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VITÒRIA CAROLINE Odontologia - UFPE A resina é um dos materiais mais usados hoje em dia nas técnicas de restauração. E foi ao longo dos anos se modificando, principalmente a sua formulação. Sempre com o intuito de melhorar a sua performance clínica. DENTÍSTICA - 2022 . 1 Pág. 1 Normalmente vem em kits com cores diversas, com consistência semelhantes mesmo se for para dentina ou esmalte. Quanto ao seu escoamento, existem também as resinas Flow, mais fluídas. São divididas também em: resinas para dentina, para esmalte, resinas de corpo (com opacidade e translucidez intermediária entre o esmalte e a dentina) e algumas resinas de efeito (proporcionam uma maior naturalidade e semelhança ao dente natural. Existem também uma escala Vitta que é a divisão de tonalidades e cores das resinas. Sendo A, B, C, D em respeito a matiz (cor) e a numeração 1, 2, 3, 4 em respeito a saturação. Antigamente as resinas eram apenas acrílicas (pó- líquido) que após isso foram feitas as resinas compostas. Hoje em dia, são em formato de bisnaga, em sua maioria, e fotopolimerizáveis. Outra questão é o valor: Existem as resinas de alto valor e as resinas de baixo valor. As de alto valor refere-se a resinas com aspecto de maior brilho e luminosisade (cor da restauração) quanto mais branca maior o seu valor. Cores mais translucidas, vão baixar o valor da restauração e deixarão ela com a cor mais acizentada. É composta pela matriz orgânica, as partículas de carga, os agentes de união (que irão promover uma ligação entre a matriz e a partícula) e excipientes. As resinas quimicamente ativadas (geralmente usadas como cimentos) ; Fotoativadas (como material restaurador direto) Resinas duais (mescla das duas - na maioria dos casos para cimentação e preenchimento de grandes cavidades, usadas quando se tem limitação do uso da luz, ou em áreas em que a luz vai ter acesso os materiais vão endurecer. Vão ter a presa química também nos locais onde a luz não chega. Nessa imagem se vê 4 graus diferente de opacidade/translucidez. No qual a mais inferior a resina é mais opaca, no qual vemos menos o texto atrás. sendo a resina de dentina. E no centro a esquerda, as resinas mais translucidas (de efeito) e as outras 2 restantes seriam as resinas de esmalte e corpo com opacidades intermediárias. VITÒRIA CAROLINE Odontologia - UFPE Pág. 2 Quando trabalhamos com resinas, trabalhamos com camadas. E o efeito dessas multiplas camadas fazem com que o observador tenha a impressão ótica que seja uma estrutura semelhante ao dente. Tendo uma cama interna mais opaca (correspondendo a dentina) e uma parte externa mais translucida (correspondendo ao emalte) De preferência será usado pontas diamantadas esféricas com diâmetro compatível com a lesão para evitar desgastes desnecessários. Acesso de preferência lingual ou palatina. O acesso a vestibular ficará nas seguintes condições: cárie por vestibular, má posição dental, substituição de restauração. A escolha de cor deverá ser feita antes do isolamento absoluto, pois o mesmo desidrata o elemento dentário e deixa a impressão que é mais branco. Preparo conservador (pode até nem ser necessário fazer preparo) Materiais adesivos Boa relação custo-benefício Excelente estética Facilidade de reparo Manchamento superficial Pacientes com má higiene Retenção de brilho Vantagens Desvantagens/limitações Instrumental necessário: pontas diamantadas, brocas carbide, curetas de dentina, material para isolamento absoluto, espátulas para inserção de compósito, tiras de poliéster e cunhas de madeira, acabamento e polimento. Seguido de todo o protocolo clínico, como já descrito anteriormente.
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