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PAPER SEMESTRE 12 12

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5
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS ( EJA)
Amanda Souza Coelho¹
 	 Claudia Denize Alves Miranda²	
RESUMO
O trabalho a seguir de cunho bibliográfico irá explanar o processo da educação digital para jovens. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) estão produzindo transformações na vida social, econômica, e cultural em muitos países, e o Brasil está rapidamente se inserindo nesta dinâmica de mudança societária. Sabe-se que a tecnologia atualmente é importante na vida de todo o cidadão, porém, o domínio dessa tecnologia ainda é privilégio de poucos, mesmo que ela esteja presente no, cotidiano. O aluno da EJA, já excluído por falta de letramento, depara-se agora com mais um fator de exclusão. Com a transformação oriunda da tecnologia surgem na educação novas necessidades que se impõem na dinâmica de ensino e aprendizagem. O estudo das Tecnologias da Informação e Comunicação com alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um tema relativamente novo e pouquíssimo estudado; por isso a importância de novas pesquisas serem desenvolvidas nessa temática.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Educação digital. Tecnologia.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente se vive sob uma nova configuração social que está sendo chamada de Era da informação, que se iniciou a partir da representação da informação em forma digital e do avanço da internet. Observa-se que pouco a pouco, as máquinas vêm ganhando espaço no mundo e hoje praticamente tudo gira em torno da informatização. As informações são produzidas e consumidas numa velocidade extraordinária pelo ser humano, contudo é importante conhecer estas novas características que permeiam o mundo atual para poder participar ativamente deste novo tipo de sociedade.
Em função disto, torna-se essencial a inclusão da informática na vida das pessoas, mas principalmente nas atuações efetivadas nas escolas. Entretanto, é na modalidade de ensino de Educação de Jovens e adultos, que se tem mais dificuldade em implantar a inclusão digital e também onde mais deveria ter atenção, o que gera muitos desafios e discussões.
 Estes indivíduos já estão excluídos da sociedade por não saberem ler e escrever e com o advento das tecnologias, estes sujeitos se tornam também excluídos digitalmente. Com isso, fazer com que eles tenham acesso às TIC’s permitirá a adesão à atualidade e também desenvolverem competências para a sua utilização como um auxilio na alfabetização.
Tendo este artigo como tema a educação digital para jovens, elaborou-se como problemática de pesquisa:como incluir jovens e adultos nesta sociedade digital? O objetivo do trabalho através de uma pesquisa bibliográfica será verificar como ocorre tal processo.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	Quando se pensa em Educação de Jovens e Adultos (EJA), o que mais se pesquisa diz nesta modalidade de ensino é sobre a sua implementação e parte da sua história no Brasil e funções. Baseando-se nas experiências da Educação Popular, a EJA assumiu o aspecto de trabalhar para a construção da identidade de sujeitos capazes de agirem e falarem, de desenvolverem o pensamento político e crítico, essencial para interferir nos processos históricos e modificar sua realidade de exclusão social.
	Como falar de incluir os alunos da EJA na era digital se os próprios professores se sentem inseguros quanto ao uso da informática? Eis o grande desafio que deve ser enfrentado pelos docentes da atualidade. É preciso que os mesmos se preocupem em ensinar o que nem sempre aprenderam, para que superando seus limites, possam se tornar cada vez melhores no exercício da prática pedagógica.
	O tema inclusão digital vem sendo bastante discutido. As mídias sociais estão sempre em renovação e quase todos têm acesso a essas mídias, no entanto, o que quer dizer da Inclusão digital? Inclusão digital é o processo de garantir a todas as pessoas o acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs), ou seja, acesso as mídias e redes digitais.
	Como dito anteriormente é notável que os avanços tecnológicos estejam presentes nos dias atuais e ainda mais, eles estão ocorrendo em um menor intervalo de tempo. Este avanço tecnológico é sentido por todas as pessoas, desde as crianças que já nascem nesta era digital e também aqueles que são adultos, que são chamados de imigrantes digitais.
	O uso das novas tecnologias na Educação de Jovens e Adultos necessita de docentes mais acessíveis numa relação mais próxima, que favorece a comunicação entre professores e estudantes e o uso das tecnologias também deve estar presentes, principalmente com os avanços tecnológicos disponíveis para o desenvolvimento educacional na EJA. Portanto, o uso das novas tecnologias como ferramentas pedagógicas promovem a integração e o dinamismo no processo de ensino e aprendizagem, na medida em que professores atuam como mediadores do conhecimento e compartilhem com os escolares de forma democrática o saber.
Para Arroyo (2005), o direito à educação de jovens e adultos deverá ultrapassar a oferta de uma segunda oportunidade de escolarização. Um novo olhar deverá ser construído, reconhecendo-os como jovem e adulto em tempos e percursos de jovens e adultos, reconhecendo-os como sujeitos dos diretos humanos. Dessa forma, a EJA adquire novas dimensões e o olhar sobre os educandos se alarga.
	
Os professores podem ajudar os alunos incentivando-os, a saber, perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores podem focar mais a pesquisa do que dar repostas prontas; podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação aos mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes às mais abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para contextos mais abrangentes, e, assim, ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com sucessivas rupturas e uma contínua reorganização semântica (MORAN, 2013, P. 37-38).
	
Segundo Álvaro Vieira Pinto (2003, p, 27): “A educação de adultos visa a atuar sobre as massas para que estas, pela elevação de seu padrão de cultura, produzam representantes mais capacitados para influir socialmente”.
	
	Na sociedade contemporânea, denominada por Santos et al. (2012) sociedade da informação e da comunicação, as novas tecnologias adentraram em todos os espaços e em um mercado de trabalho que necessita obrigatoriamente delas; os sujeitos da EJA transformaram-se em excluídos digitais.
	Concorda-se com Pinto (2000) quando menciona que o compromisso da escola é, sobretudo, o de assegurar a seus estudantes os instrumentos necessários para a participação ativa e cidadã no contexto em que estão inseridos.
	A inclusão digital de alunos da EJA garantirá maiores possibilidades de inserção social. Porém, há muito a ser implementado e superado, já que envolve alguns fatores como: falta de professores capacitados para lidarem com as tecnologias, além da dificuldade de manusear os meios tecnológicos (Lourenço, 2012).
	Sendo a tecnologia aplicada na EJA um fator motivacional, ela é necessária para uma educação de qualidade e transformadora. Portanto, são necessárias modificações na forma de raciocinar e atuar dos discentes e dos docentes (Ferreira, 2009).
	Para Soares (2002), o computador traz novos hábitos para os alunos estarem lendo e escrevendo, buscar novos conhecimentos, conectados ao mundo virtual e se informar sobre assuntos diversos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado um estudo bibliográfico e foram consultados livros, periódicos eletrônicos específicos da área de educação que abordassem o objeto de estudo em questão.
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/5000/eja-empodere-os-alunos-com-o-uso-das-tecnologias. Acesso em 12/12/2022.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Somente saber utilizar a informática (mídia) não quer dizer que o indivíduo se encontre preparado para ainclusão digital, isso vai muito além, é necessário que todo esse acesso traga para o indivíduo uma aprendizagem significativa, que ele entenda os diversos leques que se abrem ao utilizar uma mídia social, uma rede social ou um simples computador. Para a Educação e Jovens e Adultos essa inclusão precisa ir além, com planejamento adequado e com profissionais preparados para dar suporte aos alunos que irão fazer parte desse meio.
Compreendemos que as subjetividades das novas gerações são produzidas nas relações sociais. Nesse contexto, o jovem e o adulto interagem com a tecnologia, que orienta seu comportamento e sua existência. A tecnologia é um elemento constitutivo da cultura. Na EJA, os estudantes, em sua maioria convivem com as novas tecnologias como a internet, por exemplo.
Ao conhecer e aprender a utilizar as TIC, jovens e adultos superam as barreiras impostas pela idade, passando a se sentirem incluídos na sociedade do conhecimento. O acesso a essas tecnologias possibilita o desenvolvimento de uma inteligência coletiva, além de contribuir para o melhoramento de vida dos indivíduos, dando-lhes condições mais iguais para a busca de novos empregos e consequentemente um aumento na renda salarial.
4. CONCLUSÕES 
	Atualmente, as tecnologias da informação e comunicação (TIC) são utilizadas em diferentes áreas, sendo importante para a vida de qualquer cidadão, tudo está conectado e em mudança constante. Assim, é necessário se atualizar para adquirir as habilidades necessárias para vencer esses desafios.
	A relação dos jovens e adultos com as tecnologias é bastante ativa, seja pelo uso do celular e/ou acesso à internet, via redes sociais como o facebook, o twitter, entre outros. Geralmente, as pessoas parecem estar conectadas o tempo todo, basta observar ao redor e percebe-se a atenção dos indivíduos dirigida para um aparelho de celular, seja para conversar ou ouvir música. 
	Com olhos para esta realidade, aponta-se a importância de projetos de alfabetização de adultos que incorporem o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) com o objetivo de permitir que estes superem do grau de exclusão no qual se encontram. Embora o uso do recurso tecnológico se configure em um grande desafio para estes adultos, o acesso às TICs permite a estas pessoas se integrarem ao movimento da atualidade e desenvolverem competências para a utilização da leitura e escrita para atuar no contexto no qual estão inseridas.
REFERÊNCIAS
ARROYO, M. Educação de jovens - adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia; GOMES, Nilma (org.). Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte/MG: Autêntica, 2005.
FERREIRA, W. B. EJA & Deficiência: estudo sobre a oferta a modalidade EJA para estudantes com deficiência. In AGUIAR, Márcia Angela. (Org.) Educação de Jovens e Adultos: O que dizem as pesquisas? Ministério da Educação/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD: Universidade Federal de Pernambuco/Coordenação de Educação a Distância. 2009. 
LOURENÇO, E. et al. Inclusão Digital na educação de jovens e adultos. In REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE PEDAGOGIA, 2012. [S.l.: s.n], 2012.
MORAN, JOSÉ M.. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21ª Ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2013.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SANTOS, J. D. A; ROSA, A. C.; MELO, A. K. D. O Uso Das Tecnologias Na Educação De Jovens E Adultos: Reflexões Sobre Um Relato De Experiência. 3º simpósio educação e comunicação – infoinclusão: possibilidades de ensinar e aprender. 17 a 19 de setembro de 2012.
SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, p. 143-160, dez. 2002.
1 Nome do acadêmico
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI -Pedagogia (FLC15944PED) – Prática do Módulo VI – 12/12/2022.

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