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atividade contextualizada

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Conteúdo do exercício
Então meu caro (a) estudante, chegamos então em nossa quarta e última atividade.
Espero que você tenha aproveitado nossos encontros pois a jornada acadêmica é longa, não é? Mas estaremos unidos em um único propósito, o crescimento acadêmico e profissional. Vamos então a atividade propriamente dita?
Há 35 anos nascia o grupo de supermercados Vittorino na cidade de São Paulo. Empresa de constituição familiar, começou com um pequeno armarinho e em oito meses cresceu exponencialmente. Chegando, atualmente, a 345 lojas distribuídas entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. História de sucesso e de empreendedorismo nato. Uma das preocupações da rede era o problema de sucessão familiar.
O pai, Sr. João Vittorino constituiu o seu empreendimento e logo mais seus quatro filhos já estavam envolvidos com o negócio. Ao longo do tempo o grupo foi acometido por uma crise gerada por conflitos familiares. Um dos filhos desvinculou-se da proposta do grupo e passou a trabalhar com o segmento imobiliário. Sr. João deu continuidade a seu negócio com os demais filhos, os quais passaram a ser responsáveis pelos setores de marketing, recursos humanos, operações e logística. As finanças ainda eram de responsabilidade do pai. E embora as empresas em geral tenham uma grande probabilidade de não chegar à terceira geração, este grupo fugiu às estatísticas.
O Gabriel Vittorino, diretor de marketing foi extremamente inovador e empreendedor ao longo da história do grupo. Porém, só conseguiu formar uma boa equipe nos últimos cinco anos. Com olhar crítico, sempre enxergava as oportunidades de negócio com celeridade, o que possibilitou os vários formatos das lojas distribuídas nos estados. Na família dizia-se que o Gabriel era pioneiro, pois se tornou “expert” em criação de conceitos no segmento. Criou o Vittorino Concept, lojas com espaço diferenciado e CRM eficientemente estruturado para possibilitar a fidelização dos clientes e até mesmo o tratamento de lead.
Instituiu inclusive um espaço diferenciado denominado como Vittorino Kids, espaço criado para desenvolver as noções e habilidades de crianças entre 06 e 10 anos na gestão de compras e comportamento de consumo em ambientes de varejo. E inventou ainda o Vittorino Maximus loja direcionada ao público classe A, espaço com layout arrojado e com a oferta de produtos específicos para o segmento de mercado escolhido.
Maria Clara Vittorino, diretora de recursos humanos, por sua vez encarregou-se de manter a cultura organizacional sempre viva e jovem. A perspectiva do grupo era trazer o tradicional para o contemporâneo. E a Maria Clara entendia que não havia como trabalhar o consumidor, sem que houvesse um trabalho comprometido com o seu cliente interno. Esta foi uma das fórmulas de sucesso do grupo ao longo dos 35 anos. A empresa criou um ambiente organizacional motivador e contemplou espaços dinâmicos e versáteis composto por diversos móveis pensados para a mobilidade criativa dos espaços. Assim, todos os dias a estação de trabalho poderia ser utilizada da maneira conveniente aos parceiros organizacionais. Além disto, elaborou o programa Vittorino Age, nos três últimos meses de cada ano selecionava parceiros da terceira idade para compor o quadro do grupo, aproveitando assim a força e vitalidade destes.
E o Gael Vittorino, diretor de operações e logística, preocupou-se em aliar ao patrimônio humano e de processos do grupo os modelos de gestão de movimentação, armazenagem e operações. Automatizou a armazenagem e movimentação por entre os pallets, otimizando movimentos, produtividade e desperdícios. Agregou ambientes de armazenagem com foco total na ausência de falhas e avarias. E realizava brainstorming anualmente com sua equipe para decidir o melhor arranjo físico de suas instalações.
A família Vittorino possui excelência em suas execuções, porém pode-se dizer que o maior aliado desta família são a paixão e vocação por aquilo que fazem. Desta forma, passar o bastão para esta geração não será uma alternativa dolorosa para o Sr. João Vittorino de 82 anos. No entanto, mesmo com tanta vitalidade gerencial e visão de mercado, passou-se a sentir a necessidade de inovação no negócio. A máxima que diz “time que está ganhando não se mexe”, não se aplicava a eles. Eles entendiam que sustentabilidade consiste, sobretudo, em olhar para um cenário futuro. Alguns grupos nacionais e internacionais especularam a aquisição do grupo Vittorino que somou vendas de 59,3 bilhões de reais no ano passado. Diante da oferta, a família reuniu-se para avaliar qual seria o melhor processo decisório. Embora o grupo tenha um modelo de gestão sólido, sabe-se que atualmente o país sofre uma crise econômica que afeta pesadamente o varejo. O poder de compra do consumidor reduz e a cesta básica aumenta. É necessário agir com parcimônia e acreditar na sustentabilidade do negócio a longo prazo com ou sem a gestão da família.
Após a reunião a família decidiu que não venderiam o grupo. Mas que precisavam de mais. Hoje em dia prestar um bom serviço não implica mais em qualidade. Qualidade transcende este conceito, vai além. Qualidade é criar uma experiência com o consumidor. Pensando no comportamento de consumo, composição e hábitos da sociedade e necessidade de manter contemporânea a tradicionalidade do Grupo Vitorino a família optou por fazer benchmarking. Dentre vários estudos de mercado a família avaliou a sacada do grupo britânico Tesco que inaugurou em 2011 o Homeplus. A ideia era aumentar as vendas sem ter que aumentar o número de lojas, então a Tesco criou uma loja virtual com prateleiras expostas nas paredes do metrô da Coreia do Sul contendo os produtos mais populares da loja. Assim, os consumidores no ir e vir do metrô utilizavam apenas o QR code de cada produto e realizavam a compra através de um aplicativo. Enquanto o consumidor estava se deslocando para casa ou qualquer outro lugar, os produtos comprados seguiam da mesma forma para o local desejado.
 Então, o Grupo Vittorino contratou então um consultor para orienta-los neste processo de benchmarking e realizar um trabalho de branding.
A demanda para o consultor era:
- Implantar o Vittorino Plus (similar ao Homeplus) inicialmente apenas na cidade de São Paulo;
- Criar estratégias de marketing para criar a experiência com os consumidores;
- Elaborar metas para tratamento do lead (pois aquelas instituídas pelo departamento de marketing estavam defasadas);
- Fortalecer o endomarketing e originar concomitantemente benefícios flexíveis (não financeiros) para perpetuar a motivação dos parceiros da empresa; e,
- Utilizar a inteligência de mercado para criar mais um conceito Vittorino para a classe C (similar ao conceito criado pelo Gabriel Vittorino para a classe A).
 Agora, imagine que você é o consultor contratado pelo Grupo Vittorino e atenda às demandas do seu cliente. Ao final precifique o seu serviço.
Gostaria que você elaborasse sua resposta com aproximadamente trinta (30) linhas, em breve lhe enviarei um retorno.
No mais, lhe desejo sucesso em sua nova jornada.
 Até um próximo encontro.

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