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Ebook 1 JARDINISMO DE INTERIORES

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JARDINISMO DE INTERIORESJARDINISMO DE INTERIORES
PAISAGISMO E JARDINISMO:PAISAGISMO E JARDINISMO:
SIGNIFICADOS, CONCEITOSSIGNIFICADOS, CONCEITOS
INTRÍNSECOS E APLICAÇÕESINTRÍNSECOS E APLICAÇÕES
Autor: Dr. Tamara Zamadei
Revisor : Fernanda Delmutte de Andrade
IN IC IAR
introdução
Introdução
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)! Iniciaremos um mergulho num mar de
conhecimentos acerca do Paisagismo e do Jardinismo. O que signi�cam
exatamente esses termos? Quais as aplicabilidades e funções? Quais os
pro�ssionais e áreas de conhecimento envolvidos em suas atividades? A esses
e muitos outros questionamentos você será capaz de responder a partir de
agora.
Estudaremos diferentes temas inerentes a essas artes, que consistem no
aprimoramento de paisagens e ambientes construídos, a �m de favorecer a
qualidade de vida e bem-estar de seus usuários.
Você, como futuro pro�ssional da área, será introduzido ao assunto e
compreenderá os conceitos básicos, áreas de atuação e funções do
paisagismo e do jardinismo. Ademais, irá adquirir embasamento teórico
aplicado, tornando-se capacitado a realizar escolhas essenciais ao
planejamento e à execução de jardins.
Escolha das espécies vegetais, composição e arranjo dos jardins serão tópicos
abordados no decorrer dos capítulos. Prepare-se para se apaixonar por essa
disciplina e criar verdadeiras obras de arte! Bons estudos!
Os conceitos de paisagismo e jardinismo estão interligados e fazem referência
à composição de elementos naturais e arquitetônicos com vistas à valorização
dos ambientes, sejam internos ou externos. Faz-se necessário identi�car suas
especi�cidades para uma melhor compreensão da teoria e da prática.
Conceitos Básicos
Olhando ao redor, o que você observa? Qual termo utilizaria para caracterizar
sua percepção? De acordo com o dicionário Michaelis (2019), tal compreensão
pode ser descrita pelo vocábulo paisagem: a extensão territorial e elementos
que a visão alcança.
Na paisagem, comumente, podemos identi�car áreas verdes. As áreas verdes
apresentam cobertura vegetal e, portanto, desempenham papel importante
na manutenção da qualidade de vida, seja no viés estético, no ecológico ou no
lazer. Como áreas verdes urbanas, podemos citar praças, parques e jardins.
Paisagismo e JardinismoPaisagismo e Jardinismo
Mas e quanto ao jardim, como podemos de�nir? “Terreno, geralmente
contíguo a uma casa ou a um edifício, onde se cultivam �ores, arbustos e
árvores de pequeno porte para ornamentação ou estudo, muitas vezes usado
como área de lazer” (JARDIM apud MICHAELIS, 2019). Niemeyer (2019) os
tipi�ca quanto à tipologia de uso em jardins públicos, semipúblicos e
particulares, esta última classe ainda é subdividida em coletivos e individuais.
Os jardins públicos são ofertados pelo Estado e destinados à população em
geral, já os semipúblicos são mantidos pela iniciativa privada, mas
aproveitados por um grupo de indivíduos, como os clientes de um comércio.
Os jardins particulares de propriedade coletiva são construídos e mantidos
por instituições privadas, destinados ao uso de determinado grupo social
(hotéis, escolas, hospitais); já os particulares de propriedade privada são
pertencentes a um único proprietário e à sua família.
Diretamente ligados aos conceitos expostos, têm-se o Paisagismo e o
Jardinismo. Paisagismo é de�nido por Niemeyer (2019) como um processo de
manejo, planejamento e recriação física da paisagem, utilizando-se de
princípios artísticos na construção de ambientes e cenários. É uma atividade
interdisciplinar que engloba conhecimentos de diversas áreas, entre elas
engenharias, ciências biológicas e agrárias; a �m de recriar cenários a favor do
Figura 1.1 - Jardim do tipo semipúblico, localizado no Aeroporto Jewal Changi,
em Cingapura 
Fonte: Tang90246 / 123RF.
bem-estar humano. Tem por objeto de estudo e plano de ação os espaços
abertos e as áreas livres, privados ou públicos (por exemplo: praças, parques,
vias).
O jardinismo é um nicho do Paisagismo, apropriando-se, como o próprio
nome diz, dos jardins como objeto de trabalho/estudo. Conforme de�nido
pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (2011, p. 174), Jardinismo
é a “atividade que estuda e cria o jardim, escolhendo as plantas certas para o
mesmo, depois de atender a vários fatores, tais como exposição solar, solo,
ventos, etc. O jardinista sabe agrupar as plantas de acordo com a sua
necessidade”.
É interessante ressaltar que, ao contrário do Paisagismo, o Jardinismo pode
ser exercido por pro�ssionais de diversas áreas, como engenheiros
agrônomos e �orestais, botânicos ou simplesmente aqueles que detenham
conhecimentos su�cientes ao planejamento de jardins. Em concordância ao
que a�rma o CAU/BR (s.d.): “se o arquiteto paisagista cria, o jardinista
programa o trabalho para a execução física pelo jardineiro”.
Esses termos possuem conceitos que se tornam mais restritos quando
limitamos à escala. Em se tratando de Paisagismo e Jardinismo de interiores, o
enfoque muda, mas a abordagem deve permanecer a mesma daquela para
espaços abertos. Tanto em termos gerais quanto de interiores, buscam
melhorar a qualidade de vida e o bem-estar daqueles que se bene�ciam
diretamente de suas obras.
Áreas de Atuação
O pro�ssional que trabalha com Paisagismo e/ou Jardinismo pode atuar em
várias áreas, entre elas (CAU/BR, 2019):
Arquitetura paisagística: atividades de levantamento, prospecção e
inventário paisagístico; elaboração de projetos, entre eles o de
recuperação paisagística;
Arquitetura de interiores: intervenção nos ambientes internos e
externos correlatos, de forma a adequá-los às necessidades de
utilização;
Conforto ambiental: emprego de técnicas projetuais que visam ao
bem-estar dos usuários;
Patrimônio arquitetônico, urbanístico e paisagístico: projetos de
preservação, restauração e requali�cação de jardins e parques
históricos.
Deve-se lembrar que algumas das atividades intrínsecas às áreas de atuação
listadas são exclusivas para os pro�ssionais arquitetos e urbanistas. Além
disso, também são restringidas de acordo com as escalas de intervenção que
se pretende adotar nos projetos. No caso do Jardinismo de interiores,
trabalha-se na microescala, atendo-se a projetos e execuções de jardins em
espaços internos, em sua maioria semipúblicos ou particulares.
praticar
Vamos Praticar
Entre os conceitos vistos no decorrer da unidade, está o de jardim que, de acordo
com Niemeyer (2019), pode ser classi�cado quanto à tipologia de uso em: público,
semipúblico ou particular (propriedade coletiva ou privada). Assinale a alternativa
que menciona um tipo de jardim particular de propriedade coletiva.
a) Jardim Botânico.
b) Jardim localizado em um shopping.
c) Jardim em uma galeria comercial.
d) Jardim em condomínio fechado.
e) Jardim no interior de uma casa.
O Jardinismo possui diferentes funções em um ambiente, que vão muito além
do que simplesmente complementar a decoração e realçar a beleza do
espaço. Inserir um jardim em um ambiente interno, atividade de atuação do
Jardinismo de interiores, consiste em valorizá-lo, tanto no sentido estético
quanto no funcional.
Planejar e executar jardins é uma arte e tem como principal objetivo estimular
os sentidos e as percepções, dando vida aos espaços. Visão, tato, olfato e até
mesmo o paladar podem ser aguçados com essas obras. No decorrer dos
conteúdos, você será capaz de utilizar elementos a seu favor, para que
diversas mensagens possam ser passadas através do Jardinismo.
A inserção de um conjunto de espécies vegetais, somada ou não a elementos
arquitetônicos, em um espaço construído pode ser realizada objetivando-se
fornecer conforto àqueles que o utilizam. Os chamados jardins terapêuticos
são exemplos de projetos cuidadosamente elaborados a �m de estimular o
bem-estar de seus usuários. 
Funções do JardinismoFunções do Jardinismo
saiba mais
Saiba mais
Os jardins terapêuticos são empregados
desde a idade média associados a unidadesde saúde, como complemento a tratamentos
médicos. Plantas, pavimentos e
equipamentos são projetados visando a
estratégias como estímulos sensoriais e
recreação. No link abaixo, você poderá
acessar a �cha técnica completa de um
projeto de jardim terapêutico destinado a um
centro de reabilitação e integração, que
apoia pessoas portadoras de de�ciência
mental ou multide�ciência.
ACESSAR
Além da estética, os jardins podem ser funcionais, tornando-se ambientes
produtivos a �ns predeterminados. Possuem como �nalidade agregar funções
diversas como ambiente de lazer, reuniões sociais, descanso e relaxamento,
diversão, entre outros (GALHEGO, 2017).
A tendência de desenvolvimento sustentável trouxe recentemente a esses
espaços também a função de produzir alimentos orgânicos. Os jardins
hortícolas ou alimentares podem ser empregados tanto em ambientes
externos quanto internos, para a produção de plantas comestíveis como
hortaliças.
Estes podem ser projetados conforme o �m a que se destinam e o espaço
reservado à sua construção. Em vista disso, são classi�cados dentro de
escalas de intervenção urbanística, podendo possuir diversos elementos
constituintes, como será visto a seguir.
Escalas de Intervenção
http://www.ambienteonline.pt/contents/documents/pjap2017_0628_01_ld.pdf
As escalas de intervenção urbanística possuem diferentes de�nições na
literatura, mas todas utilizam-se das dimensões físicas e abrangências
espaciais para classi�cação. Hardt (2010, p. 1) as categoriza em macro, meso e
microescalas, assim de�nidas:
Macroescala: grandes setores urbanos, cidades e regiões;
Mesoescala: espaços comunitários e particulares de grandes
proporções (como conjuntos residenciais; complexos
administrativos, institucionais e culturais, entre outros; setores
industriais; parques etc.); 
Microescala: espaços públicos e privados de dimensões mais
restritas, correspondentes a um lote ou a uma ou poucas quadras
urbanas (como jardins de edi�cações residenciais, comerciais,
industriais, administrativas, institucionais, de serviços e culturais,
dentre outros; praças; cemitérios etc.).
Em macroescala têm-se como exemplo os jardins botânicos, criados em
espaços públicos com diferentes �nalidades, entre elas: a preservação da
natureza. Um belo exemplo é o Jardim Botânico de Curitiba, no Paraná, local
turístico inaugurado em 1991. De extrema beleza, detém uma rica diversidade
de plantas e atende aos mais variados públicos.
Figura 1.2 - Jardim Botânico de Curitiba, Paraná 
Fonte: Larissa Pereira / 123RF.
Visto que o Jardinismo de interiores pode ser desenvolvido em ambientes
semipúblicos ou privados, podemos a�rmar que as intervenções ocorrem em
meso ou microescala, ou, como denominada por Niemeyer (2019), escala do
usuário. Nessa última são projetados mobiliários, elementos decorativos,
iluminação, composições vegetais, com vistas a atender às necessidades de
quem ocupa aquele espaço.
Elementos de Projeto
Além da vegetação, o projeto de áreas ajardinadas compreende outros
elementos constituintes, naturais ou arti�ciais, como mobiliários, percursos,
recursos de luz, água, espelhos d’água, entre outros. Diferentes materiais,
com formatos, cores e texturas variadas podem ser mesclados, a �m de
atingir os objetivos do projeto.
Os elementos naturais podem ser de�nidos como aqueles obtidos
diretamente da natureza (a vegetação em si, pedras, troncos, água, madeira,
etc.). Podem ser empregados na forma in natura tanto na decoração quanto
na estrutura dos jardins. Pedras podem servir de base para caminhos,
pranchas de madeira como suporte para plantas e a água em fontes, cascatas
ou espelhos.
O emprego desses elementos traz ao jardim a sensação de frescor, ambiente
agradável, maior contato com a natureza. Extrapolam a função de meros
elementos decorativos, ao proporcionar melhorias na saúde (aumento da
umidade relativa do ar, redução da temperatura, conforto térmico) e nas
condições psicológicas (paz interior, equilíbrio).
Os elementos arti�ciais, por sua vez, são construídos pelo homem a partir de
matérias-primas advindas da natureza, como mobílias, fontes, divisórias,
pergolados, decks. Dependendo da função a que se destina o jardim, eles se
tornam essenciais na composição.
reflita
Re�ita
Você já parou para pensar que é possível a utilização de
materiais reciclados na composição de um jardim? Essa
prática advém do conceito de paisagismo sustentável.
Algumas ideias consistem no aproveitamento de pneus e
madeiras de demolição para confecção de cachepôs, �oreiras
e vasos. Também podem ser utilizados elementos
provenientes direto da natureza como raízes, troncos e
galhos.
A escolha dos elementos que irão compor o jardim deve basear-se nas
características do projeto, com adoção de critérios para adequação
(NIEMEYER, 2019). É necessário que a disposição desses elementos seja feita
com base em conhecimentos teóricos bem-fundamentados, principalmente
da vegetação.
Após a de�nição dos elementos que compõem o projeto, deve-se pensar em
como fazer a ligação entre eles. Essas ligações irão construir os caminhos e,
baseados nesses, parte-se para o trabalho da vegetação envolvente
(GALHEGO, 2017). A escolha da vegetação e a composição do jardim em si
devem basear-se nas características das espécies vegetais, como morfologia,
desenvolvimento, estágio sucessional, entre outras.
praticar
Vamos Praticar
Além de quali�car esteticamente os espaços internos e externos, os jardins abarcam
outras funções, como a social e a ecológica. A integração do usuário com a área
ajardinada pode ser conduzida de várias formas, entre elas com a �nalidade de
atingir o sistema sensorial.
Assinale a alternativa que corresponde a um artifício utilizado nos jardins sensoriais
para despertar a audição.
a) Espécies com diferentes características morfológicas externas.
b) Utilização de plantas aromáticas, como alecrim, manjericão e hortelã.
c) Emprego de elementos como fontes e cascatas.
d) Composição com espécies frutíferas.
e) Piso tátil e placas com informações em Braille.
Você já ouviu falar em morfologia vegetal? Sabe do que se trata? Morfologia
vegetal é a ciência que se dedica ao estudo da forma e da estrutura das
plantas. A observação das características morfológicas das partes aéreas
(tronco, folhas, �ores, frutos) e subterrâneas (raízes) permite a identi�cação e
a classi�cação das espécies.
Qual a sua importância no Jardinismo? Uma das principais etapas do
planejamento dos jardins é a escolha das espécies vegetais que serão
empregadas. É necessário conhecer suas características morfológicas,
anatômicas e �siológicas para aplicá-las de forma correta no projeto.
Salviatí (1993) ressalta a importância do conhecimento dessas estruturas para
o Paisagismo/Jardinismo:
Raiz: raízes profundas ou super�ciais são determinantes na escolha
do local de plantio, isso porque calçadas e tubulações podem ser
dani�cadas ao longo do ciclo de desenvolvimento da planta;
Folhagens, �ores e frutos: particularidades como textura da copa e
nuances de coloração da folhagem podem ser fator decisivo durante
Morfologia VegetalMorfologia Vegetal
a seleção das espécies que irão compor o jardim. O período de
�oração possibilita combinação de cores ao longo do ano; a
caducidade das folhas implica sombreamento e resíduos gerados; já
a fruti�cação (frutos comestíveis ou não) confere ao vegetal outras
funções além da ornamentação.
Como resultado das diferenças morfológicas, têm-se diferentes critérios que
permitem a classi�cação das plantas. Quanto ao hábito ou à forma de vida,
podem ser diferenciadas em:
Árvore: vegetal lenhoso com mais de 5 m de altura, apresentando
tronco rami�cado na parte superior formando a copa; 
Arbusto: vegetal lenhoso de 3 m a 5 m de altura, com um pequeno
tronco, apresentando rami�cações desde a base; 
Subarbusto: vegetal lenhoso de 0,5 m a 3 m de altura, com muitas
rami�cações herbáceas ao longo de todo o caule ou formando um
emaranhado originando uma touceira;Erva: vegetal ereto, de pequeno porte, contendo pouco tecido
lenhoso; 
Liana, cipó ou trepadeira: vegetal com sistema caulinar incapaz de
se sustentar, necessitando se enrolar em um suporte ou
desenvolver órgãos de sustentação, como gavinhas e raízes
grampiformes, para garantir sua �xação ao suporte; 
Rastejante: vegetal que se desenvolve paralelamente à superfície do
solo, no qual se apoia (MARTINS-DA-SILVA et al., 2014, p. 40).
Salviatí (1993) simpli�ca a classi�cação para o Paisagismo, estabelecendo
conjuntos de tipos fundamentais de plantas: plantas arbóreas (árvores,
palmeiras, coníferas), trepadeiras, arbustos e herbáceas (ervas, forrações,
pisos vegetais). 
Figura 1.3 - Classi�cação de tipos vegetais 
Fonte: Salviatí (1993, p. 12).
De acordo com o autor, a diferenciação entre as plantas herbáceas, forrações
e pisos vegetais se dá pelo porte (altura), enraizamento e resistência ao
pisoteio. As plantas herbáceas são “erguidas” e atingem, geralmente, até 1 m
de altura; as forrações são plantas rasteiras, com altura até 30 cm,
densamente enraizadas e que não admitem pisoteio; já os pisos vegetais são
semelhantes às forrações, porém permitem poda rente ao solo e são muito
resistentes a pisadas (SALVIATÍ, 1993).
Nativas e Exóticas
Outro fator a ser observado na correta utilização da vegetação no Paisagismo
é a origem das espécies. Acerca disso, recebem duas titulações: espécies
nativas ou exóticas. As nativas são aquelas originárias da região em que
ocorrem, já as exóticas foram trazidas de outro país e introduzidas na
localidade.
Embora o conceito pareça peculiar, o emprego de plantas exóticas nos jardins
é mais comum do que se pensa. Em estudo realizado por Turchetti (2016) no
Distrito Federal, observou-se que entre as espécies ornamentais
comercializadas, a maioria é exótica.
Como exemplo têm-se as coníferas, plantas pertencentes ao grupo das
gimnospermas, muito utilizadas em jardins clássicos. Em sua grande maioria
exóticas, são atrativas ao paisagismo por suas formas, cores e tonalidades.
Entre elas, pode-se citar a espécie Podocarpus macrophyllus , conhecida
popularmente como pinheiro-de-buda, originária do Japão e da China, de
grande porte (podendo atingir até 15 m de altura), muito utilizada no
paisagismo (LORENZI; SOUZA, 2008).
Apesar de corriqueiro, o uso de plantas exóticas deve ser cauteloso, devido ao
grande potencial invasor. Turchetti (2016) cita que, inclusive, há um
movimento da população e pro�ssionais da área por um paisagismo mais
sustentável, visando ao incremento no número de espécies nativas inclusas
nos projetos. Heiden et al . (2006) são audaciosos ao a�rmarem que a
substituição do uso de plantas exóticas por nativas ornamentais é “a grande
tendência do paisagismo moderno”.
Figura 1.4 - Podocarpus macrophyllus 
Fonte: Maria Nikonova / 123RF.
Tipo Nome cientí�co Nome popular
arbusto Beaucarnea recurvata pata-de-elefante
arbusto Euphorbia ingens cacto-candelabro
arbórea
Archontophoenix
cunninghamiana
palmeira real
arbórea Salix babylonica salgueiro-chorão
herbácea Zoysia japonica grama esmeralda
trepadeira Ficus pumila unha-de-gato
Quadro 1.1 - Exemplos de plantas exóticas para �ns ornamentais 
Fonte: GBIF.org.
Algumas plantas nativas recomendadas para jardins são as begônias ( Begonia
sp.), orquídeas (exemplo: Oncidium varicosum, Cattleya labiata ), alamandas (
Allamanda sp.), helicônias ( Heliconia sp.), ipês ( Handroanthus sp.), bromélias (
Aechmea sp.). As vantagens de se utilizar espécies provenientes da região são:
redução no custo de manutenção, fertilizantes, rega e agroquímicos, em
virtude de já serem adaptadas às condições edafoclimáticas (TURCHETTI,
2016).
Sucessão Vegetal
Niemeyer (2019, p. 100) de�ne sucessão vegetal ou ecológica como “o
processo natural de estabilização de um ecossistema”. Sendo assim, as
plantas podem ser classi�cadas em pioneiras, secundárias iniciais,
secundárias tardias e clímax.
Dentro dos grupos sucessionais, as espécies pioneiras apresentam alta
tolerância à luz (helió�tas), crescimento rápido, ciclo de vida curto e grande
produção de banco de sementes. As helicônias são exemplares de plantas
ornamentais pioneiras ( Heliconia rostrata ), herbáceas, eretas, podem atingir
até 10 m de altura dependendo da espécie (NAKANO, 2008; ALMEIDA, 2016).
As espécies secundárias iniciais e tardias são intermediárias no ciclo
sucessional. Como secundárias iniciais têm-se plantas tolerantes ao
sombreamento parcial, de rápido crescimento vegetativo e ciclo de vida
médio; já as tardias desenvolvem-se exclusivamente em áreas sombreadas,
são geralmente de grande porte e possuem ciclo de vida longo (ALMEIDA,
2016). Entre os exemplares de espécies secundárias utilizadas no jardinismo
estão: babosa-branca ( Cordia superba ); ingá-bravo ( Inga vera ), ipê-amarelo (
Handroanthus chrysotrichus ), quaresmeira ( Tibouchina Granulosa ), pata-de-
vaca ( Bauhinia for�cata ).
A denominação clímax se dá às plantas que se desenvolvem em locais
sombreados (umbró�las), com crescimento lento, que de�nem a estrutura
�nal da �oresta (ALMEIDA, 2016; NIEMEYER, 2019). A partir dessas
classi�cações, pode-se inferir que as espécies apresentam diferentes
respostas à exposição solar, fator que deve ser considerado no planejamento
do arranjo das espécies no jardim.
praticar
Vamos Praticar
As espécies vegetais podem ser categorizadas de acordo com o hábito ou forma de
vida. Características como lenhosidade do caule, padrão de rami�cação e
desenvolvimento podem ser utilizadas para tal.
Assinale a alternativa que contém a correta descrição das plantas classi�cadas como
trepadeiras:
Fonte: SALVIATÍ, E. J. Tipos vegetais aplicados ao paisagismo. Paisagem e
Ambiente , v. 5, p. 9-45, 1993.
a) Plantas com altura média acima de 5 metros, caule lenhoso, com único
ponto de �xação na base, podendo haver bifurcação acima do solo.
b) Plantas de caule geralmente lenhoso com rami�cações próximas ao solo,
que atingem altura máxima de 5 a 6 metros.
c) Plantas rasteiras de caule maleável, herbáceo, geralmente atingem até 1
metro de altura.
d) Plantas de caule tipo estipe, de diversos portes, com copa formada por
folhas alongadas e pinadas.
e) Plantas que não possuem capacidade de suporte próprio, necessitando de
estruturas para se �xar.
Vários são os elementos que compõem um jardim, entre os essenciais está a
vegetação. Mais do que combinar diferentes texturas e cores, projetar um
jardim exige conhecimento prévio acerca das características morfológicas e
�siológicas das espécies vegetais a serem empregadas. A partir dessas, os
demais elementos que o irão compor deverão interagir entre si.
Composição Paisagística
A composição paisagística faz referência ao arranjo dos diferentes elementos
de projeto, naturais ou construídos. Entre eles, o componente vegetal é um
dos mais signi�cativos, que in�uencia na integração com e entre os demais.
Alguns padrões estéticos podem ser empregados de forma a conferir ao
jardim um “estilo” peculiar. Alguns desses estilos já são consagrados e podem
ser fundidos conforme os objetivos do pro�ssional, de forma a criar conceitos
autorais. Portanto, é de suma importância conhecê-los, conforme a�rma
Niemeyer (2019, p. 16):
Composição e EstruturaComposição e Estrutura
do Ambientedo Ambiente
Para o pro�ssional bem-intencionado, conhecer os principais
estilos ou paradigmas em Paisagismo é de suma importância, uma
vez que o entendimento das diversas linhas projetuais nos fornece
instrumentos para projetar com consciência crítica, e não
reproduzi-lo servilmente recaindo em velhos clichês do passado,
mas como forma de compreender o universo artístico e ideológico
que cercou aquele paradigma.
No decorrer dos séculos, diversas composições de jardins foram criadas,
in�uenciadas pela religiosidade e pela cultura dos povos. Ademais, relevo e
clima também foram fatores de in�uência direta no surgimento de tal
diversidade.
Pode-se classi�car os jardins em clássicosou contemporâneos. Com relação à
evolução histórica, Petry (2014) agrupa-os em diferentes estilos: jardins
eternos; da Antiguidade (egípcios, romanos, gregos e persas); da Idade Média
(mourisco, medieval e astecas); do renascimento (italiano, francês); pós-
renascentista inglês; contemporâneo paisagista. Vejamos alguns dos
principais:
Persas: exuberantes, criativos, assimétricos; foram os primeiros a ter
inserção de árvores e arbustos com �ores perfumadas por motivos
estéticos em vez de religiosos;
Italianos: simétricos, com elementos arquitetônicos em abundância,
consolidando o uso de estátuas, fontes e cascatas;
Franceses: típico jardim clássico, tendo como características
principais um plano geométrico, traçados monumentais, com a
presença de fontes e espelhos d’água;
Ingleses: informal, com a presença de caminhos para circulação
sinuosos, com grande diversidade de plantas;
Orientais: inúmeros elementos arquitetônicos, incorporação de
princípios da �loso�a chinesa (yin-yang, shin-gyo-so), amor à
natureza, vegetação perene e simbólica.
Figura 1.5 - Jardim de Giusti em Verona, Itália 
Fonte: Ekaterina Belova / 123RF.
Existem alguns princípios básicos que devem ser seguidos para que a
composição vegetal se torne visualmente agradável e, ao mesmo passo, faça
com que o jardim se torne um espaço funcional. Entre eles estão o ritmo, o
equilíbrio e a simetria, que vamos estudar a seguir.
Ritmo, Equilíbrio e Simetria
Como um verdadeiro artista, você, futuro pro�ssional, deverá ser capaz de
empregar ritmo, equilíbrio e simetria a seus jardins, para que transmitam
exatamente a mensagem que você quer passar. Mas o que signi�cam esses
termos e como devem ser empregados?
Ritmo, como o próprio nome sugere, consiste em repetição ordenada,
regular. Niemeyer (2019) de�ne o ritmo dinâmico da natureza, sem padrões
rígidos, como natural , enquanto aquele estabelecido metricamente é
denominado de clássico . Para criar ritmo nos jardins, trabalhe com os
elementos em padrões lineares ou cíclicos; torne-os repetitivos e/ou
intercalados utilizando cores, texturas, formas e tamanhos diferenciados.
Figura 1.6 - Ritmo clássico/formal empregado em elementos inertes 
Fonte: Sukrit Zuurbier / 123RF.
A harmonia e a equalização dos elementos em um jardim conferem a esse
equilíbrio . Mas, como a�rma Lira Filho (2002), escolher aleatoriamente plantas
de cores especí�cas não garante equilíbrio e harmonia à composição
paisagística. Deve-se questionar se o projeto fará sentido ao público que o
apreciará.
Os elementos devem ser equiparados no espaço de forma a tornar o
ambiente agradável à contemplação. Para Niemeyer (2019, p. 52), “uma
composição pode ser equilibrada com base em disposições volumétricas ou
ritmos recorrentes e estáveis que deem a sensação de estabilidade entre suas
partes e o todo”.
Figura 1.7 - Equilíbrio de diferentes elementos no jardim 
Fonte: Szefei / 123RF.
A simetria se refere à distribuição igualitária das partes e dos elementos do
jardim, à regularidade. A proporção harmônica pode ser alcançada
empregando-se simetria nos diferentes lados da composição. Esse princípio é
marcante nos jardins clássicos.
Figura 1.8 - Jardim simétrico no Palácio de Versalhes, França 
Fonte: Clark Van Der Beken / Unsplash.
Para trabalhar na prática, esses princípios utilizam diferentes características
morfológicas e �siológicas das espécies vegetais. A caducidade confere ao
jardim diferentes sensações de densidade, assim como as cores claras e
escuras. O cromatismo (mudanças de cor devido a alterações �siológicas) e a
dicotomia (folha com faces de diferentes cores) também podem ser
valorizados nas composições (PETRY, 2014).
praticar
Vamos Praticar
Princípios estéticos podem ser aplicados ao Jardinismo para auxiliar na composição
e no arranjo da vegetação. Um deles refere-se à “sucessão dos elementos no jardim,
conduzindo inteligentemente a vista do observador para certos pontos que são os
centros de atenção” (LIRA FILHO, 2002).
Assinale a alternativa que corresponde a esse princípio, também exempli�cado na
imagem a seguir:
LIRA FILHO, J. A. de. Paisagismo : elementos de composição e estética.
Viçosa: Aprenda Fácil, 2002.
NIEMEYER, C. A. da C. Paisagismo no planejamento arquitetônico . 3.
ed. Uberlândia: EDUFU, 2019.
a) Equilíbrio.
b) Ritmo.
c) Proporção.
d) Simetria.
e) Contraste.
Princípio aplicado à composição paisagística 
Fonte: Niemeyer (2019, p. 53).
indicações
Material
Complementar
LIVRO
Botânica para Designers e Arquitetos
Adriana Carla de Azevedo Borba
Editora: Universidade Potiguar
Comentário: Destinado a designers e arquitetos
urbanistas, apresenta termos técnicos para
especi�cação de projetos paisagísticos. Contempla
informações botânicas em linguagem de fácil
entendimento, com ilustrações das características
morfológicas das espécies ornamentais.
FILME
Alice no País das Maravilhas
Ano: 2010
Comentário: Obra de Lewis Carroll, Alice no País das
Maravilhas é uma das histórias infantis mais conhecidas
do mundo. Produzido pela Walt Disney Studios, o
enredo ganhou o cinema no formato de �lme em 2010,
interpretado por grandes estrelas. As cenas iniciais do
longa são protagonizadas em Antony House, residência
do século XVIII cercada por um jardim formal marcado
pela topiária (poda escultural da vegetação).
TRA ILER
conclusão
Conclusão
Caro(a) aluno(a), nesta unidade foram apresentados vários conceitos novos,
entre eles os de Paisagismo e Jardinismo e, em especial, o de Jardinismo de
interiores. Por ser uma área interdisciplinar, pôde-se perceber a relevância
das diversas formações pro�ssionais nas etapas que irão compor o resultado
�nal.
Agora, você já é capaz de realizar atividades importantes inerentes à
elaboração dos projetos de áreas ajardinadas, como a escolha das espécies
vegetais. Também aprendeu como deve ser o arranjo e a composição desses
elementos, entre si e com os demais, sejam naturais ou não.
Foram introduzidas noções importantes de composição paisagística, incluindo
os princípios estéticos. Ritmo, equilíbrio e simetria deverão fazer parte de
seus projetos de jardins a partir de agora.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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de recuperação. In: Recuperação ambiental da Mata Atlântica [online]. 3.
ed. Ilhéus, BA: Editus, 2016. p. 48-75.
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