função específica de linguagem que faz parte dos processos comunitcativos. A descrição acima define a função: A Poética. B Metalinguística. C Emotiva. D Fática Pela noção de compreensão sabemos que o leitor não mantém uma relação direta com o texto, para se chegar à compreensão há um trabalho de construção de sentido. Para isso, muitas estratégias precisam ser elencadas e significadas. Sendo assim, construir sentido exige: A que se conheça todas as todas da gramática, uma vez que as regras organizam o texto e trazem o sentido à tona. B que se faça retomadas no texto, observe as inter-relações de textos com outros textos, depreenda o contexto (imediato e histórico) para assim construir sentidos daquilo que se lê e/ou escreve. C que seja um leitor ávido, pois quanto mais leitura mais compreensão e aumento de inventário lexical. D conhecimento textual, sabendo qual o propósito comunicativo do texto, é possível o sujeito/leitor/autor compreender quaisquer textos que tiver acesso. O texto desempenha um papel significativo no ambiente educacional moderno, uma vez que se configura como um objeto de ensino e aprendizagem da língua materna. Esse delineamento aconteceu. pelas qualidades fundamentais dos textos, que se expressam oralmente e por escrito e são produzidos por meio de articulações entre temas que são interativos. MUSSALIM, Fernanda & BENTES, Anna Cristina. Introdução. In: MUSSALIM, Fernanda & BENTES, Ana Cristina (orgs.) Introdução à linguística: domínios e fronteiras. (Volumes 1 ). São Paulo: Cortez, p.14-19. 2001. O que é o texto para a análise do discurso? A Uma estrutura articulada com diversos elementos que constitui um sentido coerente e coeso. B Uma construção de sintagmas organizados que produzem sentidos. C Uma estrutura que apresenta um sistema que não pode ser alterado. D Uma estrutura linguística que requer saberes para ser compreendido. A análise do discurso questiona a linguagem vista pela linguística sem considerar o histórico-social e questiona as ciências sociais que não consideram a linguagem na sua materialidade. Todavia não responde os questionamentos porque mostra que para respondê-las é necessário deslocar-se de terreno constituindo outra região teórica em que o sócio histórico e o linguístico se relacionam de maneira constitutiva e não periférica. Considerando o exposto, qual a importância da análise do discurso? A Questionar as ciências sociais. B Criticar as ciências que não contemplam a linguagem. C Questionar o texto para além de marcas superficiais. D Relacionar questões de ordem textual Koch (2002) também esclarece que o sujeito da interação é uma entidade psicossocial, de caráter ativo, que se aproxima do enunciador/co-enunciador ou do interlocutor do que um sujeito como visto pela Análise do Discurso, isto é, aquele que produz, recebe e interpreta textos. Os atores na atualização das imagens e das representações sem as quais a comunicação não poderia existir, como destaca Kock (2002, p. 15). KOCH, Ingedore. Grunfeld. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez. 2002 Considerando o exposto acima, há relação entre as duas vertentes teóricas, a saber a Análise do Discurso e a Linguística Textual? A Não há entrelaçamento que possa ser mensurado na confluência das duas. B Há aproximações e distanciamentos em relação aos métodos de ambas. C Há mais diferenças que semelhanças entre as duas vertentes teóricas. D Há mais aproximações e entrelaçamentos da AD em detrimento da LT. "Uma nação pode se orgulhar de si mesma se conseguir controlar suas crises políticas mais severas de acordo com a Lei. O povo que mostra veemência no calor das ruas e na calma de seus atos na busca e defesa de sua própria independência é sábio." FRANCO, Itamar. Trecho de discurso em 30 de dezembro de 1992, Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/491-Discursos_Selecinados_-_Itamar_Franco.pdf. Acesso em: 12 Jul. 2022. No trecho do discurso acima, a função está centrada: A No Código. B No Suporte. C No Destinatário. D Na Mensagem.
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