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78 Unidade II Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en sio na m en to - C ris tin a / D ia gr am aç ão : M ár ci o - 15 -0 2- 20 13 Unidade II 5 ANÁLISE VERTICAL E ANÁLISE HORIZONTAL A análise vertical e a análise horizontal são formas de análise das demonstrações contábeis de um exercício com outro, ou uma análise das demonstrações contábeis entre vários exercícios e entre grupos de empresas similares. É uma ferramenta poderosa de análise comparativa, pois os dados e informações são comparáveis. A análise vertical e horizontal são utilizadas principalmente para verificar as tendências do setor, do segmento em que a empresa atua. Dois dos primeiros tipos de análises passíveis de serem realizadas nos balanços patrimoniais, e mesmo em muitas outras demonstrações, são as análises vertical e horizontal de suas contas. A análise vertical apresenta a participação de cada componente no todo, ou seja, a participação de cada conta, subconta ou grupo de contas no total do ativo (igual à soma total de passivos mais patrimônio líquido), ou no total de seu respectivo agrupamento. Essa análise consiste em fazer os cálculos de coeficientes de participação, que são obtidos ao comparar itens homogêneos das demonstrações, por exemplo: ativo com ativo, passivo com passivo, receita com receita etc. Também analisa a participação de cada conta em relação ao total do grupo. Uma vez que a participação é efetuado em relação ao total, pode‑se comparar vários exercícios cuja base é a mesma, facilitando a análise comparativa. Por sua vez, o objetivo da análise horizontal é verificar a evolução das contas e dos resultados ao longo de vários exercícios sociais. Observar a evolução dos números permite ao empreendedor avaliar o aumento ou a diminuição dos valores contábeis e os efeitos da inflação da economia sobre os elementos do patrimônio e dos resultados dos exercícios sociais da empresa. A análise horizontal apresenta a evolução do balanço e de seus vários componentes ao longo do tempo, permitindo uma avaliação dessa evolução. Vale destacar que essas variações são função tanto de fatores internos, quanto externos; por isso, é fundamental a comparação temporal (evolução dos componentes verticais ao longo do tempo) e também setorial (comparação com outras empresas similares, em termos de participações verticais e de evolução temporal). Por meio dessas análises e comparações, inicia‑se a verificação quanto ao “sucesso” da empresa em seus negócios, tanto individualmente (empresa está crescendo ao longo do tempo, mais do que proporcionalmente à alocação de recursos novos de terceiros e/ou dos sócios, por exemplo) quanto comparativamente a outras
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