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GRUPO SER EDUCACIONAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Fabiana Moreira Oliveira RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO II Outubro - Castanhal 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA ........................................................................................... 4 3 FITOTERAPIA ..................................................................................................................... 6 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................ 10 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 13 REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 14 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 1 INTRODUÇÃO Durante o processo da formação para ser profissional farmacêutico, encontrará na sua vida acadêmica disciplinas como farmacognosia e botânica, no qual se destinam ao estudo da identificação das espécies vegetais, fitoquímica e fitofarmacologia de plantas medicinais e fitoterápicos, outro fator que pode garantir a otimização do alcance dos objetivos terapêuticos e uso racional na fitoterapia, é o desenvolvimento da prática profissional da Atenção Farmacêutica (AF). De acordo com (SOARES, 2020), A Assistência Farmacêutica é uma prática profissional em que o farmacêutico assume a responsabilidade pelas necessidades farmacoterapêuticas do paciente e responde por essa demanda social, a atuação do farmacêutico na fitoterapia permite esse elo entre o conhecimento popular e o científico, e a promoção e garantia do uso racional da fitoterapia, visto que esse profissional pode atuar desde a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos e no cuidado e assistência a pacientes, garantindo a efetividade e segurança no uso dessa terapêutica. A Assistência Farmacêutica é uma prática centrada no cuidado ao paciente, que surgiu diante do contexto de uso irracional de medicamentos em que se observou um aumento da morbimortalidade relacionados a esse uso. Diante desse cenário, a AF é uma prática profissional em que o farmacêutico atende essa responsabilidade e demanda social de assumir as necessidades farmacoterapêuticas do paciente. (SOARES, 2020). 3 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA A atuação do farmacêutico está muito além de ser somente o assistente que pega uma receita e vai procurar o medicamento atrás do balcão, ele é um dos profissionais mais eficaz nessa área. Existe um conceito chamado Atenção Farmacêutica, que consiste na prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico, no próprio termo já diz, a atenção farmacêutica, que será a atenção voltada somente para o próprio paciente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atenção farmacêutica é a coleção das atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores éticos, das funções, dos conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de obter resultados terapêuticos bem definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente. A Atenção Farmacêutica envolve um conjunto de práticas de atividades específicas desenvolvidas pelo farmacêutico no contexto da Assistência Farmacêutica. Sendo assim, a Atenção Farmacêutica traz por si o conceito de que o bem-estar do paciente se torna o elemento fundamental das ações do farmacêutico em conjunto com a equipe de saúde e aos dos membros da comunidade para promover a saúde, acaba sendo imprescindível o papel do farmacêutico nesse âmbito. (SANTANA, 2019). O farmacêutico seja em qualquer consulta deverá fazer o uso de cadastros e fichas de acompanhamento farmacoterapêutico, folhetos explicativos e investir na educação continuada de seus pacientes, pois assim irá fazer o acompanhamento correto do mesmo. Paciente bem informado contribui para eficácia terapêutica, aprende a fazer profilaxia e adoece menos, além de reduzir os problemas relacionados ao uso de medicamentos (DOBLINSKI, 2006). Entende-se por Anamnese farmacêutica como uma entrevista do farmacêutico para com o paciente, com o intuito de coletar os seus dados, para pode indicar algum tipo de medicamento apropriado para o mesmo, ou até mesmo para tratar algum tipo de problemas de saúde menos graves desde que, esses medicamentos não precisem de prescrição médica. A Anamnese farmacêutica serve para promover o seu uso racional dos medicamentos, auxiliando os cuidados dos pacientes em casos graves ou leves. A Anamnese farmacêutica é uma prática realizada com o paciente, e tem como foco três pontos: perfil do paciente, história clínica e história farmacoterapêutica. Neste momento, é 4 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital possível obter dados subjetivos e objetivos que orientam a conduta na elaboração do plano terapêutico (BOMFIM, 2018). O CFF define a anamnese como sendo “o procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizada pelo farmacêutico por meio de entrevista, com a finalidade de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde”. (PECHARKI, 2021). Segue abaixo os elementos que a compõem a Anamnese farmacêutica: Identificação do paciente: Onde são feitas as perguntas referentes ao paciente, perguntas básicas e genéricas a seu respeito, como: Nome completo; Idade: muito importante que seja avaliada, pois, algumas patologias possuem fatores relacionadas a faixa etária que podem levar a uma manifestação diferenciada; Estado civil; Telefone; Profissão; em alguns casos o local onde trabalha, a saúde do trabalhador pode ser colocada em risco e resultar em doenças específica. Por é importante esse elemento; Raça/Etnia: por possuir particularidades genéticas; Peso; Altura; Hábitos de vida; o uso de medicamentos, consumo de álcool, tabagismo, sedentarismo, isso pode piorar o desenvolvimento de doenças ou transtorno. Sexo; Principais doenças Crônicas: Diabetes, Hipertensão, Obesidade, Sobrepeso, Dislipidemia, Fumante. Queixa principal: descrição sucinta da razão da consulta; História da doença atual: O que levou ao adoecimento, seu início, os principais sinais e sintomas, seu tempo de duração, como evoluiu, as consequências, os tratamentos realizados, o que levou a internação, e as outras informações relevantes; História familiar: doenças que já estiveram na família, qual o estado de saúde dos pais, se caso houve falecimento, a idade e a causa da morte, a principal ocupação dos pais, quantos filhos obtiveram, nas avaliações psiquiátricas é importante registrar a existência de doença mental na família; História pessoal: informações sobre gestação, doenças intercorrentes da mãe durante a gestação, doenças fetais, parto eutócico ou distócico, condições de nascimento, evolução psicomotora com informações sobre a idade; se teve doenças intercorrentes na infância, seu ciclo vacinal, sociabilidade em casa, na escola e na comunidade; adoecimento; puberdade, vida 5 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital sexual ativa e reprodutiva, menopausa e andropausa; se há doenças preexistentes relacionadas ou não ao atual adoecimento; e qual a sua situação atual de vida. Medicamentos que está fazendo uso; Posologia: Como devo tomar o medicamento. 3 FITOTERAPIA A fitoterapiasurgiu há muitos anos atrás, como uma única fonte de cura para as mais diversas doenças enfrentadas pelo ser humano. Estudiosos afirmam que o interesse pelas plantas possa ter partido da observação das pessoas antigas sobre o comportamento dos animais herbívoros, e ainda há outros relatos que criavam a bebida de grãos de café para se manter mais tempo acordados. Por trás da beleza da natureza esconde-se uma grande guerra árdua pela sobrevivência dos mais aptos. Para a sobrevivência das plantas é preciso evoluir para poder competir por espaço e se defender do ataque de herbívoros e patógenos, em geral. Neste processo de milhões de anos, as plantas desenvolveram as suas próprias defesas químicas, sendo assim uma das razões para que a constituição química das plantas seja tão complexa, e por que muitas plantas biossintetizam substâncias para atuar em alvos mais específicos moleculares de cada um de seus predadores. Metabólitos secundários de plantas e micro-organismos são produzidos para variar os seus próprios metabolismos e, que consequentemente, também podendo alcançar vários alvos terapêuticos de doenças humanas. No decorrer do processo evolutivo, muitas pessoas foram aprendendo a selecionar as plantas para se fazer presente em sua alimentação e para o alívio de seus males e de várias doenças que poderiam surgir. O que se deu resultando em um processo em que muitos povos passaram a dominar o conhecimento do uso de plantas e ervas medicinais, conhecimento esse muito importante para tratar de suas doenças. O uso de medicamentos fitoterápicos ainda é muito recente e a sua comprovação por testes clínicos é mais recente ainda. A medida em que os medicamentos apresentam, em quase sua totalidade, um único princípio ativo que é o principal responsável pelo seu efeito farmacológico, os extratos vegetais e de fungos, por exemplo, são feitos por misturas de substâncias ativas, parcialmente ativas e inativas, em que, muitas das vezes, aparecem em alvos farmacológicos diferentes. A eficácia destes extratos é o resultado de seu uso, por muitos anos, e por diferentes grupos étnicos. Sendo que até hoje, alguns povos continuam fazendo o uso consciente de medicamentos fitoterápicos tradicionais, pois o seu uso consciente é de mais importante, relacionados com saberes e práticas que foram sendo obtida dentro de todo esses 6 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital tempos. No entanto, deve-se lembrar que, muitas vezes, o uso desta medicina tradicional se dá por falta de acesso ao medicamento, e é nesse cenário que aparecem pessoas espertas para vender produtos fitoterápicos falsos e milagrosos (FERREIRA, 2011). A fitoterapia ainda não é reconhecida como ciência, mas como uma prática complementar, que estuda o efeito farmacológico das plantas para o fim terapêutico. A palavra fitoterapia é devinda do grego phitos, que significa plantas, e terapia, que quer dizer o tratamento. A fitoterapia é o processo da prevenção e tratamento de doenças através das plantas medicinais, e é a forma mais antiga e de extrema importância de medicina da terra, com o seu mero objetivo de estimular as defesas naturais do organismo. Apesar da fitoterapia ser considerada por muitos como uma terapia alternativa, ela se enquadra também dentro da chamada medicina alopática. (BRASIL, CRFSP). A fitoterapia querendo ou não, acaba sendo transmitida ao ser humano para que se reconecte com o ambiente, podendo sentir o poder da natureza, para ajudar o organismo a normalizar suas funções fisiológicas prejudicadas e restaurar a imunidade enfraquecida, promovendo a desintoxicação e o rejuvenescimento. Percebe-se, na atualidade, o interesse governamental e profissional associando o avanço tecnológico ao conhecimento popular e ao desenvolvimento sustentável visando a uma política de assistência em saúde eficaz, abrangente, humanizada e independente da tecnologia farmacêutica. Nesse sentido, o Estado brasileiro instituiu a Portaria nº22/1967 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Resolução-RDC nº17/2000 que classifica os fitoterápicos como medicamentos (FRANÇA, 2008). Os benefícios da fitoterapia estão ligados a recuperação da saúde em geral, e da melhoria de sinais e sintomas relacionados a doenças especificas, como por exemplo: Dislepidemias, ansiedade, hipertensão arterial, diabetes, obesidades, distúrbios gástricos, distúrbios intestinais e outras enfermidades. Mas há também outros benefícios que podem ser observados, tais como: tem o tratamento com um custo menor, causa efeitos colaterais bem menores, tem a terapia individualizada, ajudam a regular hormônio, estimulam o sistema imunológico, não causa dependência química e, sua matéria-prima é adquirida com facilidade. A sua utilização inadequada dos fitoterápicos, como a automedicação, poderá trazer uma grande série de efeitos colaterais, o que está dentro dos principais problemas causados por seu uso indiscriminado e prolongado são as reações alérgicas, os efeitos tóxicos graves em vários órgãos e até mesmo o desenvolvimento de vários tipos de câncer, por isso é sempre bom o esclarecimento de um profissional farmacêutico. Todo o medicamento, incluindo principalmente os fitoterápicos, deve sempre ser usado segundo orientação de algum profissional de saúde. É obvio que dificilmente uma pessoa 7 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital chegará a uma overdose de chá de boldo, mas há ainda muitas plantas cujos os seus efeitos não são muito bem conhecidos e o seu uso indiscriminado poderá sim prejudicar a saúde. Porém, por outro lado, vários estudos científicos comprovam que a fitoterapia pode oferecer soluções eficazes e mais baratas para diversos tipos de doenças. (SILVA, 2000). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), define a planta medicinal, como todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins farmacêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos. A diferença entre planta medicinal e fitoterápico está na elaboração da planta para uma formulação específica, o que pode se caracterizar um produto fitoterápico. De acordo com a Secretaria de Vigilância Sanitária, em sua portaria no. 6 de 31 de janeiro de 1995, fitoterápico é todo o medicamento que tecnicamente obtido e elaborado, sendo empregado exclusivamente em matérias-primas vegetais com finalidade profilática, curativa ou para fins de diagnóstico, trazendo benefício para o usuário. É caracterizado pelo seu conhecimento da eficácia e dos riscos do seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade, é o produto final acabado (JUNIOR, 2008). De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 26 a 13 de maio de 2014, a Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (ANVISA), definiu um conceito para diferenciar Medicamento fitoterápico de Produto fitoterápico, e estabelece os requisitos mínimos para o registro e renovação de registro de medicamento fitoterápico, e para o registro, renovação de registro e notificação de produto tradicional fitoterápico. Medicamento fitoterápico são considerados obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. Enquanto que os Produtos tradicionais fitoterápicos são obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização (ANVISA 2014). Ainda outra diferença bem significativa são as indicações terapêuticas, enquanto os medicamentos fitoterápicos possuem indicações de uso para quadrosclínicos específicos, os produtos fitoterápicos não podem ser associados a usos em doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves. Segundo o Conselho Federal de Farmácia CFF), por meio da resolução n° 477 de 2008, sobre as atribuições do farmacêutico que fortalecem o seu papel na área da fitoterapia. São atribuições do farmacêutico no âmbito do serviço de fitoterapia, a supervisão da aquisição, manipulação, produção industrial, dispensação, na orientação do uso adequado de produtos 8 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital fitoterápicos, atenção farmacêutica na perspectiva da promoção do acesso a plantas medicinais fitoterápicos com qualidade, segurança e eficácia. “O papel do farmacêutico na Fitoterapia é fornecer a planta in natura para as pessoas e informa-las sobre a sua forma correta de preparar cada tipo desses medicamentos, além também de ensinar as boas práticas para que elas possam valorizar mais e preservar a planta e seu processo” (GALVÃO, 2019). Diante da fala da farmacêutica, pode-se observar que o farmacêutico é um profissional de extrema importância em qualquer área que for atuar, é ele quem vai orientar sobre o uso correto dos medicamentos, é quem vai aconselhar os portadores de doenças, é ele quem luta para que a sociedade tenha acesso universal aos medicamentos e aos seus próprios serviços, por entender os mesmos para o bem estar das pessoas. Contudo, visando organizar as atividades do farmacêutico sobre a prescrição de forma não normatizada, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) por meio da Resolução n° 546 de 21 julho de 2011, publicou o que se refere a indicação farmacêutica de plantas medicinais e fitoterápicos livres de prescrição. Sendo assim, essa regra se dispõe sobre que, a indicação só deverá ser feita através de um profissional farmacêutico, como uma forma bem clara, concisa e simples, onde será um documento próprio a ser emitido por duas vias, um sendo do paciente e a outra ficará arquivada no estabelecimento da instituição farmacêutica. O farmacêutico é o elo entre o conhecimento popular e a ciência, prestando assistência e passando informações sobre o uso racional dos medicamentos, sobre as interações entre os medicamentos fitoterápicos e alimentos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), publicou a primeira edição de um formulário de fitoterápicos da farmacopeia em 2011, este formulário contribui de forma significativa para ampliar a atuação farmacêutica na prescrição de fitoterápicos, pois o documento dá a certeza e confiabilidade nas informações prestadas. Para regulamentar as atribuições farmacêuticas foram criadas as RDC’S n° 585, de 29 de agosto de 2013 e n° 586, 29 agosto de 2013 pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), sendo que a RDC n° 586/13 fala sobre as especificações para a prescrição. Os medicamentos fitoterápicos prescritos por farmacêuticos são limitados, uma vez que alguns somente podem ser prescritos por médicos. Essas medidas foram tomadas para que, além da valorização do profissional, a população obtenha a prescrição farmacêutica de medicamentos fitoterápicos como primeira opção, com prescritor habilitado e que saberá ajuda-la nas questões de performasse da planta medicinal e da melhor forma de utiliza-la, assim contribuindo para a saúde da população. 9 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FICHA DE ANAMNESE FARMACÊUTICA Nome: Clique ou toque aqui para inserir o texto. Nascimento:_ /___ /____ Estado civil: Endereço: Profissão: Ativo () Inativo pela doença () Telefone: Principal (is) doença (s) crônica (s): ( ) Diabetes ( ) Hipertensão Arterial ( ) Obesidade ( ) Sobrepeso ( ) Dislipidemia ( ) Fumante Peso: Altura: Raça: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Parda ( ) Indígena HÁBITOS ATUAIS ( )tabagismo ( )Alcoolismo ( )Narcótico ( )Outros: ALERGIA CONHECIDA A ALGUM MEDICAMENTO OU ALIMENTO: ( ) Não ( ) Sim, quais? UTILIZA TODOS OS MEDICAMENTOS PRESCRITOS? ( ) sim ( ) Não, por que e quais? UTILIZA ALGUM MEDICAMENTO OU CHÁS, SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS, HOMEOPÁTICOS NÃO PRESCRITOS PELO MÉDICO? ( ) Não ( ) Sim, por que e quais: SENTE ALGUM SINTOMA OU SENSAÇÃO PARA RELATAR? MEDICAMENTOS EM USO: QUEIXA PRINCIPAL: Histórico familiar: Diabete na família? ( ) sim ( ) Não Antecedentes oncológicos? ( ) Sim ( ) Não Antecedentes cardiológicos? ( ) Sim ( ) Não Outros: Fonte: Autoria Própria 10 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital Nome botânico Nome popular Parte (s) utilizada (s) Forma de utilização Posologia e modo de usar Via Contraindicações Efeitos adversos Mecanismo de ação Bauhinia Forficata Pata-de-Vaca Folhas, Flores e cascas Formas de chás, cápsulas ou tinturas 1 colher de (sopa) de folhas picadas para 150 ml de água. Tomar 2- 3/xícaras por dia. Oral É contraindicada para crianças menores de 12 anos, mulheres grávidas ou amamentando. Não deve ser indicada para pessoas que sofrem regularmente com hipoglicemia, pois, pode diminuir ainda mais a glicose no sague. O exagero de seu consumo pode gerar dores abdominais, diarreia e hipoglicemia. Seu mecanismo de ação está relacionado a glicemia sanguínea que pode ser atribuída a inibição da enzima responsável por catalisar o processo da digestão de açúcares. Momordica Cymbalaria Melão-de- São-Caetano Folhas, Frutos e sementes Comprimidos, cápsulas, xaropes, florais e xampus 2-4g do fruto, tomar 2 a 3 xícaras ao dia. Obs: o suco dos frutos verdes é considerado inseticida Oral Evita o uso durante a gestação devido a sua ação genotóxica na fase de crescimento e retardo sobre o desenvolvimento dos órgãos genitais. É abortiva, relatos de coma hipoglicêmico, convulsões em crianças, dor de cabeça e causa uma síndrome semelhante ao favismo Seu mecanismo de ação está relacionado a estimulação de células beta pancreática e pelo melhoramento da ação da insulina no organismo. Camellia Sinensis Chá-Verde Folhas e Caule Formas Chá, Cápsulas, Tinturas e Comprimidos Tomar uma dose ao dia (1 dose= 2 cápsulas Oral É contraindicado para pacientes que apresentam gastrite, ulcera gastroduodenal, ansiedade, insônia taquicardia, em gravidas e crianças também é contraindicado Pode ocorrer a taquicardia, extrasístoles e poliúria. Pode provocar náuseas, vômitos, insônia, O seu mecanismo de ação tem demonstrado benefícios que auxiliam na prevenção do câncer, da obesidade e outras 11 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital agitação e ansiedade Cynara Scolymus Alcachofra Folhas, Brácteas, Raízes Infusão, Tintura, Cápsulas, decocto, Extrato fluido e extrato seco Ingerir 2 cápsulas, Três vezes ao dia Oral Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a formula do mesmo, em crianças menores de 12 anos, contraindicado na gestação ou lactação Em pessoas sensíveis podem apresentar um leve efeito laxativo Os extratos obtidos da folha de Cynara Scolymus contem cinaria, composto amargo, glicosídeos flavônoicos, tem ação colerétrica (estimula a secreção da bile e sua produção hepática) e diurética suave, também é usada por ação hipocolesterolêmica Allium sativum Alho-Comum Bulbos e Folhas Tintura, Alcoolatura,Extrato fluido e cápsulas com óleo Tintura, acima de 12 anos tomar 50 a 100 gotas, duas a três vezes ao dia, Óleo: 2-5mg dose diária, alcoolatura e extrato fuido 1 a 2ml diluídos em 75ml de água duas vezes ao dia Oral Contraindicado para grávidas, pacientes com gastrite, hipertireoidismo, não dve ser usado em pré ou pós operatórios Pode causar ardência gastrointestinal, mialgia,fadiga, vertigem, sudorese, reações alérgicas e asma, náuseas, vômitos, diarreia também podem ocorrer Seu mecanismo de ação inibe a angiostensina II, e a da enzima conversora de angiostensina, ação sobre as prostaglandinas e maior liberação de óxido nítrico. Reduz dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e o câncer; estimulação da resposta imune; hepatoproteção. 12 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do trabalho apresentado contribuir todo meu aprendizado proposto pela disciplina de Estágio supervisionado II, apresentando todo o conhecimento que visa o farmacêutico. No decorrer da disciplina pode-se perceber sobre diversas áreas da atuação do farmacêutico como: a fitoterapia, farmácia viva e arranjos de processamento local, nas práticas integrativas e políticas públicas, bem como o papel desse profissional farmacêutico no uso racional de medicamentos fitoterápicos, os serviços atribuídos ao mesmo, prescrição e dispensação de plantas medicinais. Foi abordado também a diferença entre assistência farmacêutica e atenção farmacêutica tanto no ambiente hospitalar, quanto nas drogarias e farmácias magistrais. Esse trabalho acadêmico foi de suma utilidade para poder desempenhar um bom trabalho quanto farmacêutico, e como elaborar uma ficha de anamnese farmacêutica onde se configura uma forma resultante na qualidade de vida do paciente. . 13 Estágio Acadêmico II – Farmácia – 4º Período - Digital REFERÊNCIAS BOMFIM, M. O papel do farmacêutico clinico na equipe de assistência ao paciente: uma revisão de literatura. Repositório Institucional UFS 2018. Disponível em: https://ri.ufs.br/handle/riufs/10590 . Acesso em: 30 ago 2022. BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Associação Brasileira de Farmacêutico em Fitoterapia e Plantas Medicinais ABFF. Resolução CFF 477/08. Disponível em: http://portal.crfsp.org.br/comissoes-assessoras/apresentacao/2612-plantas-medicinais-e-fitoterapia . Acesso em: 30 ago 2022. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (Brasil). Resolução n° 477 de 2008. 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