Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 1/7 Place: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Centro II / POLO CENTRO II - RJ Academic: EAD-IL80013-20223A Candidate: ROBERTO JOSE FERREIRA SOARES Assessment: A2- Registration: 20223303333 Date: Sept. 23, 2022 - 8 a.m. Finished Correto Incorreto Anulada Discursive Objective Total: 8.50/10.00 1 Código: 23861 - Enunciado: Fonte: <https://www.instagram.com/p/BSuSSnNDoMn/?taken- by=guilherme_bandeira>. Acesso em: 22 ago. 2017. A partir da análise da história presente nos quadrinhos, é correto afirmar que o efeito de humor é: a) É consequência da evolução e felicidade do personagem até o desfecho. b) Decorrente do sentido denotativo atribuído à imagem do coração no último quadrinho. c) Enfatizado pela satisfação do personagem no início da história. d) Proveniente do caráter inverossímil da trama nos primeiros quadrinhos. e) Produzido pela ênfase que o autor atribui à fabulação até o último quadrinho. Alternativa marcada: b) Decorrente do sentido denotativo atribuído à imagem do coração no último quadrinho. Justification: Resposta correta: Decorrente do sentido denotativo atribuído à imagem do coração no último quadrinho. O efeito de humor é produzido quando o autor quebra a expectativa do personagem transformando-o em um órgão no último quadrinho. Assim, o autor aproxima o personagem de uma outra realidade, para traçar uma crítica à busca inadequada, às vezes, por desejos que não são tão possíveis no mundo real. Há, ainda, o apagando do processo de personificação presente nos dois primeiros quadrinhos. Distratores: Produzido pela ênfase que o autor atribui à fabulação até o último quadrinho. Errada. Enfatizado pela satisfação do personagem no início da história. Errada. Proveniente do caráter inverossímil da trama nos primeiros quadrinhos. Errada. É consequência da evolução e felicidade do personagem até o desfecho. Errada. 2.00/ 2.00 10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 2/7 2 Código: 37774 - Enunciado: As egografias, narrativas em primeira pessoa, permitem que se produzam narrativas em que o corpo que lê se veja como em um espelho. Considerando as narrativas em primeira pessoa, assinale V para verdadeiro ou F para falso: I. ( ) As experiências que se traduzem nessas narrativas pessoais, relatadas nas redes sociais, configuram um modelo híbrido de narrador.II. ( ) No mundo contemporâneo, as tecnologias digitais da informação e da comunicação têm como principais características a autogeração, a horizontalidade e a descentralização.III. ( ) Há certo temor dentro da escrita científica em misturar vida e obra, mas não nas linguagens artísticas, em que o viver torna-se instrumento, inspiração, ponto de partida para que a obra aconteça.A sequência correta é: a) F, V, V. b) F, V, F. c) V, F, V. d) V, V, F. e) V, V, V. Alternativa marcada: a) F, V, V. Justification: Resposta correta: V, V, V.A afirmativa I é verdadeira porque os contextos socioculturais concretos permitem que pessoas ajam e negociem significados. Narrador e leitor vão dando corpo e significados ao texto.A afirmativa II é verdadeira porque as tecnologias digitais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna, e as redes sociais são caracterizadas, primariamente, pela autogeração de seu desenho, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. A afirmativa III é verdadeira porque, na escrita científica, o autor deve atentar-se para o fato de que deve apresentar novos conceitos, ideias, interpretações, modelos teóricos, e não apenas um relato pessoal. Já nas linguagens artísticas, os relatos pessoais podem ser a inspiração. 0.00/ 0.50 10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 3/7 3 Código: 23889 - Enunciado: Confidência do Itabirano (Carlos Drummond de Andrade) Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil, este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói! Com base na análise do poema, entende-se que predominam os traços: a) De fragmentos teóricos. b) Ideológicos do poeta. c) De cunho biográfico. d) De caráter fictício. e) De teor individualista. Alternativa marcada: e) De teor individualista. Justification: Resposta correta: De cunho biográfico. O poema apresenta fragmentos biográficos que ligam o “eu” poético às reminiscências de sua cidade. Distratores: De caráter fictício. Errada. De teor individualista. Errada. Ideológicos do poeta. Errada. De fragmentos teóricos. Errada. 0.00/ 0.50 10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 4/7 4 Código: 23888 - Enunciado: A imagem exposta faz alusão a um importante conceito utilizado na literatura, que é a intertextualidade. Sobre esse conceito, pode-se afirmar que: a) É uma releitura de caráter contestador de alguma composição literária, que frequentemente utiliza ironia e deboche. b) Refere-se à simultaneidade de sons diferentes que formam uma harmonia. Desse modo, a polifonia é importante. c) É uma técnica literária ou artística em que se imita o estilo de outros autores, prestando geralmente uma homenagem. d) É a influência de um texto sobre outro, que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado. e) É um recurso que permite a relação de elementos pertencentes a outras línguas, o que torna o texto mais potencializado. Alternativa marcada: d) É a influência de um texto sobre outro, que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado. Justification: Resposta correta: É a influência de um texto sobre outro, que o toma como modelo ou ponto de partida, e que gera a atualização do texto citado. O termo intertextualidade foi cunhado por Julia Kristeva, nos anos 1960, quando analisava os estudos da linguagem desenvolvidos pelo formalista russo Mikhail Bakhtin. Para ela, um texto é um conjunto de enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam ou “todo texto se constrói como um mosaico de citações, ou seja, todo texto é absorção e transformação de um outro texto. Distratores: Refere-se à simultaneidade de sons diferentes que formam uma harmonia. Desse modo, a polifonia é importante. Errada. É uma releitura de caráter contestador de alguma composição literária, que frequentemente utiliza ironia e deboche. Errada. É uma técnica literária ou artística em que se imita o estilo de outros autores, prestando geralmente uma homenagem. Errada. É um recurso que permite a relação de elementos pertencentes a outras línguas, o que torna o texto mais potencializado. Errada. 0.50/ 0.50 10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 5/7 5 Código: 23884 - Enunciado: A HORA DA ESTRELA A culpa é minha ou A hora da estrela ou Ela que se arrange ou O direito ao grito Quanto ao futuro. ou Lamento de um blue ou Ela não sabe gritar ouUma sensação de perda ou Assovio no vento escuro ou Eu não posso fazer nada ou Registro dos fatos antecedentes ou História lacrimogênica de cordel ou Saída discreta pela porta dos fundos (LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 1.) A proposta de 12 títulos para o romance A hora da estrela estabelece, logo na introdução do romance, um diálogo com o leitor. São diferentes portas que fazem referência às características da narrativa e dos personagens. Com base na verticalização dos 12 títulos, é possível também inferir que: a) É um recurso utilizado para problematizar o foco narrativo. b) Os títulos podem ser removidos sem apresentar prejuízos ao romance. c) São repetidos pelo narrador durante suas reflexões. d) Não segue um modelo de classificação tradicional. e) Não apresenta relação com o teor crítico da obra. Alternativa marcada: d) Não segue um modelo de classificação tradicional. Justification: Resposta correta: Não segue um modelo de classificação tradicional. Clarice Lispector é considerada uma escritora contemporânea por instaurar alguns processos de ruptura com as formas clássicas do narrar. Os títulos sugeridos pela autora, logo na introdução do romance A hora da estrela, surgem como desdobramentos antecipados dos acontecimentos que serão encontrados posteriormente na narrativa. Todos podem ser atrelados a fragmentos do romance, o que comprova uma inovação na forma clássica de atribuir a um livro um único título que sintetize toda a obra. Os 12 títulos quebram a lógica da síntese, propondo ao leitor um conjunto de títulos que abrem diversas possibilidades de análise, ou seja, vários desdobramentos, ou várias portas de entrada. Distratores: São repetidos pelo narrador durante as suas reflexões. Errada, pois o narrador não retoma os títulos de forma topicalizada no romance. É um recurso utilizado para problematizar o foco narrativo. Errada, pois os 12 títulos não modificam o modo de contar do narrador Rodrigo S.M. Não apresenta relação com o teor crítico da obra. Errada, pois alguns títulos já trazem um pouco da criticidade que o leitor encontrará no romance. Os títulos podem ser removidos sem apresentar prejuízos ao romance. Errada, pois os títulos fazem parte da obra, não servem apenas como ornamentação. 2.00/ 2.00 10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 6/7 6 Código: 23739 - Enunciado: "A casa de meu pai, abrigo certo, minha dimensão de mundo. Ali, minha mãe se inscrevia, em silêncios e sussurros. Às vezes, quando meu pai não estava em casa, eu a ouvia cantar, em voz baixa, suspiros e olhar perdido. Não eram as músicas do rádio, mas cantigas que só ela sabia e falavam de amor ou de dança, num salão todo cheio de flores. Minha mãe repetia certas frases. Normas de vida. Em primeiro lugar, o marido, em segundo, o marido, em terceiro, o marido. Depois, os filhos. Sim, ela era muito feliz. Toda cheirosa, à espera de que meu pai voltasse do trabalho. Ela o esperava. Perfumes, silêncios, sussurros. Seu sorriso pequeno. Eu olhava. De longe." CUNHA, H. P. Mulher no espelho. São Paulo: Art, 1985. p. 21. O espaço, narrado pela voz que aparece no trecho exposto, é simbolicamente marcado pelo(a): a) Valorização da figura materna. b) Covardia dos homens da casa. c) Angústia dos filhos. d) Opressão da figura paterna. e) Protagonismo e felicidade da mãe. Alternativa marcada: c) Angústia dos filhos. Justification: Resposta correta: Opressão da figura paterna. O espaço narrado é simbolicamente marcado pelo caráter hierárquico que assume o chefe da família. A casa do pai é descrita como um ambiente opressor, já que a mãe somente gozava de sua liberdade na ausência da figura paterna, como se observa no trecho em destaque [Às vezes, quando meu pai não estava em casa, eu a ouvia cantar, em voz baixa, suspiros e olhar perdido]. Distratores: Protagonismo e felicidade da mãe. Errada. Angústia dos filhos. Errada. Covardia dos homens da casa. Errada. Valorização da figura materna. Errada. 0.00/ 0.50 7 Código: 37777 - Enunciado: A vida, ela mesma, ganha uma forma de narrativa a fim de que possamos por instantes retê-la e construir um saber provisório sobre vontades e vivências em meio a seus movimentos nada lineares. A vida parece entregar-se a uma forma de compreensão quando algo (sentimento, mecanismos fisiológicos, pensamento) se esgota. É nesse ato de transição que alguma coisa se dá a ler e podemos, assim, levantar um saber sobre nossos acontecimentos íntimos e coletivos.Com base no exposto, explique em que medida um conto ou um romance pode dialogar com nossa realidade. Resposta: quando um escritor escreve, ele pode acabar imprimindo, em suas palavras, uma realidade que mesmo sendo fictícia converse com as vivencias do leitor e gere uma identificação o que faz com que o individuo se relacione com o conto ou romance de forma pessoal, gerando emoções ou ate mesmo conflitos lógicos, o desafiando a analisar e criticar a realidade que ele esta inserido. Justification: Expectativa de resposta: O que chamamos de cultura é senão uma realidade compartilhada, criada sobretudo por meio de narrativas históricas e artísticas, portanto, tal “realidade” se constitui e se relaciona diferentemente para cada sujeito, sendo impossível tratá- la se não for de modo pluralizado. Cada narrativa ergue um mundo a ser explorado e povoado. Podem também tais materialidades discursivas trazer de volta tradições e intercalá-las em nosso tempo presente. Acontece que somente a arte consegue dar conta de determinados estados do sujeito, estados em que farmácias, instituições religiosas, espaços de entretenimento e de consumo falham e, às vezes, uma canção, um poema, uma paisagem em tela, um gesto em performance, teatro ou dança podem acessar um momento nosso de alegria ou tristeza. 1.50/ 1.50 10/12/2022 17:25 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/7606881/484192d2-1157-11ed-b0cf-0242ac11002d/ 7/7 8 Código: 37781 - Enunciado: Leia, em primeira instância, o que nos diz um trecho da crônica de Machado de Assis, publicada em 22 de agosto de 1889, no jornal “Gazeta de Notícias” no Rio de Janeiro.“Bons dias!Quem nunca invejou, não sabe o que é padecer. Eu sou uma lástima. Não posso ver uma roupinha melhor em outra pessoa, que não sinta o dente da inveja morder-me as entranhas. É uma comoção tão ruim, tão triste, tão profunda, que dá vontade de matar. Não há remédio para esta doença. Eu procuro distrair-me nas ocasiões; como não posso falar, entro a contar os pingos de chuva, se chove, ou os basbaques que andam pela rua, se faz sol; mas não passo de algumas dezenas. O pensamento não me deixa ir avante. A roupinha melhor faz-me foscas, a cara do dono faz-me caretas...[...]A questão era simples. O orador, que era novo, expunha as suas idéias políticas. Dizia que opinava por isso ou por aquilo. Um dos apartistas acudia: é liberal. Redargüia o outro: é conservador. Tinha o orador mais este e aquele propósito. É conservador, dizia o segundo; é liberal, teimava o primeiro. Em tais condições, prosseguia o novato, é meu intuito seguir este caminho. Redargüia o liberal: é liberal; e o conservador: é conservador. Durou este divertimento três quartos de colunas do Jornal do Comércio. Eu guardei um exemplar da folha para acudir às minhas melancolias, mas perdi-o numa das mudanças de casa.Oh! não mudeis de casa! Mudai de roupa, mudai de fortuna, de amigos, de opinião, de criados, mudai de tudo, mas não mudeis de casa!Boas noites.”(Fonte: DIANA, D. Crônica. Toda Matéria. 2020. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/cronica/. Acesso em: 10 fev. 2020) Tendo como base o fragmento exposto, descreva como os conceitos e características que demarcam a crônica se apresentam no texto. Resposta: crônicas relatam eventos do cotidiano e apresentam uma linguagem mais simples, facilitando a aproximação do leitor, tratando sobreassuntos que estão em relevância naquele momento. e o texto acima apresenta isso pois trata de um assunto que estava sendo debatido, apresentando um ambiente cotidiano e com uma linguagem simples como se fosse uma conversa entre o escritor e leitor, mostrando sua visão pessoal. Justification: Expectativa de resposta: A crônica constitui um dos tipos de narrativa, assim como o romance, o conto, a fábula e a novela. Tem no nome uma própria referência ao tempo (krónos, tempo) o que nos auxilia a compreender, sobretudo entre nós, no Brasil, como a crônica está compromissada com temas e práticas em ocorrência no cotidiano. A crônica é uma forma comprometida em relatar algo passado ou presente. Notem como, nessa perspectiva, o escrito de Machado de Assis informa livremente possíveis atos, instantes em que um certo afeto tem um possível começo e fim. 2.50/ 2.50
Compartilhar