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SUMÁRIO controle na administração pública 2 CONCEITO 2 CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE 3 PELA ORIGEM 3 CONTROLE INTERNO 3 CONTROLE EXTERNO 4 CONTROLE POPULAR 5 CONTROLE ADMINISTRATIVO 6 Conforme a TEMPORALIDADE 6 CONTROLE PRÉVIO 6 CONTROLE CONCOMITANTE 6 CONTROLE POSTERIOR 6 Conforme o ASPECTO CONTROLADO 6 LEGALIDADE OU LEGITIMIDADE 6 MÉRITO 7 QUANTO À AMPLITUDE 7 CONTROLE HIERÁRQUICO 7 CONTROLE FINALÍSTICO 7 CONTROLE ADMINISTRATIVO 7 CONTROLE LEGISLATIVO, PARLAMENTAR OU POLÍTICO 8 CONTROLE JUDICIÁRIO 8 Exercícios: 9 Gabarito 11 CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONCEITO Controle na administração pública não é um assunto que bebe de uma única fonte. Precisamos observar a constituição, a doutrina, e variadas leis para chegarmos a uma conclusão. O Objetivo aqui é passar este assunto de forma clara e concisa, aproveitando conhecimentos diversos do Direito Administrativo, para que possamos ter uma compreensão ampla do tema. O titular do patrimônio público é o POVO, e não a administração pública. Então pode-se dizer que o controle interno sujeita-se ao princípio da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, dessa maneira a administração pública é mera gestora, e deve pautar-se pela TRANSPARÊNCIA. Antes de começarmos o estudo do controle propriamente dito, é importante lembrar das funções típicas e atípicas de cada poder, bem como do sistema de freios e contrapesos que tornam estes poderes interdependentes e separados, a própria CF traz a separação dos poderes como clausula pétrea. Estes poderes são o EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO, e temos como suas funções: Executivo – Atos da Administração, Chefia de Estado e Chefia de Governo (Típicas), Função Legislativa e Jurisdicional (Atípicas) Legislativo – Legislar e Fiscalizar (Típicas). Função Executiva e Jurisdicional (Atípicas). Judiciário – Julgar e dirimir conflitos quando provocado (Típica). Função Executiva e Legislativa (Atípica) O Controle Administrativo então é o “Conjunto de Instrumentos, para que os Poderes e o próprio povo, possam orientar, fiscalizar e revisar a atuação administrativa”. TODOS os órgãos e entidades estão submetidos ao Controle da Administração Pública. Conforme disposto na CF: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE CONTROLE PELA ORIGEM De acordo com a origem, o controle pode ser INTERNO, EXTERNO ou POPULAR. CONTROLE INTERNO O Interno é exercido DENTRO DO MESMO PODER, por meio do: Poder Hierárquico Poder Disciplinar Por órgãos especializados de controle (como o CNJ no âmbito do poder judiciário, e o controle de Ministérios sobre determinados atos administrativos de suas autarquias vinculadas). Importante dizer que o controle interno alcança apenas os atos de natureza administrativa, mesmo se exercido no âmbito dos poderes Legislativo e Judiciário! Ou seja, o controle interno alcança a função TÍPICA do poder executivo e ÁTIPICA dos poderes legislativo e judiciário. Na CF o controle interno vem disciplinado do artigo 74, segue transcrição: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. CONTROLE EXTERNO Já o Controle Externo é exercido de um poder sobre o outro. O assunto controle externo é consideravelmente amplo, tratando-se de uma área de conhecimento própria para concursos de Tribunais de Contas. Nesta aula vamos falar o “básico”. O Controle Externo segundo a constituição é exercido pelo CONGRESSO NACIONAL, com o auxílio do TCU. Podemos expandir esse entendimento para estados e municípios, falando que o controle externo é exercido pelo PODER LEGISLATIVO com o auxílio dos TRIBUNAIS DE CONTAS. Seguem artigos: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Um ponto de extrema importância que será discutido mais a frente, é que o Controle Externo pode fiscalizar questões de: LEGALIDADE (Legalidade e Legitimidade) PARTE DO MÉRITO (Economicidade) Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Sendo o controle externo de um poder sobre o outro, este controle também pode ser exercido pelo poder judiciário, quando, por exemplo, este anula um ato por decisão judicial. Algumas previsões de controle externo, mais importantes para fins de prova de direito administrativo, são: Sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que EXORBITEM do poder regulamentar. Julgamento, pelo Congresso Nacional, das contas do Presidente da República. Anulação de um ato por decisão judicial. Alguns atos de controle externo cabem ao TCU, como exemplos importantes temos: Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; Um macete bom de se lembrar, é que o Tribunal de Contas susta ATO, o Congresso Nacional susta CONTRATO. CONTROLE POPULAR São os mecanismos de controle do povo, estes estão espalhados na constituição, como por exemplo: Determinação que as contas dos municípios fiquem disponíveis a qualquer contribuinte por 60 dias. Ação Popular, ou a denúncia de qualquer cidadão, sobre irregularidades,ao Tribunal de Contas. CONTROLE ADMINISTRATIVO Antes de falarmos sobre o Controle Administrativo propriamente dito, temos que estudar outros aspectos do Controle. CONFORME A TEMPORALIDADE CONTROLE PRÉVIO Quando o controle é exercido ANTES do início da prática OU da conclusão do ato administrativo, sendo requisito de validade ou para a produção de efeitos do ato. Autorizações do Senado Federal para contração de empréstimos, aprovação para a escolhas de algumas autoridades, são exemplos de controle prévio. CONTROLE CONCOMITANTE Exercido durante a realização do ato. São exemplos: Fiscalizações, auditorias, acompanhamentos de corregedorias, etc. CONTROLE POSTERIOR Feito APÓS o ato, sendo para CORRIGI-LO, REVOGA-LO, ANULA-LO, ATESTAR A VALIDADE, Etc. A Homologação, por exemplo, é um controle subsequente que atesta a validade do ato. CONFORME O ASPECTO CONTROLADO LEGALIDADE OU LEGITIMIDADE Sem segredos, verifica-se se o ato foi praticado em conformidade com o ordenamento jurídico. Este controle pode ser feito por quem propriamente praticou o ato, onde teremos um controle interno de AUTOTUTELA, bem como pelo Poder Legislativo (Em casos previstos na CF) ou pelo Judiciário no exercício de sua função típica jurisdicional. Este controle pode ter como resultado, a ANULAÇÃO do ato, a CONFIRMAÇÃO de sua validade, ou a CONVALIDAÇÃO do ato. A Anulação de um ato, tem como fundamento a ILEGALIDADE ou ILEGITIMIDADE do ato, ocorre quando há um vício insanável no ato que o torne ilegal ou ilegítimo. Esta anulação pode ser feita pela própria administração, com base no CONTROLE INTERNO, bem como pelo poder judiciário (quando provocado). MÉRITO Baseia-se na oportunidade e conveniência do ato, se trata de uma atuação DISCRICIONÁRIA. Em REGRA, só podem ser revogados atos editados pelo próprio poder que os editou, apenas em caráter excepcional o Poder Legislativo pode exercer o controle de mérito dos outros poderes, sendo um CONTROLE POLÍTICO (quando atos do Executivo ou Judiciário precisam de autorização prévia do legislativo), porém este controle legislativo não tem o poder de REVOGAR um ato e substitui-lo pelo seu próprio juízo de oportunidade e conveniência. Outra importante lição é que o Poder Judiciário NUNCA realiza o controle de mérito praticado por OUTRO poder, apenas de atos de natureza administrativa praticados pelo Próprio Poder Judiciário. O poder judiciário no entanto pode exercer o controle legal sobre os limites da discricionariedade da administração pública, visto que os próprios limites da discricionariedade são definidos em lei e pautados pela Razoabilidade, Proporcionalidade, entre outros princípios. Ou seja, o poder judiciário pode ANULAR, mas NUNCA REVOGAR ato administrativo praticado por outro poder. QUANTO À AMPLITUDE CONTROLE HIERÁRQUICO Baseado no Poder Hierárquico, da própria estrutura administrativa. É SEMPRE um controle INTERNO e TÍPICO do poder Executivo. Baseia-se na relação Superior-Subordinado. CONTROLE FINALÍSTICO Exercido pela Administração Direta, sobre a Administração Indireta. Este controle depende de norma legal que o estabeleça, determine a forma e os aspectos deste controle. Diferentemente do controle Hierárquico que é pleno e automático. O controle finalístico também é denominado de Tutela Administrativa ou Supervisão Ministerial. CONTROLE ADMINISTRATIVO Agora é simples conceituar o controle administrativo! É o Controle que a administração pública realiza sobre seus próprios atos. Trata-se de Controle Interno, baseado na Autotutela, embasada pela súmula 473 do STF que tem a seguinte redação. “A Administração pode ANULAR seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial” CONTROLE LEGISLATIVO, PARLAMENTAR OU POLÍTICO Durante a aula já discutimos várias formas de controle legislativo, em resumo podemos organiza-las em: Controle Exercido pelo Congresso Nacional Controle Exercido pelo Senado Federal Controle Exercido por Comissões Parlamentares, tais como as CPIs Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária. Importante salientar que, embora existam previsões, o controle político EM REGRA não é de mérito. CONTROLE JUDICIÁRIO Trata-se, como já vimos, de um controle posterior, verificando exclusivamente a legalidade e a legitimidade, nunca o mérito administrativo. Apesar de o juiz não poder aferir o MÉRITO administrativo, ele pode aferir a LEGALIDADE de certo ato discricionário. O judiciário pode, no entanto, analisar os “limites” da discricionariedade do agente público. Como formas de controle judiciário em Espécie temos 3, que são: Mandado de Segurança – Para proteger direito líquido e certo não amparado por Habeas Corpus ou Data, quando o responsável pela ilegalidade for Agente ou Autoridade Pública. Ação Popular – Qualquer cidadão pode propor, para proteger a moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônio histórico e cultural. Ação Civil Pública – Para proteger o patrimônio público e social, meio ambiente e outros interesses difusos e coletivos. EXERCÍCIOS: 01 – UFPR – 2019 - A juridicidade do conceito de interesse público faz com que a Administração, ao identificar no mundo dos fatos uma situação como de interesse público, esteja a aplicar um conceito jurídico, ainda que indeterminado. Isso permite o posterior controle judicial, uma vez que, por se tratar de um conceito jurídico, é possível a apreciação da legitimidade jurídica do ato que considerou um interesse como público” (HACHEM, 2011). Com base no exposto, assinale a alternativa correta. A) O interesse público, no Brasil, é estabelecido por uma decisão não da Administração Pública, mas sim do Poder Judiciário. B) O posterior controle judicial dos atos administrativos não retira da Administração Pública a sua responsabilidade pela decisão a respeito do significado do interesse público no caso concreto. C) O interesse público não é um conceito jurídico propriamente dito e sim um conceito inerente ao mundo dos fatos. D) O Poder Judiciário, no Brasil, somente pode fazer o controle dos atos administrativos que se utilizem de conceitos jurídicos indeterminados. E) A legitimidade do ato que considerou uma situação de interesse público é passível de apreciação judicial, tratando-se ou não de um conceito jurídico, pois a indeterminação do mérito dos atos administrativos também é controlável judicialmente, mesmo em relação a situações exclusivamente fáticas. 02 – UFPR – 2018 - Em relação às características relacionadas ao controle externo na Administração Pública, assinale a alternativa correta. A) Estão sujeitos ao controle externo as contas dos seguintes órgãos da Administração Pública: Administração Direta, Autarquias, Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público bem como as Empresas Públicas. Demais Sociedades de Economia Mista bem como demais empresas diretas ou indiretamente controladas pelo poder público estão a cargo de controle externo, por conta das regras societárias vigentes no país, e a controles efetuados pela Comissão de Valores Mobiliários, Banco Central e respectivos Conselhos de Administração. B) O controle externo no Brasil está sob a responsabilidade do Poder Executivo, sendo o Tribunal de Contas da União (TCU) a representação máxima como órgão de apoio à Presidência da República. C) A Constituição Federal de 1988 estabelece que o Poder Judiciário tem o encargo de fiscalizar e julgar a execução dos recursos públicos utilizados pelos Poderes Executivo e Legislativo durante determinado exercício financeiro. D) Os trabalhos de controle externo na Administração Pública são executados com a finalidade de analisar a gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. E) A competência de atuação do Tribunal de Contas da União (TCU) é estabelecida pelaConstituição Federal de 1988 e diz respeito a exame, revisão e julgamento das operações relacionadas às receitas e despesas da União, Estados e Municípios.. 03 – UFPR – 2018 - A administração pública adota diversas formas de controle interno em suas atividades. Assinale a alternativa que apresenta o adequado conceito relacionado a esses tipos de controle. A) Controle preventivo é aquele em que há o acompanhamento da realização do ato, verificando a sua regularidade. B) Controle corretivo é o exercido após a finalização de um ato, fornecendo autenticidade ao trabalho. C) Controle sucessivo é executado antes da conclusão de um ato, utilizando-se de ferramentas de projeção de dados e comparações entre os resultados previstos e realizados. D) Controle político é o que se aplica especificamente às contas contábeis relativas ao fluxo de caixa e ao patrimônio da organização. E) Controle financeiro é aquele aplicado à legalidade dos atos, permitindo que se avaliem os atos administrativos. 04 – UFPR – 2011 - Sobre os atos administrativos, considere as seguintes afirmativas: 1. Pelo Princípio do Controle Jurisdicional dos atos administrativos, cabe exclusivamente ao Poder Judiciário o controle de legalidade dos atos administrativos. 2. Cabe apenas à Administração Pública a possibilidade de rever seus atos administrativos, revogando-os por critérios de conveniência e oportunidade. Esse é o chamado controle de mérito. 3. Considerando-se que a discricionariedade não é um cheque em branco, pode-se dizer que nenhum ato administrativo está imune ao controle judicial, porque a discricionariedade administrativa está sujeita ao regime jurídico administrativo. 4. Um ato administrativo discricionário que tenha sido expedido em desacordo com o princípio da moralidade e da proporcionalidade não poderá ser invalidado pelo Poder Judiciário, tendo em vista o Princípio da Tripartição de Poderes. Assinale a alternativa correta. A) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. C) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. D) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. E) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 05 – UFPR – 2007 - A respeito do controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, assinale a alternativa INCORRETA. A) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos, quando o administrador utilizar-se de seu poder discricionário para atingir fim diverso daquele que a lei fixou, ou seja, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviando-se da finalidade de persecução do interesse público. B) O exame, pelo Poder Judiciário, da legalidade do ato administrativo compreende os aspectos formal e material, neste incluindo-se os motivos e pressupostos que o determinaram. C) Estão excluídas de controle jurisdicional as nomeações políticas em que se exigem requisitos altamente subjetivos, como “notório saber jurídico”, “reputação ilibada” e “idoneidade moral”, devido à discricionariedade do Poder Executivo em efetivá-las, segundo critérios de conveniência e oportunidade administrativas. D) O controle jurisdicional se restringe ao exame da legalidade do ato administrativo, mas, por legalidade ou legitimidade, se entende não só a conformação do ato com a lei, como também com a moral administrativa e com o interesse coletivo. E) Segundo a teoria dos motivos determinantes, a apreciação pelo Judiciário dos motivos determinantes de um ato administrativo vinculado não caracteriza invasão do juízo discricionário do poder executivo. GABARITO 1. B 2. D 3. B 4. C 5. C
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