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PROPEDÊUTICA ANAMNESE • Queixa e duração o Onde é a queixa? o O que aconteceu? o Quando aconteceu? • História da Moléstia Atual o Como aconteceu? ▪ Acidente de carro, esporte, queda o Características da dor? ▪ Duração, intensidade, fatores de melhora/piora o Febre, emagrecimento? ▪ Perda de apetite • Interrogatório Sobre Diversos Aparelhos o Investigar patologias associadas que necessitem atenção • Antecedentes o Patologias que comprometem ou justificam o quadro (trauma prévio, cirurgias, alcoolismo) EXAME FÍS ICO GERAL • Examinar o paciente como um todo • Risco por patologias associadas o Politrauma, trombose ESPECÍF ICO • Examinar ortopedicamente • Fundamento conhecer a anatomia • Inspeção o Estática e dinâmica ▪ Ver postura ▪ Atitudes antálgicas ▪ Deformidades ▪ Atrofias musculares ▪ Ferimentos o Palpação óssea e partes moles ▪ Grupos tendíneos e musculares ▪ Estruturas ligamentares ▪ Ossos e proeminências ósseas o Avaliação muscular, vascular e neurológica ▪ Força muscular ▪ Sensibilidade ▪ Reflexos ▪ Pulsos e perfusão periférica o Mobilidade o Exame neurológico o Testes especiais ▪ Específicos para cada articulação ▪ Membros superiores e inferiores ▪ Coluna e marcha LESÕES EM ORTOPEDIA • Contusão • Lesão por esforço • Entorse • Lesão ligamentar • Distensão • Luxação • Fratura Ortopedia ARTICULAÇÃO DO COTOVELO FUNÇÕES DO COTOVELO • Articulação intermediária do MS, que auxilia o ombro a levar a mão para longe ou para qualquer parte do corpo • Sua flexão permite leva os alimentos à boca DOR IRRADIADA • Cervical: radiculapatias • Ombro: lesão do CLB • Antebraço: fraturas levando limitação dos movimentos • Punho: fraturas do rádio distal • Mão: ST carpo ANATOMIA QUEIXAS • Dor o Características e comprometimento funcional • Rigidez o Trauma, doenças sistêmicas (ar, gota, artrose), congênitas (sinostose) • Instabilidade o Lesão ligamentar, frouxidão ligamentar • Neurológicas o Paralisias, parestesias IDADE • Crianças: fraturas ou suas sequelas, deformidades congênitas • Adultos jovens: fraturas, epicondilites, rigidez articular, SD compressivas • Idosos: fraturas, artrose AT IV IDADE • Tipo de trabalho • Prática esportiva profissional ou amador INSPEÇÃO • Atrofias • Retrações • Abaulamentos • Cicatrizes • Contornos musculares e ósseos • Ângulos de carregamentos (valgo) o 10º em homens o 13º em mulheres o Cúbito varo o Cúbito valgo PALPAÇÃO ÓSSEA • Epicôndilo medial • Coluna medial • Olécrano • Fossa olecraniana • Epicôndilo lateral • Coluna lateral • Cabeça do rádio PALPAÇÃO PARTES MOLES • Região medial: nervo ulnar, musculatura flexo pronadora • Região posterior: bursa olecraniana, músculo tríceps e seu tendão • Região lateral: musculatura supino extensora, complexo ligamentar lateral • Região anterior: fossa cubital MOBILIDADE • Arco de movimento (ativo e passivo) TESTES ESPECIA IS • Instabilidade o Stress varo o Stress valgo • Epicondilite lateral • Dor a palpação do EL • Teste de Cozen • Teste de Mill • Paralisia alta do nervo radial • Mão caída ARTICULAÇÃO DO OMBRO ANAMNESE • Queixa principal o Dor: síndrome do impacto, tendinite calcárea o Instabilidade: luxações o Rigidez: osteoartrose, capsulite adesiva o Crepitação: artrose, bursites, tendinites • Mecanismo de lesão o Trauma agudo o Traumas de repetição ou sobrecarga o Tipo de atividade, esporte • Dor o Início o Periodicidade o Localização o Característica o Irradiação o Sintomas associados o Fatores de piora/melhora ANATOMIA INSPEÇÃO • Postura • Atitude antálgica • Deformidades • Edema • Hipotrofias musculares • Cicatrizes • Tumores • Alterações dermatológicas • Hipotrofias musculares o Lesão do MR o Paralisia do serrátil: escápula alada o Paralisia do trapézio • Lesão musculares o Cabo longo do bíceps (Popeye) o Peitoral maior • Deformidades o Sinal da dragona (lux glen-umeral) o Sinal da tecla (lux ac-clav) PALPAÇÃO DE PARTES MOLES • Anterior: peitoral, deltóide • Posterior: supra e infra • Lateral: deltóide • Superior: trapézio PALPAÇÃO ÓSSEA • Esternoclavicular • Clavícula • Acromioclavicular • Acrômio • Espinha da escápula • Tuberosidade maior • Processo coracóide • Sulco bicipital MOVIMENTO ARTICULAR DO OMBRO • Maior mobilidade do corpo • Flexão e extensão: 180/60 • Abdução e adução: 180/50 • Abdução e adução horizontais: 130/40 • Rotações interna e externa (eixo do úmero): 90/90 • Elevação: ABD+RE+ FLEX NO PLANO DA ESCÁPULA • Ritmo escapuloumeral • Elevação após 60º no plano da escápula, há um ritmo de 2:1 (glenoumeral e escapulotorácico) LUXAÇÃO OMBRO • Quadro clínico o Dor o Deformidades o Sinal da dragona o Teste de apreensão ▪ Luxação racidivante o Sinal do sulco ▪ Frouxidão ligamentar • Exames o Radiografias: ▪ Ântero-posterior ▪ Perfil de escápula ▪ Axilar o Ressonância magnética TENDINITE DE OMBRO • Teste de Neer o Impacto subacromial • Teste de Jobe o Supraespinhal • Teste de Patte o Infraespinhal • Teste de Gerber o Subescapular • Teste de Speed o Cabo longo do bíceps LESÃO DO MANGUITO ROTADOR • Ressonância magnética ARTICULAÇÃO DA MÃO E PUNHO LESÃO DE MÃO E PUNHO • Mão e punho são as partes mais intrincadas e ativas do membro superior • São vulneráveis a lesão acarretando grandes dificuldade funcionais DOR IRRADIADA • Cervical: radiculopatias • Ombro e cotovelo • Antebraço: fraturas levando limitação dos movimentos ANATOMIA QUEIXAS • Dor: características e comprometimento funcional • Rigidez: trauma, doenças sistêmicas (ar, gota, artrose) • Instabilidade: lesão ligamentos • Neurológicas: paralisias, parestesias IDADE • Crianças: fraturas ou suas sequelas • Adultos jovens: fraturas, lesões ligamentares, lesões tendíneas, SD compressivas • Idosos: fraturas, artrose ATIV IDADE • Tipo de trabalho • Prática esportiva profissional ou amador INSPEÇÃO • Atrofias • Retrações • Posição e atitude • Deformidades • Cicatrizes • Contornos musculares e ósseos • Número e integridade dos dados PALPAÇÃO ÓSSEA • Falanges e articulações • Metacarpianos • Ossos do carpo • Tabaqueira anatômica • Processo estiloide do rádio e ulna PALPAÇÃO PARTES MOLES • Região tenar • Região hipotenar • Tendões extensores • Tendões flexores • Musculatura intrínsecas • Pregas palmares e dos dedos MOBILIDADE • Flexão metacarpo-falangeana: 90º • Hiperextensão metacarpo-falangeana: 30º • Oposição do polegar • Fechamento da mão • Adução e abdução dos dedos • Extensão do punho: 70º • Flexão do punho: 90º • Desvio radial: 30º • Desvio ulnar: 55º TESTES ESPECIA IS • Teste sensibilidade • Teste de força • Interósseos palmares e dorsais • Músculos lumbricais • Flexor superficial dos dedos • Flexor profundo dos dedos • Extensor comum dos dedos • Extensor próprio do indicador e mínimo • Flexor ulnar do carpo • Flexor radial do carpo • Extensor ulnar do carpo • Extensor radial do carpo • Extensor longo do polegar • Extensor curto do polegar • Abdutor do polegar • Teste de Allen • Teste de Allen digital • Teste de Tinel • Finkelstein • Teste de Phalen ARTICULAÇÃO DO QUADRIL ANATOMIA ÓSSEA • 2 quadris = 1 pelve • Íleo, ísquio e púbis • Sínfise púbica e sacro-ilíaca • Cristas ilíacas • Espinhas ilíacas (superior e inferior) • Forâme oval • Canal pélvico • Acetábulo • Cabeça e colodo fêmur • Trocânteres do fêmur PARTES MOLES • Musculatura flexora do quadril o Relação retroperitônio e articulação coxofemoral • Musculatura extensora do quadril • Musculatura rotadora abdutora e rotadora interna do quadril • Musculatura rotadora adutora e rotadora externa do quadril ANAMNESE • Onde fica o quadril? • Qual é o tipo de queixa? DOR NO QUADRIL • Dor inguinal • Sinal do “C” • Dor lateral – pior para dormir de lado • Após longos períodos sentados, principalmente em assentos baixos, ocorre dor ao levantar e dar os primeiros passos DOR POSTERIOR/GLÚTEA PROFUNDA • Irradiada ou não • 90%: lombociatalgia • 10%: dor glútea profunda, síndrome do piriforme • DD: dor lombar x dor no quadril IRRADIAÇÕES DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS • Dores extra-articulares do quadril (região lateral) • Dores ortopédicas não do quadril o Ciatalgia o Hérnia inguinal o Apendicite (quadril interno) o Dores ginecológicas (ex: bartolinite) o Dores testiculares (ex: nefrolitíase) INSPEÇÃO ESTÁTICA • Diferente para homem e mulher • Tipo de pelve • Deformidades • Tumorações • Postura antálgica INSPEÇÃO DINÂMICA • Propedêutica da marcha • Marcha de Trendelemburg o Insuficiência do glúteo médio PALPAÇÃO • Cuidado extremo! o Pessoas mal-intencionadas* AMPLITUDE DO MOVIMENTO • Flexão 135 • Extensão 30 • Abdução 45 • Adução 30 • Rotação interna 45 • Rotação externa 45 TESTES ESPECIA IS • Teste do rolamento o Rotação interna e externa em decúbito dorsal o Positivo = dor anterior (região inguinal) o ADM incompleta: coxartrose, fraturas o ADM completa: impacto femoroacetabular, DDQ, osteonecrose • Teste de impacto anterior (FADURI) o Flexão + adução + rotação interna o Positivo: dor anterior (região inguinal) o ADM incompleta: coxartrose o ADM completa: impacto femoroacetabular, DDQ, osteonecrose • Teste de Patrick (FEBERE) o Flexão + abdução + rotação externa o Positivo: dor anterior (região inguinal) quadril homolateral; dor posterior (região sacroilíaca) contra-lateral o ADM incompleta: coxartrose o ADM completo: impacto femoroacetabular, DDQ, osteonecrose, sacroileíte FRATURAS • Colo femoral (intra-capsular) o Membro inferior um pouco encurtado e com discreta rotação externa • Transtrocanteriana (extra-capsular) o Membro inferior bastante encurtado e notável rotação externa ARTICULAÇÃO DO JOELHO ANATOMIA ANAMNESE • Idade o Crianças: descolamentos fisários o Adultos: lesões ligamentares o Idosos: fraturas • Sexo o Patologias mais frequentes ▪ Ex: condromalácia na mulher • Profissão o Pedreiro, encanados, bombeiro: trabalho com carga e o joelho fletido • Atividade física principal o Amador x profissional EXPLORAÇÃO DA QUEIXA • Ex1: queda com impacto direto sugere fratura • Ex2: torção do joelho sugere lesões meniscas/ligamentares; derrame imediato sugere hemartrose; derrame tardio sugere sinovite reacional, lesão meniscal • Possibilidade de marcha após trauma ANAMNESE DETALHADA • Falseio o Lesão do LCA • Travamento o Lesões meniscais em “alça de balde” INSPEÇÃO • Estática x dinâmica o Membros descobertos: comparar com contralateral o Inspeção dinâmica: marcha (simetria, dor e claudicações) o Observar deformidades em varo ou valgo • Bursites do joelho o Bursa: bolsas de fluído entre proeminências ósseas e tendões que cercam articulações o Pré-patelar o Infrapatelar PALPAÇÃO • Comece pelo lado não afetado: comparação • Com a mão do examinador sobre a região anterior do joelho o Solicite ao paciente flexão e extensão do joelho (crepitações) o Sinta se há elevação de temperatura (com ou sem eritema) o Segure a patela e pesquise crepitações o Pressione a patela pesquisando flutuação (derrame articular) • Palpar a inter linha articular medial e lateral durante movimentos: dor e crepitações sugere lesões meniscais TESTES ESPECIA IS • Testes meniscais o Teste de McMurray ▪ Rodar externo + stress em varo: menisco medial ▪ Rodar interno + stress em valgo: menisco lateral o Teste de Appley • Testes ligamentares o 4 ligamentos principais o Ligamento colateral medial ▪ Stress em valgo o Ligamento colateral lateral ▪ Stress em varo o Ligamento cruzado anterior ▪ Teste de lachman 30º o Ligamento cruzado anterior ▪ Teste da gaveta anterior 90º o Ligamento cruzado posterior ▪ Teste da gaveta posterior ARTICULAÇÕES DO PÉ E TORNOZELO ANATOMIA ANAMNESE • Queixas: deformidade, parestesia, dor • Fatores: idade, sexo, ocupação, uso de calçados, comorbidades • Dor: local, início, duração, progressão, relação com trauma, uso de calçados, irradiação, fatores de melhora/piora, características • Demais sinais e sintomas: edema, eritema, rigidez, fraqueza, instabilidade, deformidades (hálux valgo/doenças reumatológicas e congênitas) INSPEÇÃO • Paciente sentado, pernas pendentes para fora o Pé assume discreto esquinismo + inversão • Exame comparativo INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DIVERSAS ARTICULAÇÕES , DIVERSAS AMPLITUDES DE MOVIMENTO, ESPECIALIDADES TESTE DE PISADA • Podoscópio/podógrafo o Pés planos (rígidos e flexíveis) o Pés cavos (rígidos e flexíveis) TESTE DE THOMPSON • Testa integridade do tendão calcâneo TESTE DA GAVETA ANTERIOR DO TNZ • Integridade do ligamento fibulotalar anterior + porção anterolateral da cápsula articular • Se há lesão, ocorre deslocamento anterior do tálus, com sinal do vácuo TESE DE PILLINGS • Compressão da fíbula contra a tíbia no 1/3 médio da perna • Dor na região da fíbula distal = lesões da sindesmose/fratura da fíbula distal TESTE DA PONTA DOS PÉS • Para avaliar pés planos (flexível/rígido) • Avalia mobilidade da articulação sub-talar (tálus-calcâneo) • Valorização da articulação = pé plano flexível TESTE DA COMPARAÇÃO DO ANTEPÉ • Detecta metatarsalgias no geral • No neuroma de morton costuma ser francamente positivo com parestesia associada nos dedos (sinal de mulder) COLUNA VERTEBRAL ANATOMIA • Formada por vértebras que se unem por articulações pouco móveis • 5 divisões e 4 curvaturas VÉRTEBRA CERVICAL VÉRTEBRA TORÁCICA VÉRTEBRAS LOBARES SACRO E CÓCCIX DISCO INTERVERTEBRAL • Estrutura macroscópica • Fibrocartilagem o Ânulo fibroso o Núcleo pulposo • Primeiro disco: C2-C3 • Último disco: L5-S1 PLEXO BRAQUIAL • Raízes de C5-T1 • Inervação dos MMSS PLEXO LOMBRO-SACRAL • Inervação dos MMII • Nervo ciático (raízes L4-S3) MÚSCULOS TRAPÉZIO • Origem: occipital e processos espinhosos de C7-T12 • Inserção: espinha da escápula, acrômio e clavícula distal • Funções principais: elevação da escápula e inclinação da cabeça LATÍSSIMO DO DORSO (GRANDE DORSAL) • Origem: processos espinhosos de T6-T12, sacro e ilíaco • Inserção: úmero • Funções principais: adução, extensão e rotação interna do ombro e elevação o tronco para auxiliar na respiração ERETOR DA ESPINHA • Íleocostal, onguíssimo e espinhal • Interconectam o sacro, o ilíaco, a coluna e o crânio • Função principal: estabilidade e manutenção da postura INTERESPINHAIS • Origem: processo transveros • Inserção: processo espinhoso da vértebra adjacente • Presente desde C2 até o sacro • Função principal: rotação contralateral da coluna INTERTRANSCERSAIS • Origem: processo transverso • Inserção: processo transverso da vértebra subjacente • Presentes desde C2 até o sacro • Função principal: inclinação lateral homolateral da coluna PROPEDÊUTICA DA COLUNA CERVICAL ANAMNESE • Queixa principal: dor, rigidez, parestesia nos membros superiores, fraqueza, paralisias • Cervicobraquialgia o Dor cervical que irradia para MMSS o Com ou sem parestesia o Com ou semperda de força o Discopatias, artrose facetaria, traumas e fraturas INSPEÇÃO ESTÁTITA • Assimetrias • Torcicolos e malformações • Deformidade/curvatura o Redutível (ativa ou passiva) o Irredutível • Assimetria na fossa supraclavicular o Tumor de Pancoast (ápice pulmonar) INSPEÇÃO DINÂMICA • Amplitude do movimento cervical o Flexão e extensão ativa da cabeça: ADM 130º o Rotação lateral: 80º para cada lado o Inclinação lateral: 45º para cada lado • Para melhorar precisão: espátula entre os dentes PALPAÇÃO • Partes moles o Trígono anterior: m. esternocleidomastóideo, cadeia linfática, tireoide, parótida, pulso carotídeo o Trígono posterior: trapézio, cadeia linfática, ligamento nucal superior (occipital – processo espinhoso de C7) • Óssea e cartilaginosa o Osso hioide (nível de C3) o Cartilagem tireoidiana (nível de C4-C5) e cricoide o Occipital o Processos espinhosos: C2 e C7 mais facilmente palpáveis EXAME NEUROLÓGICO • Saída das raízes nervosas: o C1-C7: raiz saí acima da vértebra de mesmo número o Tem raiz de C8, mas não tem vértebra C8 o C8-S5: raiz sai abaixo da vértebra de mesmo número • Raiz C5 o Motor: deltoide, bíceps braquial e flexores do cotovelo o Reflexo: bicipital o Sensitivo: face lateral do braço • Raiz C6 o Motor: bíceps, extensores do punho o Reflexo: braquiorradial o Sensitivo: polegar, face lateral do antebraço, punho e mão • Raiz C7 o Motor: tríceps braquial o Reflexo: tricipital o Sensitivo: 3º dedo • Raiz C8: o Motor: interósseos e flexores dos dedos o Reflexos: não há o Sensitivo: 5º dedo, face medial da mão e antebraço • Raiz de T1 o Motor: interósseos o Reflexo: não há o Sensitivo: face medial do cotovelo TESTES ESPECIA IS MANOBRA DE SPURLING 1. Inclinação lateral da cabeça 2. Pressão sobre o topo da cabeça Positivo quando aumentam os sintomas radiculares TESTE DA DISTRAÇÃO • Contraprova da manobra de Spurling • Distração pode aliviar sintomas radiculares PROPEDÊUTICA DA COLUNA TORÁCICA ANAMNESE • Queixa principal: dor, rigidez, parestesia, dispnéia, dor para respirar • Diagnóstico diferencial • Red flags S ISTEMATIZAÇÃO 1. Inspeção 2. Palpação 3. Manobras/testes especiais 4. Mensuração • Em pé • Sentado • Decúbito ventral • Decúbito dorsal EM PÉ • Em pé e de costas para o examinador • Tórax despido • Pés sem sapatos • Ombros relaxados, membros junto ao corpo • Análise da postura global o Massa muscular o Contraturas o Aumento de volume • Linha média o Base protuberância occipital, processo espinhoso de C7 e sulco interglúteo • Inspeção de pele o Macha o Nódulos TRIÂNGULO DE TALHE • Talhe: tronco • Triângulo entre a lateral do tórax, altura da cintura e face interna do antebraço • Diferença na altura da cintura (ex. escoliose): causa assintomática INSPEÇÃO LATERAL • Braços em extensão, paralelos ao solo • Visualização das curvaturas da coluna • Visualização da cifose torácica MANOBRAS E MENSURAÇÃO • Mensuração: o Alinhamento: fio de prumo (Proc. Esp. 7ª vert. -> sulco interglúteo) o Nivelamento pélvico: régua de nível • Teste de inclinação anterior: o Mais sensível para determinar escoliose ▪ Visualização posterior e lateral ▪ Possibilidade de mensurar com régua/escoliômetro SENTADO • Inspeção o Mesmas alterações em pé, porém avalia-se sem a ação da pelve e dos membros inferiores na postura • Palpação o Espinha da escápula o Todas as apófises espinhosas de C7 a T12 • Rotação lateral: até 50º de cada lado o Valorizar a dor • Expansibilidade torácica o Pelo menos 3cm o O que pode alterar? Respiração, dor DECÚBITO VENTRAL • Inspeção e palpação o Alteração das deformidades vistas anteriormente o Melhor posição para palpar as costelas • Flexibilidade o Correção forçada de escolioses DECÚBITO DORSAL • Inspeção e palpação do arcabouço costoesternal • Testar os dermátomos • Raiz T4: mamilos • Raiz T7: apêndice xifóide • Raiz T10: periumbilical • Raiz T12: região inguinal PROPEDÊUTICA DA COLUNA LOMBAR E SACROCOXÍGEA ANAMNESE • Queixa principal: dor, rigidez, parestesia, paralisias SISTEMATIZAÇÃO • Paciente utilizado apenas roupas íntimas o Inspeção o Palpação o Mobilidade o Exame neurológico o Testes especiais INSPEÇÃO • Alterações cutâneas • Plano frontal o Desvios laterais: escoliose lombar o Assimetria de MMII (nivelamento da pelve) • Plano sagital o Alterações da lordose lombar PALPAÇÃO • Espinhas ilíacas anterossuperiores: nivelamento da pelve • Processos espinhosos o Dor o Alinhamento -> escoliose o Profundidade -> espondilolistese MOBILIDADE • Flexão lombar: 40 a 60º • Extensão lombar: 20 a 30º • Inclinação lateral: 15 a 20º • Rotação lombar: 5 a 20º EXAME NEUROLÓGICO • Raízes lombares mais comumente afetadas • Raiz L4 o Motor: tibial anterior (dorsiflexão tornozelo) o Reflexão: patelar o Sensitivo: face medial do tornozelo e do pé • Raiz L5 o Motor: extensor do hálux o Reflexo: não há o Sensitivo: dorso do pé • Raiz S1 o Motor: músculos fibulares (aversão do tornozelo) o Reflexo: aquiles o Sensitivo: face lateral do tornozelo e do pé TESTES ESPECIA IS TESTE DE ELEVAÇÃO DO MEMEBRO INFERIOR • Elevação passiva do MI, realizada pelo tornozelo • Protusões e hérnias L4/L5 e L5/S1: até 97% de sensibilidade • Ciatalgia: 35 a 70º de flexão do quadril com joelho extendido • Acima de 70º, dor fica, geralmente, apenas lombar TESTE DE LASEGUE • Primeiramente faz-se o teste de elevação da perna com joelho extendido, descrito anteriormente • Então faz-se flexão do joelho, que deve aliviar a dor e diferenciar dor de origem lombar de dor originária do quadril PROPEDÊUTICA DA MARCHA • Marcha: modo de locomoção do ser vivo • Dinâmica • Repetitiva • Sequência rítmica • Gastos mínimo de energia • Muitas doenças ortopédica e neurológica são mais evidentes durante a marcha • Ciclo da marcha: começa com o toque do calcâneo e termina com o próximo toque do mesmo calcâneo • Comprimento da passada: distância de toque de um calcâneo até o toque do outro calcâneo contralateral (1/2 passada) • Cadência: número de pessoas por minuto • Velocidade: da marcha: velocidade de movimento (cm/min) • Amplitude: pode estar diminuída por fraqueza, dor, rigidez articular, deformidade ou simplesmente idade • Marcha sofre interferência pelo balanço do tronco, MMSS, movimento da cabeça e do equilíbrio C ICLO DA MARCHA • Duas fases o Fase de apoio: pé está em contato com o solo, o membro está apoiando o peso do corpo, 60% do ciclo ▪ Apoio do calcanhar no solo, joelho estendido ▪ Transmissão do peso para frente até aplanamento do pé ▪ Pé vai acomodando e a pessoa equilibra-se sobre a perna ▪ Calcâneo se desprende, joelho e quadril fletem e o peso vai para cabeça dos metatarsos ▪ Último é o desprendimento do hálux, ocorre uma aceleração o Fase do balanço: pé não toca o solo, peso está no membro oposto, 40% ▪ Aceleração inicia-se com desprendimento dos dedos, pé move-se para frente com flexão de quadril e joelho ▪ Membro em balanço ultrapassa o outro na fase de balanço intermediário e joelho e estender ▪ Forças da gravidade e a musculatura travam suavemente o movimento ocorrendo uma desaceleração • Duplo apoio o Período que ambos os membros estão apoiados o Maior velocidade da marcha encurta a fase duplo apoio o Corrida: período de duplo apoio desaparece e surge a flutuação CENTRO DE GRAVIDADE (CG) • CG parado: 5cm anterior a vértebra S2 • Na marcha normal o CG: o Oscila verticalmente 1 polegada p/cima e 1 polegada p/baixo o Oscila lateralmente1 polegada para cada lado CONSERVAÇAO DE ENERGIA • Marcha normal conserva o máximo de energia do corpo o Para isso, o centro de gravidade deve ter trajetória suave e de baixa amplitude • Ritmo médio normal é de 90-120 passos por min. • Comprimento do passo médio é cerca de 40cm • Consumo de energia médio é de 100cal por 1,5km MARCHA PATOLÓGICA • Debilidade musculares • Deformidades osteoarticulares • Distúrbios neurológicos o Marcha espástica ▪ Equilíbrio e coordenação prejudicados ▪ Hipertonia, hiperreflexia, deformidades ▪ Equino do pé com joelho e quadril fletidos ▪ Espasticidade de adutores ▪ Marcha dedo-dedo; marcha em tesoura o Marcha atáxica ▪ Falta de senso de posição e orientação espacial ▪ Amplia a base de sustentação e apoia o pé com força ▪ Cambaleante, piora quando fecha os olhos ▪ Pode ser medular, cerebelar ou mista ▪ Chamada de marcha ebriosa ➢ Ebrioso = vive embriagado o Marcha distrófica ▪ Típica: distrofia muscular progressiva ▪ Hiperlordose lombar, rotação lateral do tronco e inclinação exagerada da pelve por fraqueza do glúteo ▪ Uso excessivo dos MMSS (marcha em pinguim) ▪ Dificuldade em levantar-se em posição supina ➢ Vira-se para posição prona ➢ Escala em si mesma (sinal de Gowers)
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