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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – SERVIÇO SOCIAL – 6º P Docente: Prof.ª Tatiane Pereira da Silva Discente: Letícia Ferreira de Almeida Atividade: Elaborar os conceitos das categorias marxianas: totalidade, contradição e mediação. Para Marx, o método correto consiste em um caminho analítico que começa no abstrato e termina no concreto. As categorias ontológicas de seus objetos se refletem nas mesmas categorias analíticas de sua abordagem: somente através delas o concreto como síntese de múltiplas determinações pode tornar-se ideologicamente concreto. Totalidade, contradição e mediação, as categorias ontológicas de seus objetos, são agora ferramentas analíticas fundamentais na representação ideal do movimento de seus objetos reais. Sem fim à vista, acreditamos que só há totalidade pelo fato de haver uma contradição. Por causa disso, o homem busca informações com cada ideia que concebe. Seja isolado ou conectado a outras ideias, ele continua a buscar novos conhecimentos. Isso produz uma força de conexão formal e substantiva por meio da criação de redes dialéticas de vários processos. A busca do todo por meio do estudo das partes menores é um empreendimento complexo. Esta palavra abrange mais do que apenas um campo de investigação científica; em vez disso, representa um grande empreendimento que examina todos os aspectos da realidade. Combinando conceitos aparentemente independentes, cria um todo contraditório que muda constantemente de um lugar para outro. Como cada contradição brota de raízes instáveis, esse processo mantém um movimento constante. A práxis é o processo pelo qual as pessoas criam a realidade através de suas diversas formas. As pessoas tornam-se conscientes da totalidade da realidade quando a visualizam nas dimensões física e social. Isso torna a práxis um componente crucial do processo dialético, pois abrange a mudança de ideias e conceitos que impulsionam a mudança. Como o homem cria a realidade por meio da práxis, ele só pode compreender o mundo em sua forma concreta quando o vê em um contexto histórico e social. Como as pessoas ignoram o movimento como um todo, elas reduzem sua subjetividade a um conceito abstrato. Quando tentamos explicar um fenômeno, não podemos parar em uma explicação singular. Em vez disso, temos que considerar tudo e todos que afetam o fenômeno por meio dos mecanismos do coletivo. A contradição é a qualidade inerente da totalidade, que sempre existe como uma versão nova, mais densa e mais complexa de si mesma. Pode-se dizer que este é o movimento no centro de qualquer desenvolvimento. Não importa onde eles estejam em um desenvolvimento, as contradições sempre existem. Diálogos e divergências ajudam a definir nossa sociedade; é porque eles existem que podemos ter muitas ideias diferentes. Os ideais marxistas afirmam que existem contradições entre as pessoas em uma sociedade por causa das diferenças entre os indivíduos. A dialética é um método de investigação que sustenta que as condições mutáveis influenciam constantemente os movimentos sociais. Este processo é definido como contradição, que deve ocorrer dentro de todo movimento progressivo. Toda sociedade exige que a liberdade democrática, a liberdade econômica, a propriedade privada e o livre arbítrio sejam considerados contraditórios. Além disso, os movimentos devem priorizar a pressão por produtividade e liberdade política e financeira. Assim, observamos que esse movimento é permanente, pois não há movimento sem o outro, como em um sistema capitalista, onde só se busca a riqueza, pois também há a pobreza, a existência de um só para o outro e existir. Sendo assim, é justamente pelo desdobramento das relações sociais que se define a luta de classes fundamental para transcender essa condição e provocar a mudança social. As pessoas interagem com a natureza por meio do uso de ferramentas e tecnologia, que se combinam para formar esta categoria. Cada avanço tecnológico amplia a compreensão de como as pessoas se correlacionam. Como o mundo é um todo interconectado, mudanças em uma área afetam outras partes do mundo. Isso significa que todos os relacionamentos são mediados por alguma tecnologia. A mediação é definida por sua teoria e prática; no entanto, é realmente o oposto do que é. Ela precisa ser considerada como um todo que combina vários elementos interligados. Fazer isso cria uma relação entre os opostos que estão relacionados. Ao empregar os conceitos de mediação, uma pessoa pode entender o tecido social e perceber muitos caminhos para superar o conflito. Isso porque a mediação revela o particular e o geral de forma dialética. As pessoas também podem se relacionar graças a esse conhecimento. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MARX, K. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel - Introdução. In: Revista Temas de Ciências Humanas. Vol. II. São Paulo: Grijalbo, 1979. MASSON, Gisele; FLACH, Simone. O materialismo histórico-dialético nas pesquisas em Políticas Educacionais. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, [S. l.], p. 1-15, 7 jul. 2018. DOI https://doi.org/10.5212/retepe.v.3.011. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/retepe/article/view/12384/209209210068. Acesso em: 12 dez. 2022.
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