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UNAMA
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
ALUNO: Otávio alexandre gaia Cardoso
MATRICULA: 04087474 
CURSO: licenciatura em educação física
MATERIA: atividade motora e ludicidade na educação fica 
TEMA: Desigualdade de gênero na copa 
Chegou ao fim a oitava edição da copa do mundo feminina, com um legado que muitos já afirmam ser decisivo para o futebol feminino, essa edição já é tida como a maior da história da modalidade, superando todas as expectativas de público, cobertura e telespectadores. Mas nem sempre foi assim, por muitos anos o futebol foi considerado, por lei como um esporte exclusivamente masculino e não condizente com a “natureza biológica das mulheres’’. No brasil há 40 anos essa proibição ainda vigorava, conforme decreto assinado na ditadura Vargas: “ás mulheres não se permitirá a prática de despostos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este feito, o conselho Nacional de desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.” Diz o artigo 54 do decreto-lei 3.199, assinado em 14 de abril de 1941.
Em 1941 _ como agora o futebol, uma vez que inserido na sociedade, refletia seu machismo, com papéis de gênero claramente delimitados para servir o sistema de produção capitalista: às mulheres em pregadas nas fábricas eram reservados os piores salários; nos lares, o trabalho doméstico não renumerado, o cuidado com os filhos, a dupla jornada; por longos anos, as mulheres não podiam sequer exercer o direito e à liberdade de expressão ou ao divórcio, seus passos deveriam ser autorizados pelos pais ou maridos, sob penas da lei e do julgamento da sociedade. Nesse sentido, não é de estranhar a proibição vivenciada nos campos, onde o futebol era tido como um esporte de contato, viril e, portanto, inadequado á imagem das mulheres como subservientes aos homens.
O brasil e conhecido como pais do futebol, os estados unidos certamente podem ser chamados o país do futebol feminino com três títulos mundiais e quatro ouros olímpicos as americanas dominam o cenário da modalidade. a maior audiência da história da tv americana no futebol veio delas a final da copa de 2015, contra o Japão. Mas mesmo com resultados muito melhores do que a seleção masculinas e gerando mais lucro para a confederação americana de futebol (US Soccer) do que os homens, a seleção feminina ainda recebia bem menos do que eles 
Por causa disso, algumas das principais jogadoras entraram na justiça para pedir igualdade de pagamentos segundo elas, a seleção feminina ganhava quatro vezes menos do que a masculina, mesmo gerando US$ 20 milhões a mais para a confederação.
Graça a resistência histórica dessas mulheres ao longo do tempo que não aceitavam ser impedidas de ocupar os campos que a prática feminina gradualmente passa a ser permitida 
REFERENCIAS:
https://averdade.org.br/2019/07/futebol-e-resistencia-as-desigualdades-de-generos-em-campo/
https://www.uol.com.br/universa/noticias/bbc/2017/10/27/como-jogadoras-estao-conseguindo-mudar-a-desigualdade-de-genero-no-futebol.htm#aoh=16556848124550&referrer=https%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.uol.com.br%2Funiversa%2Fnoticiass%2Fbbc%2F2017%2F10%2F27%2Fcomo-jogadoras-estao-conseguindo-mudar-a-deseigualdade-de-genero-no-futebol.htm
https://efdeportes.com/efd175/genero-e-futebol-os-desafios-da-mulher.htm

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