Buscar

Semiologia Ortopédica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROPEDÊUTICA 
ANAMNESE 
• Queixa e duração 
o Onde é a queixa? 
o O que aconteceu? 
o Quando aconteceu? 
• História da Moléstia Atual 
o Como aconteceu? 
▪ Acidente de carro, esporte, queda 
o Características da dor? 
▪ Duração, intensidade, fatores de melhora/piora 
o Febre, emagrecimento? 
▪ Perda de apetite 
• Interrogatório Sobre Diversos Aparelhos 
o Investigar patologias associadas que necessitem atenção 
• Antecedentes 
o Patologias que comprometem ou justificam o quadro (trauma 
prévio, cirurgias, alcoolismo) 
EXAME FÍS ICO 
GERAL 
• Examinar o paciente como um todo 
• Risco por patologias associadas 
o Politrauma, trombose 
ESPECÍF ICO 
• Examinar ortopedicamente 
• Fundamento conhecer a anatomia 
• Inspeção 
o Estática e dinâmica 
▪ Ver postura 
▪ Atitudes antálgicas 
▪ Deformidades 
▪ Atrofias musculares 
▪ Ferimentos 
o Palpação óssea e partes moles 
▪ Grupos tendíneos e musculares 
▪ Estruturas ligamentares 
▪ Ossos e proeminências ósseas 
o Avaliação muscular, vascular e neurológica 
▪ Força muscular 
▪ Sensibilidade 
▪ Reflexos 
▪ Pulsos e perfusão periférica 
o Mobilidade 
o Exame neurológico 
o Testes especiais 
▪ Específicos para cada articulação 
▪ Membros superiores e inferiores 
▪ Coluna e marcha 
 
LESÕES EM ORTOPEDIA 
• Contusão 
• Lesão por esforço 
• Entorse 
• Lesão ligamentar 
• Distensão 
• Luxação 
• Fratura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ortopedia 
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
FUNÇÕES DO COTOVELO 
• Articulação intermediária do MS, que auxilia o ombro a levar a mão para 
longe ou para qualquer parte do corpo 
• Sua flexão permite leva os alimentos à boca 
DOR IRRADIADA 
• Cervical: radiculapatias 
• Ombro: lesão do CLB 
• Antebraço: fraturas levando limitação dos movimentos 
• Punho: fraturas do rádio distal 
• Mão: ST carpo 
ANATOMIA 
 
 
QUEIXAS 
• Dor 
o Características e comprometimento funcional 
• Rigidez 
o Trauma, doenças sistêmicas (ar, gota, artrose), congênitas 
(sinostose) 
• Instabilidade 
o Lesão ligamentar, frouxidão ligamentar 
• Neurológicas 
o Paralisias, parestesias 
IDADE 
• Crianças: fraturas ou suas sequelas, deformidades congênitas 
• Adultos jovens: fraturas, epicondilites, rigidez articular, SD compressivas 
• Idosos: fraturas, artrose 
 
AT IV IDADE 
• Tipo de trabalho 
• Prática esportiva profissional ou amador 
INSPEÇÃO 
• Atrofias 
• Retrações 
• Abaulamentos 
• Cicatrizes 
• Contornos musculares e ósseos 
• Ângulos de carregamentos (valgo) 
o 10º em homens 
o 13º em mulheres 
o Cúbito varo 
o Cúbito valgo 
PALPAÇÃO ÓSSEA 
• Epicôndilo medial 
• Coluna medial 
• Olécrano 
• Fossa olecraniana 
• Epicôndilo lateral 
• Coluna lateral 
• Cabeça do rádio 
PALPAÇÃO PARTES MOLES 
• Região medial: nervo ulnar, musculatura flexo pronadora 
• Região posterior: bursa olecraniana, músculo tríceps e seu tendão 
• Região lateral: musculatura supino extensora, complexo ligamentar lateral 
• Região anterior: fossa cubital 
MOBILIDADE 
• Arco de movimento (ativo e passivo) 
 
TESTES ESPECIA IS 
• Instabilidade 
o Stress varo 
o Stress valgo 
• Epicondilite lateral 
• Dor a palpação do EL 
• Teste de Cozen 
• Teste de Mill 
• Paralisia alta do nervo radial 
• Mão caída 
 
 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO 
ANAMNESE 
• Queixa principal 
o Dor: síndrome do impacto, tendinite calcárea 
o Instabilidade: luxações 
o Rigidez: osteoartrose, capsulite adesiva 
o Crepitação: artrose, bursites, tendinites 
• Mecanismo de lesão 
o Trauma agudo 
o Traumas de repetição ou sobrecarga 
o Tipo de atividade, esporte 
• Dor 
o Início 
o Periodicidade 
o Localização 
o Característica 
o Irradiação 
o Sintomas associados 
o Fatores de piora/melhora 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
INSPEÇÃO 
• Postura 
• Atitude antálgica 
• Deformidades 
• Edema 
• Hipotrofias musculares 
• Cicatrizes 
• Tumores 
• Alterações dermatológicas 
• Hipotrofias musculares 
o Lesão do MR 
o Paralisia do serrátil: escápula alada 
o Paralisia do trapézio 
• Lesão musculares 
o Cabo longo do bíceps (Popeye) 
o Peitoral maior 
• Deformidades 
o Sinal da dragona (lux glen-umeral) 
o Sinal da tecla (lux ac-clav) 
PALPAÇÃO DE PARTES MOLES 
• Anterior: peitoral, deltóide 
• Posterior: supra e infra 
• Lateral: deltóide 
• Superior: trapézio 
PALPAÇÃO ÓSSEA 
• Esternoclavicular 
• Clavícula 
• Acromioclavicular 
• Acrômio 
• Espinha da escápula 
• Tuberosidade maior 
• Processo coracóide 
• Sulco bicipital 
MOVIMENTO ARTICULAR DO OMBRO 
• Maior mobilidade do corpo 
• Flexão e extensão: 180/60 
• Abdução e adução: 180/50 
• Abdução e adução horizontais: 130/40 
• Rotações interna e externa (eixo do úmero): 90/90 
• Elevação: ABD+RE+ FLEX NO PLANO DA ESCÁPULA 
• Ritmo escapuloumeral 
• Elevação após 60º no plano da escápula, há um ritmo de 2:1 (glenoumeral 
e escapulotorácico) 
 
 
 
 
 
 
LUXAÇÃO OMBRO 
• Quadro clínico 
o Dor 
o Deformidades 
o Sinal da dragona 
o Teste de apreensão 
▪ Luxação racidivante 
o Sinal do sulco 
▪ Frouxidão ligamentar 
• Exames 
o Radiografias: 
▪ Ântero-posterior 
▪ Perfil de escápula 
▪ Axilar 
o Ressonância magnética 
TENDINITE DE OMBRO 
• Teste de Neer 
o Impacto subacromial 
• Teste de Jobe 
o Supraespinhal 
• Teste de Patte 
o Infraespinhal 
• Teste de Gerber 
o Subescapular 
• Teste de Speed 
o Cabo longo do bíceps 
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR 
• Ressonância magnética 
 
ARTICULAÇÃO DA MÃO E PUNHO 
LESÃO DE MÃO E PUNHO 
• Mão e punho são as partes mais intrincadas e ativas do membro superior 
• São vulneráveis a lesão acarretando grandes dificuldade funcionais 
DOR IRRADIADA 
• Cervical: radiculopatias 
• Ombro e cotovelo 
• Antebraço: fraturas levando limitação dos movimentos 
 
 
 
 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
QUEIXAS 
• Dor: características e comprometimento funcional 
• Rigidez: trauma, doenças sistêmicas (ar, gota, artrose) 
• Instabilidade: lesão ligamentos 
• Neurológicas: paralisias, parestesias 
IDADE 
• Crianças: fraturas ou suas sequelas 
• Adultos jovens: fraturas, lesões ligamentares, lesões tendíneas, SD 
compressivas 
• Idosos: fraturas, artrose 
ATIV IDADE 
• Tipo de trabalho 
• Prática esportiva profissional ou amador 
INSPEÇÃO 
• Atrofias 
• Retrações 
• Posição e atitude 
• Deformidades 
• Cicatrizes 
• Contornos musculares e ósseos 
• Número e integridade dos dados 
PALPAÇÃO ÓSSEA 
• Falanges e articulações 
• Metacarpianos 
• Ossos do carpo 
• Tabaqueira anatômica 
• Processo estiloide do rádio e ulna 
PALPAÇÃO PARTES MOLES 
• Região tenar 
• Região hipotenar 
• Tendões extensores 
• Tendões flexores 
• Musculatura intrínsecas 
• Pregas palmares e dos dedos 
MOBILIDADE 
• Flexão metacarpo-falangeana: 90º 
• Hiperextensão metacarpo-falangeana: 30º 
• Oposição do polegar 
• Fechamento da mão 
• Adução e abdução dos dedos 
• Extensão do punho: 70º 
• Flexão do punho: 90º 
• Desvio radial: 30º 
• Desvio ulnar: 55º 
TESTES ESPECIA IS 
• Teste sensibilidade 
• Teste de força 
• Interósseos palmares e dorsais 
• Músculos lumbricais 
• Flexor superficial dos dedos 
• Flexor profundo dos dedos 
• Extensor comum dos dedos 
• Extensor próprio do indicador e mínimo 
• Flexor ulnar do carpo 
• Flexor radial do carpo 
• Extensor ulnar do carpo 
• Extensor radial do carpo 
• Extensor longo do polegar 
• Extensor curto do polegar 
• Abdutor do polegar 
• Teste de Allen 
• Teste de Allen digital 
• Teste de Tinel 
• Finkelstein 
• Teste de Phalen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
ANATOMIA 
ÓSSEA 
• 2 quadris = 1 pelve 
• Íleo, ísquio e púbis 
• Sínfise púbica e sacro-ilíaca 
• Cristas ilíacas 
• Espinhas ilíacas (superior e inferior) 
• Forâme oval 
• Canal pélvico 
• Acetábulo 
• Cabeça e colodo fêmur 
• Trocânteres do fêmur 
 
PARTES MOLES 
• Musculatura flexora do quadril 
o Relação retroperitônio e articulação coxofemoral 
 
 
• Musculatura extensora do quadril 
 
• Musculatura rotadora abdutora e rotadora interna do quadril 
 
• Musculatura rotadora adutora e rotadora externa do quadril 
 
ANAMNESE 
• Onde fica o quadril? 
• Qual é o tipo de queixa? 
DOR NO QUADRIL 
• Dor inguinal 
• Sinal do “C” 
• Dor lateral – pior para dormir de lado 
• Após longos períodos sentados, principalmente em assentos baixos, 
ocorre dor ao levantar e dar os primeiros passos 
DOR POSTERIOR/GLÚTEA PROFUNDA 
• Irradiada ou não 
• 90%: lombociatalgia 
• 10%: dor glútea profunda, síndrome do piriforme 
• DD: dor lombar x dor no quadril 
 
IRRADIAÇÕES 
 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
• Dores extra-articulares do quadril (região lateral) 
• Dores ortopédicas não do quadril 
o Ciatalgia 
o Hérnia inguinal 
o Apendicite (quadril interno) 
o Dores ginecológicas (ex: bartolinite) 
o Dores testiculares (ex: nefrolitíase) 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• Diferente para homem e mulher 
• Tipo de pelve 
• Deformidades 
• Tumorações 
• Postura antálgica 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
• Propedêutica da marcha 
• Marcha de Trendelemburg 
o Insuficiência do glúteo médio 
PALPAÇÃO 
• Cuidado extremo! 
o Pessoas mal-intencionadas* 
 
AMPLITUDE DO MOVIMENTO 
• Flexão 135 
• Extensão 30 
• Abdução 45 
• Adução 30 
• Rotação interna 45 
• Rotação externa 45 
TESTES ESPECIA IS 
• Teste do rolamento 
o Rotação interna e externa em decúbito dorsal 
o Positivo = dor anterior (região inguinal) 
o ADM incompleta: coxartrose, fraturas 
o ADM completa: impacto femoroacetabular, DDQ, 
osteonecrose 
• Teste de impacto anterior (FADURI) 
o Flexão + adução + rotação interna 
o Positivo: dor anterior (região inguinal) 
o ADM incompleta: coxartrose 
o ADM completa: impacto femoroacetabular, DDQ, 
osteonecrose 
• Teste de Patrick (FEBERE) 
o Flexão + abdução + rotação externa 
o Positivo: dor anterior (região inguinal) quadril homolateral; dor 
posterior (região sacroilíaca) contra-lateral 
o ADM incompleta: coxartrose 
o ADM completo: impacto femoroacetabular, DDQ, 
osteonecrose, sacroileíte 
FRATURAS 
• Colo femoral (intra-capsular) 
o Membro inferior um pouco encurtado e com discreta rotação 
externa 
• Transtrocanteriana (extra-capsular) 
o Membro inferior bastante encurtado e notável rotação 
externa 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
ANATOMIA 
 
 
 
 
ANAMNESE 
• Idade 
o Crianças: descolamentos fisários 
o Adultos: lesões ligamentares 
o Idosos: fraturas 
• Sexo 
o Patologias mais frequentes 
▪ Ex: condromalácia na mulher 
• Profissão 
o Pedreiro, encanados, bombeiro: trabalho com carga e o joelho 
fletido 
• Atividade física principal 
o Amador x profissional 
EXPLORAÇÃO DA QUEIXA 
• Ex1: queda com impacto direto sugere fratura 
• Ex2: torção do joelho sugere lesões meniscas/ligamentares; derrame 
imediato sugere hemartrose; derrame tardio sugere sinovite reacional, 
lesão meniscal 
• Possibilidade de marcha após trauma 
ANAMNESE DETALHADA 
• Falseio 
o Lesão do LCA 
• Travamento 
o Lesões meniscais em “alça de balde” 
INSPEÇÃO 
• Estática x dinâmica 
o Membros descobertos: comparar com contralateral 
o Inspeção dinâmica: marcha (simetria, dor e claudicações) 
o Observar deformidades em varo ou valgo 
• Bursites do joelho 
o Bursa: bolsas de fluído entre proeminências ósseas e tendões 
que cercam articulações 
o Pré-patelar 
o Infrapatelar 
PALPAÇÃO 
• Comece pelo lado não afetado: comparação 
• Com a mão do examinador sobre a região anterior do joelho 
o Solicite ao paciente flexão e extensão do joelho (crepitações) 
o Sinta se há elevação de temperatura (com ou sem eritema) 
o Segure a patela e pesquise crepitações 
o Pressione a patela pesquisando flutuação (derrame articular) 
• Palpar a inter linha articular medial e lateral durante movimentos: dor e 
crepitações sugere lesões meniscais 
 
TESTES ESPECIA IS 
• Testes meniscais 
o Teste de McMurray 
▪ Rodar externo + stress em varo: menisco medial 
▪ Rodar interno + stress em valgo: menisco lateral 
o Teste de Appley 
• Testes ligamentares 
o 4 ligamentos principais 
o Ligamento colateral medial 
▪ Stress em valgo 
o Ligamento colateral lateral 
▪ Stress em varo 
o Ligamento cruzado anterior 
▪ Teste de lachman 30º 
o Ligamento cruzado anterior 
▪ Teste da gaveta anterior 90º 
o Ligamento cruzado posterior 
▪ Teste da gaveta posterior 
ARTICULAÇÕES DO PÉ E TORNOZELO 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
ANAMNESE 
• Queixas: deformidade, parestesia, dor 
• Fatores: idade, sexo, ocupação, uso de calçados, comorbidades 
• Dor: local, início, duração, progressão, relação com trauma, uso de 
calçados, irradiação, fatores de melhora/piora, características 
• Demais sinais e sintomas: edema, eritema, rigidez, fraqueza, instabilidade, 
deformidades (hálux valgo/doenças reumatológicas e congênitas) 
INSPEÇÃO 
• Paciente sentado, pernas pendentes para fora 
o Pé assume discreto esquinismo + inversão 
• Exame comparativo 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO 
 
 
DIVERSAS ARTICULAÇÕES , DIVERSAS AMPLITUDES DE MOVIMENTO, 
ESPECIALIDADES 
 
 
 
TESTE DE PISADA 
• Podoscópio/podógrafo 
o Pés planos (rígidos e flexíveis) 
o Pés cavos (rígidos e flexíveis) 
 
TESTE DE THOMPSON 
• Testa integridade do tendão calcâneo 
 
TESTE DA GAVETA ANTERIOR DO TNZ 
• Integridade do ligamento fibulotalar anterior + porção anterolateral da 
cápsula articular 
• Se há lesão, ocorre deslocamento anterior do tálus, com sinal do vácuo 
 
TESE DE PILLINGS 
• Compressão da fíbula contra a tíbia no 1/3 médio da perna 
• Dor na região da fíbula distal = lesões da sindesmose/fratura da fíbula 
distal 
 
TESTE DA PONTA DOS PÉS 
• Para avaliar pés planos (flexível/rígido) 
• Avalia mobilidade da articulação sub-talar (tálus-calcâneo) 
• Valorização da articulação = pé plano flexível 
TESTE DA COMPARAÇÃO DO ANTEPÉ 
• Detecta metatarsalgias no geral 
• No neuroma de morton costuma ser francamente positivo com 
parestesia associada nos dedos (sinal de mulder) 
 
 
 
COLUNA VERTEBRAL 
ANATOMIA 
• Formada por vértebras que se unem por articulações pouco móveis 
 
• 5 divisões e 4 curvaturas 
 
 
 
 
VÉRTEBRA CERVICAL 
 
 
VÉRTEBRA TORÁCICA 
 
VÉRTEBRAS LOBARES 
 
SACRO E CÓCCIX 
 
DISCO INTERVERTEBRAL 
• Estrutura macroscópica 
• Fibrocartilagem 
o Ânulo fibroso 
o Núcleo pulposo 
• Primeiro disco: C2-C3 
• Último disco: L5-S1 
 
PLEXO BRAQUIAL 
• Raízes de C5-T1 
• Inervação dos MMSS 
 
PLEXO LOMBRO-SACRAL 
• Inervação dos MMII 
• Nervo ciático (raízes L4-S3) 
 
MÚSCULOS 
TRAPÉZIO 
• Origem: occipital e processos espinhosos de C7-T12 
• Inserção: espinha da escápula, acrômio e clavícula distal 
• Funções principais: elevação da escápula e inclinação da cabeça 
 
LATÍSSIMO DO DORSO (GRANDE DORSAL) 
• Origem: processos espinhosos de T6-T12, sacro e ilíaco 
• Inserção: úmero 
• Funções principais: adução, extensão e rotação interna do ombro e 
elevação o tronco para auxiliar na respiração 
 
ERETOR DA ESPINHA 
• Íleocostal, onguíssimo e espinhal 
• Interconectam o sacro, o ilíaco, a coluna e o crânio 
• Função principal: estabilidade e manutenção da postura 
 
INTERESPINHAIS 
• Origem: processo transveros 
• Inserção: processo espinhoso da vértebra adjacente 
• Presente desde C2 até o sacro 
• Função principal: rotação contralateral da coluna 
 
INTERTRANSCERSAIS 
• Origem: processo transverso 
• Inserção: processo transverso da vértebra subjacente 
• Presentes desde C2 até o sacro 
• Função principal: inclinação lateral homolateral da coluna 
 
PROPEDÊUTICA DA COLUNA CERVICAL 
ANAMNESE 
• Queixa principal: dor, rigidez, parestesia nos membros superiores, 
fraqueza, paralisias 
• Cervicobraquialgia 
o Dor cervical que irradia para MMSS 
o Com ou sem parestesia 
o Com ou semperda de força 
o Discopatias, artrose facetaria, traumas e fraturas 
 
INSPEÇÃO ESTÁTITA 
• Assimetrias 
• Torcicolos e malformações 
• Deformidade/curvatura 
o Redutível (ativa ou passiva) 
o Irredutível 
• Assimetria na fossa supraclavicular 
o Tumor de Pancoast (ápice pulmonar) 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
• Amplitude do movimento cervical 
o Flexão e extensão ativa da cabeça: ADM 130º 
o Rotação lateral: 80º para cada lado 
o Inclinação lateral: 45º para cada lado 
• Para melhorar precisão: espátula entre os dentes 
 
PALPAÇÃO 
• Partes moles 
o Trígono anterior: m. esternocleidomastóideo, cadeia linfática, 
tireoide, parótida, pulso carotídeo 
o Trígono posterior: trapézio, cadeia linfática, ligamento nucal 
superior (occipital – processo espinhoso de C7) 
 
• Óssea e cartilaginosa 
o Osso hioide (nível de C3) 
o Cartilagem tireoidiana (nível de C4-C5) e cricoide 
o Occipital 
o Processos espinhosos: C2 e C7 mais facilmente palpáveis 
 
 
 
 
 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
• Saída das raízes nervosas: 
o C1-C7: raiz saí acima da 
vértebra de mesmo 
número 
o Tem raiz de C8, mas não 
tem vértebra C8 
o C8-S5: raiz sai abaixo da 
vértebra de mesmo 
número 
• Raiz C5 
o Motor: deltoide, bíceps braquial e flexores do cotovelo 
o Reflexo: bicipital 
o Sensitivo: face lateral do braço 
 
• Raiz C6 
o Motor: bíceps, extensores do punho 
o Reflexo: braquiorradial 
o Sensitivo: polegar, face lateral do antebraço, punho e mão 
 
• Raiz C7 
o Motor: tríceps braquial 
o Reflexo: tricipital 
o Sensitivo: 3º dedo 
 
 
 
 
• Raiz C8: 
o Motor: interósseos e flexores dos dedos 
o Reflexos: não há 
o Sensitivo: 5º dedo, face medial da mão e antebraço 
 
• Raiz de T1 
o Motor: interósseos 
o Reflexo: não há 
o Sensitivo: face medial do cotovelo 
 
TESTES ESPECIA IS 
MANOBRA DE SPURLING 
1. Inclinação lateral da cabeça 
2. Pressão sobre o topo da cabeça 
Positivo quando aumentam os sintomas radiculares 
 
TESTE DA DISTRAÇÃO 
• Contraprova da manobra de Spurling 
• Distração pode aliviar sintomas radiculares 
 
PROPEDÊUTICA DA COLUNA TORÁCICA 
ANAMNESE 
• Queixa principal: dor, rigidez, parestesia, dispnéia, dor para respirar 
• Diagnóstico diferencial 
 
• Red flags 
 
S ISTEMATIZAÇÃO 
1. Inspeção 
2. Palpação 
3. Manobras/testes especiais 
4. Mensuração 
• Em pé 
• Sentado 
• Decúbito ventral 
• Decúbito dorsal 
EM PÉ 
• Em pé e de costas para o examinador 
• Tórax despido 
• Pés sem sapatos 
• Ombros relaxados, membros junto ao corpo 
• Análise da postura global 
o Massa muscular 
o Contraturas 
o Aumento de volume 
• Linha média 
o Base protuberância occipital, processo espinhoso de C7 e 
sulco interglúteo 
• Inspeção de pele 
o Macha 
o Nódulos 
TRIÂNGULO DE TALHE 
• Talhe: tronco 
• Triângulo entre a lateral do tórax, altura da cintura e face interna do 
antebraço 
• Diferença na altura da cintura (ex. escoliose): causa assintomática 
 
INSPEÇÃO LATERAL 
• Braços em extensão, paralelos ao solo 
• Visualização das curvaturas da coluna 
• Visualização da cifose torácica 
 
MANOBRAS E MENSURAÇÃO 
• Mensuração: 
o Alinhamento: fio de prumo (Proc. Esp. 7ª vert. -> sulco 
interglúteo) 
o Nivelamento pélvico: régua de nível 
 
 
 
 
 
• Teste de inclinação anterior: 
o Mais sensível para determinar escoliose 
▪ Visualização posterior e lateral 
▪ Possibilidade de mensurar com régua/escoliômetro 
 
SENTADO 
• Inspeção 
o Mesmas alterações em pé, porém avalia-se sem a ação da 
pelve e dos membros inferiores na postura 
• Palpação 
o Espinha da escápula 
o Todas as apófises espinhosas de C7 a T12 
 
• Rotação lateral: até 50º de cada lado 
o Valorizar a dor 
• Expansibilidade torácica 
o Pelo menos 3cm 
o O que pode alterar? Respiração, dor 
 
 
 
 
 
 
DECÚBITO VENTRAL 
• Inspeção e palpação 
o Alteração das deformidades vistas anteriormente 
o Melhor posição para palpar as costelas 
• Flexibilidade 
o Correção forçada de escolioses 
 
DECÚBITO DORSAL 
• Inspeção e palpação do arcabouço costoesternal 
• Testar os dermátomos 
 
• Raiz T4: mamilos 
• Raiz T7: apêndice xifóide 
• Raiz T10: periumbilical 
• Raiz T12: região inguinal 
 
PROPEDÊUTICA DA COLUNA LOMBAR E SACROCOXÍGEA 
ANAMNESE 
• Queixa principal: dor, rigidez, parestesia, paralisias 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO 
• Paciente utilizado apenas roupas íntimas 
o Inspeção 
o Palpação 
o Mobilidade 
o Exame neurológico 
o Testes especiais 
INSPEÇÃO 
• Alterações cutâneas 
• Plano frontal 
o Desvios laterais: escoliose lombar 
o Assimetria de MMII (nivelamento da pelve) 
• Plano sagital 
o Alterações da lordose lombar 
 
PALPAÇÃO 
• Espinhas ilíacas anterossuperiores: nivelamento da pelve 
• Processos espinhosos 
o Dor 
o Alinhamento -> escoliose 
o Profundidade -> espondilolistese 
 
MOBILIDADE 
• Flexão lombar: 40 a 60º 
• Extensão lombar: 20 a 30º 
• Inclinação lateral: 15 a 20º 
• Rotação lombar: 5 a 20º 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
• Raízes lombares mais comumente afetadas 
• Raiz L4 
o Motor: tibial anterior (dorsiflexão tornozelo) 
o Reflexão: patelar 
o Sensitivo: face medial do tornozelo e do pé 
 
• Raiz L5 
o Motor: extensor do hálux 
o Reflexo: não há 
o Sensitivo: dorso do pé 
 
• Raiz S1 
o Motor: músculos fibulares (aversão do tornozelo) 
o Reflexo: aquiles 
o Sensitivo: face lateral do tornozelo e do pé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTES ESPECIA IS 
TESTE DE ELEVAÇÃO DO MEMEBRO INFERIOR 
• Elevação passiva do MI, realizada pelo tornozelo 
• Protusões e hérnias L4/L5 e L5/S1: até 97% de sensibilidade 
• Ciatalgia: 35 a 70º de flexão do quadril com joelho extendido 
• Acima de 70º, dor fica, geralmente, apenas lombar 
 
TESTE DE LASEGUE 
• Primeiramente faz-se o teste de elevação da perna com joelho extendido, 
descrito anteriormente 
• Então faz-se flexão do joelho, que deve aliviar a dor e diferenciar dor de 
origem lombar de dor originária do quadril 
 
PROPEDÊUTICA DA MARCHA 
• Marcha: modo de locomoção do ser vivo 
• Dinâmica 
• Repetitiva 
• Sequência rítmica 
• Gastos mínimo de energia 
• Muitas doenças ortopédica e neurológica são mais evidentes durante a 
marcha 
• Ciclo da marcha: começa com o toque do calcâneo e termina com o 
próximo toque do mesmo calcâneo 
• Comprimento da passada: distância de toque de um calcâneo até o toque 
do outro calcâneo contralateral (1/2 passada) 
 
• Cadência: número de pessoas por minuto 
• Velocidade: da marcha: velocidade de movimento (cm/min) 
• Amplitude: pode estar diminuída por fraqueza, dor, rigidez articular, 
deformidade ou simplesmente idade 
• Marcha sofre interferência pelo balanço do tronco, MMSS, movimento da 
cabeça e do equilíbrio 
C ICLO DA MARCHA 
• Duas fases 
o Fase de apoio: pé está em contato com o solo, o membro está 
apoiando o peso do corpo, 60% do ciclo 
▪ Apoio do calcanhar no solo, joelho estendido 
▪ Transmissão do peso para frente até aplanamento 
do pé 
▪ Pé vai acomodando e a pessoa equilibra-se sobre a 
perna 
▪ Calcâneo se desprende, joelho e quadril fletem e o 
peso vai para cabeça dos metatarsos 
▪ Último é o desprendimento do hálux, ocorre uma 
aceleração 
 
o Fase do balanço: pé não toca o solo, peso está no membro 
oposto, 40% 
▪ Aceleração inicia-se com desprendimento dos 
dedos, pé move-se para frente com flexão de 
quadril e joelho 
▪ Membro em balanço ultrapassa o outro na fase de 
balanço intermediário e joelho e estender 
▪ Forças da gravidade e a musculatura travam 
suavemente o movimento ocorrendo uma 
desaceleração 
 
• Duplo apoio 
o Período que ambos os membros estão apoiados 
o Maior velocidade da marcha encurta a fase duplo apoio 
o Corrida: período de duplo apoio desaparece e surge a 
flutuação 
CENTRO DE GRAVIDADE (CG) 
• CG parado: 5cm anterior a vértebra S2 
• Na marcha normal o CG: 
o Oscila verticalmente 1 polegada p/cima e 1 polegada p/baixo 
o Oscila lateralmente1 polegada para cada lado 
 
CONSERVAÇAO DE ENERGIA 
• Marcha normal conserva o máximo de energia do corpo 
o Para isso, o centro de gravidade deve ter trajetória suave e 
de baixa amplitude 
• Ritmo médio normal é de 90-120 passos por min. 
• Comprimento do passo médio é cerca de 40cm 
• Consumo de energia médio é de 100cal por 1,5km 
MARCHA PATOLÓGICA 
• Debilidade musculares 
• Deformidades osteoarticulares 
• Distúrbios neurológicos 
o Marcha espástica 
▪ Equilíbrio e coordenação prejudicados 
▪ Hipertonia, hiperreflexia, deformidades 
▪ Equino do pé com joelho e quadril fletidos 
▪ Espasticidade de adutores 
▪ Marcha dedo-dedo; marcha em tesoura 
o Marcha atáxica 
▪ Falta de senso de posição e orientação espacial 
▪ Amplia a base de sustentação e apoia o pé com 
força 
▪ Cambaleante, piora quando fecha os olhos 
▪ Pode ser medular, cerebelar ou mista 
▪ Chamada de marcha ebriosa 
➢ Ebrioso = vive embriagado 
o Marcha distrófica 
▪ Típica: distrofia muscular progressiva 
▪ Hiperlordose lombar, rotação lateral do tronco e 
inclinação exagerada da pelve por fraqueza do 
glúteo 
▪ Uso excessivo dos MMSS (marcha em pinguim) 
▪ Dificuldade em levantar-se em posição supina 
➢ Vira-se para posição prona 
➢ Escala em si mesma (sinal de Gowers)

Continue navegando