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Economia E Gestão Agrária Tema do trabalho teórico/prático: Olival Licenciatura: Engenharia Agronómica Trabalho elaborado por: António Guilherme – n.º 3683 Fábio Fernandes – nº 23852 Gustavo Rodrigues - nº 23571 Marcelo Rodrigues – nº Índice Capítulo 1 .......................................................................................................................... 3 Capítulo 2 .......................................................................................................................... 4 Informação estatística relativa ao número e área de explorações de Olival para os 40 maiores e 40 menores conselhos. ................................................................................ 4 Capítulo 3 .......................................................................................................................... 7 Caracterização da exploração ....................................................................................... 7 Classificação dos fatores de produção em relação à sua natureza .......................... 7 Capítulo 4 .......................................................................................................................... 8 Quantificar os custos e receitas da unidade produtiva estruturada anteriormente ... 8 Capítulo 5 ........................................................................................................................ 10 Calcular resultados económicos para a unidade produtiva estruturada anteriormente .................................................................................................................................... 10 Capítulo 6 ........................................................................................................................ 11 Função objetivo .......................................................................................................... 11 Conclusão........................................................................................................................ 13 Capítulo 1 Introdução No setor da agricultura é importante ter um planeamento definido e estruturado, de modo a otimizar a gestão agrícola. Existem poucos outros tipos de negócios que dependam tanto de produtos vivos e naturais como a agricultura. Isto torna a gestão agrícola mais complexa no que respeita a ativos, passivos, custos e receitas. E como todos os negócios de sucesso têm por base a obtenção de bons retornos financeiros, uma boa gestão agrícola torna-se completamente importante. Escolhemos como objeto do trabalho uma produção de azeitonas, mais especificamente de, por termos a noção que a produção de azeitonas em Portugal tem enorme potencial. Em Portugal uma combinação de elementos, como o solo e o clima, que permite produzir produtos com características únicas. Iremos realizar o estudo e análise de uma produção de azeitonas. A metodologia do trabalho foi a de analisar a informação estatística existente, a nível nacional, sobre o n.º e área de produção azeitonas, fazendo um enquadramento geral e nacional desta produção. De seguida, iniciámos o trabalho numa produção agrícola concreta, com dados "reais", analisando e inventariando as várias necessidades para a produção em causa, quer em n.º bruto por exemplo n.º de plantas necessárias, n.º de máquinas e equipamentos agrícolas, quer em termos de custos de produção (custos dos produtos, custos com mão de obra, com eletricidade, água e outros). Capítulo 2 Informação estatística relativa ao número e área de explorações de Olival para os 40 maiores e 40 menores conselhos. 1 7 9 3 1 5 4 0 1 1 1 4 1 0 2 2 1 0 1 2 9 2 7 7 1 1 5 4 9 5 4 6 5 1 9 4 8 8 4 5 6 4 5 5 4 3 6 4 3 4 4 3 0 4 2 5 4 2 2 4 1 8 4 0 1 3 9 6 3 9 2 3 8 1 3 7 9 3 6 2 3 4 5 3 2 6 3 1 7 3 0 7 3 0 4 2 9 5 2 9 5 2 8 8 2 7 3 2 7 1 2 6 7 2 5 1 2 4 9 2 4 6 2 4 3 M IR A N D E L A C A S T E L O B R A N C O S E R P A S A N T A R É M M A C E D O D E … M O U R A F U N D Ã O N IS A V A L P A Ç O S P O R T A L E G R E ID A N H A -A -N O V A V IL A V E L H A D E … T O M A R P E N A M A C O R V IL A F L O R T O R R E S N O V A S P R O E N Ç A -A -N O V A A L F Â N D E G A D A F É O U R É M P O N T E D E S O R P O R T E L S E R T Ã S E IA A B R A N T E S A N S IÃ O M O G A D O U R O C O V IL H Ã C A M P O M A IO R A L A N D R O A L F IG U E IR A D E … E S T R E M O Z M A Ç Ã O E L V A S F E R R E IR A D O … T O R R E D E … B E JA R E G U E N G O S D E … V IS E U G A V IÃ O A L C A N E N A EXPLORAÇÕES DE OLIVAL PARA OS 40 MAIORES, 2019 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 P O R T IM Ã O A M A R A N T E B A IÃ O B O M B A R R A L C A B E C E IR A S D E … C IN F Ã E S L O U R IN H Ã M A R C O D E … M E S Ã O F R IO M O R T Á G U A V E N D A S N O V A S Á G U E D A A M A R E S B A R R E IR O B O T IC A S C A S T E L O D E … G O N D O M A R ÍL H A V O L A G O A L O U S Ã L O U S A D A M A N T E IG A S M A R IN H A … M A T O S IN H O S M IR A M O IT A Ó B ID O S P E N A F IE L P E N IC H E P O N T E D A B A R C A R E S E N D E R IB E IR A D E P E N A S A N T A M A R IA … S E V E R D O … S IN T R A V A G O S V IA N A D O … V IE IR A D O … V IL A N O V A D E … V IL A N O V A D E … EXPLORAÇÕES DE OLIVAL PARA OS 40 MENORES, 2019 Analisando o gráfico entendemos que o último 40 concelho tem um número reduzido de explorações. Verificamos que o concelho com mais explorações é o de Mirandela. E a maior concentração de explorações é 6 primeiros, nos restantes os numeres decrescem para cerca de metade. Os concelhos com maior área de olival por ha são o conselho de Serpa, beja e moura, podemos concluir que por normas as maiores áreas de olival encontram-se no sul de Portugal, e por norma são produções intensivas. Os concelhos com menor área de olival por ha são o concelho de Góis, Vouzela e Mesão Frio, assim podemos concluir que onde há menor área de olival por ha são as zonas do interior de Portugal e onde ainda existem o minifúndio. 2 5 6 8 0 2 3 5 7 1 2 0 7 0 9 1 7 0 1 9 1 4 8 6 5 1 0 5 7 8 9 8 9 2 7 2 9 5 6 7 4 6 6 6 9 6 6 5 8 9 6 3 7 5 6 1 2 5 5 8 3 3 5 7 0 9 5 6 6 7 5 5 6 9 5 1 8 3 4 9 1 7 4 8 7 1 4 5 1 5 4 3 3 6 4 2 8 5 4 2 4 2 4 2 1 3 4 1 4 5 4 1 4 1 3 7 0 5 3 5 9 7 3 2 3 5 3 1 4 7 3 0 9 8 3 0 7 2 2 8 7 5 2 7 8 5 2 7 8 3 2 7 7 5 2 7 4 5 2 6 9 7 2 6 4 0 S E R P A B E JA M O U R A M IR A N D E L A F E R R E IR A … M A C E D O … C A S T E L O … V ID IG U E IR A ID A N H A -A -… É V O R A M O G A D O U R O E L V A S V A L P A Ç O S S O U S E L A V IS C A M P O … A L F Â N D E G A … S A N T A R É M A L JU S T R E L V IL A F L O R F IG U E IR A … S A N T IA G O … F U N D Ã O T O R R E D E … E S T R E M O Z N IS A P O R T E L V IL A N O V A … B R A G A N Ç A T O R R E S … A L V IT O A L C Á C E R … R E D O N D O F R O N T E IR A A L T E R D O … P O R T A L E G R E P E N A M A C O R A B R A N T E S P O N T E D E … L O U L É AREA OLIVAL POR HA PARA OS 40 MAIORES CONSELHOS 5 2 5 0 4 6 4 1 3 8 3 5 3 5 3 4 3 1 2 8 2 7 2 6 2 5 2 3 1 9 1 8 1 6 1 4 1 4 1 2 1 1 1 0 1 0 9 9 9 9 8 7 6 6 6 5 5 4 3 3 2 2 2 G Ó ISV O U Z E L A M E S Ã O … M O R T Á G U A M O N D IM … C A D A V A L V IA N A D O … Á G U E D A C A S T E L O … E N T R O N C … M A R C O … A M A R E S S A L V A T E R … R IB E IR A … V IL A … M A N T E IG … V A G O S B O T IC A S L O U R IN H Ã S E IX A L Ó B ID O S P O N T E D A … V IE IR A … L O U S A D A M A T O S IN … P E N A F IE L S IN T R A G O N D O M … O D IV E L A S A M A D O R A B A R R E IR O V IL A … M A R IN H A … M O IT A S E V E R D O … B O M B A R R … S A N T A … ÍL H A V O M IR A P E N IC H E AREA OLIVAL POR HA PARA OS 40 MENORES CONSELHOS Ferreira do Alentejo é o conselho com mais área por exploração. 1 1 1 4 2 6 7 9 2 7 1 7 9 3 1 1 1 1 0 1 2 1 5 4 0 1 4 8 4 8 8 1 3 0 3 4 5 2 8 8 5 4 6 2 3 2 1 4 2 3 1 7 4 2 2 1 0 2 2 3 9 2 3 8 8 2 2 9 1 3 4 1 0 6 4 9 1 4 5 2 1 9 2 2 1 1 2 5 4 0 1 8 1 3 5 1 2 6 RELAÇÃO ENTRE AREA POR EXPLORAÇÃO PARA OS 20 MAIORES CONSELHOS Exploração agrícola olival Área / Exploração em ha Capítulo 3 Caracterização da exploração Nº de hectares - 50 ha (50. 000) m2; Nº de plantas - 10000 plantas, plantadas com um compasso de 7 metros entre linhas e 7 na linha; Nº de furos - 6 furo mais 6 reservatórios de água; Nº de máquinas e equipamentos agrícolas: • 5 Tratores agrícolas; • 4 pulverizadores rebocáveis de 2000 litros; • 2 trituradores para as entrelinhas; • 3 Reboques; • 2 Pré-podadoras; • 1 Máquina de colheita de azeitona; • Sistema de rega (Bombas, canalizações, microaspersores). Construções: • 3 armazém, para maquinaria, armazenamento e material de trabalho e uma cabine para colocar o sistema de fertirrega (junto ao furo e reservatório); • Esta empresa fixa-se na produção de azeitona para azeite (olival). Classificação dos fatores de produção em relação à sua natureza Trabalho • Diretivo - 3 • Permanente - 4 Capital Fundiário 50 ha de terreno, 6 furos de água e 6 reservatórios, 10000 pés de oliveira, 1 armazém para máquinas e 1 cabine para o sistema de fertirrega. Exploração: 1. Fixo • Vivos - N/D • Inanimados - 5 Tratores agrícolas, 4 pulverizadores rebocáveis de 2000 litros, 2 trituradores para as entrelinhas, 3 Reboques, 2 pré-podadoras e 1 Máquina de colheita de azeitona. 2. Circulante • Aprovisionamento - fitofármacos e fertilizantes. Capítulo 4 Quantificar os custos e receitas da unidade produtiva estruturada anteriormente Meses do Ano Operações culturais Fatores de Produção variáveis Fatores de Produção Fixos Custos Variáveis Custos Fixos Janeiro Fevereiro Março Poda Nº de Trabalhadores Temporários, Combustível Nº de Trabalhadores Permanentes, Trabalho dos Tratores Combustível e Salários eventuais Salários, Preço da prestação de serviços, Amortizações do trator Abril Rega, Aplicação de Fertelizantes e produtos fitossanitários Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Trabalho dos Tratores; Cabine para bombas de rega; Sistema de Fertirrega. Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Preço da prestação de serviços, Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega, Salários, Amortizações do trator, Amortizações do sistema de rega, Amortizações do polverizador. Maio Rega,Aplicação de Fertelizantes e produtos fitossanitários Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Trabalho dos Tratores; Cabine para bombas de rega; Sistema de Fertirrega. Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Preço da prestação de serviços, Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega, Salários, Amortizações do trator, Amortizações do sistema de rega, Amortizações do polverizador. Junho Rega, Manutenção das Linhas e entre- Linhas Combustível, Eletricidade Trabalho dos Tratores; Cabine para bombas de rega; Sistema de Fertirrega Combustível, Eletricidade Preço da prestação de serviços, Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega, Salários, Amortizações do trator, Amortizações do sistema de rega, Amortizações do destroçador a martelos. Julho Rega, Manutenção das Linhas e entre- Linhas Combustível, Eletricidade Trabalho dos Tratores; Cabine para bombas de rega; Sistema de Fertirrega Combustível, Eletricidade Preço da prestação de serviços, Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega, Amortizações do trator, Amortizações do sistema de rega, Amortizações do destroçador a martelos. Agosto Rega,Aplicação de Fertelizantes e produtos fitossanitários Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Trabalho dos Tratores; Cabine para bombas de rega; Sistema de Fertirrega. Combustível, Custo dos Produtos,Eletricidade Preço da prestação de serviços, Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega, Salários, Amortizações do trator, Amortizações do sistema de rega, Amortizações do polverizador. Setembro Rega,Aplicação de Fertelizantes Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega. Combustível, Custo dos Produtos, Eletricidade Cabine para bombas de rega, Sistema de Fertirrega, Salários, Amortizações do sistema de rega. Outubro Colheita e Transporte da mesma Combustível, Nº de Trabalhadores Temporários Nº de Trabalhadores Permanentes; Trabalho dos Tratores e reboques Combustível e Salários eventuais Preço da prestação de serviços, Salários, Amortizações do trator, Amortizações do reboque. Novembro Colheita e Transporte da mesma Combustível, Nº de Trabalhadores Temporários Nº de Trabalhadores Permanentes; Trabalho dos Tratores e reboques Combustível e Salários eventuais Preço da prestação de serviços, Salários, Amortizações do trator, Amortizações do reboque. Dezembro Total das Receitas: 54456,42 € Subsídios: 16979€ Total das Custos com Eletricidade: 412,9€ Total dos Salários (mão de obra interna): 36000€ Total dos Salários (mão de obra externa): 5918,207458€ Total das Amortizações: 5951,13€ Total dos Seguros: 1250€ Total dos custos de fertilizantes: 900€ Total dos custos de fitofármacos: 744€ Carburantes e lubrificantes: 1637,1€ Impostos e Taxas: 147,5€ Total das despesas: 52960,83746€ Lucro: 1495,582542€ Capítulo 5 Calcular resultados económicos para a unidade produtiva estruturada anteriormente PB 54456,42 VAP 50762,42 RBE 66343,92 RLE 60392,79 REF 54474,58254 PB= Total das Receitas: 54456,42€ VAB=PB− Total das Custos com Eletricidade: 412,9€- Total dos custos de fertilizantes: 900€- Total dos custos de fitofármacos: 744€-Carburantes e lubrificantes: 1637,1€ RBE=VAB-Total dos Seguros: 1250€-Impostos e Taxas: 147,5€+ Subsídios: 16979€ RLE=RBE- Total das Amortizações: 5951,13€ REF=RLE- Total dos Salários (mão de obra externa): 5918,207458€ Capítulo 6 Função objetivo Maximizar (z)= Margem líquida (total) – 10x2 – 3.74 x3 Margem líquida (total)= Produção bruta total- custos variáveis- custos fixos Margem líquida= combustíveis + produtos + fitossanitários + Trabalhos de trator + material = 1495,582 Maximizar (z)= 1495.582x1 – 10x2 – 3.74x3 Sujeito A Fertilizantes: 10*X1<= 0+500*X3 Restrições: Mão de obra: 11208*X1<= 9600+1608*X2 Área: x1 ≤ 50 Nota: Trabalhadores temporários: 8 horas por dia Trabalham 22 dias por mês (3 meses no total) 8*22*3 = 528 horas 3.74 € à hora 528*3.74= 1974.72 € Precisamos de 3 funcionários temporários ou seja 1974.72*3= 5924.16 € Trabalhadores permanentes: 4 funcionário Ordenado mínimo: 750 € Total = 36000€ Resultados do lingo: Conclusão Gerir uma empresa consiste num conjunto de ações e estratégias aplicadas num negócio, utilizandorecursos financeiros, estruturais e humanos. No mercado atual, cada vez mais competitivo, dinâmico e em constante mudança, é importante que a gestão empresarial seja assertiva, para que as diretrizes e decisões gerem o impacto positivo necessário para a sustentação do negócio. Da teoria para a realidade, organizámos uma plantação de oliveiras para a produção de azeitonas, calculámos custos e classificação de receitas, apurando que a nossa empresa é viável em X€/ano, quando estiver em pleno funcionamento. Com o desenvolvimento do trabalho, constatámos as dificuldades de planear todos os fatores que irão intervir na produção - mão de obra, eletricidade, água, matéria-prima, De acrescentar que na atividade agrícola existe sempre um fator imponderável, que são as condições climatéricas. Bibliografia https://www.gpp.pt/index.php/rica/rede-de-informacao-de-contabilidades-agricolas-rica https://www.gpp.pt/images/Estatisticas_e_analises/SistemasInfornacao/RICA/PubRICA_2 019_Provisrio.pdf https://www.gpp.pt/index.php/rica/rede-de-informacao-de-contabilidades-agricolas-rica https://www.gpp.pt/images/Estatisticas_e_analises/SistemasInfornacao/RICA/PubRICA_2019_Provisrio.pdf https://www.gpp.pt/images/Estatisticas_e_analises/SistemasInfornacao/RICA/PubRICA_2019_Provisrio.pdf
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