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REVISÃO DE SISTEMAS - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
1 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 Os exames de imagem mais utilizados na rotina clínica de cardiologia 
de pequenos animais são: radiografia do tórax e ecodopplercardiografia. 
 A radiografia simples do tórax fornece muitas informações a respeito da 
anatomia do coração e dos grandes vasos, já a ecodopplercardiografia, por 
ser uma técnica de diagnóstico baseado no uso do ultrassom associado ao 
doppler, oferece também uma avaliação quantitativa e qualitativa da função 
cardíaca, tendo se tornado uma das mais importantes ferramentas de 
diagnostico e investigação. Porém, vale ressaltar que a ecodopplercardiografia 
é uma técnica complementar da radiografia, mas não a substitui. Pois, as 
radiografias fornecem mais informações a respeito do tamanho e do formato 
anatômico do coração, também propiciando a avaliação dos pulmões. 
OBS: a ecodopplercardiografia possibilita a avaliação minuciosa das valvas 
cardíacas e do movimento do miocárdio. 
 A radiografia torácica objetiva analisar a posição anatômica do 
coração, demonstrando se a imagem de silhueta cardíaca se encontra 
aumentada (cardiomegalia) ou em tamanho dentro dos valores de referência, 
além de demonstrar os contornos das diferentes câmaras cardíacas. Inclusive, 
esse exame permite uma avaliação panorâmica do tórax, abrangendo a 
imagem do coração e do pulmão no mesmo quadro. 
OBS: nos casos de cardiomegalia, onde há um aumento generalizado da 
sombra cardíaca, é importante distinguir entre a verdadeira cardiomegalia e a 
simples distensão do saco pericárdico adjacente (sombra cardíaca globoide). 
 A técnica radiográfica para o coração exige a realização do exame 
em, ao menos, duas projeções radiográficas: laterolateral e ventrodorsal (ou 
dorsoventral). Além disso, para melhor resolução das estruturas de tecidos 
moles, há a necessidade de empregar uma alta kilovoltagem (kVp) e uma baixa 
miliamperagem (mAs). Idealmente, o exame deve ser realizado no momento 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
2 
 
exato do pico da inspiração e o paciente deve estar posicionado de forma reta 
(com costelas alinhadas entre si) uma vez que a interpretação correta da forma 
e do tamanho cardíaco depende desses fatores. 
 A ecodopplercardiografia é uma ultrassonografia cardíaca e serve para 
avaliar a dimensão anatômica das câmaras cardíacas, a espessura e a 
movimentação de paredes, a configuração e o movimento valvar e a porção 
proximal de grandes vasos. As vantagens do ecodopplercardiograma são que, 
com o ultrassom, as relações anatômicas podem ser determinadas, inclusive 
derivando informações sobre a função cardíaca também. Além disso, o 
método é muito sensível na detecção de líquido pericárdico e pleura. 
O preparo para o ecocardiograma exige: 
a) tricotomia na área de posicionamento do transdutor a fim de melhorar o 
contato com a pele e a qualidade da imagem; 
b) uso de gel para promover uma área de contato livre de ar entre a pele e o 
transdutor; 
c) emprego de uma mesa com orifício para permitir o posicionamento e a 
manipulação do transdutor pelo lado do decúbito. 
 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
3 
 
 Clinicamente, interpreta-se este exame em três modalidades: modo M 
(monodimensional), modo bidimensional e com doppler (pulsátil e contínuo, 
além do mapeamento de fluxo em cores). 
 
Os artefatos ecocardiográficos podem mimetizar uma anormalidade 
cardíaca e, por isso, qualquer em anormalidade suspeita o clínico deve avaliar 
os múltiplos planos para uma melhor verificação e delineamento do exame. 
Assim, se é possível visualizar uma lesão suspeita em mais de um plano, é bem 
possível que esta seja então verdadeira. 
➢ Projeções recomendadas: 
• Lateral direita e dorso-ventral/ventrodorsal; 
• Distância foco-filme: 1m – 1,2m; 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
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• Em pacientes de pequeno porte, a distância foco-filme pode ser mantida 
em 90cm; 
• Dentre os parâmetros avaliados na radiografia torácica, a mensuração 
do tamanho cardíaco pelo método VHS (Vertebral Heart Size) permite ao 
clínico fazer uma boa análise do tamanho cardíaco; 
• Observação: coração – avalia apenas sombra; 
➢ Mensuração – VHS: 
• Raio X: posição latero – lateral; 
• Vertebras torácicas: identificar a vertebra torácica número 4 ou T4 (a 
medida iniciará na borda cranial desta vértebra); 
• Medida L: eixo longo da silhueta cardíaca (da carina do brônquio até o 
ápice do coração); 
• Medida S: eixo curto, ou seja, a parte mais larga da silhueta cardíaca 
(perpendicular à medida do eixo longo L); 
• VSH: transferir cada uma das medidas (L e S) para as vértebras, iniciando 
a contagem pela borda cranial da T4 e fazer a somatória das medidas 
(VHS = L + S); 
▪ OBS: nos cães, o VHS não deve ser superior a 10,5. 
➢ Mensurações Gerais: 
• Cão: 
▪ Projeção LLD: comprimento ápico-basilar – 2/3 (70%) da 
profundidade torácica; 
▪ Largura empírica: 2,5 – 3,5 -> espaços intercostais; 
▪ Projeção VD: 2/3 – largura da cavidade em seu ponto mais largo 
(quinto par de costelas); 
• Gato: 
▪ Menor variação que no cão; 
▪ LLD: 2 – 2,5 -> espações intercostais; 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
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▪ 2/3 da profundidade torácica; 
▪ VHS: 7,5 +- 0,3 
➢ Alterações: 
• Dilatação cardíaca generalizada: quando o coração apresenta 
aumento generalizado, ou seja, ambos os lados estão afetados (o 
coração tomará maior porção da cavidade torácica). 
▪ Em projeção lateral: deslocamento dorsal da traqueia que, no 
lugar de se apresentar formando um ângulo agudo com a 
coluna torácica, estará paralelo a ela; 
▪ Maior contato do lado direito do coração com o esterno (lado 
esquerdo cardíaco perpendicular ao esterno em vez de 
arredondado); 
▪ Em projeção DV (Dorso Ventral): a silhueta cardíaca aproxima-
se da parede costal bilateralmente; 
▪ O aumento cardíaco generalizado pode ser resultado de 
várias condições, incluindo velhas lesões valvulares e doença 
do miocárdio; 
• Dilatação cardíaca direita: 
▪ Em caso de dilatação ventricular direita, na projeção DV, a 
borda direita estará mais arredondada e próxima à parede 
torácica, apresentando, às vezes, a característica imagem de 
D invertido; 
▪ Na projeção lateral, a borda cranial do coração se 
apresentará arredondada e a maior parte do ventrículo direito 
estará em contato com o esterno; 
▪ Dilatação do átrio direito geralmente está associada à 
dilatação do ventrículo e desloca a traqueia dorsalmente; 
• Dilatação cardíaca esquerda: 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
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▪ Em projeção lateral a borda caudal do coração apresenta-se 
perpendicular ao esterno (dilatação ventricular); 
▪ O aumento do átrio esquerdo faz com que os grandes 
brônquios não apareçam sobrepostos na radiografia, uma vez 
que desloca o esquerdo dorsalmente; 
▪ Em projeção DV observa-se aumento da região caudal 
esquerda do coração, com diminuição do espaço entre este 
e a parede costal. Nesta incidência o átrio esquerdo muito 
aumentado pode produzir dupla sombra onde se sobrepõe ao 
ventrículo direito; 
• Dilatação da aorta: em projeção lateral aparece como uma 
proeminência na região do átrio direito. Na DV causa um aparente 
aumento no comprimento do coração; 
• Dilatação da artéria pulmonar: diagnosticada na projeção DV, onde 
se observa uma proeminência na porção cranial esquerda do 
coração; 
• Hérnia peritônio-pericárdica: alteração congênita na qual há 
comunicação entre a cavidade peritonial e o saco pericárdico, 
proporcionandoque estruturas do abdome se insiram entre o 
coração e o pericárdio; 
• Efusão pericárdica: o coração apresenta-se globoso pela presença 
de líquido no interior do saco pericárdico, consequente a tumor; 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
➢ Anatomia 
• Cavidade nasal: dividida pelo septo nasal; 
• Seios paranasais; 
 
 
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Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
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• Laringe: estrutura que se segue a faringe, sendo identificada 
radiologicamente pela imagem da epiglote e, muito discretamente, das 
cartilagens tiroide, aritnoide e cricoide, contrastando com o ar 
contido na luz do órgão; 
▪ Alterações: Calcificação da laringe ou deslocamento e 
compressão por massas adjacentes; 
• Traqueia: Estrutura tubular preenchida por ar, radiolucente, que se 
estende da laringe a carina, ponto onde se bifurca, originando os 
grandes brônquios. Ao penetrar no tórax a traqueia inclina-se 
ventralmente em direção a base do coração; 
▪ Cervical/torácica; 
▪ Alterações: Deslocamento de traqueia, Colapso traqueal; 
▪ Da altura de C2 até o 4° ou 5° EIC; 
▪ Se bifurca dorsalmente à base do coração; 
▪ Mediana: na porção mais caudal, se desloca para a direita; 
• Pulmões: proporcionam bom contraste para a visualização das estruturas 
intratorácicas. Dividido em lobos: 
▪ Direito: cranial, médio, caudal, acessório; 
▪ Esquerdo: cranial – porção cranial - cranial e porção caudal - 
caudal; 
▪ Posicionamento do paciente, incidência lateral, com os membros 
anteriores tracionados cranialmente. O esterno deve ficar no 
mesmo plano das vertebras torácicas, evitando a rotação. O feixe 
de raios x e centrado na altura da 5° costela; 
▪ O posicionamento DV, o paciente e colocado em decúbito 
esternal, com os membros anteriores puxados para a frente e os 
cotovelos abduzidos; 
 
 
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▪ Os membros posteriores são flexionados apoiando os joelhos sobre 
a mesa. As vertebras devem se sobrepor ao esterno. A cabeça 
mantida baixa entre os membros anteriores e o feixe de radiação 
centrado na altura da 6° costela; 
▪ Dependendo da afecção pulmonar, se observara padrão 
pulmonar correspondente; 
OBSERVAÇÕES: 
1. A radiografia do tórax deve ser feita no final da inspiração; 
2. Qualquer alteração pulmonar que produza perda de ar, fara com que os 
vasos se tornem menos evidentes; 
3. Quando feita a radiografia durante a inspiração, o diafragma alcançará 
7° ou 8° costela, quando na expiração, 5° ou 6° costela; 
➢ Raio X Traqueal: 
• Facilmente visualizada; 
• Projeção lateral (melhor); 
• Projeção VD: sobreposição da coluna e do esterno; 
• Diâmetro normal: 3x a largura do terço proximal da 3° costela; 
➢ Colapso traqueal: 
• Congênito ou adquirido; 
• Mais comum em raças pequenas, animais adultos e/ou mais velhos; 
• Sinais clínicos: tosse seca; 
• Traqueia cervical (inspiração); 
• Traqueia torácica (expiração); 
• Menor diâmetro da traqueia (projeção lateral); 
• Diferencial: sobreposição do esôfago, tecidos moles, flacidez do musculo 
traqueal e gordura de animais obesos; 
➢ Hipoplasia: 
 
 
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• Defeito congênito: desenvolvimento incompleto dos anéis traqueais; 
• Mais comuns em raças braquicefálicas; 
• Diminuição do diâmetro do lúmen traqueal em toda a sua extensão; 
➢ Pulmões: 
• Lobos separados por fissuras interlobares; 
• Alto mA e baixo tempo; 
• Ideal: pico da inspiração; 
• Posicionamento: membros torácicos estendidos; 
• Projeções: laterais e VD; 
• Alterações: 
▪ Classificação de acordo com as estruturas envolvidas; 
▪ Considerar o histórico, exame clínico e resultados laboratoriais; 
▪ Quadros semelhantes podem representar afecções diferentes; 
➢ Componentes: vasos, brônquios, bronquíolos, alvéolos e tec. Intersticial, 
etc. 
• Ar na árvore brônquica e alvéolos: contrates em vasos; 
• Alvéolos preenchidos por liquido não possuem ar – ausência de 
contraste; 
➢ Raio X pulmonar e componentes: 
• Maior radiopacidade pulmonar; 
• Não há contraste com vasos; 
• Broncogramas aéreas: brônquios contendo ar contrastando com o 
restante do tecido pulmonar (corte longitudinal x transversal); 
• Sofre alterações rápidas; 
• Consolidação pulmonar: brônquios também sem ar; 
• Alveograma aéreo: alvéolos com o ar junto à alvéolos com liquido; 
• Pode-se visualizar fissuras interlobares; 
 
 
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• Visualiza-se na presença de: edema pulmonar, hemorragia, pneumonia, 
granuloma, atelectasia, infarto; 
➢ Intersticial: 
• Interstício mais espessado (estruturas de suporte pulmonar); 
• Presença de liquido, exsudado, fibrose ou massa no interstício; 
• Pode evoluir para o padrão alveolar; 
• Não atinge porções aéreas; 
• Forma linear: aspecto reticulado; 
• Forma nodular: nódulos de tamanhos variados; 
➢ Raio X Intersticial: 
• Aumento da radiopacidade intersticial; 
• Padrão não estruturado: aparência rendilhada; 
• Padrão estruturado: milhares (0,3 – 0,5 cm), nodulares (0,5 – 0,3 cm), 
massas (>3cm); 
• Visualiza-se na presença de: edema intersticial, pneumonia intersticial, 
neoplasia, granuloma, fibrose pulmonar; 
• Influencias: exposição do filme, atelectasia posicional, expiração; 
➢ RX Brônquico: 
• Parede brônquica espessada; 
• Mineralização da parede brônquica: raças condrodistróficas e animais 
idosos; 
• Brônquios visíveis; 
• Bronquiectasia; 
• Visualiza-se a presença de bronquite, asma dos felinos, etc; 
• Baixa sensibilidade; 
➢ RX Vascular: 
• Hipervascularização: maior número e calibre dos vasos (ex: dirofilariose) 
– maior radiopacidade pulmonar; 
 
 
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Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
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• Hipovascularização: menor número e calibre de vasos (ex: choque 
hipovolêmico, hipoadrecorticismo, estenose, etc) – menor 
radiopacidade pulmonar; 
• Vasos tortuosos (dirofilariose: dilatação e tortuosidade das artérias 
pulmonares); 
• LL: QQ e veia lombar cranial esquerda – o diâmetro não pode ultrapassar 
o diâmetro da 4° costela; 
• VD: QQ e veias lombares caudais – o diâmetro não pode ultrapassar o 
diâmetro da 9° costela; 
➢ Misto: 
• Presença de dois ou mais padrões simultaneamente; 
• Laudo: definir o quadro e considerar os aspectos clínicos; 
➢ Afecções: 
• Pneumonia Bacteriana: E uma infecção que ocorre pelas vias 
respiratórias, instalando-se o agente na luz destas vias, determinando 
produção de secreção. Neste caso o padrão pulmonar será a alveolar, 
que se distribuirá em todos os lobos ou, o que é mais comum, em maior 
concentração a partir do hilo, podendo afetar um lobo mais que outros; 
• Pneumonia Viral: Este tipo de infecção determina um padrão intersticial 
linear ou reticulado. Bactérias oportunistas podem se instalar nas vias 
aéreas de um pulmão já debilitado pela pneumonia viral, determinando 
um padrão misto na imagem radiográfica, isto e, intersticial e alveolar. 
• Pneumonia Fúngica: os pulmões apresentarão um padrão intersticial 
nodular, que poderá levar a confusão com metástases pulmonares de 
pequeno diâmetro e em grande número. Cultura de lavado traqueal e 
a história do paciente (presença ou não de tumorações em outros 
órgãos), auxiliarão no diagnóstico. 
• Parasitaria: alveolar, intersticial ou brônquico; 
 
 
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Pérola Luara Cavalcanti Gomes de Oliveira 
 
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• Bronquite: Esta alteração, quando crônica, determinara padrão 
bronquial e/ou intersticial. 
• Edema Pulmonar: Usualmente associado com insuficiência cardíaca 
esquerda, determina o padrão pulmonar alveolar; 
• Neoplasia Pulmonar: neoplasia pulmonar primaria é relativamente rara 
em cães. Pode ocorrer como um nódulo único ou multifocal,como o 
carcinoma bronquíolo-alveolar multifocal. Outras condições podem 
causar densidades nodulares solitárias, como abscesso, infarto, cisto ou 
granuloma. 
▪ Padrão intersticial nodular (tamanhos variados); 
▪ Metástase de osteossarcoma: grandes; 
▪ Metástase de tumor de mama: muitos, pequenos e amplamente 
distribuídos; 
▪ Padrão intersticial linear: linfoma; 
▪ Carcinoma broncogênico (primaria): lobo caudal direito; 
▪ OBS: Metástases pulmonares se caracterizam por múltiplas densidades, 
com tamanhos variados distribuídas pelo pulmão. 
• Cardiogênico: aumento da silhueta cardíaca –> misto, peri-halar; 
o Cães: simétrico, dorsal e caudal; 
o Gatos: assimétrico, médio; 
o Não cardiogênico (silhueta cardíaca normal): alveolar, lobos 
caudais, mais difuso, não peri-hilar; 
➢ Padrões radiológicos: 
• Pulmonar: Dependendo da afecção pulmonar, se observara padrão 
pulmonar correspondente; 
• Alveolar: E produzido por fluidos ou secreções que preenchem os 
espaços aéreos, determinando imagem de manchas radiopacas nos 
pulmões ou radiopacidade homogeneamente distribuída em todo o 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
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campo pulmonar. Pneumonia bacteriana, hemorragia, edema pulmonar 
e afogamento são exemplos de afecções que proporcionam padrão 
alveolar. 
• Intersticial: 
▪ Quando alguma afecção faz com que o parenquima se torne espesso 
ou edemaciado ou, ainda, com formações nodulares, este passa a ser 
evidente; 
▪ Pneumonia viral, pneumonia micótica, edema intersticial (fase inicial do 
edema pulmonar) e neoplasia ou metástases pulmonares, determinam 
o padrão intersticial. 
• Vascular: 
▪ Os vasos pulmonares tem uma superfície uniforme e um diâmetro 
compatível com o tamanho do animal. 
▪ Em alterações que determinam congestão dos mesmos, como 
cardiomiopatia e insuficiência da válvula mitral, os vasos tornam-se 
ingurgitados e tortuosos, determinando o chamado padrão vascular 
aumentado. 
▪ Quando, ao contrário, os vasos tornam-se menos calibrosos, como em 
caso de hipovolemia, tetralogia de Fallot e desidratação, determinam 
o padrão vascular diminuído. 
• Bronquial: Os brônquios, assim como o parênquima pulmonar, não se 
distinguem na imagem radiográfica. Quando ocorrer espessamento da 
parede bronquial, como em casos de bronquite crônica ou em animais 
muito velhos, essa se tornara evidente, como estrutura radiopaca circular 
ou linear, conforme o corte, transversal ou longitudinal. 
➢ Pneumotorax: 
Alteração, em geral, determinada por trauma, se caracteriza por ar no interior 
da cavidade torácica, ao redor dos pulmões. E possível visualizar as bordas dos 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
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lobos pulmonares devido a retração dos mesmos em relação a parede costal e 
diafragma. Na projeção lateral há um afastamento do coração em relação ao 
esterno, e, isto se deve ao espaço proporcionado pelo colabamento pulmonar, 
fazendo com que o coração se desloque. O pneumotórax pode ser aberto 
(quando há solução de continuidade da parede, entrando o ar exterior para o 
tórax) ou fechado (o ar contido no tórax é proveniente dos pulmões). 
➢ Enfisema Pulmonar: 
• Em caso de enfisema pulmonar a radiolucencia estará exacerbada 
devido ao excesso de ar contido nos pulmões. 
• O tórax torna-se distendido, o espaço intercostal aumentado, 
determinando imagem semelhante a um barril na radiografia DV e o 
diafragma deslocado caudalmente, melhor evidenciado na incidência 
lateral. 
➢ Efusão Pleural: Caracteriza-se pela presença de liquido na cavidade 
torácica determinando radiopacidade homogênea ao redor dos lobos 
pulmonares radiolucentes. 
• Em caso de dúvidas, deve-se fazer a radiografia lateral com o paciente 
em estação, proporcionando que o liquido desça e incidindo o raio no 
sentido horizontal. 
• Como causa de efusão pleural, pode-se citar a insuficiência cardíaca 
congestiva, piotorax, mediastinite, quilotorax, entre outras. 
➢ Hérnia Diafragmática: 
• O musculo diafragma não é visualizado, mas constata-se a sua 
integridade pelo limite bem definido entre cavidade torácica e 
abdominal, graças a diferença de densidade entre pulmões 
radiolucentes e fígado radiopaco. 
• Quando houver ruptura do diafragma, se desfará a pressão negativa 
presente no tórax, fazendo com que as vísceras do abdome, como 
 
 
REVISÃO DE SISTEMAS – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
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fígado, estomago ou alças intestinais, sejam sugadas para o interior 
daquele, caracterizando a hérnia diafragmática. 
• Na maioria das vezes ocorre um hemotórax, melhor identificado em 
projeção VD ou DV. 
 
SISTEMA URINÁRIO 
➢ Informações iniciais: 
• Componentes: rins, ureteres, bexiga e uretra; 
• Raio-X: rins e bexiga; 
• Exames contrastados; 
• Urografia excretora: preparo do paciente com dieta hídrica por 24h, 
laxante suave e enema morno 6h do exame para limpeza completa do 
trato digestório (se necessário); 
• Via endovenosa: administrar o composto orgânico especifico para vias 
urinarias (em geral, à base de diatrizoado sódico e diatrizoato de 
meglumina – 3ml/kg); 
• Ao finalizar a administração do controle, deve-se efetuar a primeira 
radiografia nas incidências lateral e VD, seguindo-se de outas aos 2-5-
10min; 
• Na radiografia, observa-se os rins opacificados. Logo, os ureteres 
aparecem como duas linhas radiopacas, estendendo-se da pelve renal 
até o trígono da bexiga, onde se inserem (a urina aparece em contraste); 
➢ Pneumocistografia: Exame radiográfico da bexiga após introdução de ar 
ou de um gás no seu interior. 
• Ar ou óxido nitroso na dose de 6 – 12ml/kg é injetado para o interior da 
bexiga via cateter adaptado a uma seringa, até que o órgão esteja 
moderadamente distendido; 
 
 
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OBS: é importante a remoção de toda a urina presente na bexiga antes da 
administração do contraste negativo. 
➢ Cistografia: qualquer teste que capture imagens da bexiga após a 
introdução de um agente de contraste radiopaco na bexiga (por 
exemplo, através de um cistoscópio ou cateter na uretra). A cistografia é 
usada mais comumente para detectar um orifício na bexiga, que 
poderia ocorrer depois de uma lesão ou cirurgia. 
• O contraste orgânico é diluído a 5% em solução fisiológica e introduzido 
na bexiga por meio de uma sonda uretral até que o órgão esteja 
moderadamente distendido, o que requer em torno de 6 – 10ml/kg; 
➢ Cistografia com duplo contraste: 
• O contraste positivo é introduzido na bexiga em quantidade suficiente 
para envolver a mucosa vesical; 
• O excesso é removido, administrando-se ar ou óxido nitroso até obter 
moderadamente distensão do órgão; 
• Este exame proporciona boa avaliação da mucosa; 
➢ Alterações: 
• Litíase: ocorre quando os cálculos renais se formam e impedem a 
passagem da urina. Esses cálculos são formados pelo excesso de 
precipitação de cristais, podendo acontecer por fatores diversos, 
como problemas genéticos, metabólicos, ingestão de poucos 
líquidos, sedentarismo e má alimentação. 
 
 
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• Processo infiltrativo: Que penetra num tecido orgânico ou nos tecidos 
que o rodeiam (ex.: carcinoma infiltrante). 
 
• Dilatação da pelve renal (dilatação pielocalical): é um aumento de 
volume da pelve renal, que é a porção mais interna do rim que tem 
a função de coletar a urina e levá-la para os ureteres em direção à 
bexiga, e é causada, geralmente, por uma obstrução de um ou 
ambos os ureteres que leva ao bloqueio da passagem de urina, 
ficando acumulada; 
 
 
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SISTEMAREPRODUTOR 
➢ Informações gerais: 
• Ovários F: 1 cm; 
• Ovários C: 1 a 2 cm; 
➢ Gestação: 
• 21 – 29 dias: batimentos cardíacos (15 – 17 em felinos); 
• 33 – 35 dias: movimentos fetais; 
• 30 – 35 dias: início da mineralização óssea; 
• 35 dias: diferenciação em cabeça em tronco; 
• 45 dias: sombra acústica formada pela calcificação óssea; 
• 50 – 60 dias: redução acentuada dos líquidos extra fetais; 
 
 
 
 
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➢ Próstata: 
 
➢ Testículos: 
 
 
 
 
 
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ULTRASSONOGRAFIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
➢ Estomago 
 
 
 
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21 
 
➢ Intestinos 
 
 
 
 
 
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22 
 
➢ Baço 
 
➢ Ruptura 
 
➢ Nódulo 
 
 
 
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23 
 
➢ Adrenal 
 
➢ Pâncreas

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