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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI GRADUAÇÃO RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I (FIS213) - T03 COLISÕES - QUANTIDADES CONSERVADAS Arthur Machado de Moraes 2022014174 Erik Souza Pereira 2022015710 Caio Borges Medeiros 2020018991 Milene Cristiane Almeida 2022016056 Itajubá - MG 2022 RESUMO Este relatório consiste em estudar e analisar experimentalmente as quantidades conservadas através dos fenômenos conhecidos como colisões , que são interações rápidas entre elementos ou entidades. É de conhecimento geral que a existência dessas interações no cotidiano são visíveis e frequentes, porém é importante mencionar que elas são de difícil análise, afinal podem existir vários tipos de forças no sistema, fora que o tempo de interação entre os corpos é bastante reduzido, comprometendo a precisão da análise. O objetivo deste relatório é efetuar uma análise das gravações obtidas no laboratório através do software Tracker, coletar os dados que o software disponibilizar, construir gráficos no SciDAVis utilizando esses dados, obter as velocidades dos carrinhos antes e depois da colisão juntamente com o seu respectivo erro, obter o valor das quantidades de movimento e da energia cinética de cada carrinho, construir tabelas para armazenar os dados coletados no relatório e apresentar dados e conclusões sobre o experimento feito no Laboratório de Física (LDF5 - UNIFEI). SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. DADOS 4 3. ANÁLISE DE DADOS 6 4. CONCLUSÃO 10 5. REFERÊNCIAS 13 3 1. INTRODUÇÃO Para muitas pessoas, o termo colisão está diretamente associado a algum desastre que envolva automóvel ou algo parecido. Também se usa o termo nesse sentido, mas será entendido seu significado de modo que inclua qualquer interação entre dois corpos com uma duração relativamente curta. Portanto, não somente acidente de automóveis, mas, também, bolas que colidem em mesa de bilhar núcleos atômicos em um reator nuclear, o impacto de um meteoro na superfície terrestre, entre outros exemplos. Quando as forças entre os corpos forem muito maiores que as forças externas, ocorre na maior parte das colisões, pode-se desprezar completamente as forças externas e considerar os corpos como um sistema isolado. Sendo assim, existe conservação de momento linear na colisão, e o momento linear total do sistema é o mesmo que antes e depois. Impulso e momento linear são forças que estão diretamente relacionadas a colisões. De modo, que colisão é uma interação entre dois ou mais corpos, com trocas de quantidade de movimento e energia. É de importância também, que na colisão, pode envolver deformação do corpo e mais de um tipo de força ou transferência de energia. Quando as forças entre os corpos também forem conservativas, de modo que nenhuma energia mecânica é adquirida ou perdida durante a colisão, a energia cinética total do sistema é a mesma antes e depois da colisão. Esse tipo de colisão chama-se colisão elástica. Uma colisão entre duas bolas de bilhar é quase completamente elástica. A Figura 1, mostra o modelo para uma colisão elástica. Quando colidem, as molas ficam momentaneamente comprimidas, e parte da energia cinética inicial é momentaneamente convertida em energia potencial elástica. A partir do momento que a mola expande, os corpos se separam e essa energia potencial é reconvertida em energia cinética. Uma colisão a qual a energia cinética total do sistema depois da colisão é menos do que antes, chama-se colisão inelástica. Uma colisão inelástica, na qual os corpos em aderem-se e movem-se como um só corpo após a colisão é chamada de colisão completamente inelástica. Porém, uma colisão inelástica não tem de ser completamente inelástica. Existem muitos casos de colisão inelástica nas quais os corpos não ficam unidos. Quando dois carros se chocam em um "engavetamento", o trabalho realizado para deformar o para-choque não pode ser recuperado como energia cinética do carro, portanto, a colisão é inelástica. Lembrando também que, em toda colisão na qual as força externas sejam desconsideradas, o momento linear se conserva e o momento linear total é sempre o mesmo 4 antes e depois; somente no caso da colisão elástica a energia cinética total antes é igual a energia cinética total depois. Figura 1: Dois objetos sofrendo colisão elástica sobre uma superfície de atrito. Fonte: YOUNG, FREEDMAN (2016, p. 273) A fim de quantificar a quantidade de movimento em um sistema com duas peças metálicas com lastro, foram feitas quatro colisões e suas condições foram estudadas no seguinte experimento. 2. DADOS Para a realização do experimento, foram utilizados os seguintes materiais: Trilho de ar metálico com 2 metros de comprimento; Dois carrinhos metálicos para o trilho; Compressor-Soprador de ar da marca Phyne; Duas molas para acoplar apenas de um lado de cada carrinho, com um imã na extremidade do lado oposto; Suporte para inclinação da câmera; Balança digital da marca Bel contendo um erro de 0,1 gramas e fundo de escala 2 quilogramas; Quatro unidades de massas sendo, 2 de 50 gramas e 2 de 100 gramas para lastro do carrinho. Além disso, houve o uso dos Software “Tracker” e “Scidavis”, para fins de obter os dados, a câmera foi utilizada a do próprio celular para facilitar o descarregamento no computador onde serão feitas as obtenções de dados e análises. 5 Imagem 1 - Foto do trilho inclinado e materiais utilizados no experimento. Fonte: Próprio autor, 2022 Imagem 2 - Balança digital Bel, dois carrinhos juntamente com as unidades de massa. Fonte: Próprio autor, 2022 A princípio, para obter as medidas em relação ao tempo e o momento gerado pelos dois carrinhos, foi utilizado a balança digital, assim, sendo medida a massa dos dois carrinho juntamente com as unidades de massa, para o carrinho A que teria dois lastro de 50 gramas de cada lado, foi medida a massa do carrinho com o lastro e obtido o valor de (315, 0 ± 0, 1) 𝑔 . Para o carrinho B, onde teria dois lastros de 100 g de cada lado, foi obtido o valor da massa de .(417, 5 ± 0, 1) 𝑔 Logo após, foi nivelado o trilho para que não houvesse interferência, os carrinhos foram realocados no trilho de ar, posicionando assim o carrinho A no centro e o carrinho B em uma das extremidades, de forma que as molas de ambos os carrinhos estejam apontadas uma para outra. Ao ligar o trilho de ar, foi necessário esperar até que o carrinho entrasse em equilíbrio e a partir disso, foi acionado a câmera certificando-se que estava na inclinação 6 correta em relação ao trilho de ar. Em seguida, um dos integrantes do grupo impulsiona o carrinho B de forma que fosse colidir com o carrinho A. O mesmo procedimento foi feito mas com o carrinho A sendo impulsionado para colidir com o carrinho B. Foi realizado um segundo ensaio, que os carrinhos colidiram pelas extremidades com imã, variando apenas o corpo que sofre o impulso, sendo assim, na segunda colisão impulsionou-se o carrinho A mantendo B parado no centro. Foi repetido esse experimento trocando os carrinhos assim como no ensaio 1, sendo o carrinho B impulsionado e A parado no centro. Feito toda a parte experimental, foi passado para o computador os vídeos e assim, processados com a ajuda dos software Tracker e em seguida passados para o Scidavis, dessa forma foram plotados os gráficos e também obtidos valores em tabela. 3. ANÁLISE DE DADOS Após assistir e analisar os vídeos das oscilações, através do programa tracker, foi possível obter os dados referentes à posição e ao tempo dos carrinhos durante os quatro ensaios, antes e depois da colisão. Com esses dados foram construídos gráficos de pontos Posição Tempo no SciDAVis que não foram requisitados para o relatório, cuja principal× função era auxiliar na obtenção dos valores referentes às velocidades dos carrinhos e seu respectivo erro em cada ensaio, antes e após a colisão, que seria o coeficiente angular do ajuste linear efetuado. Feito isso foram obtidos os seguintes valores para as velocidades dos carrinhos antese depois das colisões, em cada um dos ensaios realizados. É importante mencionar que o erro nesse caso é padrão para todas as velocidades, pois através de uma análise estatística foi revelado que o erro das velocidades vai ser , ou seja, .± 2 𝑚𝑚/𝑠 ± 0, 002 𝑚/𝑠 Tabela 1 – Dados referentes ao ensaio 1.1 pré e pós-colisão. Dados do Ensaio 1.1 Pré-colisão Pós-colisão Massa Carrinho B (kg) (0, 3150 ± 0, 0001) (0, 3150 ± 0, 0001) Massa Carrinho A (kg) (0, 4175 ± 0, 0001) (0, 4175 ± 0, 0001) Velocidade Carrinho B (m/s) (0,007 0,002)± (0,412 0,002)± Velocidade Carrinho A (m/s) (0,462 0,002)± (-0,042 0,002)± Quantidade de Movimento Carrinho B (kg.m/s) (2,205 0,002)± (0,129 0,002)± 7 Quantidade de Movimento Carrinho A (kg.m/s) (-2,174 0,002)± (0,049 0,002)± Quantidade de Movimento Total (kg.m/s) (0,031 0,002)± (0,178 0,002)± Energia Cinética Carrinho B (J) (0,044 0,002)± (0,368 0,002)± Energia Cinética Carrinho A (J) ( 0,009 0,002)± (0,026 0,002)± Energia Cinética Total (J) (0,053 0,002)± (0,394 0,002)± Fonte: Laboratório de Física UNIFEI – LDF5 Nos ensaios 1.1 e 1.2 os carrinhos colidiram pelas molas. Assim, no ensaio 1.1 o carrinho B (carrinho em movimento) teve a velocidade pré-colisão de e a velocidade pós colisão de . O carrinho A(0, 007 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 (0, 412 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 (carrinho parado) teve a velocidade pré-colisão de e a velocidade(0, 462 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 pós-colisão de .(− 0, 042 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 Tabela 2 – Dados referentes ao ensaio 1.2 pré e pós-colisão. Dados do Ensaio 1.2 Pré-colisão Pós-colisão Massa Carrinho B (kg) (0,3150 0,0001)± (0,3150 0,0001)± Massa Carrinho A (kg) (0,4175 0,0001)± (0,4175 0,0001)± Velocidade Carrinho B (m/s) (-0,013 0,002)± (0,308 0,002)± Velocidade Carrinho A (m/s) (0,270 0,002)± (0,018 0,002)± Quantidade de Movimento Carrinho B (kg.m/s) (-0,004 0,002)± (0,097 0,002)± Quantidade de Movimento Carrinho A (kg.m/s) (0,112 0,002)± (0,007 0,002)± Quantidade de Movimento Total (kg.m/s) (0,108 0,002)± (0,104 0,002)± Energia Cinética Carrinho B (J) (0,002 0,002)± (0,014 0,002)± Energia Cinética Carrinho A (J) (0,015 0,002)± (0,067 0,002)± 8 Energia Cinética Total (J) (0,017 0,002)± (0,081 0,002)± Fonte: Laboratório de Física UNIFEI – LDF5 No ensaio 1.2, a posição dos carrinhos foi invertida. Assim, o carrinho A (carrinho em movimento) teve a velocidade pré-colisão de e a velocidade(0, 270 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 pós-colisão de . O carrinho B (carrinho parado) teve a velocidade(0, 018 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 pré-colisão de e a velocidade pós-colisão de(− 0, 013 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 .(0, 308 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 Tabela 3 – Dados referentes ao ensaio 2.1 pré e pós-colisão. Dados do Ensaio 2.1 Pré-colisão Pós-colisão Massa Carrinho B (kg) (0,3150 0,0001)± (0,7325 0,0001)± (soma das massas A e B) Massa Carrinho A (kg) (0,4150 0,0001)± (0,7325 0,0001)± (soma das massas A e B) Velocidade Carrinho B (m/s) (0,024 0,002)± (0,124 0,002)± Velocidade Carrinho A (m/s) (0,332 0,002)± (0,124 0,002)± Quantidade de Movimento Carrinho B (kg.m/s) (7,560 0,002)± (39,060 0,002)± Quantidade de Movimento Carrinho A (kg.m/s) (0,138 0,002)± (0,051 0,002)± Quantidade de Movimento Total (kg.m/s) (7,698 0,002)± (39,111 0,002)± Energia Cinética Carrinho B (J) (0,090 0,002)± (2,421 0,002)± Energia Cinética Carrinho A (J) (0,022 0,002)± (3,209 0,002)± Energia Cinética Total (J) (0,112 0,002)± (5,630 0,002)± Fonte: Laboratório de Física UNIFEI – LDF5 9 Nos ensaios 2.1 e 2.2 os carrinhos colidiram pelos ímãs. Assim, no ensaio 2.1 o carrinho B (carrinho em movimento) teve a velocidade pré-colisão de e a velocidade pós-colisão de . O carrinho A(0, 024 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 (0, 124 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 (carrinho parado) teve a velocidade pré-colisão de e a velocidade(0, 332 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 pós-colisão de .(0, 124 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 Tabela 4 – Dados referentes ao ensaio 2.2 pré e pós-colisão. Dados do Ensaio 2.2 Pré-colisão Pós-colisão Massa Carrinho B (kg) (0, 3150 ± 0, 0001) (0, 7325 ± 0, 0001) (soma das massas A e B) Massa Carrinho A (kg) (0, 4175 ± 0, 0001) (0, 7325 ± 0, 0001) (soma das massas A e B) Velocidade Carrinho B (m/s) ( 0,002)− 0, 045 ± ( 0,002)0, 182 ± Velocidade Carrinho A (m/s) ( 0,002)0, 327 ± ( 0,002)0, 179 ± Quantidade de Movimento Carrinho B (kg.m/s) ( 0,002)− 0, 014 ± ( 0,002)0, 133 ± Quantidade de Movimento Carrinho A (kg.m/s) ( 0,002)0, 136 ± ( 0,002)0, 074 ± Quantidade de Movimento Total (kg.m/s) (0,122 0,002)± (0,207 0,002)± Energia Cinética Carrinho B (J) ( 0,002)3, 189 ± ( 0,002)12, 131± Energia Cinética Carrinho A (J) (0,022 0,002)± (11,735 0,002)± Energia Cinética Total (J) (3,211 0,002)± (23,866 0,002)± Fonte: Laboratório de Física UNIFEI – LDF5 No ensaio 2.2, a posição dos carrinhos foi invertida. Assim, o carrinho A (carrinho em movimento) teve a velocidade pré-colisão de e a velocidade(0, 327 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 pós-colisão de . O carrinho B (carrinho parado) teve a velocidade(0, 179 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 pré-colisão de e a velocidade pós-colisão de(− 0, 045 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 .(0, 182 ± 0, 002) 𝑚/𝑠 10 4. CONCLUSÃO Feita a criação inicial das 4 tabelas utiliza-se as seguintes fórmulas para obter as Quantidades de Movimento totais e as Energias Cinéticas totais do sistema para cada ensaio, que foram anexadas em cada uma das tabelas. (Cálculo da Quantidade de movimento total inicial)𝑄 𝑇𝑖 = 𝑄 𝐴𝑖 + 𝑄 𝐵𝑖 (Cálculo da Quantidade de movimento total final)𝑄 𝑇𝑓 = 𝑄 𝐴𝑓 + 𝑄 𝐵𝑓 (Cálculo da energia cinética total inicial)𝐸𝑐 𝑇𝑖 = 𝐸𝑐 𝐴𝑖 + 𝐸𝑐 𝐵𝑖 (Cálculo da energia cinética total final)𝐸𝑐 𝑇𝑓 = 𝐸𝑐 𝐴𝑓 + 𝐸𝑐 𝐵𝑓 Após analisar os dados das tabelas e os dados obtidos pelas fórmulas anteriores, podemos caracterizar as colisões em conservativas ou dissipativas e classificar o tipo de colisão de cada um dos experimentos usando as seguintes equações referentes ao cálculo da variação percentual relativa: Após efetuar a leitura e a identificação das fórmulas juntamente com os dados a serem colocados basta substituir os valores de cada ensaio e verificar o que se afirma acima, seguindo o que foi apresentado. 11 Tabela 5 - Caracterização das colisões a partir da variação percentual relativa da Quantidade de Movimento. Quantidade de Movimento Variação percentual Tipo de colisão (conservativa oudissipativa) Ensaio 1.1 4,74% Dissipativa Ensaio 1.2 3% Conservativa Ensaio 2.1 2,86% Conservativa Ensaio 2.2 6,96% Dissipativa Com os valores obtidos anteriormente, é possível obter conclusões quanto à Quantidade de Movimento, revelando se todas as colisões são, de fato, conservativas ou se existe alguma que é dissipativa. Caso exista alguma colisão dissipativa deve-se identificar a força atuante ou o problema que pode ter causado esse tipo de colisão. Tabela 6 - Caracterização das colisões a partir da variação percentual relativa da Energia Cinética. Energia Cinética Variação percentual Tipo de colisão (elástica,inelásticaou perfeitamente inelástica) Ensaio 1.1 6,43% Inelástica Ensaio 1.2 3,76% Elástica Ensaio 2.1 9,79% Perfeitamente inelástica 12 Ensaio 2.2 6,44% Inelástica Com os valores obtidos acima é possível obter conclusões quanto ao tipo de colisão, provenientes da energia cinética revelando se a colisão é elástica,inelástica ou perfeitamente elástica nesse sistema. Portanto, após uma análise dos dados obtidos através dos experimentos e usando os conceitos fundamentais de física, foi possível calcular a quantidade de movimento e a energia cinética em momentos antes e depois da colisão, tornando assim, a compreensão do movimento realizado muito mais objetiva. Dito isso, responde-se a seguinte pergunta: "Todas as colisões foram conservativas?” A resposta é não, afinal nos ensaios 1.1 e 2.2 as colisões foram dissipativas e o motivo para isso pode ser um erro experimental durante o uso dos instrumentos de análise ou durante as filmagens. Outro problema que pode ter causado essa mudança é o alinhamento do trilho de ar que pode não ter sido muito preciso.Esses fatores servem para mostrar que o experimento teórico é diferente do experimento real, afinal erros experimentais e instrumentais podem acontecer durante o experimento e a coleta de dados. Primeiramente, analisando o experimento 1.1, nota-se que a colisão em questão é classificada como inelástica, afinal não houve conservação de energia cinética no dado sistema. No experimento 1.2 a colisão é classificada como elástica, pois após a colisão a velocidade do carrinho que foi impulsionado muda de direção, enquanto o que estava parado ganha velocidade na mesma direção inicial do primeiro carrinho. Analisando o experimento 2.1, percebe-se que, através do que foi visto e calculado, a colisão em questão é considerada perfeitamente inelástica, pois após a colisão os dois carrinhos continuam grudados através dos imãs, onde pode se dizer que a massa desse carrinho agora é calculada como sendo a soma da massa dos dois carrinhos. Além disso, houve conservação da quantidade de movimento, ou seja, , porém tendo uma pequena variação.𝑄𝑖 = 𝑄𝑓 −> 𝑚1 𝑉𝑖 = (𝑚1 + 𝑚2)𝑉𝑓 No experimento 2.2 nota-se que a colisão também é inelástica, pois não houve conservação de energia cinética no sistema. Por fim, após todos os processos realizados, notou-se que apesar dos erros experimentais e instrumentais causados pela falta de precisão dos instrumentadores, os dados coletados estavam conforme o que previa-se na parte teórica e o experimento seguiu-se corretamente, obtendo-se resultados relevantes e coerentes. 13 5. REFERÊNCIAS HALLIDAY, David. Fundamentos da Física: Mecânica. In: RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da Física: Mecânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 1, cap. 9, p. 533-544. Roteiro do Laboratório 4 de Física Experimental I, W. S. Dias, Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1uYIMKs-emx5jQpwYNzNAS1H1FY1I6XFM/view?usp=sh aring Acesso em: 30 de novembro de 2022. Roteiro do Laboratório 5 de Física Experimental I, W. S. Dias, Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1q3JwH0kdg7AfxSHmkn6okKWAEu4lHnJA/view?usp=shar e_link Acesso em: 30 de novembro de 2022. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. FÍSICA I: Mecânica. In: FORD, A. Lewis. FÍSICA I: Mecânica. 14. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda, 2016. v. 1, cap. 8, p. 261-285. https://drive.google.com/file/d/1uYIMKs-emx5jQpwYNzNAS1H1FY1I6XFM/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1uYIMKs-emx5jQpwYNzNAS1H1FY1I6XFM/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1q3JwH0kdg7AfxSHmkn6okKWAEu4lHnJA/view?usp=share_link https://drive.google.com/file/d/1q3JwH0kdg7AfxSHmkn6okKWAEu4lHnJA/view?usp=share_link
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