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Exercicios 1. Você trabalha em uma empresa que está firmando contrato internacional de prestação de serviço de infor- mática. Nas cláusulas do contrato, foi informado que, se houver algum conflito, este será solucionado por meio da arbitragem. Caso seja necessária essa arbitragem, o laudo arbitral estrangeiro terá realmente va- lor no Brasil? Resposta incorreta. A. O laudo terá valor no Brasil logo que for produzido pelo árbitro, sem necessidade de homologação em nenhum órgão. O laudo arbitral estrangeiro é realizado no país-sede, mas, se não for homologado no Brasil, ele não tem valor. O local de homologação deste é o Superior Tribunal de Justiça. Você acertou! B. Para ser válido aqui no Brasil, o laudo arbitral deverá ser homologado no Superior Tribunal de Justiça. O laudo arbitral estrangeiro é realizado no país-sede, mas, se não for homologado no Brasil, ele não tem valor. O local de homologação deste é o Superior Tribunal de Justiça. Resposta incorreta. C. Para ser válido aqui no Brasil, o laudo arbitral deverá ser homologado no país-sede da arbitragem. O laudo arbitral estrangeiro é realizado no país-sede, mas, se não for homologado no Brasil, ele não tem valor. O local de homologação deste é o Superior Tribunal de Justiça. Resposta incorreta. D. Para ser válido aqui no Brasil, o laudo arbitral deverá ser homologado no Tribunal Superior do Trabalho, por ser um prestador de serviço. O laudo arbitral estrangeiro é realizado no país-sede, mas, se não for homologado no Brasil, ele não tem valor. O local de homologação deste é o Superior Tribunal de Justiça. Resposta incorreta. E. O correto seria não ter firmado contrato com empresas estrangeiras, pois os laudos arbitrais estrangeiros não têm validade jurídica no Brasil. O laudo arbitral estrangeiro é realizado no país-sede, mas, se não for homologado no Brasil, ele não tem valor. O local de homologação deste é o Superior Tribunal de Justiça. 2. Você está participando de uma reunião em que estavam sendo discutidos alguns assuntos relacionados com o contrato firmado entre a empresa que você trabalha e uma empresa estrangeira, quando seu chefe alegou que algumas coisas haviam sido firmadas entres os diretores de forma oral, não sendo colocadas no papel. Marque a alternativa correta sobre o que prevê a legislação brasileira nesses casos: Você acertou! A. A legislação brasileira não permite que as cláusulas compromissárias sejam acordadas oralmente entre as partes. A Lei nº 9.307/1996 (alterada pela Lei 13.129/15) não permite contrato oral, como qualquer outra legislação bra- sileira. Os contratos, para serem válidos, devem ser elaborados na forma escrita, nos quais ambas as partes assi- nam. Não existindo casos excepcionais que permitam o contrato oral. Resposta incorreta. B. A legislação brasileira prevê, na Lei nº 9.307/96 (alterada pela Lei 13.129/15), acordo firmado oralmente entre as partes. A Lei nº 9.307/1996 (alterada pela Lei 13.129/15) não permite contrato oral, como qualquer outra legislação bra- sileira. Os contratos, para serem válidos, devem ser elaborados na forma escrita, nos quais ambas as partes assi- nam. Não existindo casos excepcionais que permitam o contrato oral. Resposta incorreta. C. A legislação brasileira prevê que qualquer acordo firmado oralmente ou escrito entre as partes tem a mesma vali- dade. A Lei nº 9.307/1996 (alterada pela Lei 13.129/15) não permite contrato oral, como qualquer outra legislação bra- sileira. Os contratos, para serem válidos, devem ser elaborados na forma escrita, nos quais ambas as partes assi- nam. Não existindo casos excepcionais que permitam o contrato oral. Resposta incorreta. D. A legislação brasileira prevê alguns casos excepcionais, nos quais, se as partes tiverem algum grau de parentes- co, as cláusulas compromissárias sejam acordadas oralmente entre as partes. A Lei nº 9.307/1996 (alterada pela Lei 13.129/15) não permite contrato oral, como qualquer outra legislação bra- sileira. Os contratos, para serem válidos, devem ser elaborados na forma escrita, nos quais ambas as partes assi- nam. Não existindo casos excepcionais que permitam o contrato oral. Resposta incorreta. E. A legislação brasileira permite que as cláusulas compromissárias dos contratos comerciais e civis sejam acorda- das oralmente. A Lei nº 9.307/1996 (alterada pela Lei 13.129/15) não permite contrato oral, como qualquer outra legislação bra- sileira. Os contratos, para serem válidos, devem ser elaborados na forma escrita, nos quais ambas as partes assi- nam. Não existindo casos excepcionais que permitam o contrato oral. 3. July foi indicada, no escritório onde trabalha, no compromisso arbitral como árbitra. Caso haja algum conflito entre as empresas, ela será a responsável por fazer a arbitragem entre as partes. Sabendo que July não tem formação específica em arbitragem, apenas em Ciências Contábeis, escolha a alternativa correta: Você acertou! A. July, para ser árbitra e mediar tanto conflitos internacionais como brasileiros, não necessita de formação específi- ca, e sim de conhecimento na área. O árbitro não necessita de formação especial nem superior, mas, sim, de conhecimento na área que irá arbi- trar. Há também a necessidade de imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição, bem como de fluência em idioma estrangeiro. Resposta incorreta. B. July não poderá ser árbitra, pois sua formação não é de Bacharel em Direito. O árbitro não necessita de formação especial nem superior, mas, sim, de conhecimento na área que irá arbi- trar. Há também a necessidade de imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição, bem como de fluência em idioma estrangeiro. Resposta incorreta. C. July é bacharel em Ciências Contábeis, por isso, não poderá ser árbitra, pois essa profissão exige formação em Comércio Exterior. O árbitro não necessita de formação especial nem superior, mas, sim, de conhecimento na área que irá arbi- trar. Há também a necessidade de imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição, bem como de fluência em idioma estrangeiro. Resposta incorreta. D. July, tendo formação em Ciências Contábeis, não poderá ser árbitra de contratos internacionais, somente brasilei- ros. O árbitro não necessita de formação especial nem superior, mas, sim, de conhecimento na área que irá arbi- trar. Há também a necessidade de imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição, bem como de fluência em idioma estrangeiro. Resposta incorreta. E. July necessita de formação específica, além de fluência em três línguas. O árbitro não necessita de formação especial nem superior, mas, sim, de conhecimento na área que irá arbi- trar. Há também a necessidade de imparcialidade, independência, competência, diligência e discrição, bem como de fluência em idioma estrangeiro. 4. Você estava participando de uma reunião em que o assunto mais debatido era a sentença arbitral, quando um dos diretores questionou se não existiria a possibilidade de uma sentença arbitral ser anulada. Você, como conhecedor do assunto, informou que: Resposta incorreta. A. A sentença arbitral somente poderá ser anulada no momento do recurso pelo tribunal superior. A sentença arbitral realmente é irrecorrível, não existindo possibilidade de recursos na arbitragem. Porém, ela po- de ser anulada, caso o árbitro desrespeite as convenções propostas pelas partes e também pelas regras da arbitra- gem. Resposta incorreta. B. A sentença arbitral jamais poderá ser anulada, pois ela é irrecorrível. A sentença arbitral realmente é irrecorrível, não existindo possibilidade de recursos na arbitragem. Porém, ela po- de ser anulada, caso o árbitro desrespeite as convenções propostas pelas partes e também pelas regras da arbitra- gem. Resposta incorreta. C. A sentença arbitral poderá ser revisada em sede recursal, caso uma das partes não concorde com ela. A sentença arbitral realmente é irrecorrível, não existindo possibilidade de recursos na arbitragem. Porém, ela po- deser anulada, caso o árbitro desrespeite as convenções propostas pelas partes e também pelas regras da arbitra- gem. Você acertou! D. A sentença arbitral poderá ser anulada, caso o árbitro desrespeite as convenções propostas pelas partes e pelas re- gras da arbitragem. A sentença arbitral realmente é irrecorrível, não existindo possibilidade de recursos na arbitragem. Porém, ela po- de ser anulada, caso o árbitro desrespeite as convenções propostas pelas partes e também pelas regras da arbitra- gem. Resposta incorreta. E. A sentença arbitral poderá ser anulada pelo próprio árbitro, caso ele perceba que as partes ficaram insatisfeitas com ela. A sentença arbitral realmente é irrecorrível, não existindo possibilidade de recursos na arbitragem. Porém, ela po- de ser anulada, caso o árbitro desrespeite as convenções propostas pelas partes e também pelas regras da arbitra- gem. 5. A respeito dos tipos de sentença arbitral, pode-se afirmar que: Resposta incorreta. A. A sentença arbitral somente poderá se dar por equidade, ou seja, o árbitro não necessita de conhecimento sobre o direito. A sentença arbitral poderá se dar tanto por equidade quanto por direito. Na sentença arbitral de direito, o tribunal arbitral deverá aplicar regras de direito, escolhidas pelas partes, para dirimir questões de mérito da disputa. Na sentença arbitral por equidade, o árbitro tem maior flexibilidade, prevalecendo o seu conhecimento, a sua cons- ciência e a boa-fé às regras e às normas do direito. Resposta incorreta. B. A sentença arbitral somente poderá se dar por direito, ou seja, o árbitro deve restringir seus argumentos basean- do-se somente na lei. A sentença arbitral poderá se dar tanto por equidade quanto por direito. Na sentença arbitral de direito, o tribunal arbitral deverá aplicar regras de direito, escolhidas pelas partes, para dirimir questões de mérito da disputa. Na sentença arbitral por equidade, o árbitro tem maior flexibilidade, prevalecendo o seu conhecimento, a sua consciência e a boa-fé às regras e às normas do direito. Você acertou! C. Segundo o art. 2º da Lei nº 9.307/1996 (alterada pela Lei 13.129/15), a sentença arbitral poderá se dar por direito ou por equidade, a critério das partes. A sentença arbitral poderá se dar tanto por equidade quanto por direito. Na sentença arbitral de direito, o tribunal arbitral deverá aplicar regras de direito, escolhidas pelas partes, para dirimir questões de mérito da disputa. Na sentença arbitral por equidade, o árbitro tem maior flexibilidade, prevalecendo o seu conhecimento, a sua consciência e a boa-fé às regras e às normas do direito. Resposta incorreta. D. A sentença arbitral poderá se dar somente por equidade, sem intervenção das partes. A sentença arbitral poderá se dar tanto por equidade quanto por direito. Na sentença arbitral de direito, o tribunal arbitral deverá aplicar regras de direito, escolhidas pelas partes, para dirimir questões de mérito da disputa. Na sentença arbitral por equidade, o árbitro tem maior flexibilidade, prevalecendo o seu conhecimento, a sua consciência e a boa-fé às regras e às normas do direito. Resposta incorreta. E. A sentença arbitral poderá se dar somente por direito, sem intervenção das partes. A sentença arbitral poderá se dar tanto por equidade quanto por direito. Na sentença arbitral de direito, o tribunal arbitral deverá aplicar regras de direito, escolhidas pelas partes, para dirimir questões de mérito da disputa. Na sentença arbitral por equidade, o árbitro tem maior flexibilidade, prevalecendo o seu conhecimento, a sua consciência e a boa-fé às regras e às normas do direito. DESAFIO A empresa brasileira Maçãs Rosadas SA firmou contrato internacional de exportação de maçãs com a empresa americana Apples IMP, no qual ficou estipulada a entrega de 40 toneladas do produto no prazo de um mês. Caso o prazo não fosse cumprido, seriam cobrados juros de 10% ao dia de atraso sobre o contrato total das 40 tonela- das. Ambas as empresas pertencem a grandes grupos empresariais e negociam diariamente dezenas de contratos de compra e venda. Como o importador americano deverá proceder para resolver o conflito envolvendo o contrato de compra e venda de maçãs com o exportador brasileiro? Ele poderá mover uma ação judicial contra a empresa brasileira? Resposta: Visto que o contrato assinado pelas partes prevê, como forma de solução de conflito, a arbitragem internacional, o importador deverá observar a existência dessa cláusula e tomar as providências para instaurar o procedimento arbitral, não podendo ignorá-la e mover uma ação judicial para o caso. Assim, a empresa Apples IMP deverá re- querer à Câmara de Comércio Internacional que seja realizado o processo de arbitragem, no qual os árbitros ana- lisarão o contrato prévio e as cláusulas, e verificar se realmente não foi cumprido o que estava estabelecido. Nes- se caso, conforme observado, a empresa brasileira deverá pagar a multa prevista, se assim a sentença arbitral pre- ver.
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