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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PASSEI DIRETO - CONCURSOS PÚBLICOS (FELIPE CESAR) 1 ASPECTOS BÁSICOS 📌 Relembrar Separação dos poderes e sistema de freios e contrapesos A base para o controle exercido na atividades administrativa vem do texto constitucional: Art. 2º, São Poderes da União, INDEPENDENTES e HARMÔNICOS entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Essa autonomia e liberdade de cada poder não poderia implicar em condutas que contrariassem a própria finalidade para o quais foram instituídos Em suma, cada poder tem sua atividade típica, mas é competência dos demais o controle e fiscalização de tais atividades. 📌 REGRA é que cada poder tem sua atividade típica, mas todos poderes desempenham, de forma atípica, as atividades originalmente atribuídas aos demais poderes. CONCLUSÃO: Existe atividade administrativa em todos os três poderes, e como toda atividade administrativa precisa ser controlada, a atuação administrativa CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2 desses poderes é objeto de estudo do controle da adm. púb. 2 CONCEITO CONTROLE DA ADM. PÚB. O controle da administração pública refere-se às medidas e mecanismos estabelecidos para fiscalizar e supervisionar as ações e decisões tomadas pelos órgãos e agentes públicos. Controle por parte dos 3 poderes ou da população O objetivo é garantir que a administração pública atue de forma eficiente, transparente, ética na gestão dos recursos públicos e em conformidade com as leis e regulamentos vigentes, 📌 (JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO) Os mecanismos de controle da Administração Pública podem ser entendidos como ações que têm como objetivos fundamentais garantir o respeito aos direitos subjetivos dos usuários e assegurar a observância das diretrizes constitucionais da Administração. Controle da Adm. Púb. =/= Controle Administrativo 3 CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE Os critérios utilizados para a classificação do controle da administração pública são relativos ao momento, à origem, ao aspecto e à amplitude. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 3 3.1 QUANTO AO MOMENTO o marco temporal utilizado para averiguar o momento em que o controle é realizado é o ato administrativo que está sendo verificado. CONT. PRÉVIO (a priori) Ato adm. ainda não foi realizado É exercido com o objetivo de verificar a legalidade, a adequação e a conveniência do ato antes que ele seja efetivamente realizado. Geralmente, é realizado pelos órgãos de controle interno ou externo Ex1: tribunais de contas que analisam os processos de contratação, licitações e outras atividades administrativas antes da sua execução. Ex2: Nomeação de autoridades, a CF estabelece que o Senado Federal deve aprovar os nomes indicados antes da efetiva nomeação. Caso dos Ministros do STF. CONT. CONCOMITANTE (Sucessivo) Ato adm. sendo realizado, durante sua execução. Visa acompanhar de forma contínua a legalidade, a eficiência e a eficácia das ações administrativas em andamento. Esse tipo de controle é exercido por órgãos internos ou externos, como a Controladoria-Geral da União (CGU), que realiza auditorias e fiscalizações regulares para assegurar o cumprimento das normas e diretrizes estabelecidas. No âmbito do serviço público, auditoria são realizadas sem que as atividades deixem de ser realizadas. CONT. POSTERIOR CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 4 Ato adm. já realizado, pode ser um controle posterior CORRETIVO ou de APROVAÇÃO Nesse caso, o controle é realizado com o intuito de verificar se o ato está em conformidade com as normas legais e se os resultados alcançados foram adequados. É exercido por órgãos de controle interno e externo, como tribunais de contas, Ministério Público e outros órgãos responsáveis pela fiscalização da administração pública. ATENÇÃO: quando o ato contiver vícios, teremos, a depender da natureza destes, a revogação, a anulação e a convalidação. Em outras situações, a lei determina que o ato praticado seja objeto de confirmação por parte de autoridade distinta daquela responsável pela sua prática. Em tais situações, poderá ocorrer a homologação e a ratificação do ato administrativo. EX POSTERIOR CORRETIVO → quando o Congresso Nacional susta os atos normativos do Poder executivo EX POSTERIOR DE APROVAÇÂO → Homologação de um procedimento licitatório legalmente realizado. 3.2 QUANTO À ORIGEM Quanto à origem, o controle pode ser interno, externo e popular. CONTROLE INTERNO é aquele realizado no âmbito do mesmo poder seja por meio de órgão integrante da relação hierárquica, seja através de órgão especializado integrante da estrutura do mesmo poder. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 5 Ou seja, o fato da hierarquia estar ou não presente não é o que vai definir se é controle interno ou externo Exemplo: termos controle interno quando a administração direta supervisiona as entidades que compõe a administração indireta. 📌 Não há hierarquia ente adm. direita e indireta, mas sim mera tutela administrativa, também chamada de supervisão ministerial ou controle Art, 74 CF/88 → os 3 poderes manterão de forma integrada sistema de controle interno com a finalidade de: 1. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. 2. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. 3. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União. 4. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Resumo → o artigo destaca a importância de um sistema de controle interno integrado entre os Poderes para garantir o cumprimento das metas, a CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 6 legalidade e a eficiência na gestão dos recursos públicos, além de apoiar o controle externo em suas atividades de fiscalização. CONTROLE EXTERNO É aquele que é exercido por um poder sobre os atos administrativos praticados pelos demais poderes. Ex1: Poder Judiciário (F. típica) anula procedimento licitatório de um órgão do Poder Legislativo (f. atípica) Ex2: Congresso Nacional julga (F. atípica) contas anuais do Presidente da Republica CONTROLE POPULAR Classificação doutrinária Leva em consideração o Princípio da indisponibilidade do interesse público Adm Púb. → gestora da coisa alheia População → detém a titularidade do patrimônio público e podem controlar a maneira que seus bens são geridos Mecanismos de controle: 1. Disponibilidade das contas municipais: Contas municípios disponíveis por 60 dias (artigo 31, § 3º) permitindo que eles questionem a legitimidade dessas contas. 2. Denúncia ao Tribunal de Contas: O § 2º do artigo 74 permite que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato denuncie irregularidades na gestão pública ao Tribunal de Contas da União. 3. Ação popular: O artigo 5º, LXXIII, da Constituição estabelece o direito dos cidadãos de postularem uma ação popular, um remédio constitucional pelo qual qualquer pessoa com direitos políticos pode fazer uso para contestar atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa. 📌 LEMBRAR → Gestores públicos devem prestar constas dos bens que a eles são conferidos para o alcance da finalidade pública. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 7 3.3 QUANTO AO ASPECTO De acordo com o aspecto controlado, temos dois tipos de controle: de mérito e de legalidade. Adm. deve assegurar ao particular contraditório e ampla defesa (caso haja supressão de algum direitoO CONTROLE DE LEGALIDADE Tem como objetivo verificar se o ato foi praticado em conformidade com o ordenamento jurídico vigente. Compara-se o ato praticado e a norma Atuação vinculada (em caso de ilegalidade → obrigação de anular) Pode ser exercido de forma interna ouexterna: Controle de legalidade INTERNO: 1. própria Adm. Púb. (Independ a. No âmbito da autotutela, a administração deve anular seus próprios atos quando verificar que estes apresentam vícios relativos à legalidade ou à legitimidade. i. Legalidade: Refere-se a conformidade de um ato com a lei ii. Legitimidade: Refere-se a conformidade de um ato com o ordenamento jurídico ( + amplo, costumes, princípios, valores) Ato pode ser LEGAL, mas não legítimo e pode ser LEGÍTIMO, mas não Legal Controle de legalidade EXTERNO: 1. Poder Judiciário (depende de provocação) a. Ex: anulação de um contrato adm. regular entre adm. púb e particular. O interessado deve provocar para a atuação ocorrer. 2. Poder Legislativo (Pode ser exercido de ofício) a. Ex: Sustação dos decretos expedidos pelo Poder executivo que exorbitem o poder regulamentar. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 8 JURISPRUDÊNCIA Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. CONTROLE DE MÉRITO Feito apenas pela Adm. Púb. (os Três poderes possuem adm,. pub.) Cada poder faz seu controle Verifica se atos foram editados com conveniência e oportunidade Não se fala em ato viciado, mas sim em ato VÁLIDO, regularmente editado, mas que se se tornou inoportuno ou inconveniente para a Adm. Incide apenas sobre atos discricionários ( Atos que tem mais liberdade nos requisitos motivo e objeto) Atuação da Adm. também Discricionária. (administrados escolhe ou não revogar) ATENÇÃO: Em caráter de exceção, poderá haver controle do Poder Legislativo sobre o Executivo (controle político, alto grau de discricionariedade e sem possibilidade de revogação.) Não pode revogar ato de outro poder (Princípio da separação dos poderes) Cabe ao poder legislativo apenas uma análise e aprovação de um ato do poder executivo. Ex: Análise a aprovação do Legislativo (Senado) de nomes indicados ao Banco Central pelo Presidente 3.4 QUANTO À AMPLITUDE O controle pode ser classificado em hierárquico e finalístico. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 9 É levado em conta é a presença ou não de hierarquia entre o órgão ou entidade controlada e aquela que realizada o controle. CONTROLE HIERARQUICO No âmbito das relações hierárquicas, decorrendo da subordinação Inerente a toda atividade administrativa Prerrogativas: fiscalizar, ordenar, revisar, avocar e delegar competências Controle hierárquico é pleno (irrestrito), permanente e automático NÃO depende de lei pra sua existência Exemplos: Secretaria da educação de um ente federativo FISCALIZA escolas municipais ( no âmbito do Poder Executivo) Magistrado DELEGA para servidor competência para realizar licitação de bens para a repartição. ( no âmbito do poder judiciário, na sua função atípica) CONTROLE FINALÍSTICO é aquele exercido pela administração direta sobre as entidades da administração indireta. A administração pública brasileira é composta por órgãos da administração direta e entidades da administração indireta essas entidades não estão subordinadas, apenas vinculadas às finalidades para as quais foram criadas Deve estar previsto em lei, decorre diretamente do exercício da tutela administrativa O controle finalístico é uma forma de fiscalizar se essas entidades estão cumprindo suas finalidades de forma regular. A tutela administrativa =/= autotutela Tutela administrativa compete à administração direta fiscalizar e controlar as entidades da administração indireta, sem hierarquia. Princípio da autotutela diz respeito à capacidade da administração de anular, revogar ou convalidar seus próprios atos sem necessidade de poder judiciário. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 10 Exemplo: Poder executivo Federal cria entidade Banco Central do Brasil destinada a regular as atividades relacionadas com o sistema financeiro nacional. BCB é autarquia, adm indireta. Logo, não há hierarquia entre eles, mas o Poder Executivo pode desempenhar fiscalização e controle sobre o BCB. 4 CONTROLE ADMINISTRATIVO Pode ser conceituado como o conjunto de todas as atividades destinadas a verificar a legalidade ou o mérito de seus próprios atos que são realizadas pelo 3 poderes, quando no exercício da função administrativa Controle tipicamente interno Pode ser exercido apenas no âmbito do mesmo poder que editou o ato REGRAS PROCESSO ADMINISTRATIVO (LEI. 9.784/ 1999) prazo para anular atos administrativos, a contar da prática do ato: 5 ANOS, salvo comprovado má-fé CONTROLE LEGALIDADE → ANULAÇÃO ou CONVALIDAÇÃO Anular (efeitos retroativo ex tunc), efeitos produzidos serão considerados nulos, exceto os de boa-fé convalidar (se requisitos viciados forem competência e a forma) CONTROLE DE MÉRITO → REVOGAÇÃO Aspectos a serem analisados: conveniência e oportunidade Revogação dos atos Mérito administrativo → liberdade do agente público é maior, podendo ele decidir: qual a melhor medida a ser tomada (conveniência) momento em que dever ser praticada (Oportunidade) Mérito adm. expresso por meio dos requisitos motivo e objeto do ato administrativo, pois são discricionários. Quando e tivermos diante de um ato administrativo discricionário, apenas os requisitos competência, finalidade e forma estarão previstos em lei, ficando o motivo e o objeto a critério do administrador público. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 11 Assim, os atos administrativos discricionários são aqueles que podem ser objeto de revogação. efeitos prospectivos eficácia ex-nunc 4.1 INSTRUMENTOS QUE DÃO ENSEJO AO CONTROLE ADM. diversos instrumentos podem ser utilizados para que a administração seja incitada a exercer o controle administrativo. Entre eles, merecem destaque: reclamação reconsideração recursos 4.1.1 RECLAMAÇÃO a reclamação pode ser entendida como o meio através do qual uma pessoa, seja ele agente público ou não, pretende fazer jus a um direito que, por lei, lhe é assegurado. (MARIA SYLVIA DI PIETRO) O ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça de lesão. Possibilidade de reclamação quando da edição de um ato administrativo ou decisão judicial contraria a uma súmula vinculante (Art. 103/CF-88) Reclamação protocolada diretamente no STF: Anulação do ato adm. ou cassação da decisão judicial. 4.1.2 RECONSIDERAÇÃO ato escrito por particular dirigido à autoridade que o praticou objetivo: solicitar alteração ou reexame (revisão ou análise) da matéria NÃO é um tipo de recurso CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 12 Indeferimento do pedido de reconsideração, há possibilidade de recurso no âmbito adm. para autoridade hierarquicamente superior. 4.1.3 RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO E IMPRÓPRIO Os recursos administrativos são os meios através do qual o particular solicita a manifestação, acerca de uma mesma matéria, por parte de uma autoridade com hierarquia superior a que proferiu a primeira decisão Recursos administrativos x Recursos judiciais Princípio da unicidade de jurisdição. todas causas podem ser levadas à análise do poder judiciário. pode o particular levar processo administrativo pro judicial mesmo que n tenha sido objeto de decisão ainda. (lembrar as exceções) e mesmo que já tenha decisão, lembrar que recurso administrativo NÃO fazem a COISA JULGADA, ou seja, pode, ainda assim, ser levada à análise do Poder Judiciário. ainda que um processo, após diversas instâncias recursais administrativas, seja decidido e não tenha um órgão hierarquicamente superior com possibilidade de interposição de recurso, pode, ainda assim, ser levado à análise do Poder Judiciário. Súmula Vinculante n. 21: É inconstitucional a exigência de depósitoou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 13 admissibilidade de recurso administrativo. Deposito recursal →PERMITIDO constitucionalmente apenas nos processos TRABALHISTAS. 📌 Ressalta-se, contudo, que é plenamente possível a exigência do pagamento das despesas devidas por parte daquele que está protocolando recurso no âmbito administrativo. (diferente de depósito recursal) Recursos hierárquico administrativos se dividem em PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS Em resumo, a diferença está na relação hierárquica direta entre os órgãos judiciais envolvidos R. H. PRÓPRIO (VERTICAL dirigido à autoridade ou ao órgão imediatamente superior dentro da mesma pessoa jurídica em que o ato foi praticado. SEM a necessidade de PREVISÃO LEGAL para a sua admissibilidade Ex: Em uma repartição tributária, a decisão de um Delegado Fiscal pode ser objeto de recurso ao respectivo Superintendente da jurisdição. E como há relação de subordinação entre as delegacias e as superintendências, é recurso próprio Ex2: Na Justiça do Trabalho, um Recurso Ordinário pode ser apresentado contra uma decisão do juiz de primeira instância. Esse recurso é enviado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a instância hierarquicamente superior responsável por revisar a decisão. R. H. IMPRÓPRIO (HORIZONTAL) Os destinatários do recurso impróprio são pessoas com as quais não há relação hierárquica. DEPENDE de LEI Ex: uma decisão de um Delegado Fiscal. Caso esta, em sede recursal, seja remetida a um Conselho de Contribuintes (órgão integrante do Poder Executivo, mas sem relação hierárquica com o Delegado Fiscal), estamos diante do recurso hierárquico impróprio. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 14 Ex2: Recurso Extraordinário interposto contra uma decisão proferida por um Tribunal Regional Federal (TRF) ou Tribunal de Justiça Estadual (TJ). Nesse caso, o recurso é encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que é o órgão responsável por revisar questões constitucionais e tem a competência para julgar o recurso, mesmo que não haja uma relação hierárquica direta entre os tribunais. 5 CONTROLE LEGISLATIVO 5.1 CONTROLE POLÍTICO 5.2 CONTROLE FINANCEIRO 6 CONTROLE JUDICIAL 6.1 AÇÃO POPULAR 6.2 MANDADO DE SEGURANÇA 6.3 AÇÃO CIVIL PÚBLICA 6.4 HABEAS DATA 6.5 MANDADO DE INJUNÇÃO PERGUNTAS 1. Quais os poderes da União e suas respectivas funções? 2. Qual o conceito de controle da Adm. Púb? 3. Qual o principal objetivo do controle da Adm. Púb? 4. Como o controle da Adm. Púb. pode ser classificado? 5. quais os tios de controle da Adm. Púb. quanto ao momento? 6. Diferencie controle prévio, concomitante e posteiror? CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 15 7. O que é o controle da Adm. Púb. quanto à origem? 8. O que é controle interno na administração pública e qual é a sua importância? 9. O que é o controle da Adm. Púb. quanto ao aspecto? 10. O que é o controle da Adm. Púb. quanto à amplitude? 1. Quais são os procedimentos de controle adotados para verificar a legalidade dos atos administrativos antes de sua efetivação? R: Os procedimentos de controle adotados para verificar a legalidade dos atos administrativos antes de sua efetivação incluem a análise da conformidade com a legislação, a verificação dos requisitos formais, a apreciação da motivação e a observância dos princípios administrativos. 2. Como é realizado o controle preventivo da administração pública em relação aos atos administrativos? R: O controle preventivo da administração pública em relação aos atos administrativos é realizado por meio de pareceres jurídicos, análise de conformidade com normas e regulamentos, consulta a bancos de dados, entre outros mecanismos. O objetivo é evitar vícios e ilegalidades desde o momento da elaboração dos atos. 3. Quais são os critérios utilizados para verificar a conformidade dos atos administrativos com a legislação e os princípios administrativos? R: Os critérios utilizados para verificar a conformidade dos atos administrativos com a legislação e os princípios administrativos incluem a legalidade, a finalidade, a motivação, a razoabilidade, a proporcionalidade, a impessoalidade, a publicidade, a eficiência, entre outros. 4. Quais são os mecanismos de controle utilizados para garantir a observância dos requisitos formais no momento da prática dos atos administrativos? R: Os mecanismos de controle utilizados para garantir a observância dos requisitos formais no momento da prática dos atos administrativos incluem a realização de procedimentos específicos, a elaboração de documentos formais, a assinatura adequada, a publicação em diário oficial, entre outros. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 16 5. Quais são os órgãos responsáveis pelo controle dos atos administrativos e como eles atuam nesse sentido? R: Os órgãos responsáveis pelo controle dos atos administrativos podem variar de acordo com a estrutura organizacional de cada país. Em geral, os tribunais de contas, as auditorias internas, os órgãos de controle externo, os conselhos de contas e os poderes judiciários têm competência para realizar esse controle, por meio de análise, fiscalização, auditoria e julgamento. 6. Como o controle da administração pública é realizado em relação à motivação dos atos administrativos? R: O controle da administração pública em relação à motivação dos atos administrativos é realizado por meio da análise da adequação e fundamentação dos motivos apresentados para a prática do ato. Verifica-se se os motivos são relevantes, razoáveis e proporcionais à decisão tomada. 7. Quais são as possibilidades de controle em relação aos vícios de legalidade dos atos administrativos praticados? R: As possibilidades de controle em relação aos vícios de legalidade dos atos administrativos praticados incluem a revisão administrativa, a impugnação judicial, a anulação ou revogação do ato, a responsabilização dos agentes envolvidos e a reparação dos danos causados. 8. Como é feito o controle da discricionariedade administrativa no momento da prática dos atos? R: O controle da discricionariedade administrativa no momento da prática dos atos é realizado verificando-se se a administração pública agiu dentro dos limites da lei, se considerou os critérios legais estabelecidos para a decisão, se observou a finalidade do ato e se respeitou os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. 9. Quais são as consequências do controle da administração pública em relação aos atos administrativos inválidos ou ilegais? R: As consequências do controle da administração pública em relação aos atos administrativos inválidos ou ilegais podem incluir a anulação, a revogação ou a declaração de nulidade do ato, a responsabilização dos agentes envolvidos, a determinação de sanções administrativas e até mesmo a reparação de danos causados a terceiros. 10. Quais são os mecanismos de controle adotados para a revisão e anulação dos atos administrativos quando necessário? R: Os mecanismos de controle adotados para a revisão e anulação dos atos CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 17 administrativos quando necessário podem incluir recursos administrativos, representações, denúncias, procedimentos de revisão interna, processos administrativos disciplinares, ações judiciais e decisões dos órgãos de controle externo. 11. Quais são os principais órgãos responsáveis pelo controle externo da administração pública no Brasil? R: No Brasil, os principais órgãos responsáveis pelo controle externo da administração pública são o Tribunal de Contas da União (TCU), os Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) e dos Municípios (TCMs), além do Ministério Público de Contas. 12. Quais são os instrumentos de controle utilizados para fiscalizar os gastos públicos? R: Os instrumentos de controle utilizados para fiscalizar os gastos públicos incluem auditorias, inspeções, análise de documentos, pareceres técnicos, monitoramento de contratos e convênios, análise de prestações de contas, entreoutros. 13. Quais são as principais leis e normas que regem o controle da administração pública no país? R: No Brasil, as principais leis e normas que regem o controle da administração pública incluem a Constituição Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a Lei de Improbidade Administrativa, entre outras leis específicas de controle e transparência. 14. Como ocorre o controle da legalidade dos atos administrativos? R: O controle da legalidade dos atos administrativos ocorre por meio da verificação da conformidade do ato com as leis, regulamentos, princípios e normas aplicáveis. Esse controle pode ser realizado tanto internamente pela própria administração, por meio de procedimentos de análise e supervisão, quanto externamente pelos órgãos de controle, como o Poder Judiciário e os Tribunais de Contas. 15. Qual é a diferença entre controle administrativo e controle judicial da administração pública? R: O controle administrativo da administração pública é realizado internamente pelos órgãos e instâncias próprias da administração, como os setores de auditoria, corregedoria e controle interno. Já o controle judicial da administração pública é exercido pelo Poder Judiciário, por meio do sistema CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 18 de justiça, quando há questionamentos sobre a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos. 16. Quais são os mecanismos de controle social da administração pública? R: Os mecanismos de controle social da administração pública incluem a participação da sociedade civil em processos de consulta pública, audiências públicas, conselhos setoriais, ouvidorias, manifestações populares, denúncias e ações coletivas. A transparência e o acesso à informação também são fundamentais para o controle social. 17. Quais são as competências do Tribunal de Contas da União (TCU) no controle da administração pública federal? R: O Tribunal de Contas da União (TCU) tem competência para fiscalizar, controlar e julgar as contas e a gestão financeira da administração pública federal. Ele atua na análise de licitações, contratos, execução orçamentária, prestação de contas, entre outras atribuições relacionadas à legalidade, legitimidade e economicidade dos atos administrativos. 18. O que é a Lei de Acesso à Informação e como ela contribui para o controle da administração pública? R: A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) garante o direito de acesso às informações públicas, permitindo que os cidadãos solicitem e obtenham informações sobre as atividades e os gastos públicos. Essa lei contribui para o controle da administração pública ao aumentar a transparência, possibilitando que os cidadãos fiscalizem e participem ativamente da gestão pública. 19. Quais são os desafios enfrentados no processo de controle da administração pública e como podem ser superados? R: Alguns dos desafios enfrentados no processo de controle da administração pública incluem a falta de recursos e capacidade dos órgãos de controle, a burocracia, a corrupção e a falta de transparência. Esses desafios podem ser superados por meio do fortalecimento dos órgãos de controle, da implementação de sistemas de controle eficientes, do estímulo à participação social, da aplicação rigorosa das leis e normas, e do uso de tecnologias de informação para facilitar o acesso e a análise de dados públicos.
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