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1 RELATÓRIO MYLAB MAKER 01 MARIA RAYNYELY DANTAS DE OLIVEIRA RU: 1782250 JEQUIÉ, 2022 2 SUMÁRIO 1. Introdução – Preparação do Terreno 3 2. Armações 5 3. Concretagem 7 4. Alvenaria de vedação 9 5. Cobertura 9 6. Considerações Finais 11 3 1. INTRODUÇÃO – PREPARAÇÃO DO TERRENO Como não recebi a caixa a tempo de entregar a atividade, fui aprovada pela tutoria para enviar as etapas de umas das obras que estão em andamento no meu trabalho, porém irei seguir as orientações da atividade prática proposta. Apresento a construção de uma subestação de entrada dentro de uma mineradora. O projeto definiu a construção da fundação com sapatas isoladas e colunas de arranque, iniciamos o projeto com a demarcação topográfica, em seguida iniciamos a escavação mecanizada, durante a escavação encontramos um solo rochoso no qual se fez necessário o uso de um rompedor. Foi definido em campo que a escavação deveria ter aproximadamente de 80cm a 90cm de profundidade. Para a instalação da sapata isolada ocorreu uma regularização sob a rocha com concreto magro. Após a instalação da sapata realizamos o reaterro com camadas de area de 20cm e compactação do solo com compactador de percussão. De acordo com o projeto as sapatas não necessitaram de impermeabilização. FIGURA 01 – ESCAVAÇÃO 4 FIGURA 02 – SAPATA FIGURA 03 – ATERRO 5 2. ARMAÇÕES Todas as etapas que necessitavam de armações como: sapatas, baldrame, pilares e vigas, utilizamos aço CA-50 com três tipos de diâmetros (bitolas) 8mm, 10mm e 12mm e arame galvanizado. Todos os gabaritos, corte, dobras e estribos (com espaçamento de 10cm), foram produzidos no pátio ou central de armação. A equipe de armação para essa obra é composta por cinco armadores. O pátio é composto por bancadas para dobra, pole corte e torques para amarrações. O nosso projeto prevê cobertura lajeada, falarei durante os próximos capítulos. FIGURA 04 – PÁTIO DE ARMAÇÃO 6 FIGURA 05 – MONTAGEM E IDENTIFICAÇÃO FIGURA 06 – CORTE E DOBRA 7 FIGURA 07 – AJUSTES DE CAMPO 3. CONCRETAGEM Como eu informei no capítulo 01, nosso primeiro contato com concretagem foi durante a regularização do piso para instalação das sapatas, iniciamos com o concreto magro de 10mpa “traço de concreto denominado T3 para atender ao Fck 10,0 MPa, classe de consistência Slump Test 10+/-2 (NBR NM 67/1998), tendo na sua composição de agregado graúdo somente a brita 5/8”, considerando-se a condição “A”, onde o cimento e os agregados são medidos em massa e a água em volume. Para o que chamamos de superestruturas como: sapatas, pilares, vigas, baldrames e laje, usamos o concreto usinado com 30mpa “traço de concreto denominado T1 para atender ao Fck 30,0 MPa, classe de consistência Slump Test 10+/-2 (NBR NM 67/1998), tendo na sua composição de agregado graúdo somente a brita 5/8”, considerando-se a condição “A”, onde o cimento e os agregados são medidos em massa e a água em volume. Em todas as fases da concretagem usamos formas metálicas, sem dúvida um sistema resistente, de bom acabamento contribuindo sempre para a redução de mão de obra de montagem, desmontagem, limpeza e manutenção, diminuindo assim, por consequência, os prazos executivos finais. A equipe de concretagem para essa obra é composta por cinco carpinteiros, quatro pedreiros e seis ajudantes, nossa central de concreto 8 tem uma retroescavadeira, 02 caminhões betoneiras, um operador e dois auxiliares. O nosso projeto prevê cobertura lajeada, falarei durante os próximos capítulos. FIGURA 08 – INÍCIO DA CONCRETAGEM FIGURA 09 – CONCRETAGEM DA LAJE FIGURA 10 – CONCRETAGEM DE SAPATAS 9 4. ALVENARIA DE VEDAÇÃO Existem diversos tipos de alvenaria, nós usamos a alvenarias de vedação, conforme orientação de projeto. As alvenarias estruturais são feitas com blocos de concreto com alta resistência, as paredes não têm função estrutural, e só necessitam sustentar o próprio peso e as cargas oferecidas pelos vãos de portas e janelas, por isso, deve-se sempre ser feita com sustentação de pilares e vigas, a fim de garantir a segurança da estrutura, os blocos foram assentados com o uso de argamassa. Durante a execução das paredes utilizamos blocos de concreto de 14cm e 19cm. FIGURA 11 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO FIGURA 12 – ALVENARIA DE VEDAÇÃO 5. COBERTURA 10 Neste projeto a cobertura é lajeada, são duas lajes maciças na subestação, ambas com o mesmo processo construtivo. Iniciamos com escoramentos (vigas primarias e secundarias), aplicamos formas metálicas, em seguida subimos as armações que foram pré-montadas na central de armação, em seguida aplicamos telas Q196 em todo perímetro do pavimento, após a conclusão das etapas anteriores iniciamos a concretagem de vigas e lajes com caminhão bomba lança. Após 21 dias de cura iniciamos o processo de impermeabilização da cobertura manta a quente e proteção mecânica com argamassa. Durante a montagem da armação no pavimento inferior deixamos esperas para os pilares que sustentaria o pavimento superior após a cura iniciamos os preparativos para a concretagem do segundo pavimento. FIGURA 13 ESCORAMENTO DE LAJE FIGURA 14 – APLICAÇÃO DE FORMA FIGURA 15 – APLICAÇÃO DE CONCRETO 11 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção da subestação, ainda não está concluída, estamos aguardando a entrega de janelas, portas e portas corta fogo. No ambiente o projeto não prevê salas de descanso e nem de banheiros, a subestação não será habitada. O escopo não prevê chapisco e nem reboco, mas prevê pintura em bloco aparente. A equipe total para planejada para a construção da area é: um engenheiro, um supervisor, um encarregado, um técnico de segurança, um técnico de qualidade, um operador de central, dois auxiliares, um operador de retro, dois motoristas de betoneira, cinco armadores, cinco carpinteiros, quatro pedreiros e seis ajudantes. Essa subestação faz parte do projeto de implantação de ilmenita na mineradora Largo Vanádio de Maracás, BA. FIGURA 16 – SUBESTAÇÃO
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