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Profa. Ma. Monica Buratto UNIDADE III História, Memória e Patrimônio Período Pré-colonial De 1500 a 1530, Portugal, mais interessado em suas colônias nas Índias, demonstrou pouco ou nenhum interesse pelo Brasil. A partir, porém, da perda do monopólio do comércio das especiarias para os ingleses, Portugal começou a olhar melhor para a sua colônia. O período foi chamado de Pré-colonial. Os portugueses enviaram expedições guarda-costas para a verificação dos produtos existentes e o reconhecimento do território, onde encontraram os indígenas. Povos nômades que vieram à América por volta de 40 mil anos atrás, deram origem ao tupi-guarani, uma das sete grandes famílias que constituíam o grupo linguístico macrotupi. Devido ao crescimento demográfico e à desertificação do território tribal, iniciou-se a migração desses povos através do rio Amazonas, chegando ao litoral do Brasil. As várias etnias indígenas existentes viviam em tribos (tabas), isto é, aldeias independentes formadas por várias malocas, dispostas em volta de uma praça central. Cada maloca abrigava várias famílias e tinha um chefe, o morubixaba. Todos obedeciam a um conselho de pessoas mais velhas e ao chefe religioso, chamado de pajé. Viviam da caça, da pesca, da coleta de frutos e raízes, e da agricultura do milho e da mandioca. Não praticavam o pastoreio nem o comércio. Algumas etnias eram antropófagas e muitas delas praticavam a poligamia. Período Pré-colonial O pau-brasil foi a primeira forma de exploração do Brasil; Ibirapitanga, como era chamada pelos índios, devido à tinta que soltava após a fervura; era chamado de pau-tinta. Era levado para a Europa e comercializado para o tingimento de tecidos. A mão de obra utilizada para a extração do pau-brasil era indígena e o pagamento era na forma de quinquilharias (escambo: uma troca de mercadoria por outra) e a madeira armazenada nas feitorias. O rei de Portugal doou a 12 donatários ou capitães donatários (ricos portugueses), 15 lotes de terra. Os donatários recebiam apenas a posse e deveriam explorá-la por conta própria: ela era alienável, hereditária e indivisível. Apenas duas capitanias tiveram êxito: São Vicente (Martim Afonso de Souza) e de Pernambuco (Duarte Coelho). Período Pré-colonial É com Martin Afonso de Souza, que inicia-se a colonização portuguesa. Ele trouxe 400 homens, animais e mudas de plantas. Formou a vila de São Vicente e o nosso primeiro engenho de cana-de-açúcar. Entrou também em contato com os líderes indígenas locais, dentre os quais um português chamado João Ramalho, que segundo se conta, já estava em nosso país desde 1497. Iniciada a colonização, também começou a escravidão indígena. Muitos colonos, já acostumados com o serviço escravo na corte, quiseram obrigar os índios a trabalhar em suas lavouras. Os padres jesuítas, interessados em sua catequese, foram contra. Colonização no Brasil Sociedade açucareira (1580-1700): a cana-de-açúcar foi trazida das ilhas do Atlântico (Madeira, Açores e Cabo Verde): os primeiros engenhos foram instalados em São Vicente, mas com a ocupação do Nordeste, o litoral e seu solo (massapé) tornaram-se excelentes para o cultivo da cana-de-açúcar. A agroindústria açucareira era formada por: casa-grande, capela, senzala e terras. Os holandeses financiavam os equipamentos e distribuíam o açúcar na Europa. O produto saía bruto do Brasil até os portos portugueses e, de lá, ia para a Holanda para ser refinado e distribuído. Os portugueses eram intermediários entre a produção e a distribuição do produto. Os holandeses, quando foram impedidos de contatar os portugueses para a obtenção do produto, invadiram o Nordeste, sendo que o auge da produção açucareira se deu no governo de Maurício de Nassau-Siegen (1624-1654), no Recife. Os holandeses tomaram o tráfico escravo na África, mas foram expulsos do Nordeste na Batalha de Guararapes. Exploração açucareira Produção do açúcar: era colhido e levado para a moenda, onde a cana era moída resultando na garapa. A moenda era movida por energia hidráulica (engenho real) ou trapiches (tração animal). A garapa era cozida na fornalha e depois levada à casa de purgar, onde o açúcar era quebrado e encaixotado. Outras atividades econômicas do latifúndio: tabaco, aguardente, algodão e pecuária. A sociedade açucareira era considerada patriarcal, era imóvel e dividida entre senhores e escravos. Exploração açucareira Fonte: https://www.estudopratico.com.br/economia-colonial-do-brasil-acucar-ouro-e-escravidao/ Devido a lutas internas, tribos africanas escravizavam os vencidos que eram vendidos aos comerciantes portugueses. A maior utilização do negro como mão de obra escrava básica na economia colonial, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para a metrópole. A etnia negra eram os bantos (Congo, Guiné e Angola) e os sudaneses. Escravidão negra no Brasil Resistência dos escravos: fugas isoladas, suicídio, banzo (nostalgia que fazia o negro cair em profunda depressão, o levando à morte) e quilombos. Estes eram aldeamentos de negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. O maior e mais duradouro foi o quilombo dos Palmares, surgido em 1630, em Alagoas, estendendo-se numa área de 27 mil quilômetros quadrados até Pernambuco. Seu primeiro líder foi Ganga Zumba, depois, seu sobrinho Zumbi, que tornou-se a principal liderança da história de Palmares. Zumbi foi covardemente assassinado, em 1695, pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, contratado por latifundiários da região. Quilombos Fenômeno puramente paulista, surgiu como meio de conseguir recursos e dominar a pobreza que abatia a região (São Vicente). Foram responsáveis pela ampliação do território brasileiro. Fazem parte do bandeirismo: Entradas: expedição oficiais. Bandeiras: de iniciativa particular, normalmente ultrapassava o Tratado de Tordesilhas. Tinham a finalidade de caçar indígenas, buscar ouro de lavagem (aluvião) e esmeraldas. Monções: expedições que utilizavam os rios como via de penetração no interior (Tietê). Serviam-se de canoas e proporcionaram o comércio entre São Paulo e o interior. Bandeirismo Com a descoberta do ouro em Minas Gerais, a Coroa portuguesa encontrou uma nova fonte de renda para atingir o propósito mercantilista – a do metalismo. Características da exploração do ouro: Em 1718: descobertas minas na Bahia, Goiás e Mato Grosso. Formas de exploração: faisqueira e lavras. A exploração de diamantes era monopólio da Coroa (distrito diamantino). Intendência das Minas: fiscalizava a administração e a exploração do ouro. Casas de fundição (1719): fiscalizavam a exploração do ouro. Isso ocasionou a Revolta de Vila Rica. A descoberta do ouro O Quinto: os mineiros deveriam pagar um quinto do ouro para a Coroa portuguesa. Inconfidência Mineira. Revolta de Vila Rica: devido à cobrança do Quinto do ouro. Descaminhos do ouro: contrabando. Mobilidade social: nesta sociedade, o escravo poderia comprar sua liberdade. Tratado de Methuen: a dívida dos portugueses com os ingleses era paga em ouro. Consequências da exploração do ouro: aumento das cidades, da população e do consumo, surgimento do patriarcalismo urbano, desenvolvimento das artes. A exploração do ouro A descoberta do ouro acabou por ter tido consequências negativas para Portugal, pois muitas pessoas migraram para a região aurífera, enfraquecendo a agricultura no Brasil e despovoando ainda mais os campos na metrópole. Portugal ficava cada vez mais dependente da Inglaterra, pois comprava as manufaturas inglesas e pagava em ouro. O ouro conseguido no Brasil era rapidamente escoado na compra de produtos importados. D. João V, que cobrava um quinto de toda a produção aurífera, utilizou essa riqueza paraostentar uma imagem de poder (Convento de Mafra). Decadência do ouro O mercantilismo envelheceu. A burguesia luta pelo poder para diminuir o domínio do rei e conquistar maior liberdade comercial. Portugal e Espanha não acompanharam as mudanças. O sistema escravista era bastante ineficiente do ponto de vista do trabalho e, devido ao novo sistema industrial, estava surgindo o escravo que não consumia mercadorias, pois não ganhava salários. Crise do mercantilismo Com o Bloqueio Continental, imposto por Napoleão Bonaparte (1806), a Família Real portuguesa, dependente da economia inglesa, furou o bloqueio e foi obrigada a fugir para o Brasil. Em 07 de março de 1808, D. João, príncipe regente português, desembarcou no Rio de Janeiro, acompanhado de nobres e burocratas de seu reino, cerca de 15 mil pessoas, com a escolta e a proteção dos ingleses. Mudanças ocorridas: criação do Jardim Botânico, da Imprensa Régia, da Biblioteca Real, do Teatro Real, da Escola de Medicina, de um passeio público e da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (1816). Portugal, ocupada pelos franceses, fez um movimento revolucionário, em 1820: a Revolução do Porto. Tomaram posse cem deputados portugueses eleitos para fazer uma nova Constituição. Esse evento obrigou Dom João VI a voltar para Portugal para não perder o trono. Deixou seu filho, D. Pedro, no Brasil. A vinda da Família Real portuguesa ao Brasil Tratado de Aliança e Amizade, e o Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra. Construção de estradas e reforma dos portos. Criação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda. Elevação do Brasil a Reino Unido ao de Portugal (1815). Invasão da Guiana Francesa (1808). Incorporação do Uruguai (Província Cisplatina). Revolução Pernambucana de 1817. Medidas tomadas por Dom João VI quando chegou ao Brasil São revoltas ocorridas como consequência da fiscalização e da cobrança do Quinto do ouro pelos portugueses no Brasil: a) A Revolta Cisplatina e a Revolta Mineira. b) A Revolta de Vila Rica e a Inconfidência Mineira. c) A Revolta de Vila Rica e a Revolta dos Alfaiates. d) A Revolta de Vila Rica e a Revolta do Quinto. e) A Inconfidência Mineira e a Conjura Baiana. Interatividade São revoltas ocorridas como consequência da fiscalização e da cobrança do Quinto do ouro pelos portugueses no Brasil: a) A Revolta Cisplatina e a Revolta Mineira. b) A Revolta de Vila Rica e a Inconfidência Mineira. c) A Revolta de Vila Rica e a Revolta dos Alfaiates. d) A Revolta de Vila Rica e a Revolta do Quinto. e) A Inconfidência Mineira e a Conjura Baiana. Resposta Características: Proclamada por D. Pedro I, filho do rei de Portugal. Influência da maçonaria. A Colônia não foi desmembrada e a escravidão persistiu. A elite política brasileira continuou dominando. Ela integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial. Forças políticas: grupo conservador liderado pelos irmãos Andradas (José Bonifácio), grupos como os “liberais moderados” (reformistas), “liberais exaltados” (mais revolucionários) e o partido português (partidários de D. Pedro I). A independência do Brasil (07/09/1822) Constituição de 1824: foi outorgada; sistema representativo, monárquico, hereditário e constitucional, dividindo o país em províncias. O voto era censitário, com direitos dos indivíduos acima de 25 anos, com uma renda mínima anual de 100 mil-réis. Quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. Confederação do Equador: revolta de aspirações emancipatórias, federalistas e republicanas ocorrida em Pernambuco, em 1824. Frei Caneca organizou o governo com uma Constituição provisória, proibindo o tráfico de escravos no porto do Recife. Cidades e estados que aderiram: Recife e Olinda, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Com a reação do imperador, os líderes foram presos e o Frei Caneca executado. Primeiro Império brasileiro Em 1825, eclodiu o movimento de libertação da Cisplatina (atual Uruguai), apoiado pela Argentina. Em reação D. Pedro I ordenou o ataque à Argentina, obrigando-o a gastar muito dinheiro público, agravando os problemas econômicos do país. Terminou em 1828, com a separação da província do Brasil (República Oriental do Uruguai). O dinheiro gasto na guerra causou grande desequilíbrio à economia brasileira; a impopularidade do imperador e a insatisfação dos políticos liberais e de moderados fizeram D. Pedro I abdicar ao trono, em 1831, deixando seu filho Pedro II em seu lugar. Primeiro Império brasileiro Período Regencial (1831 a 1840): Brasil é governado por regentes, pois Pedro II era menor para assumir o trono. 1835 – 1845 – Ocorreu a Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), no sul do país. 1834 – Morte de D. Pedro I. 1835 – Revolta dos Malês (africanos islamizados) no estado da Bahia. 1835 – 1840 – Cabanagem - revolta popular ocorrida na província do Pará. 1837 – 1838 – Sabinada - revolta regencial ocorrida na Bahia. 1838 – 1841 - Balaiada - revolta popular ocorrida no interior da província do Maranhão. 1840 – Golpe da Maioridade: D. Pedro II assume o trono do Brasil com apenas 14 anos de idade. Período Regencial O Brasil, em pleno século XIX, ao contrário da Europa, continuava a ser uma monarquia centralizada e escravista, onde a elite produtora e proprietária era favorecida com propriedades e privilégios concedidos pelo imperador. Conflitos liberais e lutas armadas ocorreram em todo o país: Revolução Liberal, em São Paulo, e a Rebelião Praieira, em Pernambuco. No 2º Império houve a expansão da cafeicultura, a abolição da escravidão, a vinda de imigrantes europeus para o Brasil, principalmente italianos e alemães, a formação e a influência política da elite cafeicultora. Segundo Império brasileiro 1842 – Revolução Liberal, em Minas Gerais e São Paulo. 1847 – Foi instituído o parlamentarismo no Brasil. 1848-1850 – Revolução Praieira (PE): liberal e federalista. 1850 – Lei Eusébio de Queirós: proibia o tráfico negreiro. 1854 – Primeira ferrovia brasileira inaugurada por Mauá. 1865-1870 – Guerra do Paraguai: Brasil, Argentina e Uruguai X Paraguai. Segundo Império brasileiro – cronologia 1870 – Lançamento do Manifesto Republicano. 1871 – Promulgada a Lei do Ventre Livre. 1872 – Fundação do Partido Republicano. 1885 – Lei dos Sexagenários: liberdade aos escravos (com mais de 60 anos). 1874 – Chegam a São Paulo os primeiro imigrantes italianos. 13 de maio de 1888 – a princesa Isabel assina a Lei Áurea, o fim da escravidão. 15 de novembro de 1889 – Proclamação da República (RJ) – Marechal Deodoro da Fonseca. Segundo Império brasileiro – cronologia República Velha (1889 a 1930) – domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas, exportação de café e desenvolvimento industrial. Economia agroexportadora. Dividiu-se em: República da Espada (1889 a 1894), governada por militares: Deodoro da Fonseca (1891) e Floriano Peixoto. Constituição Republicana de 1891- voto universal-aberto. República das Oligarquias (1894-1930) – presidentes civis ligados ao setor agrário. Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Política do café com leite, alternância entre presidentes paulistas e mineiros. Política dos governadores, troca mútua de favores entre os governadores e o governo federal. Coronelismo: o coronel tinha poder de mando e auxiliava na eleição. República Velha Os presidentes submeteram a economia nacional aos interesses da elite cafeicultora; todos os planos econômicos visavam a valorização do café. Reações: greve operária em SP, em 1917, surgimento dos ideais socialistas com Luís Carlos Prestes, formação da nova classe operária brasileira, levantes religiosos em Canudos (BA), Contestado (PR), Juazeiro (CE), Cangaço (PB). As oligarquias sucumbem à crise mundial causadapela Primeira Guerra Mundial e a Crise de 1929, nos Estados Unidos. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e o início da Era Vargas. República Velha Expansão do parque industrial controlado pelo Estado. Modelo de substituição das importações; implantação da indústria de base que auxiliaria outros setores industriais. Política populista: governo que obtém o apoio popular através de determinadas concessões à população mais pobre, mas que as mantêm sob o seu controle. O governo populista se caracterizava pelo autoritarismo e corporativismo, e tinha o apoio de diversas forças sociais: as classes médias, as classes trabalhadoras, as oligarquias dissidentes e o Exército. Era Vargas – características Getúlio Vargas desenvolveu o nacionalismo econômico, criou empresas estatais e obras públicas, incentivou o mercado interno, incentivou a indústria nacional (Companhia Siderúrgica Nacional), nacionalizou as refinarias de petróleo, se aproximou das camadas operárias. A Era Vargas foi dividida em três etapas: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937- Constituição em 1934) e o Estado Novo (1937-1945). Foi uma ditadura civil: fechou o Congresso, promulgou uma nova Constituição (1937), perseguiu os comunistas, criou o DIP (órgão censor), criou a CLT (1943), com salário mínimo, férias remuneradas, semana de trabalho (48 horas) e carteira profissional assinada. Após o término da guerra, o marechal Dutra vence as eleições e faz uma nova Constituição (1946). Vargas retorna em 1951 e suicida-se. Era Vargas O mineiro Juscelino Kubitschek, do PSD (Partido Social Democrata), venceu as eleições (1955). Implantou um modelo nacional-desenvolvimentista (Estado + empresa privada nacional e o capital externo) para promover o desenvolvimento amparado pelas indústrias de base já instaladas no governo Vargas. Ele implantou o Plano de Metas, mandou construir Brasília (1960) e as suas metas econômicas foram cumpridas com a elevação da produção de aço, das indústrias mecânicas, elétricas e de comunicações, equipamento de transportes etc. A produção cresceu 100% e a renda per capita aumentou 4% ao ano. Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) O governo de Jânio Quadros foi eleito com 48% dos votos e seu vice foi João Goulart (Jango), que era o oposto dele. Jânio realizou uma política distinta de JK, acabando com os subsídios para alguns produtos e desvalorizou a moeda. Proibiu coisas desnecessárias como a proibição da briga de galo, o biquíni e o lança-perfume. Jânio esteve em Cuba, em 1960, desagradando os americanos, pois o Brasil era alinhado aos Estados Unidos e dependia de empréstimos norte-americanos. O não alinhamento e a política externa independente foram as marcas registradas de seu governo. A base política de apoio a Jânio se tornou oposição e o presidente renunciou em 25 de agosto de 1961, depois de menos de 7 meses de governo. Dupla Jan-Jan (Jânio e Jango) Jango (PTB), assumiu em 08 de setembro de 1961. Antes, o Congresso Nacional votou pelo parlamentarismo. O governo Jango trouxe a reação dos conservadores, que desejavam colocar um freio no crescimento, melhorar o desempenho da arrecadação e diminuir os gastos com o governo. Essas medidas impopulares não agradavam Jango. Os empresários estrangeiros, preocupados com a queda da remessa de lucros, deixaram de apoiar o governo. Mesmo com o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social e o apoio dos movimentos sociais e dos trabalhadores, em abril de 1964, um golpe militar depôs Jango, iniciando o regime militar. Dupla Jan-Jan (Jânio e Jango) Se desenvolveu como consequência da Guerra Fria. Uma nova doutrina estava surgindo com os militares brasileiros devido ao alinhamento com os Estados Unidos e contra o alinhamento com os soviéticos. Na década de 1960, os movimentos sociais, camponeses, operários e estudantis foram combatidos pelas elites agrárias e industriais que tinham o apoio das forças armadas dos EUA, que receavam a influência soviética na América Latina. O aparato repressivo incluía as três armas: o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, além da Polícia Civil e Militar, e a Guarda Civil. Governos militares: Castelo Branco, Costa e Silva (1967-1969), Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), Ernesto Geisel (1974-1979), João Baptista Figueiredo (1979-1985). Regime militar Golpe militar (1964). Instauração do Ato Institucional n. 1, com Castelo Branco. Cassações de mandatos, suspensões de direitos políticos, intervenções federais nos estados. AI – 2: eleição indireta para presidente, extinção de partidos, bipartidarismo: Arena e MDB. AI – 3: eleição para governadores seria indireta. Constituição de 1967: plenos poderes ao Executivo. Entrada de capital estrangeiro, concentração de renda. Criação do INPS, FGTS, BNH. Regime militar – características AI – 5: punições, cassações e prisões; sem direito a habeas corpus. Lei de Segurança Nacional. Surgimento da Tropicália, das canções de protesto, prisão de jornalistas, artistas e cantores. “Milagre” econômico. Desenvolvimento de obras faraônicas: Transamazônica, ponte Rio-Niterói. Primeira transmissão de TV em cores no Brasil (1969). Abertura política no governo de Ernesto Geisel. Eleições diretas no governo de Figueiredo – Diretas Já. Regime militar – características José Sarney (1985-1990): primeiro presidente civil a governar pelo voto direto, lançou o Plano Cruzado (Dilson Funaro) a fim de controlar a inflação (235% ao ano), que vinha ocorrendo desde o final do governo militar. Congelamento dos preços e salários. Trocou-se o cruzeiro pelo cruzado. Plano Cruzado II (1986) e Plano Bresser (1987). Nova República No governo de Sarney (1988) foi promulgada a nova Constituição brasileira, que previa uma cidadania participativa e defendia os direitos dos trabalhadores. Substituiu a Constituição ditatorial, sendo a Constuição mais democrática das constituições brasileiras. Houve um plebiscito entre a população para decidir entre o parlamentarismo e o presidencialismo, vencido este último. A Constituição de 1988 determinou a carga horária de 44 horas semanais, a licença-maternidade, a liberdade sindical, o direito à greve etc. Foram aprovadas várias leis que se referiam a vários segmentos da sociedade, como: os adolescentes, a criança, a família, os idosos, os indígenas, assim como o meio ambiente, a tecnologia, a ciência, o desporto, a Previdência, a assistência e a seguridade social, além da educação e da cultura. Nova Constituição de 1988 Fernando Collor (1990-1992): foi o primeiro governo a ser eleito por voto popular, após mais de 25 anos de regime militar. Lançou o Plano Brasil Novo e o Plano Collor I e II, confiscando e congelando as contas correntes, os investimentos e as cardenetas de poupanças. Em outubro de 1992, Collor foi afastado do poder e, em 29/12/1992 ele renunciou antes que o Congresso declarasse o impeachment, pelos atos de corrupção comprovados. Itamar Franco (1992-1994): assumiu a presidência da República com um quadro altamente inflacionário. Organizou uma desindexação da moeda com o Plano Real, através do seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Itamar Franco oficializou o Mercosul, bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Durante o seu governo, foi implantada a nova moeda, o Real. Nova República Fernando Henrique Cardoso (1993-2003) se elegeu em dois mandatos. Neoliberal, diminuiu o Estado, iniciou o processo de privatização de empresas estatais com a venda das indústrias de base criadas por Vargas, elaborou o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, investimentos em carreiras estratégicas para gestão do setor público, Bolsa Escola, a BolsaAlimentação. Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) cumpriu dois mandatos. Estado Social de política Nacional Desenvolvimentista, reduziu a miséria e as desigualdades sociais, fez programas sociais como o Fome Zero e Bolsa Família em 2003, que cobriam 26% da população e colocaram muitos brasileiros à rede de proteção social. Lula impediu a venda e manteve as empresas estatais, públicas e de economia mista. Dilma Rousseff foi eleita por duas vezes. Nova República Após a leitura de cartas que chegaram em suas mãos, trazidas pelas tropas com pedidos de seu pai para retornar a Portugal, Dom Pedro bradou: “independência ou morte, estamos separados de Portugal”. Assinale a alternativa incorreta sobre essa frase: a) A Independência do Brasil não foi um ato isolado de Dom Pedro, mas sim um acontecimento que integra o processo de crise do antigo sistema colonial que estava inoperante. b) A independência do Brasil restringiu-se à esfera política. c) Não houve alterações na realidade socioeconômica, que se manteve a mesma. d) A maçonaria e a imprensa tiveram um papel importante ao se unirem para lutar contra as forças recolonizadoras das cortes portuguesas. e) As revoltas de emancipação no final do século XVIII, como a Confederação do Equador, influenciaram a independência do Brasil. Interatividade Após a leitura de cartas que chegaram em suas mãos, trazidas pelas tropas com pedidos de seu pai para retornar a Portugal, Dom Pedro bradou: “independência ou morte, estamos separados de Portugal”. Assinale a alternativa incorreta sobre essa frase: a) A Independência do Brasil não foi um ato isolado de Dom Pedro, mas sim um acontecimento que integra o processo de crise do antigo sistema colonial que estava inoperante. b) A independência do Brasil restringiu-se à esfera política. c) Não houve alterações na realidade socioeconômica, que se manteve a mesma. d) A maçonaria e a imprensa tiveram um papel importante ao se unirem para lutar contra as forças recolonizadoras das cortes portuguesas. e) As revoltas de emancipação no final do século XVIII, como a Confederação do Equador, influenciaram a independência do Brasil. Resposta Vamos conhecer a produção cultural e artística brasileira de acordo com cada época e estilo arquitetônico utilizado, assim como os roteiros turísticos correspondentes à história do lugar. O período de 1500 e 1531 é marcado pela chegada dos portugueses ao Brasil. Roteiros turísticos relacionados ao período: Rota do Descobrimento abrange o Parque Nacional do Monte Pascoal, Prado, Caraíva, Trancoso, Arraial D’Ajuda, Cabrália, Porto Seguro (Bahia), nordeste brasileiro, Fernando de Noronha e Rio São Francisco. Outra rota provável seria uma viagem costeira até o Rio da Prata (Uruguai, Argentina e Brasil). Produção cultural e artística brasileira como roteiro turístico Em 1532, foi fundada a 1ª vila brasileira, São Vicente, em São Paulo, por Martim Afonso de Souza. Um roteiro turístico do local é a encenação teatral que ocorre sempre no mês de janeiro, sobre a fundação da Vila de São Vicente, acontece desde 1982, reconstituindo o início da colonização brasileira. Em 1532, também foi fundada a cidade de Cananeia, no litoral Paulista. Produção cultural e artística brasileira como roteiro turístico Em 1535, Olinda é fundada. Em 1630, os holandeses invadem Olinda e conquistam o Nordeste. Alguns roteiros turísticos: Cidade de Olinda - tombada como centro histórico pela Unesco e exemplo de arquitetura colonial e barroca. Bicas de Olinda: construídas nos séculos XVI, XVII e XVIII, para suprir a falta de água na Vila de Olinda, Convento Franciscano, Igreja Nossa Senhora das Graças/Seminário de Olinda (1552), Igreja da Sé (1534), Mosteiro e Igreja de São Bento (século XVI) é o segundo mosteiro beneditino do país, Museu da Arte Sacra, Museu do Mamulengo, museu que expõe bonecões (mamulengos) e outros tipos de folclore como Bumba meu boi. Olinda Recife, fundada em 1537, foi invadida por holandeses em 1630. Antes, predominava a casa- fortaleza, seguindo o traçado português, construída de pedra, cal, pau a pique, era telhada e avarandada. Com a chegada de João Maurício de Nassau-Siegen (1637), ocorreu a execução do primeiro plano urbanístico da cidade do Recife. O governo holandês ergueu a cidade de Maurícia (Mauritsstadt) onde se transformou na sede do governo holandês. Pontos turísticos de Recife relacionados aos holandeses: Forte do Brum: construído pelos portugueses em 1629, é um museu militar, exibe armas, canhões, fotos e até o esqueleto de um soldado da época da invasão holandesa. Forte das Cinco Pontas: (1630) onde está o Museu da Cidade do Recife e uma placa de pedra mostra o lugar em que Frei Caneca foi executado. Recife Salvador foi construída por Tomé de Souza 1549 para primeira capital brasileira. De arquitetura colonial e barroca, a cidade dividia-se em cidade alta e cidade baixa. Na parte mais alta ficava o palácio do governador, residências e a maioria das igrejas e conventos, construídos sobre um terreno elevado, a 70 metros sobre o nível da praia. Já na parte baixa, ficavam as construções dedicadas às atividades comerciais. Os pontos turísticos de Salvador, considerada patrimônio cultural da humanidade (PELOURINHO) são: Elevador Lacerda, Forte São Marcelo, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Praça Cairu, Farol da Barra, Igreja São Francisco (exemplar barroco), Lagoa do Abaeté, Praça Castro Alves, Farol de Itapuã, Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, Mercado Modelo, Farol da Barra etc. Salvador Fonte: https://www.passagensp romo.com.br/blog/dicas- de-viagem/pontos- turisticos-em-salvador/ Em 1553, chega ao Brasil o Padre José de Anchieta, vindo das Ilhas Canárias. Funda, em 1554, o Colégio de Piratininga em São Paulo e em Vitória, funda o Colégio São Thiago. Posteriormente, fundou na região do Espírito Santo as cidades de São Mateus, Conceição da Barra, Guarapari e Anchieta. Um roteiro turístico é “Os Passos de Anchieta”, uma peregrinação que inclui várias cidades do litoral do Espírito Santo e em São Paulo, o Pateo do Collegio é um ponto turístico. A partir da vinda dos primeiros jesuítas com o governador-geral Tomé de Souza e com Manuel da Nóbrega, se iniciam, no século 17, as construções das missões jesuíticas na região Sul no Brasil. De arte barroco-missioneira, esses sítios arqueológicos constituem roteiros internacionais. Jesuítas De arte barroco-missioneira, esses sítios arqueológicos constituem roteiros internacionais. Visitação: São Miguel das Missões (tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade), Santo Ângelo, São Miguel Arcanjo, São Nicolau, São Lourenço Mártir e São João Batista etc. As fortificações, além de demarcar território e impedir invasões, exerciam função política e administrativa. Eram sinônimo de possessão portuguesa em terras brasileiras. Os materiais de construção eram de pedra (paredes, muralhas e alvenarias) e madeira. As telhas eram trazidas de cerâmicas vizinhas, e a cal era produzida das conchas de moluscos queimados nas caieiras da região. Missões jesuíticas Os portugueses ergueram mais de 350 fortificações em dois séculos e meio. Também chamadas de fortes, fortins, redutos, dentre outros nomes concentravam-se em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belém e Santos. A primeira fortaleza a ser construída, Forte do Presépio (1616), em Belém. O Forte dos Reis Magos, construído em Natal (1598) é uma das fortificações mais antigas, além do Forte do Brum, em Pernambuco. Fortificações Em 1567, Mem de Sá fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A região era ocupada por franceses (Nicolau Durand Villegagnon) desde 1555. Essa viria a ser a segunda maior cidade do Brasil. Os pontos turísticos relacionados aos franceses são: Fortaleza de Santa Cruz: estabelecida por Villegagnon em 1555, foi tomada por Memde Sá doze anos depois. Foi tombada pelo SPHAN em 1939. Forte Barão do Rio Branco: 1567, protegeu a região da incursão de piratas franceses. Forte São Luiz e Forte do Pico: 1567. Se envolveu na Questão Christie (1863). Em 1918 foi restaurado pelo marechal Hermes da Fonseca e incorporado em 1938 ao Forte Barão do Rio Branco. Forte Imbuhy: 1863 ligou-se ao Forte Barão do Rio Branco. Fortificações Em 1612, ocorre a fundação da cidade de São Luís do Maranhão pelo francês Daniel de La Touche (França Equinocial). Os roteiros turísticos são Alcântara e São Luís. São Luís é a única capital brasileira fundada por franceses, mas curiosamente é a mais lusitana de todas. Os portugueses, em quatro séculos, deixaram mais de três mil prédios, em estilo barroco colonial, com fachadas de azulejos, o que ajudou a conservá-los por mais tempo. Em dezembro de 1997, a cidade foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. São Luís ainda conserva muitas tradições folclóricas, como o Bumba-Meu-Boi e o Tambor de Crioula e é considerada a capital brasileira do reggae. São Luís do Maranhão Nos séculos XVI e XVII, iniciam-se as expedições bandeirantes para o interior a partir de São Vicente. Originaram-se da expansão bandeirante as cidades de Jundiaí, Campinas, Franca, Itu (fundada em 1610), Santana do Parnaíba, Porto Feliz etc. A partir de Santana do Parnaíba, as trilhas levaram à Jundiaí, o oitavo município mais antigo do Vale do Tietê: por ser estratégica, abriu as portas para as bandeiras e foi elevada à categoria de vila em 1655. Em 1730, surgiu Campinas na região conhecida como boca do sertão. Ali instalou-se um pouso chamado de Campinas do Mato Grosso. Do Pouso de Bagues, acampamento bandeirantes, surgiu a cidade de Franca. Rotas bandeirantes Rota histórica da Estrada Real de Diamantina a Paraty pode ser realizada a pé ou a cavalo. A rota bandeirante que envolve competições é a Qualifying Ecomotion, na Serra do Cipó (MG). “Roteiro dos Bandeirantes”, que pode ser feito a cavalo ou com veículo. A rota tem 180 quilômetros, partindo de Santana do Parnaíba, passando pelas cidades Pirapora do Bom Jesus, Araçariguama, Cabreúva, Itu, Porto Feliz e Tietê. Rotas turísticas bandeirantes O estilo barroco foi trazido pelos portugueses ao Brasil (1760) e teve influências europeias. Expandiu-se no Nordeste e no Sudeste, principalmente nas igrejas. Misturou-se com o estilo gótico e românico na arte missionária dos Sete Povos das Missões no Rio Grande do Sul. O barroco brasileiro é simples no exterior e rico na decoração interna (dramático). Juntamente com o barroco joanino (português), desenvolveu-se em Minas Gerais e foi aperfeiçoado por grandes artistas como Mestre Valentim, no Rio de Janeiro, Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) e Manuel da Costa Ataíde, na região de Ouro Preto. Os roteiros turísticos pelas cidades históricas mineiras estão localizados em São João del-Rei, Congonhas do Campo (Santuário do Bom Jesus dos Matozinhos), Tiradentes, Ouro Preto (Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Assis da Penitência), Mariana e Diamantina. Barroco no Brasil Com a transferência da corte de Lisboa para o Rio de Janeiro, ocorrem grandes mudanças no Brasil, inclusive do ponto de vista arquitetônico. D. João trouxe o neoclassicismo, um estilo artístico da segunda metade do século XVIII, caracterizado pela volta da Antiguidade clássica grega e romana), pela presença de poucos ornamentos na arquitetura. Arte neoclássica no Rio de Janeiro: Teatro de Santa Isabel, o Palácio Itamaraty, a Real Biblioteca, que hoje é a Biblioteca Nacional, e a Academia Real de Belas-Artes. Em 1816, chega ao Rio de Janeiro a chamada Missão Francesa, liderada por Lebreton. O arquiteto Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (1776-1850), projetou o edifício da Praça do Comércio da Alfândega, o antigo Mercado da Candelária e várias residências. Neoclassicismo Quinta da Boa Vista: onde existe Museu Nacional (antigo Paço de São Cristóvão), que recentemente foi destruído por um incêndio, e o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. O Museu Nacional foi o mais antigo instituto científico do país, fundado por Dom João VI (1818). Passeio Público: foi construído no Boqueirão da Ajuda em 1788. Os jardins foram reformados em 1861 pelo paisagista francês Auguste Glaziou. Hoje: Centro/Cinelândia. Palácio Imperial: tornou-se a residência oficial dos monarcas brasileiros, na Quinta da Boa Vista. Largo do Boticário: um complexo de sete casas em estilo colonial onde morava Joaquim Luís da Silva Souto, o boticário (farmacêutico) da família real. Roteiros turísticos neoclássicos no Rio de Janeiro Jardim Botânico do Rio de Janeiro: foi criado como Real Horto Botânico em 1809. Conjunto do Parque Nacional da Tijuca: reflorestamento da região, determinada por Dom Pedro II para reparar os danos com o desmatamento. Automóvel Clube do Brasil: antiga sede do Cassino Fluminense, em estilo neoclássico, (1855). Casa França Brasil: construída por Grandjean de Montigny, em 1824. Arcos da Lapa: conhecido como Arcos da Carioca ou Aqueduto da Lapa (1724). Palácio do Catete: de arquitetura neoclássica, foi a sede dos governos republicanos entre 1897 e 1960. Foi o auge do Estado Novo. Roteiros turísticos neoclássicos no Rio de Janeiro Aperfeiçoaram‐se as técnicas construtivas com a chegada dos imigrantes. As residências eram dotadas de serviços de água e esgoto. Surgem as primeiras residências citadinas modificadas. As residências maiores continham jardins ao lado. A parte fronteira da casa era reservada para as salas de visitas e abria-se para a rua. Os quartos e uma sala de almoço ficavam em um corredor; na parte central ficava a cozinha; e o banheiro ao fundo. Com o calçamento da via pública surgiram pequenos jardins fronteiros aos velhos sobrados de frente à rua. Arquitetura na época imperial O ecletismo é a mistura de estilos europeus arquitetônicos do século XIX: o “uso livre do passado” e o aparecimento dos novos (neos) misturados aos estilos: neogótico, neorrenascentista e neoclássico. No Brasil, a arquitetura eclética foi propagada pela Academia Imperial de Belas Artes e pela sua sucessora, a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, que antes privilegiou o neoclassicismo. O Liceu de Artes e Ofícios (SP) ensinou o ecletismo e formou profissionais. Em São Paulo, o ecletismo arquitetônico foi representado por Ramos de Azevedo, que projetou e construiu, para sua filha, a atual Casa das Rosas. Em Porto Alegre, o ecletismo encontrou um grande representante na figura de Theodor Wiederspahn. Ecletismo No início do século XX, o art nouveau chega ao Brasil, importado da França, apresentando novos elementos arquitetônicos de ferro forjado e o desenvolvimento da decoração de interiores. Segundo as características desse estilo, as formas vegetais da natureza foram transportadas com os novos materiais de construção, como vidro, ferro e mármore. Exemplos: edifícios do francês Victor Dubugras, nas construções do sueco Karl Ekman como a Vila Penteado (SP), gradis, portas e móveis produzidos pelo Liceu de Artes e Ofícios(SP). No Rio de Janeiro, um grande exemplo é o interior da Confeitaria Colombo. Cerâmicas e cartazes do pintor Eliseu Visconti. Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro Art Nouveau Fonte: rqbrasil10.wordpress. com/art-nouveau/ Com a Revolução Industrial e a utilização do ferro, a técnica do ferro foi ainda empregada como elemento decorativo. Nas cidades, é visível a utilização do ferro nas estações, pontes e malha ferroviária. As construções de ferro atingiram seu auge com os 300 metros de altura da torre Eiffel (e os 115 metros). No Brasil, exemplos de arquitetura do ferro são encontrados nas Plataformas de Embarque na Estação do Bananal (São Paulo – 1882), nos mercados públicos deManaus e Belém (Ver-o-Peso – 1883), nas estações ferroviárias em São João del-Rey (MG) e Estação da Luz (SP), nos armazéns do Porto, em Porto Alegre e nos coretos em Paranaguá e Manaus. Arquitetura do ferro De características arquitetônicas mais modernas, eram encontradas nos edifícios de concreto, nos arranha-céus, na verticalização, na proliferação dos bairros proletários, no surgimento dos bairros-jardins e cidades-jardim, nos minipalacetes (residências menores, pequenos palácios), e nas residências de concreto (Victor Dubugras). Os modernistas buscavam integrar a arquitetura com a paisagem, mais racional e funcional. Exemplos: casa de Mina e Gregori Warchavchik (SP), o conjunto habitacional Pedregulho e o Museu de Arte Moderna de Affonso Reidy (RJ), o Palácio do Planalto, de Oscar Niemeyer, em Brasília, a Casa de Vidro, da arquiteta Lina Bo Bardi e Museu de Arte Moderna (SP), o Parque do Ibirapuera, de Oscar Niemeyer (SP), o edifício Gustavo Capanema no Rio de Janeiro, projeto de Niemeyer e Lúcio Costa com assessoria de Le Corbusier. Modernismo (século XX) Fonte: https://exame.abril.com.br/estilo- de-vida/8-obras-da-arquitetura-moderna- para-ver-durante-a-rio-2016/ Roteiros de fazendas de café: no sul de Minas Gerais, Espírito Santo, nas cidades de Marataízes, Vargem Alta, Mimoso, Muqui e Cachoeiro de Itapemirim, Vale do Café, no Rio de Janeiro, passando por 15 municípios, incluindo Vassouras, Valença, Barra Mansa, Volta Redonda e Resende, São Paulo, rotas pelas fazendas Santa Cecília, em Cajuru; Fazenda Vila Rica, em Itatiba; Fazenda Mandaguahy, em Jaú; Fazenda Nova, em Mococa, Hotel-Fazenda Salto Grande, em Araraquara e Fazenda Boa Vista, na cidade de Cruzeiro. Engenhos de açúcar no Nordeste: Roteiro Integrado da Civilização do Açúcar, entre Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Visitação nos vestígios onde era o Quilombo dos Palmares, em Alagoas. Em Alagoas, os engenhos mais visitados são Caraçuípe, Gogó da Ema, Brejo dos Bois etc. Em Pernambuco, temos os engenhos Cordeiro (do século XVII), Poço Comprido (século XVIII), Água Doce e Jundiá. Fazendas de café e engenhos de açúcar – turismo rural São características do estilo Barroco no Brasil: a) Simplicidade interior e exuberância exterior. b) Fusão com arte gótica e românica. c) Arte voltada à antiguidade grega e romana. d) Arte que reproduz as formas vegetais da natureza. e) Riqueza interior e singeleza exterior. Interatividade São características do estilo Barroco no Brasil: a) Simplicidade interior e exuberância exterior. b) Fusão com arte gótica e românica. c) Arte voltada à antiguidade grega e romana. d) Arte que reproduz as formas vegetais da natureza. e) Riqueza interior e singeleza exterior. Resposta O histórico das viagens no Brasil remonta às viagens exploratórias dos portugueses e de reconhecimento dos espaços a partir do século XVI, quando ocorreu a descoberta do Brasil, que passou a ser desvendado tanto do ponto de vista natural quanto cultural. Naquele período as experiências de viagem eram alimentadas pelo espírito aventureiro e pelo instinto de sobrevivência devido aos naufrágios e conflitos com os nativos. Primeiros relatos de viagem: a carta de Pero Vaz de Caminha e as cartas e relatos dos jesuítas que vieram ao Brasil para campanha de catequização (século XVI). Através das crônicas e narrativas dos viajantes e aventureiros, podemos conhecer como era a vida social, política e cultural na história do Brasil colônia, como se estabeleceu o contato entre viajantes, portugueses e nativos e como era o “olhar sobre o outro”. As origens do turismo no Brasil Os viajantes do século XVI escreveram obras, como Hans Staden (1557), André Thévet (1557) e Jean de Léry (1574), que foram fundamentais para a compreensão dos costumes, demonstrando a valorização da cultura local. Assim, apesar de a viagem ser tortuosa, com várias apreensões de outros navios, chuvas torrenciais, vermes que surgiam com o apodrecimento do alimento, o itinerário era confortado pela recompensa que estava por vir. Esses relatos eram acompanhados de impressões e imagens que reforçaram o imaginário nas novas terras recém-descobertas. As ilustrações que acompanhavam as narrativas valorizavam o espaço, a fauna e a flora e se transformavam em grande compêndio da história do Brasil. As origens do turismo no Brasil Em períodos intermediários da história, navegadores europeus do século XV, entre eles, Pedro Álvares Cabral, Bartolomeu Dias, Cristóvão Colombo e outros viajantes europeus que aportaram no Brasil no século XVI, como o cartógrafo alemão Georg Marcgraf e os botânicos austríacos Martius e Spix (século XIX), deixaram riquíssimas provas materiais de suas práticas de viagem e de suas aventuras nos territórios desconhecidos por onde andaram. Théodore de Bry, gravador francês, recolheu todas as imagens e registros publicados nas viagens de Staden e Léry, transcreveu os textos e ilustrações sobre a flora, a fauna e as etnias indígenas, desses viajantes e os publicou em Frankfurt no ano de 1592. A arte com a ciência. Viajantes O conde João Maurício de Nassau-Siegen, quando administrou Recife (1637), trouxe ao Brasil uma comitiva de 46 artistas, cientistas, sábios e artífices para compor o seu governo e descobrir, catalogar e preservar espécimes da fauna e flora brasileira, além de pesquisar a cultura e analisar o comportamento indígena. Entre eles, se destacou o viajante alemão, naturalista, astrônomo, matemático e cartógrafo Georg Marcgraf, ou Marcgrave , que coletou uma infinidade de amostras da fauna, flora e material topográfico e etnográfico nas viagens que realizou pela costa brasileira até a foz do Rio São Francisco. Willem Pies, médico de Nassau, realizou estudos sobre doenças tropicais, venenos e antídotos e ervas medicinais brasileiras, estas amplamente utilizadas pelos índios. Nassau Em suas expedições, os bandeirantes, com o auxílio das técnicas e conhecimento indígenas, foram elevados à categoria de destemidos desbravadores, conquistadores e salvadores da economia portuguesa. Porém, sem a apropriação da cultura indígena, muitas das conquistas dos bandeirantes paulistas não teriam se realizado. A incursão do elemento indígena na vida cotidiana desses viajantes incrementou o seu olhar frente às viagens e à natureza, na medida em que era preciso observar o procedimento dos índios que os acompanhavam para sinalizar os caminhos e obter água e alimento. Bandeirantes Os paulistas, em relação direta com realidades até então ignoradas, puderam desenvolver outros sentidos do corpo, seja para a obtenção e degustação de alimentos, seja para entrar em contato com novos sons na mata, para abrir caminhos e percorrer trilhas a partir de pegadas etc. Os bandeirantes, em suas expedições, incorporavam as técnicas indígenas no seu cotidiano, comendo quase tudo que a natureza oferecia, como cobras, ratos, sapos, formigas, e também frutas silvestres, além disso, desenvolviam métodos para encontrar água. Podemos reconhecer nesses exploradores e nas viagens científicas do século XIX, as mesmas necessidades e características existentes nos turistas exploradores pós-modernos? Bandeirantes Os bandeirantes, mamelucos que desbravaram o interior do Brasil em busca de metais, pedras preciosas e indígenas para serem escravizados, eram considerados viajantes sagazes, uma vez que suas expedições seguiam um ritual da viagem e o itinerário era bastante tortuoso, mas com muitas compensações. Além disso, ao inaugurem novos caminhos e se apropriarem do lugar, os bandeirantes fortaleciam o sentimento de pertencer ao novo espaço, possibilitando o contato com experiências diferenciadas através dos hábitos e costumes indígenas, e distanciando-se cada vez mais dos objetivos externos direcionados pela coroa lusitana. Bandeirantes Apesar de essas viagensterem caráter distinto e os viajantes terem interesses diversos, podemos encontrar uma similaridade justificada pela procura de algo, isto é, viagens motivadas pela busca interior, em que o viajante pretende se conhecer e realizar seus desejos por meio do deslocamento espacial. O encontro com o novo, o original, o diferente e o desconhecido pode provocar uma série de mudanças, uma espécie de satisfação pessoal que normalmente o indivíduo não encontra na sua realidade cotidiana, além da expectativa acerca daquilo que irá encontrar. A satisfação da viagem fica por conta do encontro entre o viajante, as imagens apreendidas da natureza e na paisagem e o contato intersubjetivo entre ele e a comunidade visitada, causando-lhe, através da percepção do outro, grande sensibilidade. Com a vinda da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 e a abertura dos portos brasileiros, ocorreu a desobstrução das restrições de viagens de estrangeiros ao Brasil, e gradativamente a cidade do Rio de Janeiro foi transformada. A abertura dos portos promoveu a internacionalização comercial, emancipando a colônia brasileira . Com a exploração aurífera no século XVIII, a região portuária do Rio de Janeiro experimentou intensa urbanização. Com a vinda da família real, a cidade do Rio de Janeiro adquiriu status, e a vida urbana dos mais ricos foi transformada e contagiada pela tentativa de imitar a vida da corte francesa e seus deleites. Dom João VI, o príncipe regente, incrementou, através de várias obras paisagísticas, a vida artística do Rio de Janeiro com a finalidade de “civilizar” a colônia. D. João VI Vieram ao Rio de Janeiro artistas franceses, como o arquiteto Grandjean de Montigny, o pintor Nicolas-Antoine Taunay, o desenhista e aquarelista Jean-Baptiste Debret e o barão alemão Georg Heinrich von Langsdorff, que percorreu 17 mil quilômetros e produziu um abundante acervo iconográfico do Brasil, juntamente com o pintor Rugendas. Outros viajantes chegaram ao Brasil com a Missão Austríaca de 1817, trazidos na época do casamento da arquiduquesa austríaca Dona Leopoldina com o príncipe Dom Pedro, com o objetivo de estudar a natureza e a vida social brasileira, como é o caso dos viajantes, o zoólogo Johann Baptist von Spix, o botânico Karl Friedrich Philipp von Martius e o desenhista Thomas Ender (1793-1875). Urbanização do Rio de Janeiro A transformação do Rio de Janeiro em sede do governo, assim como o desenvolvimento urbano incrementado pelo embelezamento da cidade e pela circulação de mercadorias e pessoas favoreceram o surgimento da prestação de serviços que atendessem os viajantes e estrangeiros. O que mais atraía a visitação ao Rio de Janeiro era a procura pelas paisagens, pela pintura de artistas que estiveram nas cidades e pelos passeios, mas não existiam equipamentos de apoio aos visitantes e viajantes, principalmente alimentação e alojamento. Rio de Janeiro O problema de hospedagem era recorrente desde o século XIX, uma vez que houve dificuldade em abrigar a própria família real e sua comitiva quando chegaram no Brasil. O príncipe regente e seu séquito abriram mão do “direito de albergaria” e se hospedaram em casas dos ricos proprietários que tiveram que ceder suas habitações. Favorecidos pelo fluxo de pessoas e mercadorias, o Rio de Janeiro passou a ser um destino importante no século XIX porque foi o pioneiro na construção de casas de pasto, hospedarias e estalagens, que eram anunciadas com o nome de hotel, apesar da cidade ser considerada insalubre devido às epidemias de febre amarela e varíola, os hotéis cariocas eram em maior número dos que os da cidade de São Paulo. Os hotéis cariocas eram 60 e 22 hospedarias contra 21 hotéis e 13 hospedarias na capital paulista. Hospedagem Com a difusão dos bondes puxados a burro, em 1870, ocorreu a evolução dos transportes urbanos e, depois, com a chegada dos trilhos, foi possível estabelecer comunicação entre outras regiões do país. Em virtude da demanda de bens de serviço, tornou-se viável a acolhida dos viajantes estrangeiros na capital carioca. Muitos destes viajantes procuravam a ida aos banhos de mar, uma vez que esse evento era considerado um costume refinado devido à influência da família real. Com o tempo, as condições de higiene no Rio de Janeiro foram ficando bastante precárias. O abastecimento de água para os bairros distantes era incipiente, afetando grande parte da população. No final do século XIX, com o crescimento desordenado da cidade, a capital da República se tornou extremamente perigosa e insalubre. Rio de Janeiro A riqueza produzida pela renda do café da região fluminense ainda sustentava a região, rica em serviços públicos, provenientes do comércio atacadista alimentado pela importação de produtos de luxo. Com o tempo, a riqueza dos cafeicultores da Baixada Fluminense foi sendo substituída pelos homens de negócios do oeste paulista, originando as dinastias cafeeiras que iriam comandar o país. Esse novo grupo social deu origem à transferência de capital humano que iria alavancar o progresso paulista no final do século XIX e início do século XX, juntamente com o turismo brasileiro. São Paulo Com a Proclamação da República, o estado do Rio de Janeiro experimentou sucessivas crises políticas, principalmente as relacionadas às atividades cafeeiras, diminuindo o poder e o brilho da local em conjunto com o aumento da insalubridade da cidade. Já a cidade paulista, em função do desenvolvimento da cafeicultura do oeste paulista e do aparecimento da ferrovia São Paulo Railway Company, em 1867, ligando Santos-Jundiaí, fez proliferar empregos, a produção cafeeira passava pela cidade trazendo investimentos. O centro antigo de São Paulo concentrava os negócios ligados ao café, trazendo movimento para a cidade. Essa região da cidade, incluindo a Rua Direita, Rua XV de Novembro e Rua São Bento, abrigava os negócios relacionados ao mercado cafeicultor. São Paulo O enriquecimento trouxe para São Paulo o Grande Hotel (1878) na Rua São Bento. Com o tempo, o centro novo passou a agrupar vários espaços de lazer, como o Teatro Municipal, (1911), cafés, restaurantes, a construção do Viaduto do Chá (1892) incrementou a região. Em estilo neorrenascentista, o Grande Hotel é considerado o marco da hotelaria brasileira devido à sua concepção hoteleira e por simbolizar a verticalização de São Paulo, junto com os arranha-céus. Ele inaugurou as hospedagens nas chamadas “viagens de recreio”, isto é, excursões de pequena distância ou passeio nos arredores, realizadas por homens de negócios, estrangeiros e viajantes que vinham do interior. Com a evolução dos serviços relacionados à hospedagem, surgiram hotéis em edifícios específicos, isto é, construídos com a finalidade de pernoitar, incluindo salões de jantar, leitura e recepções. São Paulo 1842 – Surgimento do Hotel Ravot. 1870 – Surgimento do Hotel Del Siglo, em Porto Alegre. 1878 – Surgimento do Grande Hotel, em São Paulo. 1881 – Inaugurado o Hotel Caxambu, em Minas Gerais. 1907 – Grupo organizado de turistas chegam ao Rio de Janeiro a bordo do vapor Byron. 1920 – Construção de hotéis luxuosos na capital paulista: Esplanada, Excelsior e Central. 1922 – Inauguração do Hotel Glória, no Rio de Janeiro. 1923 – Inauguração do Hotel Copacabana Palace. Cronologia dos hotéis e turismo no Brasil Podemos considerar o Rio de Janeiro um destino importante para os viajantes no século XIX devido: a) Ao surgimento dos homens de negócios paulistas que tratavam do café. b) A ser o pioneiro na construção de hospedarias e estalagens. c) À grande quantidade de pessoas que cediam suas casas para os viajantes. d) Ao abastecimento de água ser abundante em todas as regiões. e) Às crises políticas, que facilitavam a baixa dos preços das hospedarias. Interatividade Podemosconsiderar o Rio de Janeiro um destino importante para os viajantes no século XIX devido: a) Ao surgimento dos homens de negócios paulistas que tratavam do café. b) A ser o pioneiro na construção de hospedarias e estalagens. c) À grande quantidade de pessoas que cediam suas casas para os viajantes. d) Ao abastecimento de água ser abundante em todas as regiões. e) Às crises políticas, que facilitavam a baixa dos preços das hospedarias. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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