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1 Pergunta: 
Redija um texto dissertativo a respeito do controle da administração pública, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:I – controle interno e controle externo;II – controle administrativo;III – controle legislativo e controle pelos tribunais de contas. Autora: Jaqueline Conesuque Gurgel de Amaral.
Maria Sylvia Zanella di Pietro (17 de junho de 1943) é uma escritora, professora universitária brasileira, ex-Procuradora do Estado de São Paulo. Professora titular aposentada do curso de graduação em direito da Universidade de São Paulo, atualmente, é professora de direito administrativo do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da mesma universidade
Em seu livro "Direito Administrativo", a professora Maria Zanella Di Pietro define o controle sobre a administração pública como "o poder de fiscalização e correção que sobre ela exercem os órgãos dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir a conformidade de sua atuação com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico". Ou seja, tem o objetivo assegurar que o Poder Público atue com estrita observância aos princípios, além de garantir que o Estado sempre volte seu interesse ao que é público. 
I- A doutrina não é unânime quanto à classificação das espécies. Para Di Pietro "interno o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes", ou seja, pela própria administração, a fim de atender aos interesses da coletividade e "externo o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro; como também o controle da Administração Direta sobre a Indireta", ou seja, exercido pelos Tribunais de Contas, a fim de fiscalizar as ações e o funcionamento. Ambos tem base legal no art. 70 da CF. 
II- Di Pietro também classificou quanto ao órgão, podendo ser administrativo, legislativo ou judicial. Quanto ao controle administrativo, trata-se de controle interno e decorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes. Por iniciativa própria ou mediante provocação. O STF editou as súmulas 346, que estabelece que "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos" e a súmula 473 que determina que "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".
III- O controle legislativo exercido pelo poder legislativo tem que se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal, caso contrário, implicaria na interferência de um Poder nas atribuições de outro, sob pena de violação na Tripartição de Poderes. Trata-se de um controle externo, podendo ser dividido em controle político e financeiro. No aspecto político, o controle é exercido de forma direta pelo congresso nacional, seus órgãos e Casas, como por exemplo: aprovação de Estado de Defesa, Estado de sítio e Intervenção Federal. Já o aspecto financeiro é exercido pelo Congresso Nacional, mediante assistência do Tribunal de Contas da União (que tem competência para fiscalizar qualquer entidade pública ou privada que utilizem dinheiro público). Por exemplo: fiscalização da aplicação de recursos repassados a Estados, DF e Municípios.
2 Pergunta:
1 - A sujeição de todos os atos praticados ou de todas as atividades desenvolvidas pela administração pública a controle constitui garantia básica dos cidadãos, além de ser consequência direta e necessária da adoção da teoria da separação dos poderes. Além dessas duas vertentes, o controle da atividade administrativa deve ser igualmente considerado instrumento para a melhoria dos serviços prestados pelo Estado. A sujeição de todos os agentes públicos a diferentes mecanismos de controle contribui para a melhoria das tarefas por eles desenvolvidas. Lucas Rocha Furtado. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007, p. 1.052 (com adaptações). Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca dos sistemas de controle na administração pública, em conformidade com a Constituição Federal de 1988. Ao elaborar seu texto, discorra sobre os mecanismos de controle inseridos no ordenamento constitucional, abordando, necessariamente, a classificação doutrinária quanto aos seguintes aspectos: I - momento em que se realiza; II - órgãos responsáveis pelo seu exercício; III - natureza ou tipo de controle.Autor: Herbert Almeida
O sistema brasileiro de controle da administração pública defende os administrados e a administração contra atos ilegais e arbitrários praticados pelas autoridades administrativas e está em conformidade com a Constituição Federal, pois é conforme com a democracia e o Estado de Direito. Apesar disso, ainda há muitas mudanças a serem realizadas, logo que o Brasil é um país de democracia recente e ainda precisa aperfeiçoar seu sistema de controle da administração. 
Os sistemas podem ser divididos entre os controles internos e os controles externos, sendo estes realizados pelos poderes judiciário e legislativo. Além disso, realiza controle dos princípios da administração, sendo esses: o princípio legalidade (em sentido formal), da razoabilidade, da proporcionalidade, da constitucionalidade dos atos administrativos. 
Sobre os mecanismos de controle inseridos no ordenamento constitucional, tomando como base também a doutrina de Maria Zanella Di Pietro, a atuação administrativa está condicionada aos princípios expressos no art. 37 da Constituição brasileira. Esse controle da administração pública é regulado através de diversos atos normativos e podem ser classificados quanto ao momento em que se realiza, quanto aos órgãos responsáveis pelo seu exercício e quanto a sua natureza ou tipo de controle. 
Quanto ao momento em que se realiza o controle: A) Controle prévio, que é exercido antes da realização do ato administrativo. B) Controle concomitante, é exercido no momento em que a situação administrativa se verifica, ou seja, é concomitante à execução da atividade controlada. C) Controle posterior, é exercido após a prática do ato controlado e tem como função a correção e revisão dos atos já praticados. 
Quantos aos órgãos responsáveis pelo seu exercício: A) Controle administrativo, exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. A administração exerce seus próprios atos. B) Controle legislativo, tem que se limitar as hipóteses previstas na CF, exercido pelo parlamento e pelo poder legislativo e tem dois tipos de controle legislativo: o político e o financeiro. O político tem por base a possibilidade de fiscalizar os atos ligados à função administrativa e organizacional. O financeiro é exercido sobre atos de todas as pessoas que administrem bens ou dinheiro público. C) Controle judicial, é exercido pelos órgãos do poder judiciário, realizado sempre por provocação. 
Quanto a sua natureza ou tipo de controle: A) Controle de mérito, se realiza pela verificação da conveniência ou oportunidade do ato administrativo, sendo exercido pela própria administração. B) Controle de legalidade, verifica se os atos administrativos estão de acordo com as normas legais, esse controle pode ser interno ou externo, é exercido pela própria administração e pelo poder judiciário.
CONTROLE DO PODER LEGISLTIVO
Por certo, o controle que o Poder Legislativo exerce sobre a Administração Pública tem que se limitar às hipóteses previstas na Constituição Federal, do contrário implicaria na interferência de um Poder nas atribuições de outro. Também em razão disso, não pode esse controle ser ampliado para fora do âmbito constitucional, como, por exemplo, para a esfera estadual, uma vez que o controle legislativo é exceção ao princípio da separaçãodepoderes. Conforme Maria Zanella Di Pietro
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO
a Administração deverá manter um sistema integrado de controle interno com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; de comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos.
CONTROLE DO JUDICIÁRIO
O controle judicial é aquele realizado pelos órgãos do Poder Judiciário, no desempenho de atividade jurisdicional, sobre os atos administrativos praticados pelo Poder Executivo, bem como sobre os atos administrativos editados, no exercício da função administrativa, pelo Poder Legislativo e pelo próprio Poder Judiciário (ALEXANDRINO; PAULO, 2011, p. 855). Registre-se que esta é uma espécie posterior de controle a qual verifica exclusivamente a legalidade dos atos administrativos
Qual a função do controle externo?
Objeto:atos administrativos que envolvam receitas e despesas públicas, como a compra de bens, a admissão de pessoal, arrecadação de impostos, etc Responsabilidade pelo controle externo:depende da origem orçamentária primária dos recursos. Esfera Titular do controle externo Órgão técnico que presta auxílio
Qual a natureza do controle interno?
Interno:exercido por órgão especializado, porém pertencente à mesma estrutura do fiscalizado (Ex: CGU). Natureza, tipo ou foco do controle Legalidade:conformidade às normas; Legitimidade: interesse público, impessoalidade, moralidade; Economicidade:menor custo, sem comprometer a qualidade; Eficiência: meios em relação aos resultados
Qual é o controle interno de um poder?
O controle interno é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, ou seja, é o controle que as chefias exercem sobre os atos de seus subordinados dentro de um órgão público. De outro lado, o controle externo é aquele exercido por um Poder sobre os atos administrativos praticados por outro Poder.
Por que trata-se de Controle Interno?
Trata-se de controle interno e decorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes (DI PIETRO, 2002, p. 436). A respeito disso, o Supremo Tribunal Federal editou as súmulas 346 e 473.

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