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CAPtTULO xxv TRANSFORMA(X)ES DA SOC/EDADE EUR OS MOV/MENTOS DE FUNDO BIBLIOGRAFIA: R. MOUSNIER e op. Clt. R. MOUSNIER Pro r' . C: E. LABROUSSE, Le XVlIIe sieele F B La revolution industriel! g es sClentiflque et technique au XVIIle sieel' . IlAUllltl, • I France au XVIIle 'e I e en Angleterre~ segunda edi~ao, 1959. A -J Boe, 195L8. P. MArl1111p'd' " . , Sl C e, 1967. L TRENARO H" . '. ROE, es a/(rOIlIllI • 3e I]' au preromantisme, 2 vols., i958 P if Istolre soclale, des idees; Lyon, de {'1/1I1/ II/ t IO ;96~94~. C. BELLANGER, ]. GODE~HO~ ;ZAG~ La pe~ee europeenne au XVii I" '1./ stecle 1960 . MAUZI, L'idee de bonheur ddns ia litt~~~~u:e e; IERROU~ Hfistoir~ de In ("111 , . a pensee ran(alses all ,\ 1'111 . A partir de 1740, assiste-se a _ s~cledade europeia cujos elementosuma.acel~ra~a~ das transforma~o II Clmentoquase gera! da I _ malS ahvos VIsam ao futuro 0 determinam um aumentopodPua~ao, as melhorias locais do nivei de "1' I ' 0 consumo A v I Ium ape 0 a produ~ao, um desenv .' s novas necessidades su lUll da l r.evolu~aoindustrial na Inglat:;r~m;n~ do c~mercio colonial eon f I vo VImentodas tecnicas ed" 0 e-se dlzer tambem que 0 d favoreceram 0 desenvolvimen~o~~mercio c~lonial e a revolu~ao indueh '.', :os.da expansao parecem interligad:p~a~~~ tanto que os diferentes OS) I enza 0 n:ovimento.das "Luzes" ati~ e ara e a~~nte, 0 otimismoque COlOl uma rea~ao das sensibilidades. 9 os espmtos, mas se choca COlllr•• A "REVOLUCAO DEMOGRAFICA" Nao poderia ter ocorrido passagem de um regime d un;af·verdadeira revolu~ao demogreXfica.Aem que fr" emogra ICOlargamente d . das equentes crises d l' omma 0 pela naturez, u~a forte natalidade num novoe m~rta Idade aniquilam os efeitos d cns~, pela diminui~ao da mortaH reglI~e m~cado pela atenua~ao da nasclOlentos repousando sobre umdade mfanhl e talvez pelo controle do gressos da economia de troca na~ m~da?~a de mentalidade e os pro- mesmo tempo em todas as po~uIa~: ena surgir bruscamente, nem ao e em todos os niveis sociais. 0 III I aae d p I J I P I contemporaneos nas questoes demograficos pro- YI • recens am ntos de populm;:ooque fornecem ao historiador dados mais I Juros. Durante muito tempo temeu-se 0 despovoamento. Na segunda III I de do secul0 XVIII,alguns come~ama temer a superpopula~ao. Malthus I{II , em 1798.publica 0 seu Ensaio sobre os Principios da Populm;ao, e 0 lilt{ conhecido. mas noo 0 primeiro. Esses temores devem ser confrontados I m as mudan~as na distribui~ao da popllla~ao. mas mesmo al e preciso IIlI!:erdistin~oes de acordo com os palses. A Inglaterra e 0 pais ern que este e melhor assinalado. A "decolagem" verifica-se por volta de 1740 e 0 aumento atinge por volta de 1770 a taxa anual de 1%. A taxa de natali- dllde passa de 35,1 a 40,20/00 entre 1720 e 1750, depois desce para 38,4. A da mortalidade c1lrninui ern 10% a partir de 1740. Isso diz respeito sobretudo a mortalidade infantil. Os faleci- III'ntos nos dois primeiros anos passam de 4310/00 entre 1731-1740 a 2400/00 na ultima decada do seculo. No rnesmo intervaloa esperan~a de vida passa de pouco mais de 30 anos a quase 35. s crises de subsistencia e as epidemias fazem menos vitimas. A Inglaterra esta entao a frente 11 consumo da carne de boi, de pao branco e da cerveja. A pratica da inocula~ao a partir de 1740 e depois, no final do seculo, a vacina~ao posta ern funcionamento por Jenner, contri- huiram para salvar vidas. Evocaram-se igualrnente os efeitos da lei que ern 1751 limitou 0 consumo do gim. A industrializa~ao parece ter exercido uma influencia favoravel. Baixou II idade para 0 casamento entre os operarios das novas cidades fabris, menos submissos as considera~5es tradicionais e a necessidade de uma longa aprendizagem. A popula~ao da Ingla- Icrra passou de cerca de seis milh6es por volta de 1740 a nove milh5es por volta de 1800. A futura Belgica, que atinge tres milhoes de habitantes no final do seculo, passou por urn uumento da mesma categoria, corn as mesmas varia~6t's de ritmo. Nos paises escandinavos tais propor~6es nao sao atingidas (entre 1735 e 1801, urn pouco mais de 40% de aumento na Noruega e urn pouco menos de 30% na Suecia) e as taxas de mortalidade e de natalidade situam-se a urn nivel mais baixo. A progressao da populac;:ao na Europa mediterranea e ainda mais fraca ern virtude da existencia de uma mortalidade relativa- mente elev_ada. A Espanha atinge dez milh6es de habitantes no final do seculo e a It:ilia dezoito, Nos paises da Europa central, a multiplicidade dos Estados, os deslocamentos de popula~6es devidos a coloniza~ao das regi6es devastadas ou reconquistadas pelos turcos torn am difkeis as aprecia~6es. 0 crescimento e evidente na Alemanha, mas as crises de subsistencia (1740-1741) e as epidemias tornam-se irregular. Os Estados dos Habsburgo passam de dez milh6es de habitantes ern 1754 a vinte e dois milh6es e meio ern 1789. 0 fato e devido as anexa~6es de tres milh6es (apesar da perda da Silesia), a imigra~ao e tambem ao movimento natural que parece importante. Este e igualmente muito forte na Polonia e na Russia. A popula~ao deste ultimo pais aumenta em 50% entre 1743 e 1796, atingindo trinta milh5es de habitantes. Na Fran~a, ap6s urn periodo de estabiliza~ao, a "decolagem" se efetua igualmente por volta de 1740 e surge ate por volta de 1770 paralela a expansao pela qual passa a Inglaterra. No perfodo de 1770-1779, uma crise economica e uma epidemia rompem 0 ritmo, De 1779 a 1789, a Fran~a afasta-se dos paises em vias de expansao, pois parece que 0 crescimento se tornou insignificante. Atingir-se-ao verdadeiramente 26,3 milh5es de habitantes ern 1789, ou seju urn aumento de sete milh6es desde 0 inicio do seculo. Se retirarmos cerca de urn rnilhiio fornecido pela reuniao da Lorena e da C6rsega, 0 aumento teria sido de 32%, portanto sensivelmente menor que na Inglaterra e na Belgica. Talvez fiquemos admirados pelo fUlO d' esse aurnento ter-se produzido, pois a Fran~a era, sob Luis XIV, urn Estado nos limit·s dn superpopula~ao. Foi necessaria uma verdadeira revolu~ao tecnica para permitir progress s rnnis importantes 0. Dupaquier). A mortalidade diminuiu, se bem que irregularmente rn vll'llld' do espac;:oe da atenuac;:ao das crises, e a natalidade permaneceu ligeiramente inferior rn r ·In 11(1 a Inglaterra. Enfim, nas Provlncias UnidoN • nil SII ~I II 11I1PI"II~I" .1111111111 \ 11111 III I neste ultimo pais, de recursos limitados, a crnillrol;I' \JIll I.wlll.l 1111" 0111111 1110 II- 1,.1 Provavelmente mais im.portante em suas conseqiiemcias e 0 1t IIp das cidades que atrai 0 exodo rural e desenvolve urn proletaria IIdlilll Entretanto. 0 movimento natural da popula<;:aoe positivo. se b ill mantenha a um nivel mais baixo que nos campos em virtude d numero de celibatarios (clero. empregados domesticos. imigrado tes). da contraceP9ao e do grande indice de mortaHdade que gro tre as pessoas vindas dos campos, mal alojadas e mal adaptada da cidade. No final do seculo somente as capitais ultrapassam habitantes. A ItaHa permanecia como pais de grandes cidades. mo quase noo progridem. Napoles ultrapassa 400000 habitantes e Rom • I'll lermo. Veneza, Milao, 100000habitantes, dos quais se aproximam Till III Genova. Na Espanha, com exc~oo de Madrid, que alinge 168000hab I III sete cidades vao alem do Hmiar de 50000. Nos poises germanicos. V II conta com mais de 200000 habitantes e Berlim com mais de 150000. III I as demais cidades. nao atingem 50000 habitantes e quase nao se des I VIII vem. Na extremidade da Europa. M6scou com 400000 habitantes II. Petersburgo com 200000 representam £enomenos extraordinarios. ma 111 tiplicam-se as cidades com moos de 10000 habitantes. o movimento de expansao das cidades caracteriza principalment \' paises ocidentais. Londres encabeya as cidades eumpeias com provav I mente 800000 habitantes e. sem duvida Paris alcan9a os 600000. Na Itl glaterra. Manchester. Liverpool, Birmingham, Bristol e Leeds ultrapassawlll 50000habitantes. Com exces:oode Bristol,sac cidades industrials de exp II soo recente. Na Fran9a. Lioo eMarselha acercam-se de 100000 aIm" • Bordeus. Ruao, Lille,Nantes e Estrasburgo escalam-se entre 90000 e 50000 habitantes. Esse desenvolvimento das cidades relaciona-se com a expansu comerdal em todos os paises e com 0 exponsao comercial e industrial (I Ingloterro. =======---~---=--:(11 \/1/ /IJ/( 'PI III \ \1 II II I I .E DA EUROPA I Ill. IN' A,' NAS "HANSLI ItMA , f do seculo, justHica-se "' d ix u 'r cer, mas de 1740.a~e~Olmquepela extensao das 1 11 0 d t cas comerclOlS "' deve ser •p 10 intensifica<rao as ro Todavia. este ultimo ponto nao ,III ominadas pelos europeus. , tiC nciado. A expansao colonial distingam as descobertas e o expansoo colonial pro- . preciso que se nte dUa. ados franceses na," ume " _ amiude representadas pel~ present;Contudo os russoS, As descobertas continentals s:~s ultimos eliminados, dOl l!1gleseos espanh6i~ percorrem \ Ii~I' do Norte. e, .uma vel; es as margens do 07e~no ruco. r 0 dinamarques Behring .1,11 ~':~~~~s~~a~~l~n~~~:r~a~~~~;~~~:s~;b~~~~~s 1~~~~II~lr~:tr~~s ~i:~s~~Z p~I::uil~~:nK:rit::, 1\ 'Itl'l'cgado por Pedro, 0 da Aiasca. Um de s.eus lugar;te~;~3 pela guerra maritima, lan<;a- .1 1" 'onhecimento da costa ? hanceses, parahsados .ate di 5es possuiram um ?OVO kllna;ando 0 JarJ~' n;n~::~: do c0l,ltinente austr:~harEd:s a::rb~o~os,. ~edicos, ;~~r~h~~;si ,~II1'SCel!' s'f~u Os navegantes fazl.am;se acomtook dirigiu treS expedlt;oes. DB 1 (Sydney). • III tet Clent! ICO.. 1 a;ao aos mdlgenas. A t alia em Botany ay t 1••lndo com prjudednClaNe;areZelandia, dese,?barcando.t~~ n~ rexistia. Tendo said~ nOmva~~~5e ( ou a vo ta a contmente "US L P' se que salu e , I ~.tl~772 a 1774,. est~b~~~eu d;uHa~ai, onde foi massac.r~o. d s~ob::~~ ~ao influiram imedia- 'III 1776, descobnu as I ciS Cook mas nao retornou. als e f moU as descobertas e , 1111\ Ir 'd economica. \lImcnte na VI a t bem deter- •. coloniais incidiu sobre po~ 0';; A extensao d.os dommlos t as potemcias em OPOSl<;':OO. 1 frequ"entemen eroinados e co ocou '1 em direa;ao ao suI e, em deslocaram 0 centro do Bra~1 -0 subiu os rios. Os e,sp.a- Na America, os pottug~es.es Bahia como capital. A cOlolll~aa;a as costas da PatagolllU• 1763,0 Rio ~e.JandirS St~~~d~~~; Montevideu e~f~7~O e cf~:&~~: Sao Francisco 87.83\ ~oisA:e~c~erd~a f~~~~s;:t~t;:j~~~~-s~e:;o .<;:;i il~~l:~:d:~e e P:s ~~;6~:e~~~ 7~~~~~' e~~~~r::m;~:a; as perdas. da ~~:~~:sttlv7e6~r D.u~~ outras ten~:~~::m~~ ~:u M~arnbiql1 , nizat;ao da Guiana. A1£ss.0fOdloumSulos portugueses dlflctlhmelntedemseasforam obrigados a sus.tent~r " Na rica , Ale os 0 an d f d' Onenl'OI tl~~:a:~:~~~~am seuS esta?e~cimC~f~:s ernNa 1~i:. a compa?hia fra~~es~76;s vi~_s~asobrigada II duas guerras, contb 0 P~~ote~~rado a' maior . pa;te tf Deca41~~~). Os esfort;os dos fB~ ; 1"conseg~ira ~or s~ a ~~~tt~ntar-se com cinco fe~onaissto~frf~ de monsenhor Pigneau. de A 'r:~:; renunClar a ISSO I d hina com a a<;ao m . eu essa tentatlva. 1 voltavam-se entaO para. a n de Pondichery. A revolut;ao Em~~rtO~~ 1788 iniciava-se a (\ 11 'Iliado pe10s comerclantes 'dade sobre Bengala. n 1m, 'aux d I sua a.llOnIndia Company ~s!en el nizat;ao da Austraha. IA •as tropicais ou \ . t dos para as co oUi h (Io numero de homens transporda tonelagem dos navios. Compan o aumento a gros Apesar perada~c~:~:u i~~:mbiam-se do trafico ~: ;~:f~rc~e nOI~glaterra, ou pa 1 fi1osofosna Franc;aou ataques de a guns 1II,rl' 1III~~ M I UI'NII trafico encontrava_se A maioria dos branco:~.p!e~a expansao n J hol do continente americano l~lgla-Sepa,ra as ilhoo u forma que a part f q e consbtUlam col&niaad habitantes e as ~rlrhanc~sa de Sao Domingo al a q 1 as mglesas e t' n Tnue os negros constit ' s Iveram por p rlcol I. • Ulam cerca de n d 'omas eram de menor inter Ove ecimos da popul ~lguns governos tiveram a ide7SS; para algumas companh fI (l~~~~s)espara a America do N~rt: ~e~are~ para oi os cond na. etc. epolS para Botany Boy h Papel das co]c3niasna economia europeia o comercio maritimo f . f ~~~t~re~a segund? ?tetade ~o ~;:~i~o"fr;los custos mais baixos d . d s comercIaJSno mundo t d f pode-se reconhecer quat mcan o-se, por outro lado, ent;e ~i as om~nt?das pelos europeua que une a Europa e as If _, • • 0 prIncIpal complexo comrunencas. ar A_Inglaterra e a Fran a . p<>rta~oesde a~ucarde caf~ p.rat!cavam um ativo comercio ~i5es,d~ produtos ~anufatu;ad~mclpalm~nte e tambem de al ~d~s}/as. Indias OcidCIl(U'", III comerclO da peninsula iberic 5, las, vmhos e frutas. Alemgd' ,mdl?,~, especiarias, 'XII"I, espanhola .. Este ultimo lhes av\ apesar do pacto colonial em l~fo pa~lclpava?t .largam 1111 II" certa quant/dade de moedas d a la, em pagamento dos objetos gor, f 0 comerclO do 1\111 ill ~l~a~~:~a~r~~cin~t::rr~u:a~o~s~u~~ ~r~~~~' vj~/reoe ~~~o~~s ~;~a~td:dA~;r~~:i~~RIN:::ltl, sua numerosa popula ao' . compens~va as importa~i5es de. portavam de cereais, madd," seus produtos nas Inctas ~hdaentn~Ce~sldlade. Restabeleciam ~~oadubtolsmanufaturados dos !lIlli' alS mg esas t b '. a an~a comer . I Ao contrario as 1 d' 0" am em dlretamente no M d' • cIa ventll'"d" que as. popula~i5~s ind7 ;~~s nentals ,:ontinuavam expOrtando' e Iterraneo. i~~::c:=~re~~t:~~~~se~~ l~~t~~~~:~~:~~~d 0~f~~0:~b~~6c:r, ~e:%~~o ~u;raiTr~~~m~i:~I,",I:: oc . es eram vendldos pela Europ R up 0 valor em rela~ao ao d a .~rove/]Jentes d· I. daaA::~~a~ejP~~v~::ao:sf:c:e de tr~~sfe~;n~~t~ar~a~o'A~iac~mercio ~~~e~ l~df~u;o~ (,;',:',' suas perdas de metais' precio:o:s~s~l desdd que ~e. instalaram emoBeuro Ie da prata provenie'li _Encontravam_se a yen a de OPIOna China. nga a, come~avam a lirnltul eram '. as mesmas caract I • , os pnnClpais intermediar' enstlcas no Levante e no 0 . ~~a~~e06 as especiarias do Im~:ri~a~t~:as entre os tecidos de r~~~a~edio onde os franc', ~;~~~~?deq~~~~~c~~~~~~xom~~:er~~~era ~n~o~Blltfc~~du~~~en::~k~;~t~ado~s ec~~ro;~n~~o~e~eai/ da Finl~n-':li~s~udaos P?~tos ~itua~os r:s P:l~~~~ouA prosl?eridade de Da~~~opa Ocidental, ell' ::C~a~et~O n~ue~~r~K;l~~~~l~~::~ ~~s~~a~~ ~~~~::ef~rt~: d~o~s~~~~a~a~~~;i!~e~ 6~!r~;: para 0 seu mercado . , mas enquanto os prim . an eses desempenhava (l ingleses e holandeses 111~~:~imos segundos reenviava~~~: ;:~:rvavEm os produtos md~B£~fc~ arrnq.u~s, tecidos e, desde 1740 para. os I?aises balticos produto a udr?pa.• 1?e Outra parte 0 co 001als. ' mals tecldos de algoda l- b 5 me lterranlcos (sal v· h' ) 0, as rutas e princi 1m ,In os , pa ente produtos ) I ' tl Impunha limites bem rigidos a essas III ,'II. As r vetl I m relaia mantinham legisla96es monopolistas e lopo. Os fran sea e ingleses proibiam a importac;ao de certos pro- manufaturados ( notadamente indianos). Refor9ando a sua exc1usi- ,I I , os espanh6is expulsaram os comerciantes fronceses das Caraibas ,If I 18 de 1763. Inversamente, os ingleses a partir de 1766 quiseram fazer dill Antilhas um entreposto para 0 comercio com a America espanhola. 1,111 1778. os espanh6is tentaram opor obstaculo a isso suprimindo 0 mono- I )1 0 de Cadiz e SevilhCL A liQerdade comercial no interior do Imperio panhol deu bons resultados. Vinte e cinco por cento do comercio da {\ ariea espanhola eram feitos pelos estrangeiros, sobretudo ingleses. Estes I(brandaram 0 sistema colonial e permitiram as treze colonias a exportac;ao Uretados poises mediterranicos, mas nao 0 suficiente para evitar a revolta II ssas col&nias. Antes da revolta, de dois terc;os a tres quartos de seu omercio eram efeluados com 0 restante do Imperio britanico. Tornadas ndependentes, elas realizaram ainda a metade, e 0 ter90 com 0 Imperio ritanico, em virtude da for9a dos liames eomerciais. Hamburgo, pro- gredindo desde 1740, tirou proveito da independencia das treze colonias assim como do relativo recuo do comercio holondes e de Dantzig. Os poises b6Iticos participaram igualmente de seu proprio comercio. A partir dos onos de 1770-1780, assumiram dois terc;os de suas importac;6es atraves do suI. Numerosas medidas objetivaram 0 favorecimento das trocas. A mais conhecida e 0 tratado franco-Ingles de 1786. A Fran9a reduzia os direitos sobre os texteis, couros e ferragensingleses e a Inglaterra sobre os vinhos e aguardente fronceses. A expansao do comercio maritimo foi considenivel, mas irregular. Dessa forma, 0 comercio ingles, estavel de 1735 a 1747, desenvolveu-se rapidamente a partir dessa data. Sobreveio uma crise de 1775 a 1782 durante a guerra da America. 0 desenvolvimento reapareceu em 1783, aceIerando-se em 1786. 0 comercio frances conheceu igualmente uma notave! expansao. Ace!erada pe!o sistema de Law, prosseguiu durante todo 0 seculo, somente afetado pe!as guerras maritimas e independente das crises agrkolas. Nas vesperas da revolu~ao. as colonias alien t). tavam tres quintos das importa~i5es e quatro setimos das exporta~i5es do reino. A Companhlo das Indias manteve seu monop6lio a leste do cabo de Boa Esperan~a onde 0 Estado consid rn- va-a um elemento de sua politica, utilizava os seus navios e suas tropas, sustentando-a finon. ceiramente. Atacada pelos economistas, a Companhia foi suprimida em 1769, mas reconstitufdn em 1785. Fizeram-se grandes fortunas em Ruao, Havre, Saint-Malo, Nantes, La Roch ·11', Bordeus, Marselha devido as trocas com as Antilhas e, principalmente em Nante e Bord \I I com 0 tdfico negreiro. o comercio continental foi ativado pelo progresso do comercio maritim Leipzig onde eram trocados os produtos industriais da Sax&niae da 511I I pelos produtos naturais da Europa orientaL Zurique, Basileia, Estrasbu 9 ' intermediarias entre a Alemanha, a Italia e a Franc;a, foram os merc principais. Os governos ajudaram a expansao desse comercio: conatru de uma rede de esfradas na Fronc;a, de canais na Inglaterra. progr supressao dos pedagios na Franc;a, na Russia, abolic;ao das alfandaga teriores e liberdade do comercio de cereais. instituic;aode uma asp C 1/1.\' I'(jR 111 MOms U NIl uniao aduaneira antre os ' a ser a via comercial pOl~esdos HabAbu nl I'll h~vensche Kompanie c~:e:~lxara de sor dura I )111 10' CIa}austro-furca (1784) abri~I~~ co~. 0 mar N go. Urll mpeno otomano 00 t t Papel do '. - COmerCIOmaritimo e das cor . da sociedade euro ,?nlas na volu Co pela d m a expansao comerci I ro0, entretanto c . a a Luropa passou modificou-se. 'E:~:r~omerc~~s mais graves. 0 :~a~:~8 car n Cl I I amnentar a ri ueza as regl0es da Europa ocidental 0 m de "I Tendia tambe~ geral e. provavelmente as d .' 0 1 comerc It 11111 'd' a aumentar a'· A • eSlgua dades dme IOSqua proporci unportancia relativa das I ".1 ricas a a massa das 0:za~am um mercado mms estave)essoas onl I 'III precedeu 0 contine ulto pobres. Na evolu ao . A ~o quo 1111 I Habakkuk). Nala .nte porque ° Inercado ingl~ e econ~mlca, a IueI" externas Inms ant: os transportes internos aram ~a. m~~sfavorav I " As exportos:6esd:gas tornaram a sociedade in Ies~lS ~ceis. As r J ", nias. cuja econorni:rodutos manufaturados asse~urad manos estaraot 11',1 estimulante tao POde~~~ocomplementar a da Gra-Breta:. para. as tr Z I f.1 lug~res e as desigualdad qU~ a renda media era maior ':i aglam com, II naclonal foi na In I t es e fortunas manos ro . 0 que em \lit, por volta do final d'~~~r~a encorajada primeiro ~el~unCladas. ~ produ , Interno. .A Frans:a 11aouf~:cada ~~ mais pelo desenvol~~portas:oes,d po , Exportava sobretudo p d I beneflClada por circunst A • me~o do mar 'uti, que nao fossem Objet ~o utos naturais au reexport~Clas tao favor v dutos manufaturados ~ e uma transfonnas:ao indust . t )[odutos colo I III Na Inglaterra. ondA a ~nceses pouco estimulada, co~a . procura d pill Operarios foi precis~ ernan~Q'crescia rnais de res"excas:aodas Anti1hu luc;ao industrial e flhqu~ se cnassem novas tecni~as "''!:> que 0 numero d, 1 a a expansao do comercio atl A tiessa ronna. a r v I Na Europa Ocidental 0 " • em co. como. testen;u.nha 0 exemplosd~ef~s ~~teressadospela expansao m ,. . fPr /~term)edAlO dos armadol'es de ~ads ,de comerciantes de Gre:bl"ma e colomal aumen(C1J\l . LeOn . crescent £ Td r ellS, com Sao D' e em reIa~5e. co . I ' rssuissem rnembros na~ A~tilh~~ede viage~s atraves doo~~1f~:fo~de. adquirir~ Pl~et~cI , u:o~:;da~:j:~ ~b~~ir~~I~~~SrUia?~en:n~~C:=~ef~:tt;~I:te:~:~~ a~~mcoo~J~:£ka~::f1:1 . F~ra de quaIquer interes ' mas ,gualmente na Fran~1l unport~ncia crescente nas se me:,cantiI, as atividades ' . ' ~m~~e~~d=d~~/~n;~~:a~~~r~~i~iYd~~/fr~:;~~~il:S~in1~~~~:s d~~~~l~ni:~sand~~~r~~m1~;1l 1~1~~if~ffiio:O~i~~eeU!I~r;;~~hs:i~~~:F~~~:n~sc~oI~:~~a1:~!:: ;;~:e~I: ~~~~i~oF~:~li~ l' se vagem readquire for 0 ta, ° ahade RaynaI) C esenvove-se urn anti. ~~isltel'atura com Paulo e viraJ~ia d rBomanceexotico em ple~a ascomI-f. Rousseau 0 mito se expandem 0 n e ernardin d S' p' ensao conquista 1. .. consumo de c f' ,e, amt· lerre (1787) 0 um ugar a e, cha, aPlcar, rum progr'd' s COstumescolo- . 1 e entre a burguesia. ntudo 0 estlmulo oferecido (10 comercio do Europa Ocidental pela lIt v d de maritima e colonial nao produz em todos os sltios os' masmos If I . Nos lugares em que 0 Mercado interno passava por urn crescimento "' II 8 rapido e onde a mao-de-obra era abundante a industria domestica I"I I va para cobrir a maior parte das novas necessidades. Era 0 coso nao 'I a Europa central e oriental, mas igualmente de muitas regioes da J 11n~ae mesmo da Inglaterra. A penetras:oo das influEmciascoloniais era 111I tante desigual. Deixava de lado os populac;oes rurais e os proletariados HI anos. Verificava-se atraves dos vias de comercio e fazia escalas nos IlIlrguesias comE"rciantesquando estas eram tao consideradas que influiam bre a opiniao e os costumes. Dessa forma, a influencia colonial era rnais I rle em Grenoble do que na maioria das cidadezinhas do Bretanha situadas I l'llretanto na proximidade de grandes portos. No final do seculo XVill. Cl influencios externas, principalmente atlcmticas e coloniais. contribuiram ara acentuar os contrastes entre as regioes, as classes, os gostos, as men- lalidades. o crescimento das exportas:oase da populas:ao e uma melhora do nivel de vida provocaram um apelo a produ9ao que, em nenhuma parte. foi too poderoso como na Inglaterra. As transformac;6es agrioolas Exagerou-se a importancia das transformac;6es.as quais sac ligados 0 nomes de Towshend ou de Jethro Tull. Elos tinham come~ado desde 0 sEkuloxvn localmente e no final do seculo XVIIIainda nao se encontravam generalizadas. A literatura agronomica. abundante desde 1760. real<;:ou0 metodos novos que consistiam sobretudo no abrandamento dos afolham n· tos tl'adicionais. 0 sistema de Norfolk era urn molhamanto quadrianal: trigo. turnips, cevada, travo, praticado em solos calcarios adubados atrov de margagem. No nordeste da Inglaterra praticava-se a alternancia cer I -plarltas forrageiras. Contudo. 0 alqueive resistia nos terras frias. As m quinas agncolas (semeador de Tull... ) tiveram pouca importancia. contrario, a selec;ao empirica do gado obtinha ja resultados interessonl Os arroteamentos continuavam as custos da comuna. As reconstitui de terrenos por meios de trocas ou de compra aceleraram-se grac;Cl8Cl estimulos trazidos pela legislac;ao. Apesar da concentrac;aoda proprl 1. as pequenas explorac;6esmantinham-se sempre que fosse viavel a UN"W derniza~ao. 0 prinCipal efelto das Iran f m CI Jl da produ~ao que permitiu fosse alimenlado um HUh\ que nao trabalhavam mals a terra (P. Jeannin , Na Franc;a, 0 aumento da populac;iio provocou arrot 'Aln'IIWS, l! 11111 I'~'H1'111'1'1111 que a tendencia em abandonar as terras mas da IUgAI:a novos lilT IcHIII'nl S, NlI 1111111 1760-1770 sao tomadas medidas inspiradas pela escoln fisiocroti a ( f. p, 37 ) . p'lo nomos como Duhamel du Monceau, que partem de experil:ncins 'p ss als, do 'x 'InJllo II Bertin, controlador geral e depois secretario de Estado para a e nomin, is 'nl LI 0 III HI II das terras arroteadas ou pantanosas da talha, do vigesimo e, depois, do dlzimo durHlI1 III . anos. 0 arroteamento foi principalmente obra dos grandes proprietarios. Tev a1j:;\H1l II 1111" tancia na Bretanha, Provenc;a, Borgonha. C.·E. Labrousse estimou em 2,5% de SIIJ IIIe I cultivada no tocante ao conjunto do reino, As sociedades e os jornais agrlcolas, queS' , II I dem, procuram sobretudo suscitar aumentos do rendimento, 0 alqueive e tido como 01 I' IIIIt Grandes senhores fazem experiencias sobre as quais a literatuta agronomica complacent '1111III se estende, Contudo, nota-se um recuo do alqueive bem modesto, salvo na Flandr s t II Alsacia. Por volta de 1800, os prados artificiais nao represent am ainda senao 10% da xl II. II dos alqueives. Mantem-se 0 rendimento medio e ate se desenvolve um pouco apesar do nltl II de terras ingratas. Por outro lado, e posslvel que 0 rendimento tradicional do solo II-lilt crescido (C.·E. Labrousse), A prodw;ao agrkola conseguiu, pois, no total conhecido na 1111111 certo aumento baseado sobretudo nas vinhas, nas culturas do canhamo, do linho, da am 11-' e na do trigo as custas do centeio. No resto da Europa, salvo algumas pequenas regiees muito favorecid I (Poises Baixos). as transforma~ees agricolas se verlficam mais amiude (I ritmo frances que ao ritmo Ingles. A agricultura extensiva a a regra 11 I Escandinavia e na Russia. Nao convam exagerar a rapidez do que se chamou a "revolu~ao in- dustrial" do saculo XVIII. Quando entrou em guerra contra a Fran~a em 1793.a sociedade inglesa nao constituia plenamente uma sociedade indus- trial (P. Jeannin), A maior parte das manufaturas utilizavam a energia hidraulica. A patente de Watt para a.sua maquina de efeito simples tinha vinte anos, 0 tear de Cartwright so foi inventado em 1787etc. 0 campo das inova~6es nao afetava ronda senao urn pequeno setor da economia nacional (Ashton). Mas "0 povo Ingles encontrava-se fascinado coletiva- mente e Indlvldualmente pela riqueza e pelo comarcio". Como naFran~a. os lucros do comarcio colonial eram Investidos na terra e nos emprestimos publicos. mas nao na compra de cargos enobrecedores. Os comerciantes- -fabricantes utilizavam seus ganhos na instala~ao de grandes fabricas. Enfim, 0 espirito de inven~ao encontrava-se amplamente difundido. Em 1740. a Gra-Bretanha ja entrara no caminho das inova~ees tacnicas (fusao do coque de Darby e naveta volante de John Key). mas os resultados per- maneciam limitados. As tentatlvas continuaram. Os inventores. em sua maioria. nao eram homens de negocio. Chocavam-se com as evasivas dos industriais pouco preocupados em arriscar seus capitais na compra de ma- Os operarios. temend? t plova. . d elas ma-I \Ill 1111 ~ dobra proporcl0na a PIn a mao, e· I r I r 1 . destrui·las.I' Ii 8 al umas vezes a . ue mais rapida- 'III Jill I punham- 'nte menos tradiciona~, f01dO ~odur;>o fizeram-,d por consegu1, d as cnses e p Y'" d .'f('o recem-Surgl 0, e". 'puseram-se quan 0 _ ' um novo esequk- (I (OlOnl I" uinismo. As maqumas I~) Ora cada invenc;ao cnava d anda de fios, 11111\111I1~IOU0 ma1nica soluc;iio (R. Mousndr ':0 de'tecidos aumentou, a. : roda de fiar.11\ 111'/.1"'comO a olante acelerando a p~o ~c;a ue ermanecera no estaglo udo a mule de 11\11II, A, nave:::pr~~ndidas renovaram a fha~~ d~ Arkwright em 17 d 68f~ sOpb~:t80 0 avanc;o I '~qUlsas e 1767 a water ra d oduc;ao e 10 . C right !r/l/lY de Heargr~ve~:Wplicar;m as possibilidade:ua ev~r a invenc;iio d<? tear d~e im~; trans~ 111I,Ipion e,m_177obre a tecelagem provoc~~ por a resentava 0 inconvenlente ecolhimento dos Ihltlo P la_haJ:~ t~celagens em oficinas, fad~;~~~~~ic;a~da materia-prima ~q~~a: nao podia~ ser dl'p rsao 0 tocante a I d 'a As novas ma d d, momhos I"\II'S onerOS?S e l~nl~s f:Cilitar os desvios de ~~~a o~r~e~res em flibricas ao r~;:o :conomica, 1III)tlUlosfabncados s dai a tendencia de agrupa A maquina de Newcome~, It a metalurgia, IlIlIvidas pelos ho~enf~ito a maquina a vaPf\,· c;ao dessas maquinas esumd,oho Foi preciso ,l~d~~::;: ~ ~eWatt (1769 e lt84\7~, H~~:srnan fabricouddl:;eo ;;e c;e:~it~ a fab~~a,~ao .11 ressoS {oram lentos" m Cort descobrissem 0 pu d artida de uma pro IglOsa 11111os pro~ 1784 para que Onions e .d d Este foi 0 ponto e a 1780 nao ultrapassava IIl\lIardar ate f - em grandes quantl a ~s, d ao por volta e Desde 0 final till ac;O! prti~nts:r~:o metalurgica inglesa CU~ra$~~~~erdade, tre~ vezes ~~~O~etalicas, Enfim, t'''! ansd d: produC;iio francesa, para um; ~~les os ingleses construlaII?-nf~; domesticos. A extra-\ me~a 1XVIII lanc;ando-se.a novas Ir industria quanto nos reci do secu 0 '- 'pandlU-se tanto na 1770 dons 1\ utilizac;iio do .~a\:a~ei~xmilh5es de toneladas em 'aram nas cidades que havia~sso~m par~ ,00 da hulha.atl: ' 10 e que as fabricas se c°cicen;roOO habitantes, em 1 ,1J,30'd; "revoluC;iio S6 no hm. 0 .secu como Manchester,. qdue .e1 nao era senao 0 pre u 10 d ior dmamlsmo, Ada In ustnaua 0 ma 1790 De fato, essa arranc 1 d 1785. ?OdOOO.elf?,que ~e iniciaria apenas por vo ta e 0 setor textil m ustna . evidente. assado era bem mms roduc;ao total, a Na Fran~a 0 ~so d~p~sar da import&nciAad~ep:;~a! era a regra. .a opresslVO. . I d'ocre ISpermanec1 urn pape me 1 . 0 centrO metalurgia representava d qualidade, mas a ctda~e L~~n)peF~~a do set I' Das oficinas u:\~:~ess~~~rt~:~~~~s rei~ava claa~:~:::~~ d~r~iO~ ; ~lor:si:f~daO~mesJ~~~), de uma nebul,osa _d da industria era coman~ada ~m (administrac;ao d~~ (fa p 372) traduz1o, • textil, a loca Iza~o nvolver a indu~tria contlm~ado pelos "econ<?~i~tas c, I~ reivindicac;lio d do Estado parda g~o0 individuahsmo. encodrala z maior ao dlt1glsmo e pe de algodlio II as a partlr e esistencla ca a ve " Imente os panos . b s d \ :tre os indus~ria~s POa u::r:ado internod0crescia, e~;~~dh-~m ate as c~madr ::::s P~rar :nu11O liberdade economlca: em grande m a e se dos nas exportac;oes ra dutos t xl' tecidos pintados estolvera:r dos produtos manufatur)a A Franc;anecessitava d~l'pr~ao d III'VltI Pulares se tres quartoS ' d d ira A uti lza.,. '\classes po 1787 (da metade para os. ma carencia e ,ma, e " . a nas rdinar!1I I imrttaru~ri~~ A protec;ao d!s fOlx~nt~~a ~drarias,. n~ ildus~:lad;U;~\~t~rra. Apesar III II ~p~lr:u-se na meta~e ~o, saccdua~ importar a hulha, pnnclpa men F c;a f01 oung, 0 n 01'11iii I ac;ucar e a r~n b esta ultima creSCla. , ' " (P Leon), 0 govern I 11-111\ o atraso tecnt~~ s~. re. d s ertar da "conscienci! t.ecntcaOs f~anceses traziam da, J nB,,:rlhlll A ang~ohl!a ~~~~l~ae ~doc;ao .das n~v.as t:~h:~~:do em Ruao em 17::~es~~ l~r(II\' .11111\ .~l~~~::c;:o t~~;icOS~ ,H~l~~~le~~?~ltM~:t~~C~ngleses tfresd~ni~~;~7~0 o:ss~rdd~t~on;i:,,,,~; ::1;\ 1\, introdutor d~s me~a~~~m industrial. Contudod a iRdas na lnglaterra, Vel' a euauma verdadelra eSP~od .' francesas foram a m missoes m ustnalSpareceu e inglesas instalaram_se na N. . tuao ao fabrico de r olmand/a, em Lilio )j(JU/'Il' S de 1742, Vaucansen a~e~o~~od6es._ Os fmnces"$ l'Omil~'Il"';':,",1, " I III I 1/111 I .,. Montgolfier os da ind' . d os Instrumentos dils Ilei ( "/' WII" I" I,I III .1 inova~6es se chocava ustl'la 0 pape!. A prodll\1io CI"S :.ll,' _qll~ ii/II I ill'lil/1 ,,,. a destrui~iio de m' !U des~e.1744 contra as rev l't 11111 '1'11111111111', , 'III ,It 1 " aqUinas atlnglU as !lPI·f J I,.. I a revoJu~lo tecnica" m'f 0 seu.pal'Oxismo c.:m 171l/l.!'lH' (III It II~I'" al11estava-se mats como sinal J ' I, A 'I" 'II P 0 'III' llllll. I 'ul dlld, " or outro lado a 'd .f ' m ustnal' -lCaras estruturas sociais T d l~at;:aoestava ainda 1 II -se com a crescente Partic' 0 c:v1a,as sociedades indu h um sindicato de finan- . t Ipas:a<;.das financistas (Le C ,.. ) d CIS as panslen ) d r uyo~, e a alta nobreza. Desde 1 ses, os estrangeiro tblela dos acionistas de Sen'ntGo 7ba62:a nobreza era majorlt r I rava-se a' d' - In A till • 918 pesso~ adZ::SUltof~aca, A industria'Dietri~~n~~n~~~~ojnrlJ II Ifl forrnado de 'mineir~ua:s apenas 148 ficavam na fabI~ erbrollll "I", (4 000 trabalhadore:'er:~,ores e carroceiros. Volt:::" 0 I '11111 dos nas fabricas de Oberk~n trn 1789) e a industria tax~~lmC:O " IF d P em Jouy-en-losas) IIII'ora a Eur' ' .d ' ., opa oClclental d •eSIgual, e mais se ,0 esenvolvimento das . d' Europa Oriental assem,elha ao que Se ob In ustri mente instaladas ~sd~~~deesdisti~guir as manufat=:ad~a 1:'Ftr 11 '/I senhore A ou a volta d 1 . .1.:.05 a ralativa s. presen~a de minerios e derio: C:;S, e as mdustrias clio concentragoO das Iabricas (Sa " .e urn elemento favorav xoma, Silesia, Ural.,.). "LVZES" E SENSIBILIDADE A" revolugoo industrial" f' . a se interessar 01 lelta sem os sabios 'voltada p por ela no fim do seculo A ." "que somente com eSc1arecid~r~~eC~~tciznento, e as inquiet~t;:6e:l~~~1~a~~tae.:cc1usivom Ao mesmo tem . . orna preocupada.em domina IOSsac as do o. ,controle sob~;' ~e:a~eabilita900 do instinto e d~ ~:~~~~c:r~~a natul clossica. ureza hurnana a que pret d' 1hIa e, relax en la c egar a mo 01 Progressos do h' o entus' COn eClmento cientifico e invengoes de futuro Iasmo pala cianci vernos pela pesquisa cient'f' a e'P0lhou-se nas elites. O' 1lCa nao se desmente. Interesse dos go. L As matematicas conhece- agrange, autor de A M _ :am uma continua expansii . JesCritiva. Entrementes,eCi:i~~u1n;/itica (1788), !-aplace~ K:~~~~~rInci.t:almente. aos franceses n~~~n~tra A estabilidade do siste:;nec1u a t~orla dos cometas (1~6!)oe em dla a geometria alSo eletricidade- descoberta n~o ar ~::J0 movirnento e unicamen~' e~ ~J73, Laplace perl 0 precedente encontra e eVl 0 a causas -se extraordinariamente 111111111\ ,I, "v.I" IIVIIlIiHI, pilI Mil 'h'lIbro'k m J74, pCl'mite a provoca~ao ,., I J'i II , 0" IIIII II' <l till qllllt! 'n (()I'lImbcm mais importantes gra~as a Lavoisier, Ill' 111111111 n Iru del, CIIIII,lo lIdo Idp61csc de que os fenomenos quimicos eram mudan~as I, Itllllill dll mill :rio provocnclns I elos dcslocamentos desta, fez da balan~a urn instrumento I•• Ifl' 1111'0. Em 1783, CIll seu 'fro/ado de Qulmica, dava 0 ultimo golpe na teoria do £logis- III t (d, p. 349) e lan~ava as bases da quimica moderna. Em 1787, sob a dire~ao de Guyton •I. MOl V 'UlI, iniciaram-se os trabalhos com vistas a fixa~ao de uma nomenclatura simples e I"l I I'll tlos corpos. As cicncias natura is liga-se 0 nome de Buffon que foi, quando morreu, objeto de urn v' Idud 'iro culto. Intendente do Jardim do Rei (Jardim das Plantas), consagrou sua vida a ""'11 Jmcnsa Hist6ria Natural em 32 volumes (1749-1789). 0 exiro dessa obl'a arruinou a IIh)lldade de as Espetllculos da Natureza do abade Pluche e a teoria das causas finais (d. II, 49). Os franceses Jussieu e Adanson (1727-1806) corrigiram as classifica~6es' de Lineu (flamllia das Plantas, 1763). E igualmente no final do seculo XVIII que nasce a querela da "l" 0<;110 espontanea defendida por Needham e combatida pOl' Spallanzani. 0 mecanismo da Ii lIc.:staofoi exposto por Spallanzani em 1780, 0 da respira~ao pOl' Priestley e Lavoisier, mas II s gredo da gera~o nao foi desvendado. Buffon se insurgira contra a ideia de que a natureza .,,·ft imutave!. A hipotese. transformista expandiu-se, mas a teoria completa nao foi expressa pOl' Lllmarck senao no inicio do seculo XIX. A medicina toma uma nova dir~iio com Vicq-d'Azyr, Tenon, Bichat. Em 1776, Jenner criava a vacina.. eertas inven~6es procedem diretamente de trabalhos cientfficos. 0 para-raios, posto em funcionamento na America pOl' Franklin (1754), chegou a Londres em 1762 e em Paris em 1782. Outras, de futuro brilhante, exigiram 0 concurso dos tecnicos. Em 1769, 0 engenheiro frances Cugnot adaptando a maquina a vapor a uma zorra criava 0 primeiro vefculo automovel. o marques Jouffrey d'Abbans construiu 0 primeiro navio a vapor (1776), Utilizando a leveza do ar quente, os fabricantes de papel, os irmaos Montgolfier, lan<;aram 0 primeiro bal1io (1783). 0 professor Charles pouco tempo depois utilizava 0 hidrogenio. A 19 de setembro de 1783 11 conquista do ar foi feita POl' Pilatre de Rozier e pelo marques de Arlandes. A 7 de janeiro de 1785, vindos da Inglaterra, Blanchard e 0 doutor Gefferies atravessam a Mancha. Tal como a eletricidade, a conquista do ar desencadeou 0 entusiasmo das elites. A natureza parecia ter sido exorcizada. Podiam-se relacionor a causas naturais os fenemenos, como 0 raio, que ate entao pareciam ser comandodos pela vontade divina. Mas, ao mesmo tempo, os sObios dedica- vam-se' a pesquisa das qualidades ocultas dos corpos e isso levava muito esplritos ao charlatanismo (vara de Mesmer). As classes populares eram bem mais reticentes ( destrui90es de para-raios e de aerostatos). A ciancl nao havia ainda conquistado a sociedade europeia. As cilencias hurnanas o estudo do homem foi conduzido de acordo com as diret;:oestomad no penodo precedente substituindo a a900 da providencia pelo determini o conhecimento do pa.'Ssadofez consideraveis progressos. Os imensos trabalhos de erudi~ao tiveram prosseguimento: textos reencontrlldos /'(_ taurados, cronologias e bibliografias refeitas pelos beneditinos, pela Academia das .in '1 ~ I_ e Belas Artes etc. Eles preparavam a obra dos historiadores do seculo XIX, Apolurll/II., principal mente sobre a historia antiga e medieval. A historia do Oriente antigo deix II d 1 lendaria com Anquetil-Duperron, que em 1762 enviou a Paris manuscritos persas e sans '1'1". I traduziu 0 Zend Avesta em 1771. Tais esfor~os permaneceram pouco conhecidos : (111111 eclipsados pelos escritores que alem dos fatos procuravam evocar a evolu<;ao dos civil ~u I. e dos costumes, Em 1756 Voltair ' das N~~oes, Apoiando-se ;os res h PU~!lcIlV(l 5 5 'U 1;'/1,1'111'/1 11111/ sua Hrst6ria da Arle na Antiguid~d a1~~6~1I)SCSCllVU~'s d' POJilP " e mostmvu II 'VOI'I~'1I dll Uma sociologia politic Ciencia, 1725) conhe a prepa:ada por Vico PrJn IJ I - ceu sua eclosao co M raqoes sobre as Causas da Grand dOl onl squ Il, III I" 11'1 ~1734) e principalmente Do Espiri~~ad os t~mano do Ii I IJ "" f undamentado no determinismo e ~s. ~JS que apr nl II I III I ?Jem.as sociedades humanas Tr ~a :~ ativldade das I I n hll I lnSplrou os soberanos, os co~titui~tl::Ie a em ~odas as Hngu nessa mesma ordem visando a constito~ ~eglsladores. F z· 11111 , o fato ?rovocou numerosas publica oesUl(;ao~e uma eeon m tt J"" II dos qu01s formou uma verdadeira q dos eeonomistas", Ul1lq "" da n?t~reza). Seu ap6stolo foi escola: a ,e~cola fisioer6ti a I". , p~o~netario, autor do Quadro Econ~7:nay, medICOde Luis XV c 1"/111' mlmsmo aos fatos economicos' af 0 (1758). Quesnayaplicav' I I um 'p~oduto liquido, sendo qu~ a17:::tr.que So~~nte a agri ulh'lIl matena. Os individuos mais uteis a soc'ed l~ se hnutava a trana JIII/l • ~ ~s fazendeiros de grandes ex 10 _1 a e to~avam-se os prop II" It. lndlspensaveis ao J'ogodas l' P raq.oes. Propnedade e liberdad( b t' ul ' elS natur01s e 0 ro-t d d .o s ac os a produf"ao a' . ul _ .IJ8 a 0 eVla garanti-l. 'd 3' , cuc aqao e ao co d A ' Sup;~mlos. A doutrina fisiocratica er . .n~umo. os generos devi m politica e a liberdade economica (deix a Indlvldu~hsta. Exigia a lib 1 I III ·se :001. a desigualdade social reConh::n faz~r, delxem ~assar) e resig InVII o pnmelro a formular a "Ie' d b da como uma leI natural. Tur I' I 1 e ronze dos al" " ,,os preqos de custo mais baixos os '. s anos : no intuito de m III I subsistE~nciados trabalhadores' 0 salanos deveriam apenas assegur I II governa 0 menos passivel. StiliStitui~~~or E:stc:doto~?ava-se aquele Ifll pertencente ao Antigo Regime . a noqao de E:stado-proVidenI ," objetivo era assegurar a orde~ surgla a .do "Estado-gendarme", cujo un (' I eeonOmica. Alguns econonu' t' a abPropnedadee a liberdade indiVidual Gourn s as randaram 0. ,. cry estendia seu credito aos ind tri. pensamento do mesl Idela~ penetrassem a administra - us O1S,~urgot fazia com que suo do seculo XIX foi Adam Smithq~~: ~ verd.adeI:o fundador do liberalism Causas da Riqueza das Naqoes (17?~) nvestJgaqao sobre a Natureza e a melho~ ~ra regular as relaqoes entre expunha que a or~em natural era t( do salano devia resultar de uma d' pro~utores e consumldores. A fixaqa A~am Smith assim admitia impIi .~scussao entre capitalista e trabalhador, leI natural. Clamente a luta das classes como uma A metaffsica dava 1 ., , . ugar a Vivas contro ,. E ~o~X~~~~dl~Sdaps ideias inatas, Condillac emv~:~aTrat:'jouadnto SBerkel~y reafirmara Contra Locke . or outro lado ° 'b' - as ensa~oes (1754) f ' . n?s seus Ensaios Filos6/icos s~b sa E nao ~eviadeduzir, mas analisar p aZla-as derlvar ~:e n:st~~k~iK:n:e~~doserie~ f: ic:npr:;~~:,:e':f: i~li:ana~s~1J~~; pa~tind~ ~~a f:::' d~~~~ eIe e, mas somente'tal cornmalsl onge, afJrmava que nao podemos con6ue apenas a experiencia o e e nos aparece, que a metafisica ,. ecer 0 mundo tal como e Jncerta e que a ciencia tem 11111111 IIln vllw P' 110, .1I1t • 1110 (Crllh'/I {/II Rllxoo Pura, 1781, e Critica da Raxoo Pratica, II/lH), 1550 1110 pod II pl'l'lId 'III' 1I I'CII~a no progresso, No seu Esbo~o de um Quudro /I "d,.1 0 do Progr's os tIo 1.:' plrito Humano (1794), Condorcet escrevia: "A perfectibilidade dll ltolncm e realmcllte indefinida." Os filosofos tinham 0 sentimento de liberar 0 espirito humane do peso a barbarie que 0 obscurecia e de guia-lo para as "luzes" da razao. Por volta de 1760, a filosolia das luzes tomara-sa uma verdadeira crencra na lite "esclarecida". Essa erenqa passuia a sua sumula filosofica, a End- clopedia surgida entre 1750 e 1764, e seu breviario, 0 Didonario Filosofico de Voltaire (1764) (R. Mousnier). A razao levava a maior parte dos filo- sofos ao deismo. Havendo 0 ser supremo regulado 0 mundo atraves de leis da natureza, seria inutil supliear a ele para modificar 0 seu curso. Contudo, alguns eram ateus: La MeUrie (0 Homem-Maquina, 1747), Hel- vecio (Do Espirito, 1758), d'Holbach (0 Sistema da Natureza, 1770). Expli- cavam tudo atraves das propriedades da materia. Todos achavam que as sociedades deviam ser organizadas tendo em vista a felicidade. Conside- rava-se como legitima a busca do prazer. A vida em sociedade exigio 0 respeito dos direitos naturais, partanto a tolerancia e a pratica da filan- tropia. Alguns reconheciam 0 direito a revolta no caso de violacrao desses direitos naturais, mas a maioria achava que esses direitos seriam melhor garantidos por um principe esclarecido e todo-poderoso. Supressao da ser- vidao, liberdade economica, tolerancia religiosa, abolicrao dos privih3gio de nascimento em nome da igualdade dos direitos, defesa da propriedad que eonsagrava a desigualdade dos talentos eram as ideias mais difundida no mundo das Luzes. Dessa forma, os filosofos em geral nao eram demo- cratas. Contudo, apoiavam a extensao do ensino. Achavam que a justi a deveria ser abrandada e sua intervencrao limitada a defesa da sociedad Foi 0 que 0 italiano Beccaria transmitiu em seu Tratado dos Delitos e d Penas (1764). Condenavam a. guerra e algumas vezes ate a guerra defesa. A doutrina dos filosofos destrula a religiao revelada, a autorida da Igreja e a monarquia. de direito divino. Preparava 0 caminho para "despotismo esclarecido". Alem disso, os filosofos nao possuiam a meam opiniao a respeito de todos esses problemas. o mais individualista entre eles £oi J.-J. Rousseau (1712-1778). Vindo da pequena burguesia genebresa, Rousseau era urn homem sensivel, imagln 111110, nio conformista e instavel. De inkio, objeto de escandalo, tornou-se ao morrer objeto d' 11111 verdadeiro culto, 0 profeta de uma gera~ao querendo-se sentimental e 0 ap6stolo de AspJrn<;( democraticas que se manifestaram durante a Revoluc;ao, Em 1750, Rousseau tornou-se conht·· do pelo Discurso sobre as Ciencias e as Artes no qual sustentava a ideia de que 0 homcm 1I1l111 ralmente born era corrompido pela civilizac;io, Partindo dai reabilitava a natureza, Q in t lilli, o sentimento, Sentia a natureza como poeta e a divinizou (Devaneios de um Po /11/1/1 Solitario, 1778), louvou os passeios pelos campos, popularizou as montanhas revelada J1 III poeras SUI~OS(Haller, Gessner), exaltou os camponeses que viviam pr6ximos da MlIll '~II e as virtu des da vida ..p1;Jnha que a crian a latn~rcal. Em Emilio (1762) .dIU urna sentirne <; .osse lsolada da sociedad ' a£u'mnvn a illfnllllli&,=,, 1733, , R~~""qu' 00 rom••d''':'· ,ubm"'.d~. • ""p ,r •~I'd , '.,,,""", '"'' ~7~w, H,"'" 076~')dd~"P=d" 1741)',' qU';',,,·m.""p,,,,, ,. (.b':' "'p' , ••.DII"" 2) ".bill"" • reJi,i~'!d'd" m p.ix'" , = :;'.,l'''. ~ fil6,.f., "''''0 ' I~" M""" Rooo,,,uf . . " • ,. ro/"'" d, F' d, Vi . "?t. "m d. =ioo.d, 0>~.!"',."uo>fi[doofo ' . ,I,,, "'0""" mentos d De" prmclpalmente d pohtlco original Coa eszgualdad<> ,a propnedade . mer;ou por at pro'"''.''' qu, ",'m - """, m Hom"", 0755')0''J) Di"",ro ro'" ••.O~'00I"d.="m ",.""u<udm "~,,m. "b<".i ••• n .' , fam,d, ,ioh. d n,'m , 0' P""d, Sodd (1762), ",';':d';;'" , p"""m dm .,,:0 .' =, ~"d'm poli'i';' h.~. "'" poll'i0 pn"''''', "''''''' dm "r,"","" d=m"d. igu,if..i:~=.'"fa, oc,,, ob".• ~ ·lrre.""", :: :." • =b~, roo ';~"d"',m", 'u,,,,h'''', ::t. qu, ,," 'rod" • Jimi";o,"", ogtn.,""' rul<n ' "''''' doo pI b" '00 pod,re, p,' • p, . a virtude. Entretanto' Rem sanr;ao era indispensa eIISCltoS; en£im defsta' er enClam ao povo .~ E,,,dn,. Em re:' .u,~"u .w di"imul." " p". Imm" 0 "i,i, um,.."li,iio d,i1 mmmmoi, ,,"',..., pml"" do """imi"o qu' "" dnu"ln. ,6 ~. 00!'''' , ",,,.'i,. para a C6rsega ou a pp<:ss~ve1 em peque·oloma, mostrava·se A originalidade d Relementos conhecid e o~seau consistiu em re . nalurals e filosofia p~~iesf,~m dive""",' ideia ':a"~um co'po de dou"lnas n~ .momenlo oportuno RO;:~'corrente sentimental ';; selvagem, dueit", ~~e~=~s;,,~OUSs';"u 'O':.'::'~ l~':, '::';,~. wi~enc~:e;":;s;\~c~~"ciova ~~p!ritos "cl",e~idOSIlo~eaa utilizava lemos"'i0 df." FU6so!os. EssesP~; 1105o£os.<~ estudo' . ~ndo-lhes outra ins i ~llares em relas:ao ao ?ivim'a¢<> desla ulti,~>n"'l",!iodo da nalur •• ~ ""]ao, volt~ .•e con"a a: ~s~~o:a~~? 0 indiv~u~l:~=tr~!;~i~ con£-da~a~~c:~~ p~e~g'sposto a l' usseau. Po, 0" I oso os abriro c 'nh' ronomlo ; "::'cismo e os "L"'es" h~'o ado, Rousseaa Feen:' 0 ao individua- '~ ~cad"" ,elnll'Oduzia "'~ deixado OCOS. P ,a os. vazlos que 0 ,eliqlOso en"e os ho a e!oquenda e 0 lirism ~ seu eslo1o0,at6rio d O"liqiosos- Rous.eau m;~ •. que hovlam pennan~' eabilit~a 0 •• ntlmen~ a vida intelectual c' l~glU particularmente chldosenslveis aos hObl't d . ' ulo nume I os omen' osd~ :"I~O do ",culo xvm '0E o'a multiplicado em VI,~~ec~m.promovidos qu••~~~':~~u".:U:n~~':""fi~ ;J::d~a~~;::ec:'c·e~!USi;mo~?a';?j:o":t cance prolko das idei::.e, j..la correnle •• ntlme~~' n~b, •• a e alta bur- orom a1inqidos po, Rous po 'hcOB. Revolucion6rios ,nao suspeilando 0seau que inspirou a gera _e contra-revolucionarios9ao romantica. Dinamismo e contu5- do oes 0 movim t d movimento das "L ' en 0 as ideias e ~5 iesuitas de Trevo uzes' deparou adverso"iore5lstencia. Estes _ we, mas encontrou as i s. taI:ntoso5 como Freron Na Fl'011~a' nao pude,om im di qreJos mC"POZ es d reliqioso. 'Ae po'. volta de 1740-1750po , a ~escri.tiaruz~1io d em?",'. s ""oe. sao dive, E que •• ,nlcio esse os ehles.5as. m primeiro luger rdecuodo fervor, po e-5e evocar a 11,\ \UC;", /HI 111/( /,,11\ ,,' "" " "" 1: [, I ,•• I dO" ob ron~ que amiUde ade,em "v J 1 I I ",I nJ 19teja somen1e nOS dominiOS em que 0 , " 0 I m lnlo' " A o,dom do' ie.ui1as loJ auprinlida pelo. Estados a "",1. 0 1759 e pelo papa em 1773. A cullura dos S<1ce'do tes ,melho< ,'t.> q ja mol ' 0 linha sido, lazla.os mols mtelectuois e menos ap6stc>1os· I<Jum a •ves es , sua lonna¢o ,eliqtosa deixava a desej"'· F,eqiienlemenle , ',ulado. na pequena bu<qU,,,ia, sontiam-se meno' p,ox!mO' da hie,cuquta " da da no b ' •••• que de SOU.,.10 de oriqem. Desde a , •• Iaura~ito cat6lica "cuto xvn, a Ie se refinCUO. Seria lilcil man1e-Ia a um nivel mutlo vado de exiqencias e.pirituois. enquanto as solicita~ do mundo adqut- In uma exlenslio e uma voriedacle novas? Po' oub:Olado, os ",entes n1io, cusov am sistem_ amen1e as '1.uses". Alem <!isso,a. conb:Overeia. en"e an5O nlslOS e jesuil OS tomovam amiUde um "",ille, poueo evanqelico e I meciam onqumenl OS aos adverel>rlos da l'l"'ja. Nos poises Fole.lanl •• , a' lq>"ejaS•• Iavam _ados pelo sujei¢O ao Estado e pelo tendencia a ,eliqiito naluro t Enlrement •• , produslIam'" movtm entos de renova¢o (pie- I\.IOS da Alemanb a , SueciCLDinam<UCCLevaagelislas da Inglolerra) que algumas ....,s cbegovam a _idencia (metodiS tas ). Em toda pmte dilundia-oe a p"'pagaada fil0s6fic a. Apes<Udasgrond e • di/icUldad es , Diderot levou a hom lenno a Enciclopedia que emp,eende,a juntam ente com d'Alemho". P,ecioso insuuxn ento de conhecimento, a End· dopedia I•• com que os ideias dos .•Lus••.• pene"assem todas as elite' inlelecl uois . Uma £ncidopedia britiinioo (a pmfu de 1768) e um a alema (a parli' de 1778) exe<ce,am iqualmente q>"ande influe ncia . Os sol8e mulliplic<Uam-se no .,.Iade do .ecuto xvm. Os de Paris obtive,am ,enon> intem ocional (Madame du Delland. Mademoiselle de Lespinas se , Madan> aeollrin, d'I-!olbach ... ). As ve.pe'as da ,evolU¢0' e,am taritos que .ua atividad •• ,eais 50 diluiam em ou"as lonnas de p'0paganda. Oco,ri an>iUde'que ale .,.smo as academias de p"'vin cia se vlam invadida s P I lonnalis mo . Algumas, en"elan1o possuiam ve,dadei"'" esent 6riOS d correspoad enciCL A mudan~ 101as5O'!U'ada pelo. mols dive'SOS meto : franco-mayonana• sociedades de ensino, jornali StIlO militante. n, mi"m ""po"Ii". " '01" d, """""","", ,pM um. vi","0"",,," no ,",,,[0 XVll, ""d,,,m 0 ,ro ",,'''' pto'",i••,"" ""q,,;,lndnnm ",'," fUo",firo.Em 1111.PO' r 0 '''' lmmon.~• 101.d. In"'''''' quo """""u ",. """Ii"'''''o em 1723. D' 'u" "i"" ,,,,""'."""' ••••• """"no .p"" " ,,,,,Woo , " rl'''. "',od"'" i.,,,,,,io ••' fuo<l"I, no ",,,00, hi""qui""" , di",ipli"'",",• ""","...-,la ,"""lbou p,fa io"'u'" " " urn•• 0," Old,," mOl" , ",lal b"'''''' '" ",'0, o. ere"'" "" um Dou', .""', '''J''' '" do noi,,'oo. no fih"d.d, , '" igu.ld"" dood"'i<n', A p"Ii, "'" 1720cria"m·~ ,oj". '" di",,'" ""Coo.N'o ob""" • rood,,""o _lifi,,1 '" 1738.,,";n 00'''''. oouob' .,. .[" nob"u. do. pmfi,"'" Iib,,,,i'. uf"la" mill'"'' , moitoop","'" , p"it a . V," ",b<""'" """ ,fa ,."".m, rorooF,,"'lieo no 0 imp".dn, Ftand"" '" Loren', .Ul ,"" """ fi..,Iiu"," " 101", ~ o,ill"'''" d,'" do qu' PO' "' •• - """",.o ""ioo ",," • ",",,0. ""<t" "16>010',rom<>Vol";", ";0 ,,'"'''' d, .m,d " " • o"",idad' de um ,,,ioo p,i"""io d"".",I,ido OU .,;" •• _0 p"i,,,,,,. 0. d""'I",iu .1, Roo"'"O e Cuodn,ectp,"""p"""." m.i' rom ,,~ "p",o. R""",ore. 0' p",hI "'. ,I ",ino di,i"" ,,,"'''0 ''''0"" • £0,"""" dm ,Ii'''. A ,up,,,·'o dot I"ul,m .briu om ,••" " periodo de reflexao e de experiencias (na FJ'an~a, d 176 II I/iO , ( 1111111 111111 I dllllllil. seculares ou leigos tentaram introduzir cnsinos esp' lllllzlI I N (i<' I, It'll I, III "Ill ill I I t naturais nos colegios. Nas grandes cidades, fundaram·s' 'urso pt1hl 'ON("MII III .II I de Gebelin, "Liceu" de La Harpe em Paris.,. OU, em Out!' S IUl\lu" I n\lIl1('I'O ,," II efemeros cursos de medicina, de flsiea, de navegat;ao ... ), POI' v·z 'S, II ,(Ie- .I 1111 I nao passava de esnobismo. Na primeira metade do seculo, 0 jornalismo era prinC!1aim nl' dil'lKldo 1111111111 I, salvo na Inglaterra e na Holanda, estreitamente control ado p 10 Estod (·x 'Illpl,,: 11111111'1 da Gazette de France). Na Fran<;a, as campanhas de opiniao nilo suq~11I1l1Ill) 1111111 I atraves de uma correspondencia ativa que Voltaire solieitou II rcvis 0 d pl'( II I I A multiplica<;ao dos jornais (numerosos Anuncios., Cartazes..,), a cr S cnte b'll vol III censores tornaram 0 controle cada vez menos efieaz, Os diarios surgid nl\ III III I (Morning Chronicle, 1769, Times, 1785) introduziram-se na Fran<;a (Joul'I1al de PIli \, I Journal de politique et litterature de Panckoucke). Urn jornalismo interna i nlll, III I 1111 I frequentemente a lingua francesa, teve sua sede em Londres e na Holanda, Enfirn, UIll 11l11I ill It clandestino feito de libelos e de anedotas mostra-se bastante ativo. A liberdadc cl· ('XI''' sem ser reconhecida desenvolveu-se muito na Fran<;a nos tiltimos anos do Antig ReI{ III a individualismo suscitou uma abundancia de ideias a vivi controversias que animaram os lugares de encontro nessa "idada d da vida de sociedade": sa16es, teatros, cafes, passeios (galerias do -Royal), pelos quais eles ganhavam um publico maior, deixando d 1 1111. a quase totalidade das pessoas preocupadas com um trabalho manu tI com a sua subsistencia. A corrente sentimental contribuiu para dasp It 0 uma necessidade de sobrenatural que a filosofia nao satisfazia e qu II Luzeshaviam muitas vezes desviado da fe, e encorajou 0 Iluminismo. Algull profetas pretenderam penetrar 0 alem, como 0 sueco Swedenborg ou Lav I I. de Zurique. Tal fato explica 0 sucesso de charlataes taumaturgos COJ1\1I Cagliostro ou Mesmer. As vesperas da revoluc:;:aohavia-se preparado \\111 certo niMsianismo nos espiritos esclarecidos que eram tambem almo sensiveis. A filosofia da Ilustrac:;:aoatingiu a elite europeia. 0 AufklCirung e a au I versao alema. Entrementes, 0 cosmopolitismoa francesa retrocedia. 0 da sicismoe os costumes franceses haviam provocado certa lassidao e sUscitad reac:;:6esnacionais. Alias, a influenG.iafrancesa veiculara muitas vez a anglomania. A evoluc:;:aoda literatura inglesa, 0 despertar da literatur alema elaboravam-se contra ex influenda francesa. Ademais, em certa medida. Rousseau revelara aos escritores ingleses e alemaes as riqueza de uma sensibilidade mal conservada pelo classicismo. t a epoca em que Macpherson publica os poemas atribuidos a Ossian (a partir de 1760) e em que Herder, na Alemanha, evoca a alma dos povos. 0 pre-romantismo (na Alemanha, Sturm und Drang) reforc:;:a0 patriotismo intelectual e vai ao encontro das aspirac;6es universalistas do movimento das "Luzes". TEXTOS E DOCUMENTOS: A. SOHOUL, Textes choisis de l'EncyclopMie", 1952, J.-J. ROUSSEAU, Le Contrat social, 1762, OS OUTROS ESTADOS EUROPEUS NO TEMP J () C<DESPOTISMO ESCLARECIDO" BIBLIOGRAFIA: obras citadas a p. 9. V.-L. TAPIE, L'Europe celltralt ('( (1/ 111.1/ de 1689 a 1796 (Cours de Sorbonne). Fr. BWCHE, Le Despotisme eclaire, 1969. ) .•..••1\1\;.1111, L'Espagne eclairee de la seconde moitie du XVII Ie siecle, 1954. E. ZiiLLNEI\ • H, 1'1111'1'''1, op. cit. CI. NORDMANN, Grandeur et liberte de la Suede (1660-1792), 1971. A Fran9a e a Inglaterra nao s6:o as unicas que atraern a al tl Europa esclarecida. Desde 1740. a eleva9ao ao trono da Prussia soberano filosoIo oferece urn novo tipo de governo que. do rnesmo que 0 governo da Inglaterra. conta com os favores dos espiritos con II/I. dos as "Luzes". Trata-se do despotismo esclarecido. Frederico II tera rnlJl I em numerosos paises onde soberanos e ministros tentam com m menor convic9ao. tenacidade e feIicidade. adaptar alguns prindpio a Estados de condi90es sociais e politicas diferentes. A expressao data de apenas uma centena de anos. Designa t nl 1 v 1 que. assirn como principios. sac aIimentadas por exemplos. as componentes a carater mais constante do despotismo esclarecido e a exaIta I I Estado. Ora isso n6:o e uma novidade. Ja a monarquia francesa com Richelieu e LUIS XIV fornecera ummodelo de 'slflli111 III que se expandiu pela Europa. A "razao de Estado", alias, nao e 0 apanagio da InOllllql1 II francesa. Os imitadores de Luis XIV combateram as assembleias de Estados e afil'II11l11ll1 seu direito de arrecadar impostos sem controle. Sem duvida, a justifica<;ao supr In 1 (It I direitos e dessa atua<;ao do soberano e fornecida pela religiao. 0 direito divino pro -IIIIIIIH III por Bossuet e ainda mais real na Russia que na Fran<;a. Na Espanha e na recentc pal -111 till 'Prussia ele igualmente existe. Entretanto, pela sua dedica<;ao ao seu "oficio de rei", LLI! X IV fez·se servidor do Estado. 0 "Rei-Sargento" proclamar-se-a 0 primeiro servidor do H IlItllI Enfim, a monarquia de LUIS XIV quer·se cartesiana: 0 rei apela constantemente para I 11I1111, 15eparavel entao da religiao. Todos esses elementos. salvo a religiao. se reunem no despotismo aela- recido. 0 que fez com que 0 despota eselarecido fosse qualificado de "Luis XIV sem os jesuitas". De fato. tal como Luis XIV. 0 despota eselarecido e um homem de seu tempo. al umas cidades ou muito fro . l' 11 urgues I Jll t u ~ . unica suscetlvel de 8 r rv portanto apolar-so na anstocracla. a p' I "Luzes" fazendo-Ihe grandes concessoes. notadame~te ~a IdrU; • •. 0 poneses sac abandonados 0 au or a tudo na RussIa. scam .~ a corveia continuam a progr dir u ra<;ao dos senhores. A ser':lda~ e polonia. Por fim. a froquezo do b\ 1 do Elba. salvo talvez na anarqwca Parece que 0 despotismo 0 I r sia limita 0 papel da opiniao publica. . . '1 instavol. '£ . a de uma opmloo senSlve ee incompatlvel com a pr:sena alo ro na Franc;a de tentativas t vavelmen~e .uma da~;:~:Snt~~ X:;er;formas autoritarias que nao adlguns mmtlSartro~:logias com 0 despotismo esclarecido. e apresen .. Ele adotou, como e natural, 0 vocabulario das elites de sua epoca: utilidade, beneficencia, depois felicidade dos povos, filantropia... e, em alguns, nao se trata de formulas vazias. Para a maioria, como 0 cetico Frederico II, e aValialOaOrazoavel de servilOos que as "Luzes" podem proporcionar ao Estado: felicidade dos povos, ordem e recursos fiscais assegurados, poderio do Estado. Isso nao e novidade, mas a felicidade dos povos e concebida segundo os Filosofos das "Luzes" ou do Autkliirung, isto e, felicidade material e nao apaziguamento da alma. Para atingir esse fim, os principes £iIosofos ouvem os fiIosofos, como no seculo prece- dente os soberanos ouviam seus confessores. Ha entre pdncipes e Filosofos complacencias redprocas. Voltaire e Diderot incensaram Frederico II e Catarina II. Os prfncipes cuidam assim de sua propaganda. Certos espfritos esclarecidos chegam ate a reabilitar 0 despotismo ainda condenado por Montesquieu. Eo 0 caso dos Fisiocraras. Em 1767, Quesnay elogia 0 governo chines em a Despotismo da China e Mercier de La Riviere, em A Ordem Natural e Essencial das Sociedades Poliiticas, sustenta que a autoridade absoluta do rei acarreta a do monarca, garantia da propriedade e da liberdade, "despota patrimonial e legal". Pode-se por- o tanto ser ao mesmo tempo despota e esclarecido. Alias. os Filosofos. mesmo Rousseau. dificilmente concebiam que o governo de urn grande Estado fosse democratico ou ate estivesse de acordo com prindpios absolutos. Querem apenas que 0 soberano. usando de sua autoridade promova reformas no sentido das "Luzes". Apelam para os votos de liberdade individual e igualdade dos direitos. mas em geral contentam-se com a tolerancia religiosa. com uma igualac;ao de imposto. com uma reforma do c6digo. com a expansao do ensino. Ate por volta de 1780. a manutenc;ao da sociedade de classes na Prussia. na Russia e nos Estados dos Habsburgo quase os nao molesta, nem mesmo os estreitos liames entre 0 Estado e a igreja. Ap6iam com seus escritos 0 despota esclarecido "defensor filos6fico da rozao pura e teenico autoritario da rozao aplicada" (F. Bluehe). cujo modelo e Frederico II. OS TRIUNFOS DO DESPOTISMO ESCLAREClDO: PROSSIA E H\)" 1/\ o casos da prussia e da Russia apresentam algumas sedmIh II s t odelados pelo forte punho e Herdeiros de Estados recente~en epmd 0 Grande) dois soberanos dd ( "R' -Sargento ou e roo . tep~sa os 0 e~. II e Catarina II, ap6iam-se na aristocracia. ~\I cac;ao francesa. Fr enco . d Estado As diferenc;as no ajuda a submeter se.us p?vos a ser~~:ns~o e de iormac;ao de seus E t menores. dadas Ci~ dlver~I~~dfs ~~d d da reuniao de Estados german! A Prussia e um remo artibcla . e or~ o. • uma velha nac;ao em qu dispares. mal unidos entre si. A RUSSia ~orc;a de unidade incon te t v tradic;ao representa ao ~e~m~ tempo uma e uma temivel forc;a de mercia. Frederico II e a Prussia . .' facilmente na Prussia que em outr()~ hi II A obra do despotismo esclarecldo surge. mals torid;de do soberano e u dlll~ I II res A exigiiidade dos territorios tornava malsOPresdent~ ~ audos Hohenzollern formavlll1l If . d " d as vitorias s omlnlOS . , . 11beneficiou-se 0 prestiglO e ~u. . . • Euro a do Leste. Foram de lnlCIO 0 J III grupos. Os dois grupos essenclals. p.erter:claml a ; o~to de Stettin; vinha a seguir 0 d~I('IIt111 demburgo e seus apexos, a Pomerama orldta e d P fnios poloneses mas que possulll 0 I\l hi da Prussia Oriental ·prof~ndamente penetra a par bom rtencente a Europa do Oeste ( v, da Konigsberg. 0 te~celro grupo, a oeste do EI a,orera constituldo de territorios x11l110• Juliers, Berg aos quais pode hg~r-se o. Mag?e~:g ue 2200000 habitantes. Se a dcnslJ 1111· dispersos, mas ricos. Ao todo nao havla ~~IS t quadrado a oeste cala abaixo de 20 I 1\ de POpulalOaOatingia 40 habitantes por qulifme ro qE Brandembu;go os estragos du Rue I)II tantes por quilometro quadrado em outros ugatCd amfome e a pest~ de 1709-1710 bllv [1111dos Trinta Anos estavam apenas reparados quan o. ncontrava-se ainda pouco ativa, IJ . IId d S I 0 a oeste a economla· e - .Provocado pesa as per as. a v , d d " A agncultura extenslVU I 11\d - d trigo dos gran es omlmos. .' Idos progressos . a exportalOao 0 I m domlnio proxImo Impol'l \I I nava .. Os Junkers, possui.dores de imensas terras, exp hrat~a)me~tre camponeses cujas ten'n'l \ , ( Gutherr,fchaft) e repartlam 0 restante (Grundherrsc a , . Os servos de corpo conumHI. , . d" ram algumas vezes revogavC1S. . 11 'nem heredltanas, nem ce lVC1S,e d dos de corveias vlam sua CO!)! ~III d . assalos pesa amente encarrega 'd E tvam numerosos e os emalS v, 0 h' cram as agentes 0 SIIIIII, economica e juddica aproximar-se da dos serdvosd s .sen o;~s do rei formando os qll 1111 IIministrando a baixa justi<;a aos servos, arreca an 0 0 Impos , Frederico II nao impusera 0 estatismo na Prussia. 0 estatismo ja cons- tituia um fato. Ao contrario. Frederico foi 0 criador da monarquia escla- recida (F. Bluche). Seus prindpios sao encontrados em a Antimaquiavel (1739) que tanto deve a Wolf e ao Autkliirung, como a Voltaire. Rccebendo as FiJosofos em sua mesa redonda de Sans-Souci, pOe em pratica suas ideias nos anos padficos de 1746-1756. Sabe adaptar as ideias das "Luzes" as condilOOesapresentadas pelos seus Estados. 0 "milagre da casa de Brandemburgo" conipleta na Europa a admiralOiio pelo principe genial e pelo Estado que nao calram enquanto lutavam quase sozinhos contra tres grandes poteneias. Deve-se notar que as tentativas de despotismo esclarecido se verifica- ram seja em Estados constituidos em data recente e mnda mal solidificados. seja em Estados atrasados. seja ainda em Estados que apenas possuiam uma Face a essa imensa obra de caroter tradicionaL a aplicae;'" dpios filos6ficos surge diminuta. Frederico II e tolerante em relae;'"0 I as confissoes religiosas. A anexae;oo da Silesia e da Prussia Odd 01 proporciona quase dois mHhoes de cat6licos. Todavia. ele mant m censura estrita. Cuida do ensino fundando ginosios classic08 modernas. Combate 0 anolfabetismo. noo para libertar os povos, mo suprir as necessidades do Estado. Esse principe ateu faz com qu o temor a Deus. Seus chanceleres Cocceji e Carmer elaboraroo u fredericiano" que, alias. mantem a servidao. Adere a franco-m para melhor fiscaliza-la. Atrai sabios e escritores. notadament f (Voltaire, Maupertuis), para a Academia de Berlim, cria Sans-S u puro estHo barroco, mas no Hm da vida, tornando-se avaro, restring as despesas noo destinadas ao exercito. Esse rei fil6sofo cristalizou o patriotismo alemoo e esvaziou 0 Aufklarung do que era universal v do-o para 0 culto do Estado. 0 movimento das "Luzes" conservado franco-mae;onaria refugicx-se em pequenas cortes como a de Weima (' t I margrave protege Goethe, enquanto 0 movimento europeu de senUm nil' lidade encontra uma terra de escolha na Ale.manha, deixando-se atroi 10 misticismo dos rosa-cruzes ou pelo pre-romantismo (Sturm und Drang). dos regimentos recrutados no ceO e' .As manu£aturas tr b Ih an ao. com I.'CIO'1.'0IHndft III dIll '1'(' 111111dll I' II I hO,llllH •• a a .avam quase s6 para 0 Estuclo . "II'!' 'j•.• " It 1(' liI, Frederico II, letrado e fil6sofo grande 't~. 1 ,capl ao, gr n 19ua me~te um grande administrador; vendo tudo atrav ~~~~;'~;~~)d:~~~::riOS' d~rigi~do tudo, terminou durant , . . .' 0 conslderavel em todos os domini' ~l profn~ LOUVOlfS~ 0 seu. pr6prio Colbert. Sua obra pode d~vidir- par es. a que ~l a continua<;oo da de seus redecessore renovados e a 10spirada pelo espirito das 'PL " s por muzes . ;~~:::!~a;:;~~r:'!:~~=~tr~:'°C~::::~:d::~O:'O::; governo,nome ados pelo r~i entre o;V01Vl?a uma rede de comissar se ocupavam simultaneamente das f genhs-hodmens das. provincias.1Oans:as, a economla e do ex A reunioo de terras a qual r h d d'rad(![: a SHasia (1742) ,~e 10.0 e lcodo os Hohenzollern foi f I (1772). A superficie dobr~uF:lsla Onenta1 (1744) e a Prussia Ocid nlill por diante continuo As .'. sa1Jo a oeste. 0 territ6rio prussiano foi d I.' e a instala<;oo de ~olono~g(~:as e recrutamento ace1eraram a imigra If terras, de gada e de uten '1' ~sas ~pagas de transporte, distribui<;oo d '1' Sl lOS, lsen<;ao temporaria de t d ml Itar). Trezentos mil co1onos fora . t 1 ~as e e serv 'II reino com 5 700 000 habi~antes. m 10s a ados. Fredenco II deixou filII El t rolftica e~od~omica de Frederico II quase nao se ressentira d 'd ,. £'1 f e ~ O,1U a servt ao nos dominios reais 0 d. ,. . as I etas t os6" 1\ constltUlram uma especie de elite bastant'e bS atrre,n a.tanos do rei, geralmente bem ri (, d . . ." a er a as Inovaroes Alh 1 I" 'ImInutr as corvelas e as evic~oes 0 J k f f ~.' ures, e e se ImltOtl ,I g~dos e pela cria~ao de bancos de ~redi~o h? ;;:Car~~ar;: avorectd?s pela .constitui~ao de mOl pantanos prosseguiu e a recbnstru~o fo' P'd seu ex~lustvo serVH;O. A drenagem do g~erra dos ?ete Anos. A produ~ao ind~st~~~l ~:~te conduzlda; nas regi6es ?evastadas Jll Iii nco II pratIcou.o colbertismo Na cidade as ece!;! um notavel desenvolvlmento. Fr (I( tornaram-se os instrumentos' da polfti . 'd c.orIPoOra~oescontroladas pelo Estado desde 17}d N ca In ustrIa . s operarios fora t' f" os. os. campos, apenas alguns oficios eram r>ermitid ( m es rel~amente lscalml era exercldo pelos senhores. A proibi ao de x ~s tece~agem,. metalurgla) e 0 contwl algodiio, roupas e artigos de luxo a ~con ft c.; ~rta~ao de la, de Importa~ao de tecidos III desenvolvimento da industria da la' da f s I dl~ao(S~I' !lianufaturas privilegiadas ajudaram II do carvao, de metalurgia e de vidr~ria snoa:n t as t eSla, oeste) e do dlnhamo, de extra Ih' permitiu desviar 0 trafego da Silesia para S: ~t'0 canal do Elba em Oder foi terminado (' (fndias Orienta is e Levante) banco real criad In. F1r706t5amercante, companhias de comerclode Frederico II. ,oem testemunham as variadas atividad· q dominio real era considerave1 mais de umclo rei nos territorios pertencentes a~s Hohen II quarto1 dos camponeses eram arrendatarioimportante para as receitas do Estado E' .zo ern. em 740, e contribui'am com uma parte A acisa) imposto percebido sobre me~cad x~sua urn tmPdosto fundiario arrecadado aos forelros dir t G OrIas na entra a das cidad b" . . .. e os. ra~as a uma severa gestao, Frederico II' . . es, su .sutUla 05 Impostos que representava tres anos de receitas Cer d condsegdUlrafo~mar um. tesouro de guerroF . ca a meta e estes la par ' ,. rederico II continuou a obra militar de seu ' E ,a ~ exerctto, 186 000 homens, ou seja quase 0 da Fr pal. m 1786, 0 exerctto prussiano atingia povoada que a Prussia. 0 alistamento d:n~a que" ~ntretanto, .era quat~o ou cinco vezes maismercenanos estrangelros suprIa 0 sistema de recruta· o senado reencontrou suas prerrogativas. 0 fisco desenvolveu-se apelando para s hl1po III indiretos e para os monopolios, mas nao sem uma abertura de espirito pois, ao m 8m t '"1111, para encorajar 0 comercio, as aWindegas internas foram suprimidas (1754). AI m .II 0, Ii extensao das minas e da metalurgia do Ural (um ter~o da produ~ao de ferro russO) (ull « 1111'a produ~iio de trigo, urn estimulante ao comercio exterior. Ace1erou-se a ocid 11111 lot\~III A influencia alema sucedeu a influencia francesa, entao no apogeu na Europa. \' \1111 os romances franceses foram traduzidps em russo, Montesquieu e Voltaire eram nht d I A Academia de Sao Petersburgo fundada por Pedro, 0 Grande, compreendia igualm 'nl' \lIIIU universidade e urn colegio, 0 russos, nessa Academia, substituiram 05 estrangeiros. Em I' II 1755 £oram criadas as universidades de Moscou e de Sao Petersburgo voltadas para flS " III U humanas e naturais. Entretanto, a tradi<;ao resistia na Academia eslavonia de Mos Oll • 1111 seminarios criados em 1737. Alem disso, Lomonossov (1711-1765) £ornecia a gl.'amfill a III \ regras claras e preparava a renovacao rta literatura russa. A educa~ao mundana minis\ r 1111\ III escola dos cadeles da nobreza fez muito pela ocidentalizacao desta ultima e contribulu IIII Ii, afastar as camadas populares. Com deito, Elisaveta aproximava-se da nobreza russa. Os grandes dominios ('101ll/1'11! ) consolidavam-se. 0 obrok, renda anual em dinheiro, predominava nas regioes isohllill ood era necessario a Hm de atrair a popula~ao para as vastas terras que 0 senhor nao podia 'XpIOIIIl, A barchlchina ou corveia prevalecia nas regi6es ferteis das terras negras, pr6ximas dos . 111111 comerciais: gran des cidades ou portos do Baltico. Com ela a reserva senhorial tOl'!1l1VIlI IIIII moinho de trigo e 0 campones urn servo. 0 Estado deixava este aos senhores-propl'l.\ I 0 (pomielchiks) encarregados da manuten~iio da ordem e cia arrecada~ao dos impostos. Fill IIW, os tribunais senhoriais tiveram 0 direito de de 0 tEm seu dom' . . h k p r ur purn j I, .. Imo, 0 pomzetc i imitava a politicu d' p. I' (1I11l~IIII\'I' o dlretto de abrir manufaturas Mo 1'. C C( r?, 0 .fllnd·, 1I11111,lilt1 111011_ db' nopo Izavam 0 comcrclo . 1I I I t I Imao- e-o ra servil quer nas oficinas q' e ' n~I ~I'll o'n 1'1I~II""'I. .. ' u r nos cunclOs EntrClllnlO' I I aumentavam mals rapldamente que sllas r' d' '" ., .' .,'1' " p·.1 (II 1111111 l!m luxo extraordinario. AJem disso, em 1;~4 af~i Pc~~:daoCBlen~ullzll~10 vllllill 1I'1l1l1J!IIIIllIldll" tlmos aos nobres mediante hipoteca d '., 0 0 al/CI/ da Nobr('ZII qlle fn~,ltI(11111'11e suus tenus e seus servos, Pedro III, principe pueril descontentou a b (d'em fevereiro, 1762 mas amea~ou db' no reza lspenSOll-a s'rvi " lI(1 I,' 1.11111 . b ..' ,e ammento os nobres q e' I .. ' c';lJos ens eXlglU fossem administrados por f . ,. I' U st:. (<:1ll111SS""), mzar. Amea<;ada d, 'd" " unClOnaflOS elgos, 0 exerCI10 (junho, 1762 l, e repu 10, 1I czaflnll Catarina mandou prende-Io e .110 I III "1111111I' It!'1 In u· IIv! \llllv!n Ins, u [I tll I (" l"ll CUIll gOY 'mudol"S n I 1'1I0Sdeitos p(ll' If.' IlIJ ·lIsitario. s nobr<:s fl'nvnm ,uhordilluclo I tr I linn ,- \l I, H S' .dilo £oi <:ompl'lndu 1'ela Carla da Nobreza (1785) qu dllVll n . II ord -'11 U· \ -,,11,1 Il IIl1ln delega<;ao do 1'oeler imperial sobre os servOS que eSlc possu!n . 0 rnOllopoll1l ~Ii, IIIt1\ IIn~ocs aclministrativas. As receitas aumentaram cleviclo a sccuh,rizu<; cs d b 'ns d' hI" III, Il h, I'va<;ao da capita<;ao e dos direitos al£andegarios, pelo mono1'61io clo al 001 " 1/)0 111\, P 'Ia in£la<;iio. Dessa forma, cobriram-se as despesas da expansao territOlinl e cia cxp 11'11\. () th, \J rania. Enquanto participava da partilha da Polonia, a Russia absorvin os ESlldo lJ II (I lomava aos turcos a Ucdinia do Sui (1774), a Crimeia e 0 Cuha (1783), I'Clliiio \llld I" rundacla Odessa (1792). a 's "LCatar!?aII (1762-1:96), princesa alema. de educariio francesa a uzes mas converttda a . T _. y • rill tida por seus amantes os irm;~:l ~~~~~ ~~~~:~;~ soberana aut.ocrata a Pedro 0 Grande Po' . d' .... prossegwu a obr• . s a servl~o e seus objeti ,. gico, uma inteligencia realista uma astucia povosum cara~er Jovial e en dia-se com os Filosofosfrance~es convidou-os~co. ~~crupuo_sa.Corresp 11 Diderot permaneceu nessa cidad~ de 1773a 17;~Sl~;em Sao PetersburJ . de obras de arte. auxiliou os escritore . .' a, comprou cole~o suas reformas. Mas imprimiu a : o~ldentQls.atraves deles proclamou "Semiramis do Norte" foi sobretu~~aa ~re at'umla verd~deirc crueldade. Asen me a que nao se reveza nunca" temo~~~r;:~:~s~o innuencia exercida sobre 0 reinado de Catarina II n . -1774) d . 1 Rpopular_represen~adapela re"olta de Pugatchev (1773. , , epOls pe a evolu~ao francesa 0 . . por veleidades reformadoras e uma politica ~:r~melro:, anos sac ma:cado8 camponeses. aescon lan~a em rela~ao aos E!U 1766, uma instl'U~iio ou Nakaz Ian ou os la •'Beccaria e Montesquieu Em 1767 . <; p nos de muluplas re£ormas inspiradas ern t d db' , reUnlu-se uma comissao Ie . I t'a os a no reza, das cidades e dos camponeses po t d d gdsalva, compreendendo depu- de preparar urn c6digo de leis e que in£ormo r a ~res e ca emos de queixas, encarregada povos..: Catarina. foi tolerante em rela<;ao a tod~s aa czarut :obre ~ .estado de espfrito de seus exce<;ao dos umatas, ortodoxos subordinad R s con Issoes rehglOsas de seu Imperio (com de e-duca<;aogeral a Betzki (1762). Na r~~lidackma) .• <?rdeno~ ~ elabora<;ao de um plano Smolny para mo<;as nobres (1764) a ElM / as /nlCas ctla<;oes foram as do Institulo Expos~os. <? edito de isen<;ao mil1tar p~~~aa n~~:;za e _ ade~es (1766) e 0 I?1stiluto dqs ? servI<;o mIlitar. A Sociedade Livre de Estud E • ~ao fm elaborado, mas mcentivou-se Jar os esfor<;os dos agronomos mas nada £ osI conomzcos £undada em 1765 tentou encoia- seculariza<;ao da metade dos b~ns d <:z pe os camponeses. Estes tiveram de suportar a o que levou grande numero deles ~s moste~ros ~ a entrega das terras da coroa aos £avoritos ,uniram a revolta de Pugatchev Fa umda sltua<;ao menos favoravel. Assim sendo muitos se'Ph' zen o-se passar po P d III £ 'd 'uga~c ev, apr?veitando-se da guerra contra os turc r e ro. ugI.O de seus assassinos, de dlversas ongens, cossacos ciosos de ?S, conse?UIU assoclar descontentamentos Ural, operarios do Ural Sediado em 0SU\ autonoml~, basqUlres mal subjugados do Sui do depois foi contidn a le-~te do Volga reS urg, reUnlU os camponeses, apoderou-se de Caza por • uvorov, preso e executado (1773-1774). ' A revolta de Pugatchev confirmou Ct'rela~ao aos camponeses Ela 1 a ann a em sua desconfian~a em ni.strativasfavoraveis a ~obrez~.ceerou 0 funcionamento de reformas admi- o notavel progresso demogrcdico,as anexa~oes e 0 apelo 00~ fizeram com que a popula~ao alcan9asse 0 primeiro lugar na Eur milhoes em 1796.ou seja duas vezes mais que em 1730). A Ucrona I -se em pouco tempo uma provincia importante pora a economi Atraidos por agencias, alemaes. originarios dos Balcas. orm€mio-, como russos de outras provincias desenvolveram na Ucronia a cull II trigo e no litoral, as culturas mediterranicas. A posse de portos In II Negro (funda~ao de Kherson. Sebastopol. Odessa) abriu as reloyo m o Oriente Proximoe com 0 Mediterroneo. A industria se desenvolvia. A I gulamenta~ao dos oflcios e das fabrica~oes foi abolida de acordo c rn benep1acito dos Filosofos e para maior proveito da nobreza, assodod expansao economica, Em 1770, a Russia estava a frente da Sued 11 I exporta9ao de produtos metolurgicos semi-ocabados. 0 Ural fornedo nltres quartos da produ900. Casimiro e outros tecidos eram fabricadoll n I Russia Central. A expressao economica favorecio igua1mentea forma9aode um embr de burguesia. Comerciantes e tecnicos tornpvam-semais numerosos. AlgtH'I enriqueciam e acediam a cultura, malgrado estarem liniitados a no r v;(J os esfor90s de ensina. Quando eclodiu a RevoIu900Francesa. Catarina v 1\ nela urn perigo. Refor90ua censura. exilou espiritos independentes c o poeta Radistchev e 0 publidsta Novikov e encabec;oua cruzada contt . _revolucionaria.Tonto na Russia. comona Prussia, 0 despotismoesclar \d auxiliou 0 soberano. foi proveitoso a nobreza e consolidou as eslrutuI tradicionaia da sociedade. AS TENTATIVAS PARCIAIS DE DESPOTISMO ESCLAREClOO Na maioria dos Estados do Europa as tentativas de despotismo reddo foram limitadas. Homens. algumas vezes apagados. ministro r meros ou logo im.popularesnao podiam con\or com uma ordem ou grllp social bastante forte e n~o conseguiam abalar 0 peso as vezes grand d) habitos e a imobilidade das estru,turasmantais. Cada Estado represenla caso particular. dilaria, suprime 0 Liberum veto, concede a burgu a Ull J na Dieta que se tomou urn verdadeiro parlamento. Uma v z nlCl russo intervem. 0 rei abandona os reformadores n llt n partilha do pais (1793). Entao Kollontaj e 0 General Ko w u resistencia nacional, tentam associar a ela os campone por reformas inspiradas na Revolu9ao Franeesa. A Polenia 6smagada \1' da do mapa em 1795 (terceira partilha). Definitivamente, a Polenia fo v t lU I dos despotas esclarecidos vizinhos. Esse reinado reparador viu nascer uma civilizac;ao danu~ 11 onde confluiram influendas alemas. italianas e. francesas ~ cU)O foram Praga. Pest. Salzburgo. Linz e sobretudo Vl~n.a. A ca¥>ltal t v[ viu desabrochar a opera (Gluck. Mozart) e a mUSlca de camara A arte barroca ai triunfou. depois permitiu a entrada d do l~eoclO1 Se 0 frances substituira 0 latim como lingu~ comum a .e.l,e e~ o alemao. ligado a promoc;:ao social progredlU. mas as clvlhzac;oe principalmente ahungara. nao foram abafadas. Aparentemente bem simples, 0 caso da Austria e na realidade compl em virtude da diversidade das situac;:oes sociais e morais que reinam n Estados dispares da casa dos Habsburgo. Expressao mais caractenstica d despotismo esclarecido, 0 "josefismo" (1780-1790) nao deve deixar cair no esquecimento a obra de Maria Teresa (1740-1780). Na verdade. a Auat eonheceu duas formas de despotismo esclareeido, a que se manifestou so o reinado de Maria Teresa com 0 ministro Kaunitz e a dirigida por Jose II. o malogro do despotismo esc1arecido de Jose II Com a morte de seu pai (1765). Jose II foi imperador e co-reljI sua mae dos Estados dos Habsburgo. Seu reinado na verdafe .. s~I com a morte de Maria Teresa (1780). No seu advento. os.e realizar tudo aquilo que sonhou empreender duran~e seus rqumz.e all 'II co-re encia. Essa necessidade de a9ao 0 impele a!e a ne~ 1genclar , selho~ de Kaunitz. Esse principe amigo do~ Enclclopedlst~s e do. 1 cratas foi eonsiderado como 0 modelo do despota e.scl~recldo porqu II If' itou em a itar a tradic;ao atraves de medidas radicals .. De fato. u he~ 9 ac;:ao foi 0 reforc;o do Estado. Imitou Fredenco II, sem I v 1\ ::X:lr~o:t~~C~~tode que a sua tare fa era muilo mais ardua em .seus E ~J I i P 'sia As custas do pessoal nobiliario. fez progredn a bUl (IIIque no rus . 'f or Kaunitz 0 'I'tizac;ao nos orgaos administrativos posta em pro lea Pd' dos funcionarios foi remodelado pela comissao de graduados a un 'V I dade. Persuadido que seus Estados ofereciam A re.cursos ;o~plem 11\11 Jose II esforc;ou-se por criar um conjunto ~conomlco autc:rclco. P razao praticou 0 colbertismo. Foi empreendld~ a, co~struc;ao d~ ~m de estradas coerente e foram encorajadas as. m~ustnas. ~ Boe~ a. tudo. beneficiou desse esforc;o (tecidos. caSlmnas. algodoes, fabri papel, vidrarias). Imbuido da excelencia da razao, Jose II era, ~ao obstante. m.u\! llJdi gado ex religiao eatolica. Desejou colocar a Igre)a sob a autorldad A elevac;ao de Maria Teresa e dramatiea. Princesa energica, profun. damente piedosa e submissa ex Igreja cat6lica, se nao aRoma, s6 consente nas reformas para garantir as forc;as necessanas ex manutenc;:ao de sua soberania e para evitar 0 desmembramento de seus Estados. Tendo encontrado um terreno menos favoravel' que as Hohenzollern, ela faz esfor~os limitados e prudentes para uma centraliza~ao administrativa que a diversidade de seus Estados tornaria quimerica. 'Aceita principalmente a justaposi~ao da coroa da Hungria as outras pos- sessoes pelo acordo assinado com a nobreza hungara em 1741. Pode-se escrever a esse respeito que ela era uma antecessora do dualismo austro-hungaro. Entrementes, estreitam-se os la~os entre os Estados integrantes do Santo Imperio (Austria e Boemia). Nao era possive! tocar nas assembleias dos Estados nos paises que tinham conservado as suas institui~6es particulares. Todavia, vencida a crise da sucessao da Austria, 0 ministerio Haugwitz empreen- deu a especializa~ao dos orgaos do governo central instalados em Viena: Chancelaria de Estado (assuntos estrangeiros), Comissariado da guerra, Diret6rio in publicis que concentravam os assuntos politicos e financeiros da Austria e da Boemia, Corte suprema de justir;a. Estabeleceu-se um cadastro. Mas a guerra dos Sete Anos reve10u muitas fraquezas e Maria Teresa voltou-se para 0 chance1er Kaunitz (1711-1794).
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