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107 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Unidade IV 7 A SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS O mercado de turismo é tido como um segmento importante da economia brasileira, sendo responsável pela geração de empregos diretos e indiretos. Ele movimentou mais de U$ 56 bilhões em 2016, o que equivale a 3,2% do PIB nacional. É um mercado com dinâmica própria e autônoma que impacta mais de 53 segmentos econômicos e é responsável por mais de 7 milhões de empregos diretos e indiretos. Mas o mercado é muito mais que isso: ele é o resultado de várias políticas públicas e mercadológicas que visam à livre concorrência com solidez jurídica. O mercado brasileiro oferece inúmeras possibilidades de produtos diferenciados entre si, com características próprias. Lembrete Definimos mercado como um conjunto de trocas e contatos entre aqueles que querem vender e aqueles que querem comprar bens e serviços de natureza turística, isto é, um produto que não se estoca, que não se “pega”, mas se vivencia e experimenta. Os consumidores se deslocam para consumi-lo, seja em longa escala, em grupos ou de forma individualizada. Eles compram esse produto em agências de viagens ou organizam pessoalmente sua viagem, isto é, leva-se em conta a motivação de cada consumidor, cada passageiro, cada turista, cada cidadão que viaja pelo mundo. Sua oferta é ampla e diversificada. Sua demanda é real e com um potencial de crescimento imensurável, dadas as inúmeras possibilidades de viagens, e seu consumo se dá em um espaço geográfico preestabelecido e cada vez mais preocupado com as questões ambientais e culturais, inseridos na discussão e na prática da sustentabilidade. Dentro dessa concepção, surgem dúvidas a respeito da melhor opção para atender aos gostos e preferências do turista de atualmente, gerar vendas e assim obter lucro. Nesse sentido, as principais dúvidas são com relação a: • canais de distribuição, isto é, quais os canais que serão acessados para se comprar o produto “turismo”; • qual o papel do poder público, qual o papel da sociedade e qual o papel do turista, do cidadão que consome paisagens e sonhos? 108 Unidade IV Figura 87 – O turista faz parte do produto turístico Compõem ainda o mercado os atrativos turísticos, os equipamentos de apoio ao turista e toda a rede de infraestrutura que atende o turista e o morador local. Figura 88 – Atrativos turísticos fazem parte do mercado turístico Nesse sentido, podem ser elencadas sete diferentes maneiras de dividir o mercado para fins de segmentação: • objetivo da viagem; • necessidades, motivações e benefícios buscados pelo consumidor; • comportamento do consumidor e/ou características do uso do produto; • perfil demográfico/econômico/geográfico; 109 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS • perfil psicográfico; • perfil geodemográfico (segmento que auxilia as empresas a identificar o potencial de mercado de uma determinada região geográfica de forma eficiente); • preço. Lembrete Alguns segmentos podem ser definidos conforme os motivos das viagens, que tipo de viagens as pessoas preferem, o comportamento do consumidor e quais as motivações que levam as pessoas a saírem de suas casas e se aventurarem num mundo de descobertas e experiências. Ao estarmos atentos às divisões mencionadas, identificamos a necessidade de formatar produtos e serviços de acordo com a exigência da demanda, isto é, do mercado consumidor. O mercado turístico organiza roteiros de viagens, ou seja, cria rotas e caminhos que levem o turista para uma determinada localidade e permitam que ele usufrua da rede de infraestrutura de serviços existentes na localidade visitada, utilize um meio de transporte adequado, desfrute dos atrativos existentes independentemente da natureza desse atrativo, consuma os serviços de hospedagem gerados por vários atores econômicos e sociais envolvidos numa atmosfera jurídica mediante o preço justo e promova a localidade, sua gente e sua cultura. Assim, identificamos o roteiro turístico como uma forma de organizar e integrar a oferta turística do país, gerando produtos rentáveis e comercialmente viáveis. A roteirização é voltada para a construção de parcerias e promove a integração, o comprometimento, o adensamento de negócios, o resgate e a preservação dos valores socioculturais e ambientais da região. Ao elaborar um roteiro turístico, devemos levar em consideração a oferta turística existente, a infraestrutura turística e de apoio e a rede de comercialização e distribuição do roteiro. Outras questões que devem ser abordadas com muito critério são: • Qual o público que o roteiro deseja atingir? • Qual a frequência a ser operada? • Qual a periodicidade oferecida? • Qual a influência da baixa e alta temporada na comercialização do roteiro operado? • Quais possibilidades de roteiro podem ser organizadas a partir da oferta turística existente no local a ser visitado, bem como seu entorno? 110 Unidade IV Essas questões, aliadas às estratégias de marketing e propaganda e à correta escolha do segmento-alvo, vão contribuir para o sucesso operacional do roteiro. Segue um modelo de roteiro para a Austrália e Nova Zelândia com descritivo dia a dia da Queensberry, Operadora de Turismo especializada em atender a clientes de alto poder aquisitivo: Austrália e Nova Zelândia espetaculares 1º dia – Ter. – Sydney: chegada, recepção e traslado ao hotel para acomodação por três noites. Check-in imediato. Restante do dia livre para atividades independentes. Indiscutivelmente uma das mais belas metrópoles mundiais, Sydney encanta só em apreciar sua baía, cartão postal da cidade. Aproveite para caminhar pela Darling Harbour, região portuária e percorrer a área mais antiga da cidade, The Rocks. 2º dia – Qua. – Sydney: pela manhã, visita a cidade conhecendo o centro histórico “Rocks”, Kings Cross, a famosa praia Bondi Beach, entre outros. Ao fim da manhã, retorno ao centro para embarque em um cruzeiro através da belíssima baía de Sydney de onde se terá uma bela visão da casa da Ópera, a famosa Harbour Bridge e o Forte Denison. Almoço a bordo tipo buffet. Tarde livre. Retorno ao hotel por conta própria. Café da manhã e almoço incluídos. 3º dia – Qui. – Sydney: dia livre para atividades independentes. Café da manhã incluído. 4º Dia – Sex. – Sydney/Cairns: traslado ao aeroporto sem assistência para embarque em voo com destino à Cairns. Chegada e traslado ao hotel para acomodação por três noites. Tarde livre. Nota: não inclui bilhete aéreo Sydney/Cairns. Café da manhã incluído. 5º dia – Sab. – Cairns: saída para passeio de dia inteiro pelo bosque tropical de Daintree, considerado Patrimônio da Humanidade. Ao chegar na região de Mossman Gorge, visita às principais atrações. Aprenda um pouco sobre o uso das plantas medicinais, como identificar as plantas comestíveis, lendas aborígenes, significado das pinturas nas cavernas etc. Tempo para degustar um chá e o pão típico australiano. Parada para almoço em restaurante local. Em seguida, embarque em um cruzeiro pelo rio Daintree. No caminho de volta a Cairns, visita a Port Douglas. Café da manhã e almoço incluídos. 6º dia – Dom. – Cairns: dia inteiro de cruzeiro à Grande Barreira de Coral sem guia. Sujeito a suspensão da operação de acordo com as condições climáticas no dia. Haverá ocasião para admirar os corais, fazer snorkelling ou, ainda, nadar nas águas transparentes. Almoço a bordo tipo buffet. Café da manhã e almoço incluídos. 7º dia – Seg. – Cairns/Melbourne: traslado ao aeroporto sem assistência para embarque em voo com destino a Melbourne. Chegada e traslado ao hotel para acomodação por duas noites. Tarde livre. Nota: não inclui bilhete aéreo Cairns/Melbourne. Café da manhã incluído. 111 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS 8º dia – Ter. – Melbourne: pela manhã, visita panorâmica pela cidade incluindo: os Jardins Flagstaff, o Jardim Botânico Royal, Flinders Street Station and St. Paul’s and St. Patrick’s Cathedral e Eureka Tower. Visita aos Jardinsde Fitzroy, onde se encontra o Captain Cook’s Cotage, passando a seguir por Melbourne Cricket Ground (local onde foram realizados os Jogos Olímpicos de 1956). A seguir cruzaremos a Ponte Westgate, proporcionando uma bela vista panorâmica da cidade e da Baía de Port Phillip. Retorno ao hotel por conta própria. Tarde livre para atividades independentes. Café da manhã incluído. 9º dia – Qua. – Melbourne/Auckland: traslado ao aeroporto com assistência para embarque em voo com destino à Auckland. Chegada e traslado ao hotel para acomodação por duas noites. Restante do dia livre. Bônus de NZD 50 para ser utilizado em qualquer restaurante do hotel, bar, minibar ou serviço de quarto, exclusividade do Hotel Grand Millennium Auckland. Nota: não inclui bilhete aéreo Melbourne/Auckland. Café da manhã incluído. 10º dia – Qui. – Auckland: comece o dia com visita pela Costa Oeste, particularmente o Parque Regional de Muriwai, com sua característica principal, a areia negra. Essa praia é muito popular pelo surf e nela também vive uma colônia de alcatrazes. Essas magníficas aves abrem suas asas com mais de um metro de tamanho. Continuação da visita ao Museu de Auckland, com sua interessante coleção de arte Maori e polinésia. Após, visita ao subúrbio de Parnell, um dos mais antigos da cidade. Prosseguimento da visita à Mission Bay. Em seguida, visita ao viaduto de Auckland e a Sky Tower, a Torre de Auckland, com 328 metros de altura, onde poderão admirar em uma vista única a cidade com suas duas baías: Waitemata e Manukau. Retorno ao hotel. Café da manhã incluído. 11º dia – Sex. – Auckland/Matamata/Rotorua: saída em uma mágica viagem através das paisagens onde foram filmadas as fascinantes trilogias O senhor dos anéis e O Hobbit. Início pelo sul de Auckland, Bombay Hills, através da rica região agrícola de Waikato. Passagem pela histórica cidade de Cambridge, onde seu estilo agrega um ambiente inglês. Atravessaremos os verdes prados ondulantes aproximando da Vila dos Hobbits. Chegada a Shire’s Rest, onde começa o tour pelos cenários do filme O Hobbit. Localizado dentro de um dos lugares mais espetaculares da região, é o único lugar no mundo onde se pode presenciar um cenário real de um filme. Tempo para foto na porta da pequena casa de Bilbo, com vista das colinas. Continuação a Matamata, onde será servido um fantástico almoço estilo neozelandês. Continuação da viagem para Rotorua, conhecida por sua impressionante atividade termal. Chegada e traslado ao hotel para acomodação por uma noite. Pela tarde, visita ao Centro Termal de Te Puia (antes conhecido como Whakarewarewa) e ao Centro de Arte e Cultura Maori localizado no Instituto Nacional de Arte e Artesanatos da Nova Zelândia. Visita a um povoado maori, onde serão recebidos da maneira tradicional e terão a oportunidade de assistir a uma demonstração de músicas e danças maoris. Em seguida será servido um jantar típico cultural maori. Café da manhã, almoço e jantar incluídos. 12º dia – Sáb. – Rotorua/Christchurch: pela manhã, visita à reserva termal de Waimangu, extenso vale com abundante atividade geotermal. Nesse local será possível 112 Unidade IV admirar os bosques e lagos de água cristalina que se encontram próximos à cidade, em particular os lagos azul e verde. Em seguida, traslado ao aeroporto de Rotorua e voo para Christchurch. Chegada e almoço em restaurante local. Traslado ao hotel para acomodação por uma noite. Café da manhã e almoço incluídos. 13º dia – Dom. – Christchurch/Wanaka: pela manhã, visita ao maravilhoso lago Tekapo rodeado de montanhas com suas águas cristalinas de cor turquesa. Saída de Lake Tekapo com destino à vila Mt. Cook com vistas espetaculares. Continuação passando pela região Mackenzie Country. Pelo caminho poderão desfrutar das impressionantes vistas do Mt. Cook, o pico mais alto do país (3.750 m), e dos lagos e rios glaciares de cor turquesa. Continuação a Wanaka. Chegada e acomodação por uma noite. Café da manhã incluído. 14º dia – Seg. – Wanaka/Queenstown: manhã livre para atividades independentes. Saída ao meio-dia com direção a Queenstown, passando pela cidade mineira de Arrowtown (antigo local de mineração) e parada na Bungy Bridge (não inclui o salto). Chegada em Queenstown. Acomodação por três noites. Café da manhã incluído. 15º dia – Ter. – Queenstown/Milford Sound/Queenstown: excursão de dia inteiro até Milford Sound (sujeito às condições climáticas), viajando pelo Parque Nacional dos Fiordes. Passeio em barco até o Mar da Tasmânia para se apreciar os magníficos fiordes, o pico Mitre e as cascatas Bowen. Durante a travessia será servido almoço. Retorno a Queenstown. Café da manhã e almoço incluídos. 16º dia – Qua. – Queenstown: dia livre para atividades independentes. Está incluído o ingresso para subida de teleférico até o Bob’s Peak, para apreciar vistas belíssimas da região. Café da manhã incluído. 17º dia – Qui. – Queenstown: traslado ao aeroporto. Fim dos serviços. Até a próxima viagem! Café da manhã incluído. Serviços incluídos: • 16 noites de hospedagem em hotéis previstos ou similares, com banheiro privativo e taxas incluídas; • café da manhã diário, seis almoços e um jantar típico (excluindo bebidas); • traslados aeroporto/hotel/aeroporto, em serviço privativo na Austrália, com assistência na chegada em Sydney e saída em Melbourne; • carregadores de malas nos hotéis da Austrália; • traslados aeroporto/hotel/aeroporto, em serviço compartilhado na Nova Zelândia; bilhetes aéreos no trecho interno, em classe econômica, com emissão local, no 113 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS trecho Rotorua/Christchurch; franquia de bagagem: máximo uma mala de até 20 kg por pessoa; • visitas especificadas no programa com guia local falando espanhol/italiano em serviço compartilhado; • cruzeiros em Sydney e Cairns, em serviço compartilhado, e seguro-viagem. Serviços não incluídos: • Imposto sobre Remessa ao Exterior (IRRF) de 6%; • bilhetes aéreos internacionais (consulte-nos sobre a melhor tarifa); • taxas de embarques nos aeroportos; • despesas com documentação e vistos consulares; • passeios opcionais; • refeições não mencionadas como incluídas; • bebidas nas refeições incluídas no programa; • extras de caráter pessoal (bebida, lavanderia, telefone etc.); • a tradicional gorjeta ao guia e/ou motorista, carregadores de malas, camareiras etc., a critério de cada passageiro. Fonte: Queensberry (s.d.). Observe que o roteiro especifica dia a dia os atrativos a serem visitados, o tipo de serviço oferecido, aqueles que estão incluídos no preço final do pacote, bem como os serviços opcionais, lembrando que o roteiro ao longo de sua execução poderá ter mudanças por conta de condições climáticas, entre outros. É interessante observar ainda que a duração da programação (16 dias mais o tempo de deslocamento) e o destino proposto (distante do Brasil e, portanto, pouco visitado por brasileiros), aliados aos meios de transporte envolvidos (avião, cruzeiros e ônibus) e ao nível dos serviços inclusos (com carregadores de malas em hotéis no exterior, o que indica um hotel de categoria superior) são propostas de um produto mais sofisticado e voltado para a minoria da população, ou seja, um roteiro voltado ao segmento de luxo. A própria descrição e tipos de atrativos previstos são pensados para um turista com experiência em viajar e um nível educacional mais elevado, o que nos leva mais uma vez a classificá-lo como um roteiro elitizado. 114 Unidade IV Essa proposta é bem diferente de um roteiro voltado a atender os anseios, as expectativas e, principalmente, o poder de compra da classe média, com o exemplo de roteiro a seguir, oferecido pela operadora de turismo CVC Viagens para João Pessoa/PB (sete dias/seis noites): Roteiro para João Pessoa Dia 1 – João Pessoa: chegada ao aeroporto, recepção da equipe CVC e transporte até o hotel escolhido. Dia 2 – João Pessoa: passeio pelos principais pontos turísticos da segunda cidade maisverde do mundo, passando pelas praias de Tambaú, Manaíra e Cabo Branco, onde haverá visita ao Farol do Cabo Branco, na Ponta do Seixas, considerado o ponto mais oriental das Américas, lugar onde o sol nasce primeiro. Em seguida, haverá uma visita a parte histórica, com parada no Centro Histórico de São Francisco, passando ainda pelo Parque Solon de Lucena, o “Cartão Postal”, Praça dos Três Poderes, Catedral, Mosteiro de São Bento, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, entre outros. No retorno, parada no Mercado de Artesanato Paraibano. Dia 3 – Litoral Norte da Paraíba – Sugestão de passeio (não incluso): litoral norte com Bolero de Ravel no pôr do sol. Parada na Praia de Intermares, para visitar o projeto de preservação de tartarugas da ONG Guajiru, e na Praia do Bessa, com areia branca e águas transparentes. Depois visita a cidade portuária de Cabelo, onde faz uma parada no Forte de Santa Catarina e no Marco Zero da Rodovia Transamazônica. Durante o pôr do sol, você assiste na Praia do Jacaré a um dos mais belos espetáculos do Nordeste: a apresentação de um saxofonista tocando o Bolero de Ravel em uma canoa no rio Paraíba. Ainda dá tempo para uma breve caminhada pelo calçadão para apreciar e comprar o artesanato local. Dia 4 – Sul da Paraíba – Sugestão de passeio (não incluso): praias da Costa do Conde com Coqueirinho de Tambaba. As praias exóticas e semidesertas têm nomes indígenas: Jacumã, Tabatinga, Carapibus e Coqueirinho, considerada uma das dez praias mais belas do país, além da Praia Bela e de Tambaba, a única praia de naturismo oficializada do Nordeste brasileiro, com piscinas naturais e falésias de areias coloridas. Durante o tempo livre na Praia do Coqueirinho, você pode alugar cadeira e guarda-sol. Dia 5 – Sugestão de passeio (não incluso) – Ilha de Areia Vermelha: você vai de barco para as praias do norte da Paraíba, parando para banho na paradisíaca Ilha de Areia Vermelha. Lá admira piscinas naturais junto à paisagem dos bancos de areia avermelhados. Dia 6 – Interior da Paraíba – Sugestão de passeio (não incluso): Cariri, a “Roliude Nordestina”. Esse passeio explora as principais atrações da região do Cariri paraibano. Primeiro você visita a cidade de Cabaceiras, conhecida como a “Roliude Nordestina” por ter sido cenário de filmes como O Auto da Compadecida e Romance, ambos dirigidos por Guel Arraes. Depois você visita o Hotel Fazenda Pai Mateus, onde tem a oportunidade de degustar o tradicional bode no buraco (almoço opcional). Depois de um breve descanso, você visita as exóticas formações rochosas Saca de Lã, que parece um monte de sacos 115 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS de algodão empilhados, e Lajedo do Pai Matheus, com gigantescas pedras redondas que chegam a pesar 45 toneladas, e as intrigantes pinturas rupestres. Dia 7 – João Pessoa: o visitante terá o transporte para o aeroporto no horário estipulado. Importante: tanto a ordem quanto a disponibilidade dos passeios estão sujeitas a alterações devido a condições climáticas ou outros fatores. Serviços inclusos: • Transporte: passagem aérea de ida e volta. • Traslado: aeroporto/hotel/aeroporto. • Hospedagem: seis diárias de hospedagem com café da manhã ou meia-pensão (de acordo com o pacote escolhido). • Atividade: passeio aos principais pontos turísticos da região, visitando a Ponta do Seixas e o Farol de Cabo Branco. Fonte: CVC (s.d.). Nesse segundo caso, temos uma programação mais enxuta, com a maioria dos serviços sendo pagos à parte, pois a intenção é possibilitar a visita ao destino, deixando o cliente optar se quer ou não gastar em passeios ou se prefere ficar em locais específicos sem grandes gastos extras. Nesse caso, os meios de hospedagem são em sua maioria de categoria simples, visando ao custo-benefício. Vale lembrar que independentemente do segmento em questão, o roteiro de viagem é um instrumento com garantias jurídicas no qual devem estar definidos os direitos e deveres do contratado e do contratante; portanto, ao comprar um pacote de viagens e/ou organizar uma viagem, elabore um contrato com orientação e supervisão de um advogado a fim de ter segurança jurídica no processo. Mesmo que a compra seja pela internet, leia atentamente as condições gerais de compra e venda, as quais também estabelecem a segurança jurídica do serviço adquirido. Uma questão importante que há anos vem sendo debatida pelo mercado turístico brasileiro e que é uma exigência do Ministério do Turismo é o cadastro obrigatório dos prestadores de serviços turísticos, que tem o objetivo de reunir todos aqueles que estejam legalmente constituídos e em operação. O Cadastur é executado pelo Ministério do Turismo em parceria com os órgãos oficiais de turismo das unidades da Federação. Sendo assim, a análise da documentação e homologação do cadastro e a consequente disponibilização do certificado são realizadas pelo órgão delegado nos estados e Distrito Federal. É importante também organizar os canais de comercialização do roteiro, as agências de turismo e as operadoras de turismo na cidade e nos principais destinos emissores, além da comercialização dos roteiros via site do produtor ou dos parceiros comerciais. 116 Unidade IV O produto final – ou seja, a viagem, o roteiro a ser comercializado – deve estar disponível de formas diversas, permitindo que o cliente, ao adquirir o produto, tenha uma excelente experiência de compra rápida e fácil. A primeira viagem organizada e com roteiro próprio foi realizada por Thomas Cook, em 1841. Ele elaborou o primeiro tour de viagem em larga escala, conduzindo 500 pessoas para Leicester, na Inglaterra, para participarem de um congresso. Esse roteiro incluiu transporte ferroviário, hospedagem, alimentação e divulgação. Tudo isso estava descrito numa ordem de serviço, que Cook denominou de voucher. Esse documento, em pleno século XXI, ainda segue o modelo estruturado por Cook, sendo amplamente utilizado pelo mercado turístico em formato impresso ou digital. Somado a esses e outros itens, observa-se também o comportamento dos concorrentes diretos e/ou indiretos para identificar se o valor praticado tem concorrência no mercado. Observação O voucher é um termo de origem inglesa que se refere a um título, recibo ou documento que comprova o pagamento e o direito a um serviço ou a um produto. Por isso, no mercado turístico brasileiro identificamos uma ampla e diversificada oferta de roteiros de viagens nacionais e/ou internacionais para todos os tipos de público consumidor, baseada no comportamento da demanda, incluindo a sazonalidade, que afeta diretamente o fluxo de turistas circulando no território brasileiro. Roteiros baseados na ampla oferta de diversidade cultural e gastronômica, patrimônios históricos, meio ambiente, praias, campo, montanhas, clima, negócios, eventos, saúde, estâncias climáticas, hidrominerais e termais, religiosidade etc. despertam o interesse e a motivação de quem busca por experiências de viagens inusitadas e avassaladoras. 8 TENDÊNCIA DOS PRODUTOS TURÍSTICOS O mundo mudou, você mudou, a demanda mudou e sempre mudará, seus interesses e motivações já não são mais os mesmos que dois ou dez anos atrás. Hoje, você, assim como qualquer consumidor de produtos turísticos, busca pela diversidade da oferta e tem um comportamento diferente, seja no ato de compra ou durante sua estadia. Identificando esse comportamento, que é tendência mundial, observamos o surgimentos de novos tipos de produtos baseados na segmentação e a consolidação de outros segmentos. A segmentação é definida pela identificação de certos grupos de consumidores caracterizados a partir das suas especificidades em relação a alguns fatores que determinam suas decisões, preferências e motivações, ou seja, a partir das características e das variáveis da demanda. 117 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Segundo dados do Boletim de Sondagem Empresarial do setor de Agências de Viagens e Turismo (BRASIL, 2019a), foram identificadasas seguintes informações: • 43,4% dos clientes/consumidores das agências são casais com filho(s), 21,6% viajam com cônjuge ou namorado(a), 11,8% procuram agência para viajar sozinho e 23,2% viajam com algum outro parente ou com amigos; • os principais destinos no Brasil a serem visitados são Fortaleza/CE, Natal/RN, Gramado/RS, Maceió/AL, Rio de Janeiro/RJ, Porto Seguro/BA, São Paulo/SP, Salvador/BA, Ipojuca/PE e Recife/PE; • as principais intenções de viagem são 45,9% praia e sol, 15,5% patrimônio e cultura, 10,6% natureza e ecoturismo, 10,4% negócios e trabalho, 3,8% turismo de aventura e 3,2% eventos. Isso mostra a diversidade de interesses por viagens. O perfil do turista vem mudando ano a ano, consolidando antigos segmentos e contribuindo para o surgimento de novos. Apresentaremos a seguir alguns projetos entre os produtos recém-lançados no mercado. O Projeto Campinando do Sesc Campinas/SP promove a visitação aos inúmeros atrativos turísticos e históricos da cidade de Campinas, com saídas regulares de grupos fechados, normalmente feitos a pé, acompanhados de guia de turismo local. Ele estimula a participação de moradores da cidade, bem como turistas. As reservas são feitas diretamente na unidade do Sesc em Campinas e apresentam valores acessíveis. Saiba mais Para obter mais informações sobre os roteiros promovidos pelo Sesc em todo o Brasil, consulte o site: http://www.sesc.com.br A SPturis disponibiliza em seu site (cidadedesaopaulo.com) roteiros com variadas temáticas, entre elas, o Roteiro Afro, uma série de 21 roteiros que visam resgatar a história dos afrodescendentes na cidade por meio do incentivo à visitação de atrativos turísticos, seja pelos moradores ou pelos turistas que estejam visitando a cidade. Ainda em São Paulo, temos a Agência de Viagens Diáspora Black, uma plataforma on-line de hospedagem e roteiros turísticos focados na cultura negra e que reúne afroempreendedores que compartilham e comercializam produtos e serviços de hospedagem, viagens, intercâmbio e roteiros turísticos. A Garupa de São Paulo é um crowdfunding que se dedica a fazer do turismo sustentável uma ferramenta para a preservação dos patrimônios culturais e naturais do Brasil e para o desenvolvimento 118 Unidade IV socioeconômico de seus rincões esquecidos – e fascinantes. Atua no apoio às comunidades e iniciativas e na propagação dessa causa por meio das seguintes frentes: divulgação de experiências sustentáveis brasileiras para um público amplo através do Guia Garupa do Brasil Autêntico; realização de Expedições Garupa e consultorias para outras organizações ou empresas buscando desenvolver roteiros sustentáveis e/ou comunicar com eficiência esse tipo de produto turístico. A Garupa nasceu em 2012 com os apoios da Argo IT, Casa do Agente, Consolid Latin América, Gapnet, Globalis e MMTGapnet. Observação Crowdfunding é um espécie de “vaquinha virtual”, ou seja, um fundo financeiro montado e mantido por diversas pessoas. A diferença é que, agora, essa modalidade é potencializada pela internet. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Rio do Grande do Sul vem contribuindo e incentivando agricultores rurais na implantação do turismo rural nas propriedades. A agência Go Diáspora, de Salvador/BA, dirigida por Sauanne Bispo, é uma agência de intercâmbio estudantil e cultural que trabalha principalmente com países onde a cultura negra se faz fortemente presente. Modelada e projetada em 2015, é oriunda da necessidade de oferecer experiências que permitam a real imersão e identificação entre o intercâmbio e o local escolhido, agregando valor e diferencial à sua formação acadêmica e profissional através de vivência internacional e do aprendizado de outro idioma em instituições de qualidade. A Rosa dos Ventos Consultoria e Pesquisa, de Aracaju/SE, é uma empresa que oferece roteiros de visitação com enfoque no patrimônio cultural e na valorização das comunidades receptoras na perspectiva de geração de emprego e renda. Temos inúmeros exemplos de sucesso de empresas que atuam no mercado que tem como premissa produtos e/ou serviços baseados na segmentação do mercado, no desejo consciente do consumidor por produtos e/ou serviços de qualidade e em novos modelos de negócios, que valorizam a comunidade receptora e que preservam o meio ambiente e a cultura local. Tais produtos e/ou serviços não são consumidos por visitantes, mas também por moradores dessas localidades que constroem e reconstroem um novo olhar sobre a cidade onde vivem. A seguir, apresentaremos exemplos inseridos na identificação de uma tipologia de segmentos consolidados cuja motivação é ampla e diversa. 8.1 Espeleoturismo É a exploração turística de cavernas. A atividade de exploração turística de cavernas surgiu em definitivo somente no século XIX, por meio do francês Édouard Alfred Martel (1859-1938), considerado o pai da espeleologia, que foi o responsável pelo desenvolvimento e divulgação desse estudo. 119 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Saiba mais A Sociedade Brasileira de Espeleologia divulga, através de seu site, boletins informativos com roteiros de cavernas para a visitação de turistas. Acesse: http://www.cavernas.org.br/ Boletins técnicos, mapeamento e um Cadastro Nacional de Cavernas (CNC) foram criados pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), a qual tem como objetivo compilar todas as informações disponíveis sobre as cavernas brasileiras. Atualmente, o CNC possui 7.914 cavernas registradas, sendo uma ferramenta importante para pesquisas em diversas áreas e para estudos e projetos de preservação das cavernas e do meio ambiente. Figura 89 – Caverna aberta à visitação turística Grande parte desse patrimônio espeleológico não se encontra aberto à visitação turística e tampouco possui infraestrutura para receber turistas, mas vale ressaltar a grandiosidade e a importância desse patrimônio ambiental brasileiro. O Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (Petar), no estado de São Paulo, é talvez o mais famoso complexo de cavernas do país, por conta da Caverna do Diabo. 8.2 Tatanoturismo É a pratica do turismo relacionada à visitação de lugares como cemitérios ou locais onde ocorreram crimes hediondos ou desastres ambientais e nucleares. O termo deriva de Tanatos, deus grego da Morte. Na Europa, é conhecido como dark tourism. 120 Unidade IV Figura 90 – Cidade de Chernobyl 20 anos após acidente nuclear 8.3 Caça de tornados e tufões Consiste na prática de “caçar” grandes tempestades, como tornados, furações e tufões. Exige um grande conhecimento de climatologia, uso de aparelhos pluviométricos e instrumentos de medição de velocidade, tempo, temperatura etc. É pouco praticada no Brasil devido às condições climatológicas do país. Figura 91 – Tornado atinge uma casa 8.4 Turismo enogastronômico É a atividade que envolve conhecer e visitar vinhedos e apreciar vinhos com pratos típicos da gastronomia local, o que se torna um atrativo turístico. A diferença em relação ao enoturismo ou gastroturismo é que aqui se pretende combinar gastronomia e apreciação de vinhos em uma única viagem. 121 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Figura 92 – Local para a prática de turismo enogastronômico 8.5 Turismo espacial É a viagem pela órbita da Terra sem fins de pesquisa, apenas por lazer e diversão. Nela, passageiros são lançados à orbita pelo Programa Espacial Russo, operado pelas agências de viagens americana e europeia, passeio para poucas e privilegiadíssimas pessoas. O primeiro turista espacial foi Charles Simonny, um dos fundadores da Microsoft, que em 2007 pagou a quantia de US$ 35 milhões para realizar essa viagem. Figura 93 – Vista parcial do planeta Saturno: turismo espacial 8.6 Turismo de luxo Entende-se por algo atingível apenas por uma parte de turistas com elevadas condições econômicas, algo suntuoso e não essencial. De acordo com dados da Organização Mundial do Turismo (OMT, s.d.), os turistasde luxo correspondem a 3% dos turistas do mundo. Os gastos dessas pessoas em suas viagens representam 25% dos valores movimentados em viagens internacionais. Segundo relatório da International Luxury Travel Market (ILTM, 2019), elas gastam por dia durante seus passeios, em média, oito vezes mais do que os turistas convencionais. 122 Unidade IV A agência de viagens e operadora Teresa Perez Tours, do Grupo Virtuoso, de São Paulo, com filiais em Brasília e Belo Horizonte, é a única do país que pertence ao seleto grupo de empresas que operam com representatividade no mercado de luxo. Saiba mais Acesse o site da operadora Teresa Perez Tours: https://teresaperez.com.br/ Figura 94 – Polinésia: destino visitado pelos praticantes de turismo de luxo 8.7 Turismo de experiências Segundo o Sebrae (2015), turismo de experiência é um nicho de mercado que apresenta uma nova forma de fazer turismo, na qual existe interação real com o espaço visitado. Mesmo que não seja o ideal, é o real e é o que o turista está em busca. Essa prática turística está relacionada com as aspirações do homem moderno, cada vez mais conectado e em busca de experiências que façam sentido. É uma maneira de atingir o consumidor de forma mais emocional, por meio de experiências que geralmente são organizadas para aquele fim. A ideia é estimular vivências e o engajamento em comunidades locais que geram aprendizados significativos e memoráveis. O Ministério do Turismo (MTur) desenvolveu o projeto conhecido como Tour da Experiência, ou Projeto Economia da Experiência. Seu objetivo é valorizar e promover empreendimentos que apresentam produtos diferenciados alinhados com os conceitos concebidos pelo projeto. 123 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Ele foi implementado de forma pioneira no Brasil em 2006, em oito municípios da Região Uva e Vinho, no Rio Grande do Sul, através de uma parceria entre Ministério do Turismo, Sebrae Nacional, Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) Região Uva e Vinho e Instituto Marca Brasil. O projeto tem como referência as teorias defendidas por Rolf Jensen a partir do seu livro The dream society (A sociedade dos sonhos), de 1999, e pelos autores Joseph Pine e James Gilmore, por meio da publicação The experience economy (Economia da experiência), também de 1999. A tendência destacada por essas teorias evidencia que o turista não quer mais ser um sujeito meramente contemplativo, mas o ator de sua própria experiência e, portanto, o protagonista de seus sonhos no destino que escolheu para sonhar. Norteado por esses caminhos, o projeto tem como principal objetivo auxiliar os profissionais do turismo a adaptarem suas empresas para o novo conceito. Com as orientações do projeto, os estabelecimentos e serviços ganharam importantes diferenciais e passam a oferecer experiências memoráveis a seus visitantes através da valorização da singularidade de cada destino. Os resultados obtidos nesse piloto estimularam o Ministério do Turismo, o Sebrae Nacional e o Instituto Marca Brasil a ampliar a abrangência geográfica, expandindo a implantação do projeto para outros cinco destinos brasileiros em 2008: Costa do Descobrimento/BA, Petrópolis/RJ, Bonito/MS, Belém/PA e região da Serra Gaúcha/RS. Durante o desenvolvimento dessa segunda etapa, foi elaborada pelos parceiros uma marca comercial que carrega o conceito da experimentação. Ela inicia uma busca na história, tradição e cultura, através das vivências. Essa experimentação está diretamente ligada ao momento presente, sentindo a respiração, a batida do coração, o movimento e a sinergia, que se traduzem em sentimentos como emoção, prazer, inspiração e satisfação. Figura 95 – Cidade de Belém, capital do estado do Pará 124 Unidade IV Figura 96 – Porto Seguro, Costa do Descobrimento, no estado da Bahia Figura 97 – Cidade de Petrópolis/RJ Figura 98 – Bento Gonçalves, região da Serra Gaúcha 125 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS 8.8 Turismo biográfico São roteiros turísticos elaborados a partir da biografia de uma personalidade importante da cidade ou região. Esse tipo de turismo foi identificado inicialmente pelos pesquisadores portugueses, que notaram uma demanda significativa de turistas que viajam exclusivamente para conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra artística de determinada personalidade. Um dos roteiros mais requisitados é o da Rainha do Fado com Lisboa Cultural, baseado na vida e obra de Amália Rodrigues, importante cantora lisboeta de Fado. O objetivo é conhecer Lisboa através dos lugares e atrativos importantes na trajetória dessa cantora. Figura 99 – Cidade de Lisboa, Portugal 8.9 Afroturismo ou turismo étnico afro Atividade turística que tem como vetor a visitação às comunidades quilombolas e ribeirinhas e a valorização da tradição histórico-cultural e da religiosidade dos afrodescendentes no Brasil, em sinergia com o movimento conhecido como Black Money. Observação O movimento Black Money representa a atuação e o estímulo ao empreendedorismo e a novos negócios no universo da cultura, moda, beleza, saúde, serviços, produtos produzidos e destinos a afrodescendentes. No Brasil, o afroturismo se consolida como segmento no setor desde 2016, com o surgimento de agências e empresas especializadas em roteiros e experiências com foco na cultura negra. 126 Unidade IV A aposta das empresas é aliar representatividade e autenticidade de serviços e produtos para conquistar o mercado de 40 milhões de novos consumidores que chegarão ao setor de turismo até 2022, de acordo com o Ministério do Turismo (BRASIL, 2018b). A Rede Afroturismo é uma rede econômica que envolve empresários, representações diplomáticas, companhias aéreas e executivos do setor e que está focada na promoção de destinos e roteiros de experiência cultural. A rede se dedica a analisar o mercado e o potencial do consumidor, assim como fomentar parcerias comerciais para o fortalecimento do intercâmbio e do turismo entre Brasil e África. Os dados oficiais do governo sul-africano indicam o crescimento de 74% no número de turistas brasileiros em visita à África do Sul em 2017 (DIASPORA BLACK, s.d.). As possibilidades de identificarmos novos segmentos e consumidores ávidos por viagens cada vez mais inusitadas e diferentes não se esgotam. Temos que pensar e planejar para que a atividade turística ocorra de forma ordenada, para que todos os atores envolvidos sejam impactados positivamente pelo processo e para que ela fomente ainda mais a cadeia produtiva do setor. O turista é um consumidor atento e curioso, influenciado por uma estética visual e beleza cênica únicas, por propagandas e campanhas de marketing que prometem o paraíso perdido. Figura 100 – População afrodescendente Sendo assim, para se comunicar com esse turista, é necessário investir de forma sistemática em pesquisas de mercado que identifiquem e atualizem as estratégias de comunicação, visando relacionar-se de forma eficaz com esse consumidor e proporcionando à cadeia produtiva e aos atores envolvidos novas perspectivas de negócio, o que acaba gerando renda e emprego. 8.10 Os observatórios do turismo Podem ser vistos como faróis de observação e orientação turística. São analisados o perfil do visitante, seu tempo de estadia e seu grau de satisfação em função das expectativas; as atividades e 127 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS produtos de maior demanda; os eventos culturais, esportivos, turísticos e suas consequências, com seus impactos positivos e negativos (econômicos, ambientais, socioculturais); críticas, reclamações e sugestões dos visitantes etc. Os observatórios podem ser municipais, regionais (polos ou destinos turísticos), estaduais ou nacionais. Podem ser generalistas ou específicos, por exemplo, de uma categoria: turismo rural, de aventura, sustentável, de base comunitária etc. Em sua elaboração, são realizados inventários e pesquisas, qualitativos e/ou quantitativos, junto ao acesso(aeroportos, rodoviárias); à hospitalidade (hotéis, pousadas, resorts); às atividades (caminhada, canoagem, cruzeiros); aos atrativos turísticos; aos produtos turísticos; aos serviços. As informações coletadas devem ser atualizadas periodicamente, de forma que se obtenham números atuais e confiáveis. Elas servem para constituir e alimentar o Banco de Dados do Setor do Turismo. Um observatório é um instrumento imprescindível e decisivo para as políticas públicas de turismo em destinos turísticos. Considera-se fundamental a produção de dados sobre a oferta e a demanda turística, a qual vai resultar em um melhor entendimento e em diretrizes e ações de melhoria da cadeia produtiva do turismo. 8.10.1 Observatórios do turismo estaduais A seguir, apresentamos uma lista com alguns observatórios do turismo estaduais: • Amazonas: o Observatório de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas é uma instância de pesquisa que tem por finalidade a criação de uma base sólida de informações para o monitoramento estratégico e sistemático da atividade turística no estado. O Observatur-UEA funciona em forma de rede constituída por pesquisadores da UEA e representantes de instituições públicas e privadas. Site: http://observatur.uea.edu.br. • Bahia: o Observatório de Turismo da Bahia disponibiliza dados e arquivos com informações estatísticas, indicadores, estudos e pesquisas sobre o turismo no estado. Site: http://observatorio.turismo.ba.gov.br/. • Distrito Federal: o Observatório do Turismo do Distrito Federal é uma ferramenta para gestão, planejamento e monitoramento do fenômeno turístico. Ele pesquisa, analisa, aponta tendências e divulga informações do mercado turístico do Distrito Federal. Site: http://www.observatorioturismo.df.gov.br/. • Espírito Santo: o Observatório do Turismo do Estado do Espírito Santo é um projeto da Gerência de Estudos e Negócios Turísticos da Secretaria de Estado do Turismo que tem como finalidade realizar estudos e pesquisas e disseminar informações sobre a evolução da atividade turística no estado. Site: https://observatoriodoturismo.es.gov.br/. • Mato Grosso do Sul: o Observatório do Turismo de Mato Grosso do Sul (ObservaturMS) monitora o desempenho do turismo no estado por meio de estudos, pesquisas e a divulgação de indicadores. Site: http://www.observatorioturismo.ms.gov.br. 128 Unidade IV • Minas Gerais: o Observatório do Turismo de Minas Gerais é uma rede de pesquisa que tem como principal finalidade monitorar o desenvolvimento do turismo no estado através do levantamento de pesquisas, dados, números e elaboração de indicadores. Site: https:// seturmg.wixsite.com/observatorioturismo. • Paraná: o Observatório de Turismo do Paraná disponibiliza informações sobre a atividade turística no estado. Site: http://www.obsturpr.ufpr.br/. • Rio Grande do Sul: o Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul é um espaço para a coleta e produção de informações, análises e discussão sobre o desenvolvimento e a evolução do turismo gaúcho. Site: https://cultura.rs.gov.br/observatorio-de-turismo. 8.10.2 Observatórios do turismo municipais Veja agora uma lista de observatórios do turismo municipais: • Belo Horizonte/MG: o Observatório do Turismo de Belo Horizonte apresenta o Caderno de Indicadores e Pesquisas do Turismo em Belo Horizonte com os principais indicadores de desempenho do turismo na capital de Minas Gerais. Site: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/ negocios/indicadores-do-turismo-em-bh. • Florianópolis/SC: o Observatório de Turismo monitora e divulga informações sobre o comportamento do turismo na capital catarinense. Site: https://observatoriodeturismo.wordpress.com/. • Rio de Janeiro/RJ: o Centro de Pesquisas e Estudos Aplicados ao Turismo da Cidade do Rio de Janeiro (Riocepetur) tem o objetivo de acompanhar a evolução da atividade na cidade e disseminar boas práticas de gestão na cidade. Site: http://www.turisrio.rj.gov.br/observatorio.asp. • São Paulo/SP: o Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo divulga resultados das principais pesquisas sobre o turismo realizada na cidade. Site: http://www. observatoriodoturismo.com.br/. • Vitória/ES: o Observatório do Turismo de Vitória apresenta o Boletim Turismo em Números, que contém dados e informações do turismo da cidade. Site: http://www.vitoria.es.gov.br/ turista/observatorio-do-turismo. 8.10.3 Observatórios do turismo acadêmicos Por fim, no que se refere a observatórios do turismo acadêmicos, citamos o Observatório do Turismo da Universidade Federal Fluminense. Ele realiza o monitoramento do turismo por meio da produção e divulgação regular de informações e indicadores estatísticos do turismo, além da avaliação dos impactos econômicos dos grandes eventos sobre a cadeia produtiva do turismo, tanto no estado do Rio de Janeiro quanto em nível nacional. Site: http://observatoriodoturismo.uff.br/. 129 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS Resumo Identificamos o papel dos órgãos oficiais de turismo no Brasil na percepção e valorização de novos segmentos e pesquisas de identificação e ampliação da oferta e da demanda. Também conhecemos novos modelos de negócios fortemente amparados na segmentação de mercado, assim como novos nichos de mercados e, consequentemente, a expansão dos menos tradicionais. Estudamos ainda a influência da propaganda, das campanhas de marketing e das redes sociais na divulgação dos produtos e/ou serviços ofertados ao mercado consumidor, a livre concorrência do mercado e a exigência de regulação exigida pelos órgãos oficiais de turismo, assim como a importância do Cadastur. Entendemos melhor os segmentos de turismo considerados emergentes por serem muito novos e não possuírem atualmente uma demanda expressiva, mas que ao mesmo tempo demonstram grande potencial de crescimento. Entre esses segmentos emergentes, destacam-se o espeleoturismo, o turismo de experiência, o turismo de luxo, o turismo enograstronômico e o afroturismo. Por fim, verificamos que muitos dados que podem fornecer subsídios para o melhor conhecimento sobre segmentos de mercado atuais e emergentes podem ser obtidos por meio dos observatórios de turismo, sejam eles estaduais, municipais ou acadêmicos. Exercícios Questão 1. Maurício Nevertripi comprou um pacote de turismo para ele, a esposa e os três filhos adolescentes. O roteiro era para a Europa, percorrendo 7 países em 16 dias de ônibus. Eles levaram uma mala média cada um e dentro da mala levaram outra mala vazia, do tipo dobrável, para poderem colocar as compras. Em poucos dias de viagem, cada um deles já tinha como bagagem uma mala média, a mala flexível lotada e uma mochila. Em um determinado trecho da viagem em que o ônibus utilizado seria menor para poder passar por pequenas cidades na Itália, o guia de viagem responsável impediu que a família colocasse no maleiro uma das malas, alegando que cada pessoa tinha direito somente a uma mala e não a duas. Fez com que eles despachassem a bagagem para o destino final da viagem, o hotel em Roma, pagando valores expressivos para isso. A família ficou muito revoltada, porém, o guia exibia o contrato assinado para a compra da viagem onde expressamente constava que era permitido a cada pessoa levar apenas uma mala no maleiro e uma mochila no interior do ônibus. Eles não tinham lido 130 Unidade IV e alegaram que não haviam sido adequadamente informados. Quando retornaram ao Brasil, fizeram contato com a agência de viagens para reclamar. Se você fosse o gerente da agência, diria a eles que: A) As reclamações não podiam mais ser realizadas porque a viagem havia terminado, o contrato estava cumprido e não cabia mais nenhum tipo de conversa entre eles. B) A informação sobre bagagens estava expressa no contrato assinado e que caberia a eles ter lido ou solicitado informações antes de iniciarem o roteiro. C) Famílias que fazem muitas compras não deveriam viajar de ônibus e sim alugar um carro, e a opção deles foi errada. D) Bagagens não são um itemdo roteiro de serviços das agências de turismo e, por isso, não havia como reclamar sobre isso. E) Viagens sempre têm inconvenientes e a melhor coisa a fazer era superar o assunto programando logo outra viagem. Resposta correta: alternativa B. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa :o contrato jurídico de prestação de serviços de turismo tem uma data de início e de fim; porém, mesmo após o encerramento do contrato, é possível que as partes apresentem suas reclamações, seja por serviços prestados de maneira indevida, seja pela falta de pagamento de parcelas da compra da viagem. O encerramento do contrato nem sempre representa o final da relação jurídica entre as partes contratantes. B) Alternativa correta. Justificativa: nos roteiros de viagem contratados junto a agências de turismo, a informação sobre o limite de bagagem que cada passageiro pode transportar está expressa, em especial porque existem severas limitações no transporte aéreo e em ônibus. Todo contratante tem o dever de ler o contrato antes de assinar e de procurar solucionar todas as suas dúvidas antes de iniciar a viagem. C) Alternativa incorreta. Justificativa: apontar a opção de viagem da família como errada é assumir que o serviço da agência de turismo não foi bem realizado, porque caberia ao agente se informar sobre os objetivos da família na viagem e saber se ela tinha caráter cultural, histórico, para compras ou qualquer outro. 131 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS D) Alternativa incorreta. Justificativa: fornecer informações completas e detalhadas sobre todos os aspectos da viagem é o serviço das agências e, sem dúvida, isso inclui informações sobre bagagens. E) Alternativa incorreta. Justificativa: essa não é uma argumentação técnica válida para um agente de viagens. Questão 2. Leia atentamente o texto a seguir, publicado no site da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional. “Com a aproximação do Carnaval, que atrai turistas do mundo todo para o país, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional alerta sobre a necessidade de toda a sociedade continuar engajada nas campanhas que combatem o turismo sexual e a exploração sexual de crianças e adolescentes. O enfrentamento ostensivo de toda cadeia produtiva do turismo vem conseguindo elevar nosso país a outro patamar no mercado internacional. E foi justamente o engajamento da indústria do turismo, da sociedade civil e da mídia que colocou o pais na 11ª posição no levantamento ‘Out of the Shadows Index’ (em português, Índice Fora das Sombras), criado pela The Economist, com o apoio da World Childhood Foundation e Oak Foundation. No índice que mede o nível de percepção que os países estão tendo do problema e que medidas estão implantando para enfrentá-lo e preveni-lo, o Brasil obteve excelente resultado, ficando com 62,4 pontos, acima da média geral dos 40 países que participaram da pesquisa e que obtiveram 55,4 pontos. No quesito que analisa a propensão para avaliação de riscos das operações do setor privado e na comunidade, bem como prestar apoio às vítimas, o país atinge 81.3 pontos, acima da média mundial, que é de 51.7 pontos. Para Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, os resultados positivos no combate ao turismo sexual no país refletem também o engajamento dos profissionais do setor: ‘Esse índice é uma vitória. A hotelaria vem trabalhando com ênfase no combate ao turismo sexual com a adoção de códigos de conduta profissional bastante rígidos’, disse Linhares. No entanto, para o presidente da ABIH Nacional, a luta contra o turismo sexual não pode parar nunca e, certamente além da ação e conscientização dos hoteleiros, são essenciais políticas públicas continuadas e específicas para auxiliar no seu combate: ‘De acordo com pesquisa divulgada pela Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu, em 2017, cerca de 250 mil pessoas em todo mundo ainda viajaram para praticar o turismo sexual. Esse tipo de crime alcança todas as classes sociais e, por isso, todo o setor deve continuar atento.’” Disponível em: http://abih.com.br/abih-nacional-alerta-sobre-o-combate-ao-turismo-sexual/. Acesso em: 5 mar. 2020. Leia as afirmativas a seguir: 132 Unidade IV I – O trabalho de conscientização para o combate ao turismo sexual é uma política de governo que deve ser auxiliada pelos operadores de turismo. II – O combate ao turismo sexual é um papel prioritariamente da indústria do turismo que, para isso, deve receber apoio do governo. III – O turismo sexual é uma realidade em muitas partes do mundo e depende de mudança cultural para que não aconteça mais. IV – Combater o turismo sexual no Brasil é tarefa para todos os participantes da indústria do turismo – operadoras, hotéis, bares, restaurantes entre outros -, para os governos – municipal, estadual e federal –, e para todos os cidadãos. Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s): A) I, somente. B) II, somente. C) II e III, somente. D) III e IV, somente. E) IV, somente. Resposta correta: alternativa E. Análise das afirmativas I – Afirmativa incorreta. Justificativa. nenhuma política de governo no combate ao turismo sexual será bem-sucedida se não contar com o irrestrito apoio dos participantes da indústria do turismo. II – Afirmativa incorreta. Justificativa: nenhuma prática de combate ao turismo sexual liderada pela indústria de turismo será bem-sucedida se não contar com o apoio do governo, em todos os níveis políticos, ou seja, federal, estadual e municipal. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: o turismo sexual é uma realidade em muitos países do mundo e não pode esperar que mudanças culturais se tornem realidade. É preciso fomentar as mudanças culturais por meio de ações concatenadas entre governos, sociedade e indústria do turismo. 133 SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS IV – Afirmativa correta. Justificativa: o turismo sexual começa a ser combatido nas escolas por meio da educação e na família por meio da correta orientação para as crianças e adolescentes. Isso se concretiza com a participação dos governos federal, estadual e municipal, com práticas de prevenção e punição e com a ação firme e decidida de toda a cadeia da indústria de turismo. 134 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 AIRPORT-1515434_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/07/13/20/40/ airport-1515434_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 2 INTERNATIONAL-CONFERENCE-1597531_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/08/16/09/53/international-conference-1597531_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 3 HANDSTAND-2224104_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2017/04/12/10/08/handstand-2224104_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 4 BUSINESS-WOMAN-2697954_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2017/08/30/17/27/business-woman-2697954_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 5 PARENTS-1342348_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/04/20/23/27/ parents-1342348_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 6 LORD-SHIVA-1800672_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/11/05/16/54/lord-shiva-1800672_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 7 NARRATIVE-794978_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/06/02/12/59/ narrative-794978_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 8 SURGERY-1807541_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/08/05/29/ surgery-1807541_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. 135 Figura 9 PHANG-NGA-BAY-2076834_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2017/02/18/08/50/phang-nga-bay-2076834_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 10 EVENING-1777352_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/28/07/04/ evening-1777352_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 11 TRAVEL-2650303_960_720.JPG.Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/17/07/47/ travel-2650303_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 12 PHOTOGRAPHER-920128_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2015/09/03/08/04/photographer-920128_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 13 BOY-990325_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/10/16/01/11/boy- 990325_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 15 BARCA-473854_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2014/10/04/18/32/ barca-473854_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 16 SENIOR-3336451_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/04/20/16/25/ senior-3336451_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 17 FRANCE-3251270_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/22/17/57/ france-3251270_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 18 COUPLE-1209790_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/02/19/11/34/ couple-1209790_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. 136 Figura 19 TEOBALD, W. Turismo global. São Paulo: Senac, 2006. p. 70. Figura 20 HEAD-1588413_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/08/12/13/00/head- 1588413_960_720.jpg. Acesso em: 27 jan. 2020. Figura 21 FASHION-4472196_960_720.JPG. 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