Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 61 1 Prof. Robinson Ploszai Hidráulica Aula 5 61 2 Conversa Inicial 61 3 Generalidades Barragens Vertedores Dimensionamento Tipos de vertedores 61 4 Generalidades 61 5 Vazões inconstantes no ano Reter vazões elevadas Barragens – barramento e reservatório Uso – estiagens Prevenção – cheias Vertedores – água em excesso 61 6 Barragens 1 2 3 4 5 6 2 61 7 Controlar inundações Regularizar níveis para a navegação Captação – abastecimento e/ou irrigação Aproveitamento energético Barragens de múltiplos usos Engenheiros civis, eletricistas, mecânicos, ambientais, florestais, topógrafos, hidrólogos, geotécnicos etc. 61 8 Barragem Vertedor Tomada de água – captação – conduto forçado – turbina Casa de força Copel/Eletrobrás 2007 61 9 Clima (execução e uso) Topografia (arranjo) Geotecnia (fundação) Geologia (fundação) Barragens de terra, concreto, enrocamento, alvenaria, mistas, etc. Jose Luis Stephens/Shutterstock 61 10 Concreto armado, compactado, simples ou convencional Eixo com rocha sã Barragens: Gravidade Gravidade aliviada Arco Contrafortes Barragem de concreto AnnDcs/Shutterstock 61 11 Barragem de gravidade – estreitos vales (BR) Peso próprio – estabilidade estrutural Blocos de concreto convencional, juntas de vedação e concretagem em camadas Barragem de gravidade aliviada – otimização do concreto Largas juntas de dilatação, fundações com cavidades laterais, distanciamento entre blocos, pilares ocos, etc. 61 12 Barragem em arco – encostas de vales Menor uso de concreto, foco nas fundações Centro constante: vales U Centro variável: vales V Barragem de contrafortes – lâminas de concreto inclinadas Menor uso de concreto, mais armaduras e formas (↑ $$$) Arcos múltiplos e laje plana 7 8 9 10 11 12 3 61 13 Matérias-primas regionais Terra zonada Núcleo impermeável Terra homogênea Lâmina concretada Diafragma Barragem de enrocamento e terra Daniel Sztork/Shutterstock 61 14 solos Exceto solos compressíveis ou orgânicos Impermeável? Piping – infiltração Linhas de fluxo: 𝑳𝒊𝒅𝒆𝒂𝒍 → 𝑽𝒎á𝒙 Baptista e Lara (2014), p. 382 61 15 Aterros hidráulicos (tubos) Aterros semi-hidráulicos (tubos e terraplanagem) Aterros compactados (terraplanagem): + aplicados Baptista e Lara, 2014, p. 382. 61 16 + executada (BR) Concreto – tomada de água e vertedor Restante – enrocamento ou terra Atenção: Contato entre concreto e terra – evitar a infiltração Barragem mista 61 17 Desviam rios – construção das barragens Galerias, túneis, canais, etc. Variam conforme topografia, hidrologia e geologia Ensecadeiras B ap ti st a e La ra ( 2 0 1 4 ), p . 3 8 5 61 18 Vertedores 13 14 15 16 17 18 4 61 19 Nível de água, obstáculos e vazões excessivas Topografia e geotecnia Tomada de água Soleira e dissipador de energia Concreto armado Obolenskaya/Shutterstock 61 20 Soleira ou crista, face, paramento Altura de carga [𝐻], distância [𝑆] 𝑆 5 𝐻 Netto et al. (2000), p. 88 61 21 Seções simples e compostas H da soleira – afogados e livres Parede espessa e delgada Contrações laterais – com e sem N et to e t al ., 2 0 0 0 , p . 8 9 . 61 22 Lâmina – alternados e livres Soleira – crista viva e arredondada Paredes – inclinadas e verticais Posição – laterais e no corpo Concreto – corpo da barragem Uso – emergência e serviço Comportas – com e sem Barragens de enrocamento ou terra – laterais – canais, túneis ou tubos 61 23 Tubular Barragem de enrocamento Tubos H e V Vertedor tulipa Ilustrado por, Jackeline Souza com base em Chadwick e Morfett (1991) apud Baptista e Lara (2014), p. 389 61 24 Cuidado: Desníveis e limites de Q Evitar cavitação! Vertedor sifão Ilustrado por, Jackeline Souza com base em Chadwick e Morfett (1991) apud Baptista e Lara (2014), p. 389 19 20 21 22 23 24 5 61 25 Comportas Diversos arranjos Liberdade de projeto H e 𝑵𝑨𝒎á𝒙 Controle – Q Borshch Filipp/Shutterstock 61 26 Dimensionamento 61 27 Hidrogramas – hidrologia local Propagação: 𝑸𝒑𝒓𝒐𝒋𝒆𝒕𝒐, 𝑵𝑨𝒎í𝒏 e 𝑽𝒂𝒄𝒖𝒎 Condições de segurança Fluxos bruscamente variados 𝑄 𝐶 𝐿 𝐻 / 𝐿 : largura efetiva (m) 𝐻: altura de carga (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐶 : coeficiente de descarga (adim.) 61 28 𝐿 Lú 2 𝑛 𝐻 𝐾 Lú : largura útil (m) 𝐾: coeficiente de contração (adim.) 𝑛: # de pilares (adim.) S in n ig er e H ag er ( 1 9 8 9 ) ap u d B ap ti st a e La ra ( 2 0 1 4 ), p . 3 9 2 61 29 Schreiber (1978) apud Baptista e Lara (2014), p. 392 61 30 Schreiber (1978) apud Baptista e Lara (2014), p. 392 Schreiber (1978) apud Baptista e Lara (2014), p. 392 25 26 27 28 29 30 6 61 31 ↑ V: dissipadores de energia 𝑉 2 𝑔 𝑃 𝐻: altura de carga (m) 𝑔: aceleração da gravidade (m/s²) 𝑃 : paramento (m) MMXeon/Shutterstock 61 32 Adaptado de Baptista e Lara (2014), p. 393 Vertedor retangular sem comportas Inclinação da face [1:1] 𝑸 𝟖𝟎 𝒎 /𝒔 𝑃 1.000 𝑐𝑚 10 𝑚 𝐿 30 𝑐𝑚 0,3 𝑚 e 𝐿 ã _ á 𝟔 𝒎 𝑯𝒎𝒂𝒙 𝟏,𝟓 𝒎 Exemplo 1 61 33 Diagrama 1: , 6,67 𝑚 ⇒ 𝐶 _ 2,19 Assumido: condições de projeto e operação correspondentes Diagrama 2: 1 ⇒ 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 1 Proporção [1:1], portanto [𝑧 1] e [𝐶 𝐶⁄ 0,99] (Diagrama 3) 61 34 𝐶 𝐶 _ 𝐶 𝐶⁄ 2,19 0,99 ⇒ 𝐶 2,17 𝑄 𝐶 𝐿 𝐻 / ⇒ 80 2,17 𝐿 1,5 / ⇒ 𝐿 20,07 𝑚 𝑞𝑡𝑑𝑒 ã _ á , 3,345 𝑎𝑟𝑟𝑒𝑑𝑜𝑛𝑑𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 𝑞𝑡𝑑𝑒 3 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝐿 ã _ á 𝟔 𝒎: 3 pilares em 20,07 m Adotado [𝐾 0,015]: Pilares hidrodinâmicos e arredondados 61 35 𝐿 Lú 2 𝑛 𝐻 𝐾 ⇒ 20,07 Lú 2 3 1,5 0,015 Lú 20,2 𝑚 𝐿 ã ú ã , 𝐿 ã 5,05 m 3 pilares 𝐞 4 vãos 𝐿 _ Lú 𝑞𝑡𝑑𝑒 𝐿 20,2 m 3 0,3 ⇒ 𝐿 _ 21,1 m 3 pilares de 0,30 m em 4 vãos a cada 5,05 m 61 36 𝑉 2 𝑔 𝑃 ⇒ 𝑉 2 9,81 10 , ⇒ 𝑉 14,52 𝑚/𝑠 𝑄 𝐴 𝑉 ⇒ 𝑄 𝐿 _ 𝑦 𝑉 ⇒ 80 21,1 𝑦 14,52 ⇒ 𝑦 0,26 𝑚 NA do vertedor é 0,26 m acima da crista 31 32 33 34 35 36 7 61 37 M in ik h an /S h u tt er st o ck 61 38 Tipos de vertedores 61 39 Amplamente utilizado: Francis e Bazin (BR) 𝑄 1,838 𝐿 𝐻 / 𝑄 , , , 𝐿 𝐻 2𝑔 𝐻 𝐻: altura de carga (m) 𝑝: altura do paramento (m) 𝑚: cte. de Bazin (adim.) Vertedor retangular 61 40 Comportamento: Com contrações sem contrações 𝐿 𝐿 0,1 𝐻 𝑄 1,838 𝐿 0,2 𝐻 𝐻 / 𝐻: altura de carga (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐿: comprimento (m) 𝐿′: comprimento com a contração (m) 61 41 Du Baut: 𝑄 𝐶 𝐿 𝐻 / 2 𝑔 𝐿: comprimento (m) 𝐻: altura de carga (m) 𝑔: aceleração da gravidade (m/s²) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐶 : coeficiente de descarga (adim.) H2O = 0,62 61 42 Lo st R iv er P h o to / S h u tt er st o ck 37 38 39 40 41 42 8 61 43 Adaptado de Netto et al. (2000), p. 103 Vertedor retangular de contração dupla 5.600 habitantes. Segurança: 3x 𝑸 𝟐𝟎𝟎 𝒍/𝒅𝒊𝒂 + 25% 𝐿 𝟖0 𝑐𝑚 0,𝟖 𝑚 𝑯𝒎𝒂𝒙 𝟏𝟐 𝒄𝒎 𝟎,𝟏𝟐 𝒎 Exemplo 2 61 44 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 200 1,25 250 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 250 5.600 1.400.000 𝑙/𝑑𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 . . . 16 𝑙/𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 ç 16 3 48 𝑙/𝑠 𝑄 1,838 𝐿 0,2 𝐻 𝐻 / 𝑄 1,838 0,8 0,2 0,12 0,12 / 𝑄 0,059 𝑚 /𝑠 ⇒ 𝑄 59 𝑙/𝑠 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐𝒔𝒆𝒈𝒖𝒓𝒂𝒏ç𝒂 𝑸 ⇒ 𝟒𝟖 𝒍 𝒔 𝟓𝟗 𝒍 𝒔 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂 61 45 Q < 0,03 m³/s Medição – precisão Equação de Thompson: 𝑄 1,4 𝐻 / (varia até 1,46) Ângulos retos ou triângulos isósceles Vertedor triangular Netto et al., 2000, p. 95. 61 46 Adaptado de Netto et al. (2000), p. 100 Vertedor triangular 𝑯𝒎𝒂𝒙 𝟎,𝟎𝟓𝟓 𝒎 5 cavalos: 40 litros 200 galinhas: 0,1 litro 15 vacas: 40 litros 10 pessoas: 100 litros Exemplo 3 61 47 200 𝑔𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 0,1 20 10 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 100 1.000 15 𝑣𝑎𝑐𝑎𝑠 40 600 5 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑙𝑜𝑠 40 200 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 𝑔𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑣𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑙𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 20 1.000 600 200 ⇒ 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜 1.820 𝑙/𝑑𝑖𝑎 61 48 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 . 75,9 𝑙/ℎ 𝑄 1,4 𝐻 ⇒ 𝑄 1,4 0,055 ⇒ 𝑄 1 𝑄 1 𝑙/𝑠3.600 ⇒ 𝑄 3.600 𝑙/ℎ 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒐 𝒉𝒐𝒓á𝒓𝒊𝒐 𝑸 ⇒ 𝟕𝟓,𝟗 𝒍 𝒉 𝟑.𝟔𝟎𝟎 𝒍 𝒉 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒂𝒕í𝒗𝒆𝒍 43 44 45 46 47 48 9 61 49 Seção trapezoidal [1H:4V] Compensa vazões: Contrações laterais 𝑄 𝑄 2 𝑄 Vertedor de Cipolletti Netto et al., 2000, p. 93. 61 50 𝑄 2 𝑔 𝐶 / 𝐿 𝐻 / 𝐻: altura de carga (m) 𝐿: comprimento (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝑔: aceleração da gravidade (m/s²) 𝐶 : coeficiente de descarga (adim.) 61 51 Fácil execução Sem soleira nivelada Pouco utilizado 𝑄 1,518 𝐻 , 𝐷 , 𝐻: altura de carga (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐷: diâmetro (m) Vertedor circular Ilustrado por, Wasteresley Lima com base em Netto et al. (2000), p. 96 61 52 Reservatórios, tanques, caixas de água, etc. Vertedor tubular Sudha G/Shutterstock Netto et al. (2000), p. 97 61 53 𝑄 𝐾 𝜋 𝐷 𝐻 , 𝐻: altura de carga (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐷: diâmetro (m) 𝐾: coeficiente função do D (adim.) 𝐻 𝐷 5⁄ : soleira curva 61 54 Muito aplicado LC // 𝑄 1,71 𝐿 𝐻 / 𝐻: altura de carga (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐿: comprimento (m) Vertedor espesso N et to e t al ., 2 0 0 0 , p . 9 8 . 49 50 51 52 53 54 10 61 55 Função exponencial Liberdade no dimensionamento 𝑦 𝐶 𝑥 𝑝: expoente da equação (adim.) 𝑥: abscissa (m) 𝑦: ordenada (m) 𝐶: coeficiente da equação (adim.) Vertedor exponencial 61 56 𝑄 𝑘 𝐻 & 𝑛 [𝑛 0] 𝑘 / 𝐻: altura de carga (m) 𝐶 : coeficiente de descarga (adim.) 𝑄: vazão (m³/s) 𝑔: aceleração da gravidade (m/s²) Γ: função gama 61 57 Adaptado de Netto et al. (2000), p. 108 Vertedor exponencial circular 𝐷 457 𝑚𝑚 0,457 𝑚 & 𝐶 𝟎,𝟔 Equação do vertedor circular: Exemplo 5 𝑄 1,518 𝐻 , 𝐷 , Então, [𝑛 1,807]: 𝑛 ⇒ 1,807 ⇒ 𝑝 3,26 61 58 𝑄 𝑘 𝐻 𝑘 / Substituindo [𝑘 ] em [𝑄 ]: 𝑄 / 𝐻 Segundo o enunciado, [𝑄 𝑄 ]: 1,518 𝐻 , 𝐷 , / 𝐻 61 59 1,518 𝐻 , 0,457 , , , , / , , 𝐻 , 1,518 0,457 , , , , / , , 𝐶 , 2,841 ⇒ 𝐶 30 Então: 𝑦 𝐶 𝑥 𝒚 𝟑𝟎 𝒙𝟑,𝟐𝟔 61 60 𝑄𝒎á𝒙: projeto Evitar: vácuos, vibrações, pulsações na veia e danos na estrutura Perfil Creager Extravasores ArchonCodex/Shutterstock 55 56 57 58 59 60 11 61 61 𝑄 2,2 𝐿 𝐻 / 𝐻: altura de carga (m) 𝑄: vazão (m³/s) 𝐿: comprimento (m) Fator de escala: N et to e t al ., 2 0 0 0 , p . 9 9 . 61 62 61 62
Compartilhar