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CONTROLE DA ADMINISTRACAO PUBLICA

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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1
CONTROLE DA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PASSEI DIRETO - CONCURSOS PÚBLICOS (FELIPE CESAR)
1 ASPECTOS BÁSICOS 
📌 Relembrar Separação dos poderes e sistema de freios e contrapesos
A base para o controle exercido na atividades administrativa vem do texto 
constitucional:
Art. 2º, São Poderes da União, INDEPENDENTES e HARMÔNICOS entre 
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Essa autonomia e liberdade de cada poder não poderia implicar em condutas 
que contrariassem a própria finalidade para o quais foram instituídos
Em suma, cada poder tem sua atividade típica, mas é competência dos demais 
o controle e fiscalização de tais atividades.
📌 REGRA é que cada poder tem sua atividade típica, mas todos 
poderes desempenham, de forma atípica, as atividades originalmente 
atribuídas aos demais poderes.
CONCLUSÃO: Existe atividade administrativa em todos os três poderes, e como 
toda atividade administrativa precisa ser controlada, a atuação administrativa 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 2
desses poderes é objeto de estudo do controle da adm. púb.
2 CONCEITO CONTROLE DA ADM. PÚB.
O controle da administração pública refere-se às medidas e mecanismos 
estabelecidos para fiscalizar e supervisionar as ações e decisões tomadas 
pelos órgãos e agentes públicos. 
Controle por parte dos 3 poderes ou da população
O objetivo é garantir que a administração pública atue de forma eficiente, 
transparente, ética na gestão dos recursos públicos e em conformidade com as 
leis e regulamentos vigentes,
📌 (JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO) Os mecanismos de 
controle da Administração Pública podem ser entendidos como ações 
que têm como objetivos fundamentais garantir o respeito aos direitos 
subjetivos dos usuários e assegurar a observância das diretrizes 
constitucionais da Administração.
Controle da Adm. Púb. =/= Controle Administrativo
3 CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE
Os critérios utilizados para a classificação do controle da administração pública 
são relativos ao momento, à origem, ao aspecto e à amplitude.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 3
3.1 QUANTO AO MOMENTO
o marco temporal utilizado para averiguar o momento em que o controle é 
realizado é o ato administrativo que está sendo verificado.
CONT. PRÉVIO (a priori)
Ato adm. ainda não foi realizado
É exercido com o objetivo de verificar a legalidade, a adequação e a 
conveniência do ato antes que ele seja efetivamente realizado.
Geralmente, é realizado pelos órgãos de controle interno ou externo
Ex1: tribunais de contas que analisam os processos de contratação, 
licitações e outras atividades administrativas antes da sua execução.
Ex2: Nomeação de autoridades, a CF estabelece que o Senado Federal 
deve aprovar os nomes indicados antes da efetiva nomeação. Caso dos 
Ministros do STF.
CONT. CONCOMITANTE (Sucessivo)
Ato adm. sendo realizado, durante sua execução.
Visa acompanhar de forma contínua a legalidade, a eficiência e a eficácia 
das ações administrativas em andamento.
Esse tipo de controle é exercido por órgãos internos ou externos, como a 
Controladoria-Geral da União (CGU), que realiza auditorias e fiscalizações 
regulares para assegurar o cumprimento das normas e diretrizes 
estabelecidas.
No âmbito do serviço público, auditoria são realizadas sem que as 
atividades deixem de ser realizadas.
CONT. POSTERIOR 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 4
Ato adm. já realizado, pode ser um controle posterior CORRETIVO ou de 
APROVAÇÃO
Nesse caso, o controle é realizado com o intuito de verificar se o ato está 
em conformidade com as normas legais e se os resultados alcançados 
foram adequados. 
É exercido por órgãos de controle interno e externo, como tribunais de 
contas, Ministério Público e outros órgãos responsáveis pela fiscalização da 
administração pública.
ATENÇÃO: quando o ato contiver vícios, teremos, a depender da natureza 
destes, a revogação, a anulação e a convalidação.
Em outras situações, a lei determina que o ato praticado seja objeto de 
confirmação por parte de autoridade distinta daquela responsável pela sua 
prática. Em tais situações, poderá ocorrer a homologação e a ratificação do 
ato administrativo.
EX POSTERIOR CORRETIVO → quando o Congresso Nacional susta os 
atos normativos do Poder executivo
EX POSTERIOR DE APROVAÇÂO → Homologação de um procedimento 
licitatório legalmente realizado.
3.2 QUANTO À ORIGEM
Quanto à origem, o controle pode ser interno, externo e popular.
CONTROLE INTERNO
é aquele realizado no âmbito do mesmo poder
seja por meio de órgão integrante da relação hierárquica, seja através de 
órgão especializado integrante da estrutura do mesmo poder.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 5
Ou seja, o fato da hierarquia estar ou não presente não é o que vai definir 
se é controle interno ou externo
Exemplo: termos controle interno quando a administração direta 
supervisiona as entidades que compõe a administração indireta.
📌 Não há hierarquia ente adm. direita e indireta, mas sim mera 
tutela administrativa, também chamada de supervisão ministerial 
ou controle
Art, 74 CF/88 → os 3 poderes manterão de forma integrada sistema de 
controle interno com a finalidade de:
1. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a 
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
2. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e 
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos 
públicos por entidades de direito privado.
3. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e haveres da União.
4. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Resumo → o artigo destaca a importância de um sistema de controle interno 
integrado entre os Poderes para garantir o cumprimento das metas, a 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 6
legalidade e a eficiência na gestão dos recursos públicos, além de apoiar o 
controle externo em suas atividades de fiscalização.
CONTROLE EXTERNO
É aquele que é exercido por um poder sobre os atos administrativos 
praticados pelos demais poderes.
Ex1: Poder Judiciário (F. típica) anula procedimento licitatório de um órgão 
do Poder Legislativo (f. atípica)
Ex2: Congresso Nacional julga (F. atípica) contas anuais do Presidente da 
Republica 
CONTROLE POPULAR
Classificação doutrinária
Leva em consideração o Princípio da indisponibilidade do interesse público
Adm Púb. → gestora da coisa alheia
População → detém a titularidade do patrimônio público e podem controlar 
a maneira que seus bens são geridos
Mecanismos de controle:
1. Disponibilidade das contas municipais: Contas municípios disponíveis 
por 60 dias (artigo 31, § 3º) permitindo que eles questionem a 
legitimidade dessas contas.
2. Denúncia ao Tribunal de Contas: O § 2º do artigo 74 permite que 
qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato denuncie 
irregularidades na gestão pública ao Tribunal de Contas da União. 
3. Ação popular: O artigo 5º, LXXIII, da Constituição estabelece o direito 
dos cidadãos de postularem uma ação popular, um remédio 
constitucional pelo qual qualquer pessoa com direitos políticos pode 
fazer uso para contestar atos lesivos ao patrimônio público ou à 
moralidade administrativa.
📌 LEMBRAR → Gestores públicos devem prestar constas dos 
bens que a eles são conferidos para o alcance da finalidade 
pública.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 7
3.3 QUANTO AO ASPECTO
De acordo com o aspecto controlado, temos dois tipos de controle: de mérito e 
de legalidade.
Adm. deve assegurar ao particular contraditório e ampla defesa (caso haja 
supressão de algum direitoO
CONTROLE DE LEGALIDADE 
Tem como objetivo verificar se o ato foi praticado em conformidade com o 
ordenamento jurídico vigente.
Compara-se o ato praticado e a norma
Atuação vinculada (em caso de ilegalidade → obrigação de anular)
Pode ser exercido de forma interna ouexterna:
Controle de legalidade INTERNO:
1. própria Adm. Púb. (Independ
a. No âmbito da autotutela, a administração deve anular seus 
próprios atos quando verificar que estes apresentam vícios 
relativos à legalidade ou à legitimidade.
i. Legalidade: Refere-se a conformidade de um ato com a lei
ii. Legitimidade: Refere-se a conformidade de um ato com o 
ordenamento jurídico ( + amplo, costumes, princípios, 
valores)
Ato pode ser LEGAL, mas não legítimo e pode ser LEGÍTIMO, 
mas não Legal
Controle de legalidade EXTERNO:
1. Poder Judiciário (depende de provocação)
a. Ex: anulação de um contrato adm. regular entre adm. púb e 
particular. O interessado deve provocar para a atuação ocorrer.
2. Poder Legislativo (Pode ser exercido de ofício)
a. Ex: Sustação dos decretos expedidos pelo Poder executivo que 
exorbitem o poder regulamentar.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 8
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial.
CONTROLE DE MÉRITO
Feito apenas pela Adm. Púb. (os Três poderes possuem adm,. pub.)
Cada poder faz seu controle
Verifica se atos foram editados com conveniência e oportunidade
Não se fala em ato viciado, mas sim em ato VÁLIDO, regularmente editado, 
mas que se se tornou inoportuno ou inconveniente para a Adm.
Incide apenas sobre atos discricionários ( Atos que tem mais liberdade nos 
requisitos motivo e objeto)
Atuação da Adm. também Discricionária. (administrados escolhe ou não 
revogar)
ATENÇÃO: Em caráter de exceção, poderá haver controle do Poder 
Legislativo sobre o Executivo (controle político, alto grau de 
discricionariedade e sem possibilidade de revogação.)
Não pode revogar ato de outro poder (Princípio da separação dos 
poderes)
Cabe ao poder legislativo apenas uma análise e aprovação de um ato 
do poder executivo.
Ex: Análise a aprovação do Legislativo (Senado) de nomes 
indicados ao Banco Central pelo Presidente
3.4 QUANTO À AMPLITUDE
O controle pode ser classificado em hierárquico e finalístico.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 9
É levado em conta é a presença ou não de hierarquia entre o órgão ou entidade 
controlada e aquela que realizada o controle.
CONTROLE HIERARQUICO
No âmbito das relações hierárquicas, decorrendo da subordinação
Inerente a toda atividade administrativa
Prerrogativas: fiscalizar, ordenar, revisar, avocar e delegar competências
Controle hierárquico é pleno (irrestrito), permanente e automático
NÃO depende de lei pra sua existência
Exemplos:
Secretaria da educação de um ente federativo FISCALIZA escolas 
municipais ( no âmbito do Poder Executivo)
Magistrado DELEGA para servidor competência para realizar licitação 
de bens para a repartição. ( no âmbito do poder judiciário, na sua 
função atípica)
CONTROLE FINALÍSTICO
é aquele exercido pela administração direta sobre as entidades da 
administração indireta.
A administração pública brasileira é composta por órgãos da administração 
direta e entidades da administração indireta 
essas entidades não estão subordinadas, apenas vinculadas às 
finalidades para as quais foram criadas
Deve estar previsto em lei, decorre diretamente do exercício da tutela 
administrativa
 O controle finalístico é uma forma de fiscalizar se essas entidades estão 
cumprindo suas finalidades de forma regular. 
 A tutela administrativa =/= autotutela
Tutela administrativa compete à administração direta fiscalizar e 
controlar as entidades da administração indireta, sem hierarquia.
Princípio da autotutela diz respeito à capacidade da administração de 
anular, revogar ou convalidar seus próprios atos sem necessidade de 
poder judiciário.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 10
Exemplo: Poder executivo Federal cria entidade Banco Central do Brasil 
destinada a regular as atividades relacionadas com o sistema financeiro 
nacional. BCB é autarquia, adm indireta. Logo, não há hierarquia entre eles, 
mas o Poder Executivo pode desempenhar fiscalização e controle sobre o 
BCB.
4 CONTROLE ADMINISTRATIVO
Pode ser conceituado como o conjunto de todas as atividades destinadas a 
verificar a legalidade ou o mérito de seus próprios atos que são realizadas pelo 
3 poderes, quando no exercício da função administrativa 
Controle tipicamente interno
Pode ser exercido apenas no âmbito do mesmo poder que editou o ato
REGRAS PROCESSO ADMINISTRATIVO (LEI. 9.784/ 1999)
prazo para anular atos administrativos, a contar da prática do ato: 5 ANOS, 
salvo comprovado má-fé
CONTROLE LEGALIDADE → ANULAÇÃO ou CONVALIDAÇÃO
Anular (efeitos retroativo ex tunc), efeitos produzidos serão considerados 
nulos, exceto os de boa-fé
convalidar (se requisitos viciados forem competência e a forma)
CONTROLE DE MÉRITO → REVOGAÇÃO
Aspectos a serem analisados: conveniência e oportunidade
Revogação dos atos
Mérito administrativo → liberdade do agente público é maior, podendo ele 
decidir:
qual a melhor medida a ser tomada (conveniência)
momento em que dever ser praticada (Oportunidade)
Mérito adm. expresso por meio dos requisitos motivo e objeto do ato 
administrativo, pois são discricionários.
Quando e tivermos diante de um ato administrativo discricionário, apenas os 
requisitos competência, finalidade e forma estarão previstos em lei, ficando 
o motivo e o objeto a critério do administrador público.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 11
Assim, os atos administrativos discricionários são aqueles que podem ser 
objeto de revogação.
efeitos prospectivos
eficácia ex-nunc
4.1 INSTRUMENTOS QUE DÃO ENSEJO AO 
CONTROLE ADM. 
diversos instrumentos podem ser utilizados para que a administração seja 
incitada a exercer o controle administrativo. Entre eles, merecem destaque: 
reclamação
reconsideração
recursos
4.1.1 RECLAMAÇÃO
a reclamação pode ser entendida como o meio através do qual uma pessoa,
seja ele agente público ou não, pretende fazer jus a um direito que, por lei, lhe é 
assegurado.
(MARIA SYLVIA DI PIETRO) O ato pelo qual o administrado, 
seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão perante 
a Administração Pública, visando obter o reconhecimento de um 
direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça 
de lesão.
Possibilidade de reclamação quando da edição de um ato administrativo ou 
decisão judicial contraria a uma súmula vinculante (Art. 103/CF-88)
Reclamação protocolada diretamente no STF: Anulação do ato adm. ou 
cassação da decisão judicial.
4.1.2 RECONSIDERAÇÃO 
ato escrito por particular dirigido à autoridade que o praticou
objetivo: solicitar alteração ou reexame (revisão ou análise) da matéria
NÃO é um tipo de recurso
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 12
Indeferimento do pedido de reconsideração, há possibilidade de recurso no 
âmbito adm. para autoridade hierarquicamente superior.
4.1.3 RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO E IMPRÓPRIO
Os recursos administrativos são os meios através do qual o particular solicita a 
manifestação, acerca de uma mesma matéria, por parte de uma autoridade com 
hierarquia superior a que proferiu a primeira decisão
Recursos administrativos x Recursos judiciais
Princípio da unicidade de jurisdição. 
todas causas podem ser levadas à análise do poder judiciário.
pode o particular levar processo administrativo pro judicial mesmo que n 
tenha sido objeto de decisão ainda. (lembrar as exceções)
e mesmo que já tenha decisão, lembrar que recurso administrativo NÃO 
fazem a COISA JULGADA, ou seja, pode, ainda assim, ser levada à 
análise do Poder Judiciário.
ainda que um processo, após diversas instâncias recursais administrativas, 
seja decidido e não tenha um órgão hierarquicamente superior com 
possibilidade de interposição de recurso, pode, ainda assim, ser levado à 
análise do Poder Judiciário.
Súmula Vinculante n. 21: É inconstitucional a exigência de 
depósitoou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 13
admissibilidade de recurso administrativo.
Deposito recursal →PERMITIDO constitucionalmente apenas nos processos 
TRABALHISTAS.
📌 Ressalta-se, contudo, que é plenamente possível a exigência do 
pagamento das despesas devidas por parte daquele que está 
protocolando recurso no âmbito administrativo. (diferente de depósito 
recursal)
Recursos hierárquico administrativos se dividem em PRÓPRIOS E 
IMPRÓPRIOS
Em resumo, a diferença está na relação hierárquica direta entre os órgãos 
judiciais envolvidos
R. H. PRÓPRIO (VERTICAL
dirigido à autoridade ou ao órgão imediatamente superior dentro da 
mesma pessoa jurídica em que o ato foi praticado.
SEM a necessidade de PREVISÃO LEGAL para a sua admissibilidade
Ex: Em uma repartição tributária, a decisão de um Delegado Fiscal pode 
ser objeto de recurso ao respectivo Superintendente da jurisdição. E 
como há relação de subordinação entre as delegacias e as 
superintendências, é recurso próprio
Ex2: Na Justiça do Trabalho, um Recurso Ordinário pode ser 
apresentado contra uma decisão do juiz de primeira instância. Esse 
recurso é enviado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a instância 
hierarquicamente superior responsável por revisar a decisão.
R. H. IMPRÓPRIO (HORIZONTAL)
Os destinatários do recurso impróprio são pessoas com as quais não há 
relação hierárquica.
DEPENDE de LEI
Ex: uma decisão de um Delegado Fiscal. Caso esta, em sede recursal, 
seja remetida a um Conselho de Contribuintes (órgão integrante do 
Poder Executivo, mas sem relação hierárquica com o Delegado Fiscal), 
estamos diante do recurso hierárquico impróprio.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 14
Ex2: Recurso Extraordinário interposto contra uma decisão proferida por 
um Tribunal Regional Federal (TRF) ou Tribunal de Justiça Estadual 
(TJ). Nesse caso, o recurso é encaminhado ao Supremo Tribunal 
Federal (STF), que é o órgão responsável por revisar questões 
constitucionais e tem a competência para julgar o recurso, mesmo que 
não haja uma relação hierárquica direta entre os tribunais.
5 CONTROLE LEGISLATIVO
5.1 CONTROLE POLÍTICO
5.2 CONTROLE FINANCEIRO 
6 CONTROLE JUDICIAL
6.1 AÇÃO POPULAR
6.2 MANDADO DE SEGURANÇA
6.3 AÇÃO CIVIL PÚBLICA
6.4 HABEAS DATA
6.5 MANDADO DE INJUNÇÃO
PERGUNTAS
1. Quais os poderes da União e suas respectivas funções?
2. Qual o conceito de controle da Adm. Púb?
3. Qual o principal objetivo do controle da Adm. Púb?
4. Como o controle da Adm. Púb. pode ser classificado?
5. quais os tios de controle da Adm. Púb. quanto ao momento?
6. Diferencie controle prévio, concomitante e posteiror?
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 15
7. O que é o controle da Adm. Púb. quanto à origem?
8. O que é controle interno na administração pública e qual é a sua 
importância?
9. O que é o controle da Adm. Púb. quanto ao aspecto?
10. O que é o controle da Adm. Púb. quanto à amplitude?
1. Quais são os procedimentos de controle adotados para verificar a legalidade 
dos atos administrativos antes de sua efetivação?
R: Os procedimentos de controle adotados para verificar a legalidade dos 
atos administrativos antes de sua efetivação incluem a análise da 
conformidade com a legislação, a verificação dos requisitos formais, a 
apreciação da motivação e a observância dos princípios administrativos.
2. Como é realizado o controle preventivo da administração pública em relação 
aos atos administrativos?
R: O controle preventivo da administração pública em relação aos atos 
administrativos é realizado por meio de pareceres jurídicos, análise de 
conformidade com normas e regulamentos, consulta a bancos de dados, 
entre outros mecanismos. O objetivo é evitar vícios e ilegalidades desde o 
momento da elaboração dos atos.
3. Quais são os critérios utilizados para verificar a conformidade dos atos 
administrativos com a legislação e os princípios administrativos?
R: Os critérios utilizados para verificar a conformidade dos atos 
administrativos com a legislação e os princípios administrativos incluem a 
legalidade, a finalidade, a motivação, a razoabilidade, a proporcionalidade, a 
impessoalidade, a publicidade, a eficiência, entre outros.
4. Quais são os mecanismos de controle utilizados para garantir a observância 
dos requisitos formais no momento da prática dos atos administrativos?
R: Os mecanismos de controle utilizados para garantir a observância dos 
requisitos formais no momento da prática dos atos administrativos incluem a 
realização de procedimentos específicos, a elaboração de documentos 
formais, a assinatura adequada, a publicação em diário oficial, entre outros.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 16
5. Quais são os órgãos responsáveis pelo controle dos atos administrativos e 
como eles atuam nesse sentido?
R: Os órgãos responsáveis pelo controle dos atos administrativos podem 
variar de acordo com a estrutura organizacional de cada país. Em geral, os 
tribunais de contas, as auditorias internas, os órgãos de controle externo, os 
conselhos de contas e os poderes judiciários têm competência para realizar 
esse controle, por meio de análise, fiscalização, auditoria e julgamento.
6. Como o controle da administração pública é realizado em relação à 
motivação dos atos administrativos?
R: O controle da administração pública em relação à motivação dos atos 
administrativos é realizado por meio da análise da adequação e 
fundamentação dos motivos apresentados para a prática do ato. Verifica-se 
se os motivos são relevantes, razoáveis e proporcionais à decisão tomada.
7. Quais são as possibilidades de controle em relação aos vícios de legalidade 
dos atos administrativos praticados?
R: As possibilidades de controle em relação aos vícios de legalidade dos 
atos administrativos praticados incluem a revisão administrativa, a 
impugnação judicial, a anulação ou revogação do ato, a responsabilização 
dos agentes envolvidos e a reparação dos danos causados.
8. Como é feito o controle da discricionariedade administrativa no momento da 
prática dos atos?
R: O controle da discricionariedade administrativa no momento da prática 
dos atos é realizado verificando-se se a administração pública agiu dentro 
dos limites da lei, se considerou os critérios legais estabelecidos para a 
decisão, se observou a finalidade do ato e se respeitou os princípios da 
proporcionalidade e da razoabilidade.
9. Quais são as consequências do controle da administração pública em 
relação aos atos administrativos inválidos ou ilegais?
R: As consequências do controle da administração pública em relação aos 
atos administrativos inválidos ou ilegais podem incluir a anulação, a 
revogação ou a declaração de nulidade do ato, a responsabilização dos 
agentes envolvidos, a determinação de sanções administrativas e até 
mesmo a reparação de danos causados a terceiros.
10. Quais são os mecanismos de controle adotados para a revisão e anulação 
dos atos administrativos quando necessário?
R: Os mecanismos de controle adotados para a revisão e anulação dos atos 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 17
administrativos quando necessário podem incluir recursos administrativos, 
representações, denúncias, procedimentos de revisão interna, processos 
administrativos disciplinares, ações judiciais e decisões dos órgãos de 
controle externo.
11. Quais são os principais órgãos responsáveis pelo controle externo da 
administração pública no Brasil?
R: No Brasil, os principais órgãos responsáveis pelo controle externo da 
administração pública são o Tribunal de Contas da União (TCU), os Tribunais 
de Contas dos Estados (TCEs) e dos Municípios (TCMs), além do Ministério 
Público de Contas.
12. Quais são os instrumentos de controle utilizados para fiscalizar os gastos 
públicos?
R: Os instrumentos de controle utilizados para fiscalizar os gastos públicos 
incluem auditorias, inspeções, análise de documentos, pareceres técnicos, 
monitoramento de contratos e convênios, análise de prestações de contas, 
entreoutros.
13. Quais são as principais leis e normas que regem o controle da administração 
pública no país?
R: No Brasil, as principais leis e normas que regem o controle da 
administração pública incluem a Constituição Federal, a Lei de 
Responsabilidade Fiscal, a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, a 
Lei de Improbidade Administrativa, entre outras leis específicas de controle e 
transparência.
14. Como ocorre o controle da legalidade dos atos administrativos?
R: O controle da legalidade dos atos administrativos ocorre por meio da 
verificação da conformidade do ato com as leis, regulamentos, princípios e 
normas aplicáveis. Esse controle pode ser realizado tanto internamente pela 
própria administração, por meio de procedimentos de análise e supervisão, 
quanto externamente pelos órgãos de controle, como o Poder Judiciário e os 
Tribunais de Contas.
15. Qual é a diferença entre controle administrativo e controle judicial da 
administração pública?
R: O controle administrativo da administração pública é realizado 
internamente pelos órgãos e instâncias próprias da administração, como os 
setores de auditoria, corregedoria e controle interno. Já o controle judicial da 
administração pública é exercido pelo Poder Judiciário, por meio do sistema 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 18
de justiça, quando há questionamentos sobre a legalidade ou legitimidade 
dos atos administrativos.
16. Quais são os mecanismos de controle social da administração pública?
R: Os mecanismos de controle social da administração pública incluem a 
participação da sociedade civil em processos de consulta pública, audiências 
públicas, conselhos setoriais, ouvidorias, manifestações populares, 
denúncias e ações coletivas. A transparência e o acesso à informação 
também são fundamentais para o controle social.
17. Quais são as competências do Tribunal de Contas da União (TCU) no 
controle da administração pública federal?
R: O Tribunal de Contas da União (TCU) tem competência para fiscalizar, 
controlar e julgar as contas e a gestão financeira da administração pública 
federal. Ele atua na análise de licitações, contratos, execução orçamentária, 
prestação de contas, entre outras atribuições relacionadas à legalidade, 
legitimidade e economicidade dos atos administrativos.
18. O que é a Lei de Acesso à Informação e como ela contribui para o controle 
da administração pública?
R: A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) garante o direito de 
acesso às informações públicas, permitindo que os cidadãos solicitem e 
obtenham informações sobre as atividades e os gastos públicos. Essa lei 
contribui para o controle da administração pública ao aumentar a 
transparência, possibilitando que os cidadãos fiscalizem e participem 
ativamente da gestão pública.
19. Quais são os desafios enfrentados no processo de controle da administração 
pública e como podem ser superados?
R: Alguns dos desafios enfrentados no processo de controle da 
administração pública incluem a falta de recursos e capacidade dos órgãos 
de controle, a burocracia, a corrupção e a falta de transparência. Esses 
desafios podem ser superados por meio do fortalecimento dos órgãos de 
controle, da implementação de sistemas de controle eficientes, do estímulo à 
participação social, da aplicação rigorosa das leis e normas, e do uso de 
tecnologias de informação para facilitar o acesso e a análise de dados 
públicos.

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