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Contabilização dos Efeitos dos Ajustes da Demonstração do Lucro Real II - Prova

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Exercícios 
1. 
Entende-se por reavaliação: 
Resposta incorreta. 
A. 
Reavaliação voluntária de ativos próprios. 
Reavaliação é a adesão do valor de mercado para os bens reavaliados em alteração ao 
princípio do registro pelo valor original. A reavaliação voluntária está vetada pela Lei 
11.638/07. No conceito de valor recuperável os bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Você acertou! 
B. 
A reavaliação é a adoção do valor de mercado para os bens reavaliados em substituição ao 
princípio do registro pelo valor original. 
Reavaliação é a adesão do valor de mercado para os bens reavaliados em alteração ao 
princípio do registro pelo valor original. A reavaliação voluntária está vetada pela Lei 
11.638/07. No conceito de valor recuperável os bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Resposta incorreta. 
C. 
Os bens do imobilizado reavaliados devem ser acompanhados com o objetivo de verificar se 
o valor recuperável é inferior ao valor líquido contábil. 
Reavaliação é a adesão do valor de mercado para os bens reavaliados em alteração ao 
princípio do registro pelo valor original. A reavaliação voluntária está vetada pela Lei 
11.638/07. No conceito de valor recuperável os bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Resposta incorreta. 
D. 
A reavaliação pode ser feita pelas empresas sempre que acharem necessário e sua 
contabilização deve ser feita no mesmo período em que foi realizada. 
Reavaliação é a adesão do valor de mercado para os bens reavaliados em alteração ao 
princípio do registro pelo valor original. A reavaliação voluntária está vetada pela Lei 
11.638/07. No conceito de valor recuperável os bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
A reavaliação deve ser sempre registrada em conta destinada às suas reservas. Isto está 
respaldado na Lei 11.638/07. 
Reavaliação é a adesão do valor de mercado para os bens reavaliados em alteração ao 
princípio do registro pelo valor original. A reavaliação voluntária está vetada pela Lei 
11.638/07. No conceito de valor recuperável os bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
2. 
São adições temporárias: 
Você acertou! 
A. 
As despesas ou custos não dedutíveis temporariamente e que poderão ser excluídos em 
evento futuro. 
Adições temporárias são despesas ou custos não dedutíveis temporariamente e que poderão 
ser excluídos em evento futuro. Adições permanentes são as adições que, 
independentemente de qualquer evento futuro, serão dedutíveis pela legislação do IR/CS; 
assim, não há exclusão futura. As exclusões temporárias são as receitas ou incentivos fiscais 
que não são tributáveis no exercício de competência contábil e que serão tributados em 
exercícios posteriores. As exclusões permanentes são exclusões definitivas, assim definidas 
pela legislação do IR/CS; dessa forma, não haverá a necessidade de adição futura. As opções 
de exclusão ao lucro líquido são os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros 
valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o regulamento, não sejam 
computados no lucro real. 
 
Resposta incorreta. 
B. 
São adições que, independentemente de qualquer evento futuro, serão dedutíveis pela 
legislação do IR/CS; assim, não há exclusão futura. 
Adições temporárias são despesas ou custos não dedutíveis temporariamente e que poderão 
ser excluídos em evento futuro. Adições permanentes são as adições que, 
independentemente de qualquer evento futuro, serão dedutíveis pela legislação do IR/CS; 
assim, não há exclusão futura. As exclusões temporárias são as receitas ou incentivos fiscais 
que não são tributáveis no exercício de competência contábil e que serão tributados em 
exercícios posteriores. As exclusões permanentes são exclusões definitivas, assim definidas 
pela legislação do IR/CS; dessa forma, não haverá a necessidade de adição futura. As opções 
de exclusão ao lucro líquido são os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros 
valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o regulamento, não sejam 
computados no lucro real. 
 
Resposta incorreta. 
C. 
Receitas ou incentivos fiscais que não são tributáveis no exercício de competência contábil e 
que serão tributados em exercícios posteriores. 
Adições temporárias são despesas ou custos não dedutíveis temporariamente e que poderão 
ser excluídos em evento futuro. Adições permanentes são as adições que, 
independentemente de qualquer evento futuro, serão dedutíveis pela legislação do IR/CS; 
assim, não há exclusão futura. As exclusões temporárias são as receitas ou incentivos fiscais 
que não são tributáveis no exercício de competência contábil e que serão tributados em 
exercícios posteriores. As exclusões permanentes são exclusões definitivas, assim definidas 
pela legislação do IR/CS; dessa forma, não haverá a necessidade de adição futura. As opções 
de exclusão ao lucro líquido são os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros 
valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o regulamento, não sejam 
computados no lucro real. 
 
Resposta incorreta. 
D. 
São exclusões definitivas, assim definidas pela legislação do IR/CS; dessa forma, não haverá a 
necessidade de adição futura. 
Adições temporárias são despesas ou custos não dedutíveis temporariamente e que poderão 
ser excluídos em evento futuro. Adições permanentes são as adições que, 
independentemente de qualquer evento futuro, serão dedutíveis pela legislação do IR/CS; 
assim, não há exclusão futura. As exclusões temporárias são as receitas ou incentivos fiscais 
que não são tributáveis no exercício de competência contábil e que serão tributados em 
exercícios posteriores. As exclusões permanentes são exclusões definitivas, assim definidas 
pela legislação do IR/CS; dessa forma, não haverá a necessidade de adição futura. As opções 
de exclusão ao lucro líquido são os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros 
valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o regulamento, não sejam 
computados no lucro real. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do 
lucro líquido que, de acordo com o regulamento, não sejam computados no lucro real. 
Adições temporárias são despesas ou custos não dedutíveis temporariamente e que poderão 
ser excluídos em evento futuro. Adições permanentes são as adições que, 
independentemente de qualquer evento futuro, serão dedutíveis pela legislação do IR/CS; 
assim, não há exclusão futura. As exclusões temporárias são as receitas ou incentivos fiscais 
que não são tributáveis no exercício de competência contábil e que serão tributados em 
exercícios posteriores. As exclusões permanentes são exclusões definitivas, assim definidas 
pela legislação do IR/CS; dessa forma, não haverá a necessidade de adição futura. As opções 
de exclusão ao lucro líquido são os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros 
valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o regulamento, não sejam 
computados no lucro real. 
3. 
É exemplo de adição permanente: 
Resposta incorreta. 
A. 
Provisão para contingências trabalhistas. 
São adições permanentes as gratificações pagas aos diretores. As adições temporárias podem 
se referir à provisão de contingências trabalhistas e as despesas de insuficiência de 
depreciação. Como exemplo de exclusões permanentes tem-se os dividendos. Como exemplo 
de exclusões temporárias tem-sea amortização e o deságio. 
 
Resposta incorreta. 
B. 
Dividendos recebidos. 
São adições permanentes as gratificações pagas aos diretores. As adições temporárias podem 
se referir à provisão de contingências trabalhistas e as despesas de insuficiência de 
depreciação. Como exemplo de exclusões permanentes tem-se os dividendos. Como exemplo 
de exclusões temporárias tem-se a amortização e o deságio. 
 
Você acertou! 
C. 
Gratificações pagas a diretores. 
São adições permanentes as gratificações pagas aos diretores. As adições temporárias podem 
se referir à provisão de contingências trabalhistas e as despesas de insuficiência de 
depreciação. Como exemplo de exclusões permanentes tem-se os dividendos. Como exemplo 
de exclusões temporárias tem-se a amortização e o deságio. 
 
Resposta incorreta. 
D. 
Amortização de deságio. 
São adições permanentes as gratificações pagas aos diretores. As adições temporárias podem 
se referir à provisão de contingências trabalhistas e as despesas de insuficiência de 
depreciação. Como exemplo de exclusões permanentes tem-se os dividendos. Como exemplo 
de exclusões temporárias tem-se a amortização e o deságio. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
Despesa de insuficiência de depreciação. 
São adições permanentes as gratificações pagas aos diretores. As adições temporárias podem 
se referir à provisão de contingências trabalhistas e as despesas de insuficiência de 
depreciação. Como exemplo de exclusões permanentes tem-se os dividendos. Como exemplo 
de exclusões temporárias tem-se a amortização e o deságio. 
4. 
A Lei 11.637/07 trouxe alterações na reavaliação de ativos, entre elas está: 
Resposta correta. 
A. 
As contas de reservas de reavaliação devem ter seus saldos zerados quando esses valores de 
reavaliação forem efetivados. 
A Lei 11.638/07 excluiu todas as menções sobre a reavaliação de ativos e menciona que as 
reservas de reavaliação devem ser zeradas. As contas de reavaliação não devem ser feitas, 
com exceção de casos bem específicos previstos em Lei e com laudos de especialistas. O 
conceito de valor recuperável refere-se aos bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Resposta incorreta. 
B. 
As reavaliações devem ser feitas anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores 
de mercado variarem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados. 
A Lei 11.638/07 excluiu todas as menções sobre a reavaliação de ativos e menciona que as 
reservas de reavaliação devem ser zeradas. As contas de reavaliação não devem ser feitas, 
com exceção de casos bem específicos previstos em Lei e com laudos de especialistas. O 
conceito de valor recuperável refere-se aos bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Resposta incorreta. 
C. 
A reavaliação deve ser baseada em valor de mercado. 
A Lei 11.638/07 excluiu todas as menções sobre a reavaliação de ativos e menciona que as 
reservas de reavaliação devem ser zeradas. As contas de reavaliação não devem ser feitas, 
com exceção de casos bem específicos previstos em Lei e com laudos de especialistas. O 
conceito de valor recuperável refere-se aos bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Você não acertou! 
D. 
Os bens do imobilizado reavaliados devem ser acompanhados com o objetivo de verificar se 
o valor recuperável é inferior ao valor líquido contábil. 
A Lei 11.638/07 excluiu todas as menções sobre a reavaliação de ativos e menciona que as 
reservas de reavaliação devem ser zeradas. As contas de reavaliação não devem ser feitas, 
com exceção de casos bem específicos previstos em Lei e com laudos de especialistas. O 
conceito de valor recuperável refere-se aos bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
Deve ser divulgado o efeito no resultado do exercício, oriundo das depreciações, 
amortizações ou exaustões sobre a reavaliação e baixas posteriores. 
A Lei 11.638/07 excluiu todas as menções sobre a reavaliação de ativos e menciona que as 
reservas de reavaliação devem ser zeradas. As contas de reavaliação não devem ser feitas, 
com exceção de casos bem específicos previstos em Lei e com laudos de especialistas. O 
conceito de valor recuperável refere-se aos bens do imobilizado reavaliados devem ser 
acompanhados com o objetivo de verificar se o valor recuperável é inferior ao valor líquido 
contábil. 
5. 
Representam tributos sobre o lucro: 
Resposta incorreta. 
A. 
ICMS e Cofins. 
ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e o COFINS é sobre a receita operacional 
bruta. Entre os tributos sobre o lucro estão o IRPJ e a CSLL. O IPI é o Imposto sobre Produto 
Industrializado. PIS é um tributo calculado sobre a receita operacional bruta da pessoa jurídica. 
 
Você acertou! 
B. 
Imposto de Renda e Contribuição Social. 
ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e o COFINS é sobre a receita operacional 
bruta. Entre os tributos sobre o lucro estão o IRPJ e a CSLL. O IPI é o Imposto sobre Produto 
Industrializado. PIS é um tributo calculado sobre a receita operacional bruta da pessoa jurídica. 
 
Resposta incorreta. 
C. 
Imposto de Renda e IPI. 
ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e o COFINS é sobre a receita operacional 
bruta. Entre os tributos sobre o lucro estão o IRPJ e a CSLL. O IPI é o Imposto sobre Produto 
Industrializado. PIS é um tributo calculado sobre a receita operacional bruta da pessoa jurídica. 
 
Resposta incorreta. 
D. 
Contribuição Social e PIS. 
ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e o COFINS é sobre a receita operacional 
bruta. Entre os tributos sobre o lucro estão o IRPJ e a CSLL. O IPI é o Imposto sobre Produto 
Industrializado. PIS é um tributo calculado sobre a receita operacional bruta da pessoa jurídica. 
 
Resposta incorreta. 
E. 
Pis e Cofins. 
ICMS é o imposto sobre a circulação de mercadorias e o COFINS é sobre a receita operacional 
bruta. Entre os tributos sobre o lucro estão o IRPJ e a CSLL. O IPI é o Imposto sobre Produto 
Industrializado. PIS é um tributo calculado sobre a receita operacional bruta da pessoa jurídica. 
DESAFIO 
De acordo com a NPC 24, a reavaliação significa a adoção do valor de mercado para os bens 
reavaliados, abandonando-se, para estes, o princípio de custo original corrigido 
monetariamente. Objetiva, conceitualmente, que o balanço reflita os ativos a valores mais 
próximos aos de reposição. 
Permite, ainda, que os valores dos bens do imobilizado reavaliados sejam apropriados, através 
da depreciação, aos custos ou despesas pelos novos valores, apurando resultados 
operacionais mais consentâneos com o conceito de reposição dos ativos. 
Você trabalha como contador de uma grande empresa. O diretor pediu informações sobre a 
reavaliação de ativos para saber um pouco mais sobre o assunto. 
 
Diante do exposto acima: 
1) Identifique as hipóteses de reavaliação possíveis. 
2) Conceitue os procedimentos para reavaliação e laudo de avaliação. 
Resposta: 
De acordo com a NPC 24, a resposta esperada é: 
HIPÓTESES POSSÍVEIS DE REAVALIAÇÃO 
O presente pronunciamento se aplica às seguintes situações previstas nas legislações 
societária e fiscal que tratam de reavaliação: 
a) Reavaliação voluntária de ativos próprios; 
b) Reavaliação de ativos por controladas e coligadas; 
c) Reavaliação na subscrição de capital em outra empresa com conferência de bens; 
d) Reavaliação nas fusões, incorporações e cisões. 
PROCEDIMENTOS PARA REAVALIAÇÃO E LAUDO DE AVALIAÇÃO 
Reavaliação significa adotar um novo valor para os bens do ativo imobilizado, atribuindo-lhe 
valor de mercado e, portanto, abandonando o custohistórico. A prática da reavaliação de 
ativos no Brasil foi normatizada com o advento da Lei 6.404, de 1976, no art. 182, § 3°. 
A referida lei facultava a possibilidade de as empresas realizarem a reavaliação para os ativos 
imobilizados que estivessem com seu valor original de registro (custo histórico) defasado em 
relação ao seu preço de mercado. Com a sanção da Lei 11.638/07, eliminou-se a opção de as 
empresas realizarem a reavaliação espontânea de bens imobilizados. Em decorrência disso, 
aos saldos existentes nas reservas de reavaliação foi facultada a opção de mantê-los até a sua 
efetiva realização ou estorná-los até o exercício social findo em 2008. 
Portanto, no exercício encerrado em 2008, as empresas poderiam optar em realizar todo o 
saldo que compõe a conta reserva de reavaliação, seja por depreciação ou exaustão, ou 
poderiam decidir por estorná-lo contra o valor do respectivo ativo reavaliado. O novo valor de 
avaliação de cada bem deverá ser comparado com o valor líquido contábil correspondente, 
sendo importante que se proceda a comparação na mesma data-base, ou seja, tais bens 
deverão ter registradas as correções monetárias e depreciações, amortizações ou exaustões 
correspondentes até a mesma data-base da avaliação dos peritos. 
Não se deve confundir, dessa forma, valor de reavaliação com ausência de correção 
monetária, depreciações ou baixas. Os impostos incidentes na reavaliação positiva 
representam acréscimo de patrimônio líquido, que será tributado futuramente pela realização 
dos ativos. Considerando-se esse ônus existente sobre a reavaliação, no momento de seu 
registro deve-se reconhecer a carga tributária (IRPJ e CSLL) devida sobre a futura realização 
dos ativos que a geraram. 
O lançamento contábil deve ser provisionado e efetuado a débito de conta retificadora da 
reserva de reavaliação e a crédito de provisão para imposto de renda no exigível a longo prazo. 
Esta provisão será transferida para o passivo circulante à medida que os ativos forem sendo 
realizados.

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