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MATERIAL COMPLEMENTAR – COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL Tema: Comunicação Não Violenta (CNV) O processo de comunicação vem passando por uma série de transformações. Temos diversos meios à nossa disposição, assim como a liberdade de falar e de se expressar, seja por meio escrito, seja por meio oral. Os meios digitais têm nos mostrado que não há critérios, lei, regras e também compaixão. A cada dia nos deparamos com uma série de cancelamentos, ódio, violência e exposição de situações onde o “julgamento” fica a cargo de quem está lendo. O que trago para vocês é um tema bastante interessante, e que nos fará refletir sobre COMO tratamos os assuntos, sejam eles profissionais, pessoais, gerais sem levar em consideração QUEM ou O QUE está sendo abordado. A comunicação não-violenta é uma habilidade que pode ser aprendida por qualquer pessoa. 1. Você já se perguntou o porquê alguém respondeu atravessado sem você não ter feito nada? 2. Você já tratou alguém mal e pegou a pessoa de surpresa? 3. Por que o diálogo tem sido cada vez mais difícil dentro de casa e entre a família? 4. Já sofreu por ter que pedir aumento, ou falar com um líder e não saber como será sua reação? Mas, afinal, o que é essa tal de comunicação não-violenta? A comunicação não-violenta, que tem sua abreviação CNV, pode ser entendida como um processo que estabelece uma conexão consciente através da empatia e compaixão entre os interlocutores. O norte-americano Marshall Rosenberg (1934-2015), psicólogo e autor da abordagem CNV, desenvolveu a habilidade da Comunicação Não-Violenta inspirado nas ações de grandes líderes como Martin Luther King Jr e Gandhi, ou seja, observando a utilização da resistência não-violenta como prática de transformação daquelas realidades violentas. A sua preocupação com a postura defensiva e as reações por meio da violência começaram ainda na sua infância, em 1943, quando presenciou experiências negativas na escola por ser judeu e pelo contexto social da época com os conflitos raciais nos Estados Unidos. Já na década de 1960, Marshall dedicou a carreira acadêmica ao estudo do comportamento humano violento em diversos contextos sociais. O objetivo dele com isso era o de construir uma cultura da paz e um mundo mais justo. Desde então, a CNV vem contribuindo e sendo utilizada nas organizações não-governamentais, mediação de conflitos, justiça restaurativa, escolas, empresas, etc. Hoje, a CNV está presente em mais de 65 países, colaborando para o desenvolvimento e fortalecimento da consciência humana. Entendendo a Comunicação Não-Violenta (CNV) A Comunicação Não-Violenta (CNV) representa habilidades de comunicação verbal (escrita ou falada) e não verbal (gestos, expressões faciais ou corporais, imagens ou códigos) que buscam criar compaixão e empatia para fortalecer as conexões humanas. Ela ajuda a identificar em nosso comportamento do dia a dia aquele sentimento e necessidade que não foram atendidos em uma determinada situação. Quando utilizamos a habilidade fazemos uma reformulação ao falar e ouvir o outro. Em vez de responder inconscientemente e imediatamente, ouvimos com atenção e pensamos no sentido e desejo manifestado por trás daquela ação humana. Dessa forma, conseguimos nos expressar de forma clara, empática, honesta e respeitosa. O exercício da Comunicação Não-Violenta permite ao interlocutor enxergar o mundo a partir da perspectiva da outra pessoa e entender possíveis razões para suas atitudes. É importante esclarecer que a essência da CNV está na consciência de quatro processos – observação, sentimento, necessidade e pedido – e não nas palavras que são trocadas diretamente no diálogo pelos interlocutores. Preste atenção na figura abaixo e reconheça momentos em que nos permitirmos conhecer nossas emoções: Abaixo estou compartilhando um dos vídeos mais esclarecedores sobre Comunicação Não Violência, é um bate-papo rápido e interessante sobre se colocar no lugar do outro e OUVIR, e que me ajuda muito a entender sobre REAÇÕES: Pra início de conversa com Carolina Nalon: https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI RESPONDA: Como exercício para este material complementar, descreva uma situação em que você, agora, entende que poderia proceder de forma diferente ou que daqui pra frente ficará atento(a) às reações e situações, não só sua, como de quem está recebendo a mensagem. Dica: Preste atenção se em seu comportamento você não faz comparações ou cria julgamentos baseados no seu meio, seu conhecimento, sua realidade. Quando comparamos alguém estamos criando estereótipos e generalizações superficiais que acabam distorcendo a realidade e gerando sentimentos negativos. #ficaadica Me coloco à disposição para tirar dúvidas e esclarecer mais sobre o tema. Um forte abraço Professora Waldirene Dantas Quer saber mais? Manual prático e didático que apresenta metodologia criada pelo autor, voltada para aprimorar os relacionamentos interpessoais e diminuir a violência no mundo. Aplicável em centenas de situações que exigem clareza na comunicação: em fábricas, escolas, comunidades carentes e até em graves conflitos políticos. http://www2.ifam.edu.br/campus/cmc/noticias/setembro-amarelo-1/comunicacao-nao-violenta-marshall-b_- rosenberg.pdf http://www2.ifam.edu.br/campus/cmc/noticias/setembro-amarelo-1/comunicacao-nao-violenta-marshall-b_-rosenberg.pdf http://www2.ifam.edu.br/campus/cmc/noticias/setembro-amarelo-1/comunicacao-nao-violenta-marshall-b_-rosenberg.pdf