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4 SC dor no joelho

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MARCELLE ALVES BORBA NEGROMONTE DE MACÊDO
MARIA JOSÉ PEREIRA VILAR
Avaliação básica 
por imagem das 
doenças do sistema 
musculoesquelético
UNIDADE 4 - Síndromes clínicas – 
Dor no joelho
2Avaliação básica por imagem das doenças do sistema musculoesqueléticoConhecendo os principais métodos de imagem para avaliação do sistema musculoesquelético
Nessa unidade aprenderemos os conceitos básicos da avaliação por imagem do joelho.
Você não acha que essa também é uma das queixas clínicas mais frequentes no seu consultório? 
A dor no joelho é uma queixa que pode levar a incapacidade para atividades laborais e da vida 
diária.
A articulação do joelho possui uma anatomia complexa e o seu entendimento possibilita a reali-
zação de um diagnóstico diferencial mais adequado, após uma história clínica detalhada e exame 
físico cuidadoso. No entanto, devemos sempre ter em mente que o exame de imagem comple-
menta a avaliação clínica e que os achados radiológicos nem sempre possuem correlação com 
a sintomatologia do paciente, podendo constituir parte do processo normal do envelhecimento.
Vamos agora relembrar a anatomia do joelho.
3Avaliação básica por imagem das doenças do sistema musculoesqueléticoConhecendo os principais métodos de imagem para avaliação do sistema musculoesquelético
Aula 1- Revisando a anatomia
Vamos começar esta unidade assistindo ao Vídeo 7 no AVASUS?
As principais incidências para avaliação radiográfica do joelho são o AP e Perfil. Você deve ava-
liar a morfologia das estruturas ósseas, sua densidade e contornos, bem como a regularidade 
e amplitude dos espaços articulares para buscar anormalidades. A realização dessas mesmas 
incidências com carga axial, quando o paciente faz o exame de pé sustentando o peso do corpo 
na articulação, aumenta a acurácia da avaliação dos espaços articulares e deve ser realizada na 
pesquisa de doença degenerativa articular.
Como já discutido em unidades anteriores, a avaliação das partes moles é limitada, já que todas 
as estruturas apresentam densidades semelhantes, sejam elas ligamentos, músculos, meniscos, 
entre outros.
A incidência de patela, que é realizada tangenciando a articulação femoropatelar em 30 graus, 
auxilia na avaliação deste compartimento. Nessa incidência você pode observar se há desvio 
lateral patelar ou sinais de doença degenerativa como redução da amplitude do espaço articular, 
esclerose subcondral e osteófitos marginais no compartimento femoropatelar.
Vídeo 7 - Anatomia do joelho
Figura 1 - Radiografias axiais da patela. No caso da direita um estudo normal e no da esquerda redução 
do espaço articular na margem lateral associada a discreta esclerose subcondral.
Fonte: Autoria própria.
Após a revisão da anatomia, vamos estabelecer sua relação com as queixas relatadas pelos 
pacientes? 
Causas de dor no joelho
A causa mais comum do acometimento do joelho é a osteoartrite (artrose ou doença degenera-
tiva articular), mais comumente observada em pacientes acima dos 50 anos. Em pacientes mais 
jovens, a dor nos joelhos, predominantemente, se deve a lesões meniscais e ligamentares ou a 
condromalácia patelar.
Causas comuns de dor no joelho
Vamos agora nos dedicar a compreender melhor as patologias e suas características.
A B
4Avaliação básica por imagem das doenças do sistema musculoesqueléticoConhecendo os principais métodos de imagem para avaliação do sistema musculoesquelético
PATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DADOS CLÍNICOS PRINCIPAIS ACHADOS DE IMAGEM
Osteoartrite Degradação da cartilagem articular
Sobrepeso
Dor de ritmo 
mecânico
Crepitação e 
limitação de 
amplitude de 
movimento
Palpação dolorosa 
da interlinha e 
osteófitos
RX com carga:
Redução assimétrica do espaço 
articular maior no compartimento 
femorotibial medial 
Esclerose e cistos subcondrais
Osteófitos marginais
Condromalá- 
cea patelar 
Hiperpressão do 
mecanismo extensor
Dor na face 
anterior com ritmo 
variável
Mulheres jovens
RX e USG usualmente normais
RM: condropatia patelar e edema de 
coxim adiposo na face anterior 
Lesões 
meniscais
Trauma ou 
degeneração
Dor recorrente
Episódios de 
bloqueio articular
Jovens e atletas
RX e USG usualmente normais
RM: evidencia as lesões
Lesões 
ligamentares Trauma
Instabilidade e dor 
à marcha 
Jovens e atletas
RX normal. 
USG: Visualização limitada dos 
cruzados. Pode caracterizar lesões dos 
ligamentos colaterais. 
RM: evidencia lesões ligamentares
Artropatias 
inflamatórias Inflamação sinovial
Dor de ritmo infla- 
matório 
Edema, rubor e 
calor local
RX: Redução simétrica do espaço 
articular e erosões marginais
USG e RM: Sinovite e erosões marginais 
Cisto de 
Baker 
Distensão de recesso 
articular poplíteo 
com formação de 
cisto 
Dor na fossa poplí- 
tea 
Cisto palpável 
USG: Cisto na porção medial da fossa 
poplítea. 
Quadro 1 - Principais causas de dor no joelho.
Fonte: Autoria própria com base em CALMBACH, W. L. et al. Evaluation of Patients Presenting with Knee Pain: Part II. 
Diferential Diagnosis. American Family Physician, 2003.
5Avaliação básica por imagem das doenças do sistema musculoesqueléticoConhecendo os principais métodos de imagem para avaliação do sistema musculoesquelético
O quadro 1 evidencia as principais causas de dor no joelho e resume suas características clínicas 
e de imagem. 
De forma mais sucinta, quando se está diante de um paciente acima de 50 anos, particularmen-
te àqueles com sobrepeso, a causa mais comum do acometimento articular será osteoartrite 
(doença degenerativa). Nesses pacientes, o quadro clínico já possibilita estabelecer o diagnóstico 
e exames complementares só são necessários em casos refratários ao tratamento. O exame de 
eleição seria uma radiografia do joelho com carga em AP e Perfil.
Quando se consideram os pacientes mais jovens com dor no joelho, os principais diagnósticos 
diferenciais a serem investigados são lesões meniscais, ligamentares ou condromalácea pate-
lar. A radiografia não permite avaliar bem essas estruturas de partes moles, como já discutimos, 
além disso a ultrassonografia também tem papel limitado nesses casos, pois a maior parte des-
sas estruturas, com exceção dos ligamentos colaterais, estão localizadas profundamente, dessa 
forma sua visualização é limitada, particularmente pela presença da patela, que serve como um 
anteparo ósseo ao feixe ultrassonográfico. Esses pacientes devem então ser encaminhados ao 
especialista para que, nos casos necessários, seja solicitada a ressonância magnética do joelho.
Diante do exposto, a ultrassonografia tem pouca utilidade na avaliação da dor no joelho, salvo em 
casos selecionados, como na presença de nodulação palpável na fossa poplítea, que pode estar 
relacionada a um cisto de Baker.
6Avaliação básica por imagem das doenças do sistema musculoesqueléticoConhecendo os principais métodos de imagem para avaliação do sistema musculoesquelético
 Aula 2 - Caso clínico
Vamos exercitar o que aprendemos com um caso clínico?
Assista ao vídeo a seguir no AVASUS.
Estudo de Caso – Dor no Joelho
7Avaliação básica por imagem das doenças do sistema musculoesqueléticoConhecendo os principais métodos de imagem para avaliação do sistema musculoesquelético
Referências
BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de radiologia: diagnóstico por imagem. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
CALMBACH, W. L. et al. Evaluation of Patients Presenting with Knee Pain: Part I. History, Physical 
Examination, Radiographs, and Laboratory Tests. American Family Physician. v. 68, n. 5, p. 907-
912, set. 2003.
CALMBACH, W. L. et al. Evaluation of Patients Presenting with Knee Pain: Part II. Diferential Diag-
nosis. American Family Physician. v. 68, n. 5, p. 917-922, set. 2003.
CARVALHO, M. A. P.; BÉRTOLO, M. B.; LANNA, C. C. D. Reumatologia diagnóstico e tratamento. 4. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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