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Fluidoterapia_20220906140752

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FLUIDOTERAPIA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
UNIDADE CURRICULAR EMERGÊNCIAS E CUIDADOS INTENSIVOS
1
Prof. Luciana Teixeira
Para haver homeostasia, é necessário que haja adequada oxigenação dos
órgãos e dos tecidos. Na falta de entrega e utilização adequada de
oxigênio, a hipóxia tecidual leva à morte celular, disfunção e falha
orgânica e, em último caso, à morte do paciente. Causas potenciais de
hipóxia tecidual incluem falha no aporte de oxigênio (falha
macrocirculatória), falha na distribuição de oxigênio (falha
microcirculatória), e falha no processamento de oxigênio (falha
mitocondrial).
2
Butler, Amy. 
1. Reanimação volêmica
▪ Melhorar a perfusão – entrega de O2
▪ Otimizar a microcirculação
2. Reidratação – reposição do fluido extravascular
3. Manutenção – manutenção da hidratação normal
4. Equilíbrio ácido-base
5. Reposição de eletrólitos 
3
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA
CORPÓREA E 
ELETRÓLITOS
Aproximadamente, 60% do peso 
corporal (PC) total é água!
• De 534 ml/kg a 660 ml/kg em cães
e gatos saudáveis
• 80% do PC em neonatos
4
62 a 66 ml/kg (6 a 7% do PC)
77 a 78 ml/kg (8 a % do PC)
5
▪ O equilíbrio hídrico se dá 
pela ação:
▪ Hipotálamo 
▪ Mantém a osmolalidade em ~ 
290- 330 mOsm/kg)
▪ Rins
▪ Pressão arterial
▪ Volemia 
6
▪ Historia clínica/ comorbidades
▪ Exame físico 
▪ Avaliação laboratorial
Desidratação # hipovolemia 
7
Exame físico Patologia clínica
Frequência cardíaca Hematócrito
Pulso Lactato 
Coloração de membranas mucosas Densidade urinária
Tempo de preenchimento capilar (TPC) Status ácido-básico
Estado de consciência Eletrólitos
Turgor cutâneo Creatinina 
Temperatura central e de extremidades
Débito urinaria
Pressão arterial
Alteração no peso corporal 
Tabela a. Parâmetros avaliados no exame físico e patologia clínica 
para avaliar desidratação e/ou depleção de volume intravascular em 
cães e gatos. 
8
▪ ALTERAÇÃO DE VOLUME INTERSTICIAL
Desidratação hipertônica: Perda de agua pura
• EC com Na+ > 158 mEq/L
• A água sai da célula em direção ao EC
Desidratação isotônica: Perda de H2O e sais (Na
+) 
no espaço EC
Desidratação hipotônica: Perda de eletrólitos 
• Compartimento EC fica hiposmolar e hipotônico 
(< 280mOsm/kg)
• Na+ < 143 mEq/L
• A água foge para dentro da célula 
9
Percentual de 
desidratação (%)
Sinais clínicos 
<5 História de perda de líquido sem alteração ao exame físico
5 – 7 Turgor cutâneo reduzido, membranas mucosas secas, olhos podem 
estar profundos na órbita
8 – 10 Pele sem elasticidade, TPC > 3s, olho profundo na órbita, mucosa oral 
ressecada, , conjuntivas congestas e secas, urina concentrada e 
escassa
10 -12 Pele sem elasticidade, TPC > 3s, olho profundo na órbita, mucosa 
pálida e seca, pulso rápido e fraco
> 12 Todos os sinais acima – choque/ risco de morte
Tabela b. Parâmetros do exame físico associados aos diferentes graus de 
desidratação. 
10
11
▪ Estimar o % de desidratação 
Peso corporal (kg) X % de desidratação em decimal = volume (L)
Repor em 24h!
Déficit das perdas continuas (trato gastrointestinal)
Vômito: 40 ml/kg/dia
Diarreia: 50 ml/kg/dia
Ambos: 60 ml/kg/dia
1
2
3
Taxa de manutenção
Repor em 2- 3h
12
Ou 2 – 4 ml/kg por episódio
Cães Gatos 
▪ 132 x peso corporal (kg)0,75
▪ Regra de ouro: 2 – 6 ml/kg/h 
▪ 80 x peso corporal (kg)0,75
▪ Regra de ouro: 2 – 3 ml/kg/h 
13
▪ Redução do volume de água no sistema vascular 
▪ Com ou sem depleção do fluido corporal – desidratação 
14
Perda aguda 
de H2O 
intravascular
Retorno 
venoso
Pré-carga
Débito 
cardíaco
Perfusão e 
pressão 
arterial
▪ Ocorre na:
▪ Perda aguda de sangue
▪ Desidratação severa
▪ Vasodilatação 
▪ Avaliação clínica de parâmetros perfusionais:
▪ Taquicardia
▪ Pulso fraco
▪ Mucosas pálidas
▪ Redução do TPC
▪ Jugular distendida
▪ Redução da consciência
▪ Oligúria (débito urinário < 1 – 2 ml/kg/h
▪ Redução da pressão arterial 
15
▪ Hipovolemia pode ser ABSOLUTA ou RELATIVA
▪ Trata-se realizando provas de carga
▪ Pode-se combinar fluidos:
▪ Cristaloides + coloides
▪ Cristaloides + NaCl 7,5%
▪ Cristaloides + NaCl 7,5% + coloides
16
Hematócrito e albumina altos Hematócrito e albumina baixos Hematócrito normal e albumina 
baixa
CRISTALOIDE HEMOCOMPONENTES CRISTALOIDE E/OU COLOIDE
Usar inotrópicos e vasopressores▪ Se relativa com hipotensão persistente 
▪ Utilizar cristaloides (Ringer lactato) em dose de choque 
17
80 – 90 ml/kg, IV 50 – 55 ml/kg, IV
▪ Administra 25% (1//3 a ¼) da dose calculada em 15 a 30 min
20 ml/kg em 15 – 30 min 10 ml/kg em 15 – 30 min
▪ Máximo de 3 provas de carga
▪ Pode reduzir proteínas totais (diluição) 
▪ PAS (pressão arterial sistólica) ≥ 90 mmHg
▪ Pulso 
▪ Não é palpável se PAS entre 30 – 60 mmHg
▪ Mucosas rosadas
▪ TPC < 3
▪ Melhor nível de consciência 
▪ Débito urinário ≥1 ml/kg/h
▪ ∆T (diferença entre temperatura central e periférica) < 4 ºC
▪ Redução do lactato (normal = 0,5 – 2,5 mmol/l)
18
PA = DC X RVS
19
17
F
lu
id
o
s
Cristalóides
Hipotônicos Glicose 5%
Isotônicos
Ringer Lactato e NaCl 
0,9%
Hipertônicos NaCl 7,5%
Coloides
Sintéticos Amidos
Naturais
Sangue total e 
hemocomponentes 
20
21
▪ Soluções de H2O + Na
+ ou glicose + eletrólitos 
▪ Repõe fluidos perdidos e eletrólitos
▪ Osmolaridade (270-310 mOsm/L) similar à 
plasmática
▪ Composição química próxima ao fluido EC (“soluções 
fisiológicas”)
▪ Eletrólitos + H2O atravessam o endotélio vascular
▪ Expandem os espaços intravascular e 
intersticial e mantém a hidratação 
▪ 75% é redistribuído para o espaço intersticial 
▪ 25% se mantém no espaço vascular após 30 min
1ª escolha para a reanimação volêmica 
22
Tabela c. Composição eletrolítica do plasma e cristaloides isotônicos mais utilizados 
Fluido/ composição Plasma NaCl 0,9% Ringer Lactato
Osmolaridade (mOsm/L) 300 308 272
pH 7,4 5 6,5
Na+ (mEq/L) 145 154 130
Cl- (mEq/L) 105 154 109
K+ (mEq/L) 5 0 4
Ca2+ (mEq/L) 5 0 3
Mg2+ (mEq/L) 3 0 0
Tampão (mEq/L) 24 (bicarbonato) 0 28 (lactato) 
Excesso pode 
causar acidose 
hiperclorêmica
23
▪ Osmolaridade muito superior ao 
plasma
▪ Cria grande gradiente osmótico 
▪ Água sai do espaço intracelular e 
intersticial para o intravascular
▪ Expansão intravascular temporária 
(~30 min)
▪ NaCl se difunde 
24
▪ Efetiva no tratamento da hipotensão 
▪ Restaura PA mais rápido
▪ Aumenta o volume plasmático mais rápido 
▪ Maior incremento do débito cardíaco 
▪ Melhor a entrega de O2
▪ Reduz a pressão intracraniana – pode 
associar com coloide para maior efeito 
▪ Requer menos volume que cristaloide 
isotônico
Diluir NaCl 20% em NaCl 0,9% na proporção 1:3 
▪ Contraindicado:
▪ Desidratação
▪ Hipernatremia
25
4 – 5 ml/kg 2 – 4 ml/kg
▪ Cardiopatas
▪ Sangramento ativo 
▪ Maior perda de eritrócitos, plaquetas e fatores de 
coagulação
Administra em 20 minutos 
▪ Sempre continuar com cristaloide isotônico para repor a perda de 
fluido intersticial
▪ Não exceder 1 ml/kg/min
26
▪ Soluções de alto peso molecular (> 10 mil dáltons)
▪ Efeito prolongado 
▪ Ex.: hetastarch, tetrastarch, pentastarch e gelatinas 
▪ Pode causar alteração de coagulação, lesão renal aguda, 
anafilaxia 
Utilizados quando:
▪ Precisa de grandes volumes rápido –
Perda de sangue total
▪ Há necessidade de aumentar 
perfusão
▪ Há redução da pressão oncótica: 
proteínas plasmáticas < 35 g/L ou 
albumina < 2 g/dL
Não usar em:
▪ Sepse
▪ Doença hepática grave
▪ Doença renal aguda ou disfunção 
renal
▪ Oligúria e anúria sem relação com 
hipovolemia 
▪ Trombocitopenia 
27
5 – 20 ml/kg 2 – 10 ml/kg
Administra em 15 - 20 minutos 
Não ultrapassar 20 – 30 ml/kg/dia 
▪ Utilizada quando é necessário aumentar o volume intravascular (com 
coloides) e repor déficits intersticiais (com cristaloides)
28
5 – 10 ml/kg de coloide
1 – 5 ml/kg de coloide
40 – 45 ml/kg de cristaloide
25 – 27 ml/kg de cristaloide
50% da dose de choque
▪ São os produtos derivados dosague/ hemocomponentes 
▪ Sangue total
▪ Plasma (fresco ou congelado)
▪ Albumina 
▪ Indicados para tratar:
▪ Perda sanguínea > 30 – 40% da volemia
▪ Redução de 50% do hematócrito basal
▪ Hemoglobina < 7 g/dL
▪ Coagulopatia (plasma 6 – 20 ml/kg)
▪ Hipoproteinemia (albumina)
▪ Albumina humana versus albumina canina
▪ Reações de hipersensibilidade tipo III, glomerulonefrite, doença renal 
aguda em pacientes críticos 
29
30
31
▪ Sem diferença para a [biomarcadores] 
de IRA entre HES e cristaloide
versus
32
▪ 20 cães criticamente doentes
▪ 80% apresentavam vacuolização do epitélio tubular distal
▪ 35% com nefrose osmótica
▪ 15% tinham dano isquêmico renal 
▪ Correlacionado com vacuolização citoplasmática nas células tubulares distais
▪ Acúmulo de HES nas células tubulares renais ocorre em < 2h
▪ Sem associação entre o grau de vacuolização e a dose cumulativa de HES, a 
[creatinina] pré-HES e a duração da administração de HES
O excesso de 
fluido altera a 
camada superficial 
endotelial (CSE) 
A CSE e barreira 
protetora do 
endotélio regulam 
o movimento dos 
fluidos, o tônus 
vasomotor, a 
coagulação e 
inflamação 
A alteração da CSE 
promove edema 
intersticial, 
inflamação e 
disfunção 
microcirculatória
33
▪ Fluidos administrados muito rápido
▪ Fluidos administrados em excesso 
34
Hipervolemia iatrogênica 
▪ O paciente vai apresentar:
▪ Descarga nasal
▪ Quemose
▪ Tremores
▪ Taquicardia
▪ Tosse
▪ Taquipneia
▪ Dispneia
▪ Estertor pulmonar/ edema pulmonar
▪ Ascite
▪ Poliúria
▪ Diarreia e vômito 
▪ Redução de hematócrito e proteínas plasmáticas 
totais
▪ Coagulopatia dilucional
▪ Aumento de peso 
▪ Hematócrito
▪ Proteínas plasmáticas totais
▪ Peso corporal (1x/ dia)
▪ Débito urinário 
35
VASOPRESSORES E 
INOTRÓPICOS 
36
Hipovolemia 
Desidratação Hipotensão 
37
Hipotensão 
1. Prova de carga 
Não respondeu? 
2. Vasopressor 
▪ É a comparação entre a pressão arterial hidrostática e a pressão atmosférica
▪ Representa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da 
parede vascular
▪ Determinada pelo volume sanguíneo arterial e o tônus arterial
38
PA = DC (Débito Cardíaco) x RVS (Resistência)
DC = FC X VS (volume sistólico)
Valores normais
▪ PAS: 100 - 160 mmHg
▪ PAD: 60 - 100 mmHg
▪ PAM: 70 - 120 mmHg
Hipotensão 
▪ PAM < 60 mmHg ou PAS < 80 
mmHg
39
Ideal: PAS > 100 mmHg / 
PAM > 80 mmHg
Tabela 1. Principais causas de hipotensão
Retorno venoso
Hipovolemia por desidratação, perda de sangue, 
exsudação de plasma em cirurgia, ventilação 
mecânica, síndrome compartimental abdominal
Função diastólica
Cardiomiopatia hipertrófica, tamponamento 
pericárdico, fibrose miocárdica, taquicardia
Função sistólica
Cardiomiopatia dilatada, efeito inotrópico negativo 
dos anestésicos, beta bloqueadores, bloqueadores 
de canal de cálcio, antiarrítmicos 
Alteração da eficiência 
sistólica
Arritmias ventriculares, insuficiência da valva 
atrioventricular, obstrução da via de saída
Bradicardia 
RVS
Vasodilatação secundária aos anestésicos, PDA, 
sepse
40
41
Doppler Vascular Oscilométrico Pressão arterial invasiva 
▪ Fármacos que atuam no sistema nervoso simpático – agentes adrenérgicos 
▪ Catecolaminas naturais
▪ Catecolaminas sintéticas 
42
Vasopressores
▪ Hipotensão (PAS < 90 mmHg para 
cães ou < 100 mmHg para gatos)
▪ PAM < 65 mmHg
▪ Evidências de disfunção orgânica
Inotrópicos 
▪ Evidência de disfunção sistólica
▪ Evidência de hipoperfusão
▪ Agentes não simpatomiméticos – vasopressina
▪ Inotropismo
▪ Vasoconstrição intensa 
Pré-carga 
▪ Inotrópicos positivos – aumentam a força de contração cardíaca
▪ Vasopressores – aumenta o tônus da musculatura vascular: aumenta PA
43
PA = DC (Débito Cardíaco) x RVS (Resistência)
Vasopressores
DC = FC X VS (volume sistólico)
Cronotrópico
Pós-carga Contratilidade 
Expansão volêmica Hemodiluição
/ sepse
Inotrópicos +
44
Alfa 1 (α1) Alfa 2 (α2) Beta 1 (β2) Beta (β2) DA1 – DA2 
Vasoconstrição
Midríase
Inibe liberação de 
noradrenalina
Inibe liberação de 
insulina
Agregação 
plaquetária
Taquicardia Vasodilatação 
Broncodilatação 
DA1 – vasodilatação 
DA2 – inibe liberação 
pré-sináptica de NEContratilidade 
do miocárdio 
Cronotropismo
Inotropismo 
Resistência 
periférica
Pressão arterial 
Resistência 
periférica 
Ca+
intracelular 
Resistência 
periférica 
45
46
Figura a. Ponto de corte da PAS pelo doppler 
para iniciar tratamento com vasopressor. 
Figura b. Ponto de corte da PAS pelo doppler 
para iniciar tratamento com vasopressor. 
47
Litch et al. Can Vet J 2018;59:1175–1180
48
▪ Agonista de receptores adrenérgicos α1, α2 e β1
▪ Efeitos α-adrenérgicos predominam em doses clínicas
Usado em hipotensão causada por redução da 
RVS (ex.: anestesia, sepse)
▪ Doses baixas (0,025 µg/kg/min) – efeito β1 (aumenta FC e 
DC/ reduz RVS)
▪ Doses > 0,5-1,5 µg/kg/min – aumenta PAS, PAM, PAD, DC, 
RVS, resistência pulmonar e vasodilatação coronariana
▪ Efeitos dose-dependentes
▪ Doses > 1,5 µg/kg/min - aumento da RVS com consequente 
redução de DC
▪ Apresentação: ampola de 4 mg/ml
▪ Administrar sempre em infusão contínua em bomba de infusão 
49
Dose: 0,2 – 1,5 µg/kg/min 
Objetivo: PAM > 65 mmHg
Ajustes de dose devem ser feitos a cada 10 min
▪ Estimula primeiramente receptores β1 –
efeito inotrópico +
▪ Doses altas (5 – 10 μg/kg/min) estimulam 
receptores α1 e β2 
▪ Aumenta RVS e FC. DC se eleva pelos efeitos 
inotrópicos e cronotrópicos
▪ Usada para elevar DC em situação de 
função miocárdica reduzida
▪ Disfunções ventriculares/ ICC – disfunção 
sistólica
50
▪ Efeitos adversos
▪ Aumenta consumo de O2 pelo 
miocárdio
▪ Deletério na ICC
▪ Pró-arritmogênico em altas doses
▪ Bloqueio atrioventricular
▪ Extrassístole atrial 
▪ Contraindicado em cardiomiopatia 
hipertrófica 
▪ Estimula primeiramente receptores β1 –
efeito inotrópico +
▪ Doses altas (5 – 10 μg/kg/min) estimulam 
receptores α1 e β2 
▪ Aumenta RVS e FC. DC se eleva pelos efeitos 
inotrópicos e cronotrópicos
▪ Usada para elevar DC em situação de 
função miocárdica reduzida
▪ Disfunções ventriculares/ ICC – disfunção 
sistólica
51
PA pode 
permanecer 
inalterada
▪ Efeitos adversos
▪ Aumenta consumo de O2 pelo 
miocárdio
▪ Deletério na ICC
▪ Pró-arritmogênico em altas doses
▪ Bloqueio atrioventricular
▪ Extrassístole atrial 
▪ Contraindicado em cardiomiopatia 
hipertrófica 
▪ Apresentação: ampola de 250 mg/20 ml = 12,50 mg/ml
▪ Diluir em NaCl 0,9% ou glicosada 5%
▪ t1/2 é curta – administrar sempre em infusão contínua em 
bomba de infusão
52
Dose: 5 – 15 µg/kg/min
▪ Os efeitos da dopamina sobre os receptores adrenérgicos é dose-dependente
▪ Doses baixas (1–2μg/kg/min) – ação em DA-1 e DA-2
▪ Efeito em β1 e β2 ocorrem com o aumento da dose
▪ Contratilidade do miocárdio
▪ Frequência cardíaca
▪ Débito cardíaco
▪ Fluxo sanguíneo coronariano 
▪ Efeito predominantemente α1 com doses > 10μg/kg/min
▪ Aumento do RVS
▪ Redução do VS
▪ Arritmogênica 
53
Aumentam 
▪ t1/2 de 3 min
▪ Início de ação em ~ 5 min 
▪ Dose: 5–20 µg/kg/min
▪ Iniciar com a menor dose
▪ Incrementos de dose podem ser feitos em 2,5 µg/kg 
cada vez, após 10 – 20 min de infusão da dose 
anterior
▪ Risco de necrose tecidual 
▪ 25% é convertida em norepinefrina nas 
terminações nervosas simpáticas
54
Sempre em infusão contínua!
▪ É uma preparação exógena do ADH, cujo alvo são os ductos coletores 
renais, a vasculatura do músculo liso e os miócitos cardíacos
▪ Indicado na reanimação cardiopulmonar e hipotensão refratária 
▪ Produz inotropismo e vasoconstrição intensa
▪ Ação em receptor V1a do músculo liso vascular e em V1b do duto coletor renal
▪ Pode resultar em hipoperfusão dos leitos vasculares 
▪ Aumenta:
▪ RVS
▪ Pressão de perfusão cerebral
▪ Pressão de perfusão coronariana
▪ É um vasoconstritor mais efetivo que EPI em hipóxia ou acidose
▪ Receptores V se mantém responsivos na acidemia,diferente de β1
55
▪ Taxas de infusão de 0,01 – 0,04 mU/kg/min
▪ Apresentação: 20 UI/ml 
▪ Sempre diluída em NaCl 0,9%
▪ Administração em bomba de infusão
▪ Cuidado com o extravasamento para o subcutâneo 
56
1. Inicia com norepinefrina
▪ Animal refratário à 
norepinefrina – PA não eleva
2. Adiciona vasopressina
▪ Também é adicionada para 
permitir a redução da dose 
de norepinefrina 
57
1
2
Não há diretriz orientando o uso de 
vasopressores/ inotrópicos em 
medicina veterinária 
▪ Reduzir dose do vasopressor aos poucos após PA permanecer estável por mais de 
1 h
58
CÃO GATO
PAS (mmHg) 90 – 140 100 – 140 
PAM (mmHg) 65 – 100 65 – 100 
PAD (mmHg) 50 – 80 55 – 75 
▪ Se mais um fármaco está sendo usado, iniciar sempre pela vasopressina
▪ Última a ser desmamada é a norepinefrina
▪ Ajustar doses a cada 10 min
▪ Aguardar e monitorar os valores de PA
Tabela c. Valores de referência para pressão 
arterial em cães e gatos 
59
▪ Dopamina foi 1ª escolha em 80% dos gatos
▪ Norepinefrina foi segunda escolha 
▪ 34% precisou de 2 vasopressores concomitantemente 
▪ 4,8% apresentou arritmia ventricular – dopamina a 10 e 15 µg/kg/min
▪ PAS de 80 mmHg foi atingida 6h após início do tratamento
60
1ª escolha
2ª escolha
61
▪ Durante anestesia geral é comum administrar 
vasoativos
▪ Contrapor os efeitos depressores cardiovasculares 
▪ O efeito vasoconstritor dos vasopressores pode 
reduzir o fluxo sanguíneo microvascular na periferia 
▪ O estudo administrou 3 doses crescentes de:
▪ Dobutamina
▪ Dopamina
▪ Norepinefrina
▪ Fenilefrina 
62
▪ Durante anestesia geral é comum administrar vasoativos
▪ Contrapor os efeitos depressores cardiovasculares 
▪ O efeito vasoconstritor dos vasopressores pode reduzir o 
fluxo sanguíneo microvascular na periferia 
▪ O estudo administrou 3 doses crescentes de:
▪ Dobutamina
▪ Dopamina
▪ Norepinefrina
▪ Fenilefrina 
63
▪ Durante anestesia geral é comum administrar 
vasoativos
▪ Contrapor os efeitos depressores cardiovasculares 
▪ O efeito vasoconstritor dos vasopressores pode 
reduzir o fluxo sanguíneo microvascular na periferia 
▪ O estudo administrou 3 doses crescentes de:
▪ Dobutamina
▪ Dopamina
▪ Norepinefrina
▪ Fenilefrina 
▪ Dobutamina aumentou a microperfusão gastrointestinal, 
enquanto a dopamina e fenilefrina reduziram o fluxo 
sanguíneo microvascular 
▪ Norepinefrina não alterou o fluxo sanguíneo microvascular 
ATÉ SEMANA 
QUE VEM!
64
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