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A HISTÓRIA DA GUERRA DO VIETNAM 2022 final WP JÁ REVISADO 09 11 22

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UNIVERSIDADE PAULISTA
WAGNER PAULON
A HISTÓRIA DA GUERRA DO VIETNAM
SÃO BERNARDO DO CAMPO 
2022
WAGNER PAULON
	
A HISTÓRIA DA GUERRA DO VIETNAM
Trabalho de Curso apresentado na UNIVERSIDADE PAULISTA como requisito básico para obtenção de nota.
Orientadora: Prof.ª Me. Magali Fernandes
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2022
SUMÁRIO
RESUMO......................................................................................................................4	
ABSTRACT..................................................................................................................5
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................6	
2.DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................9	
2.1.HISTÓRIA DA GUERRA........................................................................................9
2.2.IMPERIALISMO DA INDOCHINA........................................................................11
2.3.EMANCIPAÇÃO DA INDOCHINA.......................................................................12
2.4.INDEPENDENCIA DA INDOCHINA....................................................................14
2.5. CONTRADITAS APÓS A CONFERÊNCIA DE GENEBRA.................................16
2.6. GOLPE MILITAR E OS VIETNAMITAS...............................................................17
2.7.A INFLUÊNCIA DA GUERRA DE FRIA NO CONFLITO......................................17
2.8.PRINCIPAIS ASPECTOS DO CONFLITO DO EXÉRCITO..................................18
2.9.PROTESTOS CONTRA A GUERRA...................................................................20
2.10.O FIM DA GUERRA VIETNÃ: AS DUAS GUERRAS........................................21
2.11.MEIOS DE COMUNICAÇÃO.............................................................................22
2.12.TRATADO DE PARIS........................................................................................23 
3.ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO - CONSIDERAÇÕES FINAIS........................24
REFERENCIAS..........................................................................................................26
APENDICE.................................................................................................................28
ANEXOS IMPORTANTES SOBRE A DERROCADA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E OUTRAS NAÇÕES...............................................................................46
		 4
RESUMO
Para compreendermos as questões da Guerra do Vietnã, precisamos recorrer ao período da Guerra da Indochina, travada entre 1946 e 1954. "Os combates foram iniciados pela luta pela independência do Vietnã e o domínio do francês na Indochina desde o século XVIII." (“Guerra do Vietnã – resumo, causas e principais fatos”). Antes disso, em 1930, foi criada a Liga para a Independência do Vietnã liderada por Ho Chi Minh.
Após oito anos de conflitos na Guerra da Indochina, os franceses reconheceram a independência do Vietnã em 1954, bem como do Laos e Camboja. "Ao fim dos conflitos, o Vietnã acabou dividido entre Vietnã do Sul e do Norte "Um plebiscito para decidir a unificação do país foi marcado para 1956 do qual os comunistas sairiam vitoriosos." 
A parte norte era comandada por Ho Chi Minh e possuía forte orientação socialista sendo, então, apoiada pela União Soviética. O Sul, por sua vez, era uma ditadura militar apoiada pelos Estados Unidos possuindo, assim, tendência capitalista. Em 1955, os EUA apoiaram um golpe militar no Norte, provocando uma guerra civil.
A Guerra do Vietnã, ocorrida entre 1955 e 1975, foi um conflito entre os Estados Unidos e o Vietnã do Norte, que, apoiado pela União Soviética, lutou pela unificação do país sob sua liderança. O conflito no Vietnã começou alguns anos após o fim do primeiro conflito: a Guerra da Indochina. Os combates faziam parte do pano de fundo da Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética não se enfrentaram, mas intervieram em territórios que poderiam se tornar futuros aliados. O apoio dos EUA ao governo sul-vietnamita Baotou foi abolido em 23 de outubro de 1955, e uma república foi estabelecida Sul, Wu Tingyan como presidente.
Palavras-chaves: Estados Unidos; Vietnã; Guerra; Combates; Orientação Socialista; União Soviética.
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ABSTRACT
To understand the issues of the Vietnam War, we need to refer to the period of the Indochina War, fought between 1946 and 1954. "The fighting was started by the struggle for the independence of Vietnam and the French rule in Indochina since the 18th century." (“Vietnam War – Summary, Causes and Main Facts”). Before that, in 1930, the League for the Independence of Vietnam led by Ho Chi Minh was created.
After eight years of conflict in the Indochina War, the French recognized the independence of Vietnam in 1954, as well as Laos and Cambodia. "At the end of the conflicts, Vietnam ended up divided between South and North Vietnam "A referendum to decide the unification of the country was scheduled for 1956 from which the communists would emerge victorious."
The northern part was commanded by Ho Chi Minh and had a strong socialist orientation, being then supported by the Soviet Union. The South, in turn, was a military dictatorship supported by the United States, thus possessing a capitalist tendency. In 1955, the US supported a military coup in the North, sparking a civil war.
The Vietnam War, which took place between 1955 and 1975, was a conflict between the United States and North Vietnam, which, supported by the Soviet Union, fought for the unification of the country under its leadership. The conflict in Vietnam began a few years after the end of the first conflict: the Indochina War. The fighting was part of the backdrop of the Cold War, when the United States and the Soviet Union did not face each other, but intervened in territories that could become future allies. US support for the South Vietnamese Baotou government was abolished on October 23, 1955, and a republic was established South, Wu Tingyan as president.
Keywords: United States; Vietnam; War; Combats; Socialist Orientation; Soviet Union.
	
	
	
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 1. INTRODUÇÃO
 O objeto de estudo desta pesquisa é a Guerra do Vietnã, e seu objetivo é por questões ideológicas e políticas. Por que sempre milhares de pessoas inocentes acabam morrendo de maneira cruel? Grifo nosso.
Conflito que durou dezesseis anos (1959-1975) e considerado um dos mais violentos pós Segunda Guerra Mundial, a Guerra do Vietnã destaca-se como o conflito mais emblemático do período da Guerra Fria e marca um dos capítulos mais humilhantes da história militar norte-americana.
Para muitos historiadores, a guerra do Vietnã não é mais do que um desdobramento da guerra da Indochina, conflito que aconteceu entre 1946-1954. As tropas vietnamitas, que integravam a grande maioria do exército na Indochina, tinham como principal objetivo o fim do processo colonial francês na região e declararam independência de Laos, Cambodja e Vietnam. 
A Guerra do Vietnã é consequência direta da Guerra da Indochina. Durante esse conflito, que aconteceu entre 1946 e 1954, vietnamitas (em geral, comunistas) lutaram contra o domínio colonial francês na Indochina Francesa – colônia da França que agrupava Vietnã, Laos e Cambodja. Depois dessa guerra, o Vietnã garantiu sua independência em duas entidades ideologicamente distintas. (“O que foi a Guerra do Vietnã? - Brasil Escola - Universo Online”) 
Os sonhos e a determinação de um povo em conquistar a total independência confrontariam os interesses e a arrogânciadas poderosas nações militares.
Se há um povo que pode ser considerado exemplo de resistência e espírito inabalável de luta contra as forças invasoras imperialistas das grandes potências militares com certeza, é o povo vietnamita.
A guerra do Vietnã forneceu numerosas provas de que a geografia serve para fazer a guerra de maneira a mais global, a mais total. (“CLUBE GEO - ESTUDOS DE GEOGRAFIA”) (“A Geografia Serve Para Fazer a Guerra”). Um dos exemplos mais célebres e mais dramáticos foi a execução em 1965, 1966, 1967 e, sobretudo em 1972 de um plano de destruição sistemática da rede de diques que protegem as planícies 
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densamente povoadas do Vietnã do Norte: elas são atravessadas por rios caudalosos, com terríveis cheias que escoam não por vales, mas ao contrário, sobre elevações, terraços, que são formados por seus aluviões. Esses diques cuja importância é, de fato, absolutamente vital, não poderiam ter sido objeto de bombardeamentos maciços, diretos e evidentes, pois a opinião pública internacional ali teria visto a prova da perpetração de um genocídio. Seria preciso, portanto, atacar essa rede de diques, de forma precisa e discreta, em certos locais essenciais para a proteção de uns quinze milhões de homens que vivem nessas pequenas planícies, cercadas por montanhas. Era necessário que esses diques se rompessem nos lugares em que a inundação teria as mais desastrosas consequências. (“Yves Lacoste - Geografia Isso em Primeiro Lugar, Serve para Fazer ...”) (LACOSTE, 1987, p. 27). 
Resumi e conferi, neste TC, a forma pela qual, há vários séculos, o Vietnã, um país pobre, mas com uma localização geográfica estratégica, foi vítima de uma feroz colonização francesa, e de várias outras tentativas de nações poderosas. Exemplo: Japão e demais.
Porém, este país do Sudeste Asiático ficou muito mais conhecido pela sangrenta guerra de que foi palco, a partir da década de 50, quando as duas grandes superpotências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a extinta União Soviética passaram a disputar a hegemonia daquela “Peace a chance". 
A parte da Ásia, com os norte-americanos apoiando o Vietnã do Sul, capitalista, e os soviéticos ajudando os vietcongues, do Vietnã no Norte. 
Como leitor e de corpo presente como Membro do Comitê Internacional Cruz Vermelha (CICV), já quase no final desta sangrenta invasão dos EUA ao (Vietnam como era seu nome verdadeiro), acompanhei todos os lances dramáticos deste triste, mas marcante conflito da Guerra Fria, que mudou radicalmente a forma como as sociedades do mundo todo encaram as guerras, não mais sendo admitidas como método de disputa político-econômica entre os países. Isso graças às fortíssimas reações que a divulgação das terríveis cenas desta guerra causou na sociedade americana e no mundo inteiro. 
 
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Ainda há vários países planejando novas guerras, mas o mundo, citando John Lennon, grita em coro: "Give Peace a chance”.
Durante esse tempo, divergências ideológicas tornaram as nações do sul e do norte do Vietnã adversárias. No contexto da Guerra Fria, a Guerra do Vietnã serviu como outra ilustração de um confronto corpo a corpo que ocorreu quando a espionagem e as ameaças prevaleceram (GOMES, C, 2015).
Era impossível manter uma relação harmoniosa entre o Vietnã socialista do Norte, apoiado pela União Soviética, China e Coreia do Norte, e o Vietnã capitalista do Sul, apoiado pelos Estados Unidos, Coreia do Sul, Áustria e Nova Zelândia. Revoltas em ambos os lados da fronteira vietnamita eram inevitáveis, assim como conflitos internos e desacordos com o sistema atual (VAINFRAS, R.; 2013).
A Guerra do Vietnã tem um enorme significado político e sociocultural! Mas não lhe é dado o seu verdadeiro valor. Não podemos ver esta guerra como um conflito envolvendo apenas os Estados Unidos e o Vietnã, pois seu alcance transcende as fronteiras nacionais e étnicas. Este conflito nos demonstra a espantosa capacidade do ser humano de sentir e expressar suas emoções, bem como a luta contínua pela liberdade, seja ela política, cultural, religiosa ou de qualquer outra forma relevante (MONTALDI, H., 2015).
O significado da época, bem como, suas muitas variações como uma guerra, despertou o interesse do grupo. Sem saber o que já aconteceu, é impossível compreender o presente. Temos a chance de apresentar esse passado recente aos curiosos através do que estudamos. Ao mesmo tempo, tendo em mente que este TCC era puramente um trabalho de erudição, havia apenas uma questão que existia desde o início: os numerosos versos apresentados para cada estágio do conflito (ALVES, A.; OLIVEIRA, 2010).
Cada país quer que seu lado esteja apoiando uma causa mais justa, como é a natureza humana, para que possa justificar suas ações. Os Norte-Vietnamitas, juntamente com todos os outros vietnamitas envolvidos, são vítimas da política de bipolarização global que o mundo sofreu após o fim da Segunda Guerra Mundial. Os verdadeiros assassinos são os americanos do Norte, possuidores de riquezas e mantos reais (GOMES, C, 2015).
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Eles invadiram uma nação completamente destituída e a tornaram muito mais pobre. Apesar de terminar com a perda de milhões de vidas humanas (incluindo os dois milhões de vietnamitas que morreram, além dos três milhões de feridos, os milhões de órfãos e os dez milhões de indochineses que fugiram para outras partes do mundo), o rico ambiente, vida abundante sustentada foi severamente atacada e antagonizada. Sem qualquer esperança de uma mudança significativa, o pobre vietnamita permaneceu até o presente (BRAICK, P. R, 2011).
A verdade é que adolescentes da América do Norte foram enviados em uma missão assassina, para matar trabalhadores agrícolas, mulheres, crianças, trabalhadores e outros jovens que tinham vidas bastante promissoras e que terminaram em morte (MONTALDI, H., 2015).
 2. DESENVOLVIMENTO
2.1. História da guerra 
 
Esta é a continuação do conflito (1946-1954) entre a França, que governou a Indochina após a Segunda Guerra Mundial, e a Liga da Indochina, Independência do Vietnã, comandada pelo líder revolucionário Ho Chi Minh (MONTALDI, H., 2015).
Como o grupo nacionalista mais poderoso lutando na ocupação japonesa da Indochina Francesa durante a Segunda Guerra Mundial, a coalizão estava determinada a resistir ao domínio colonial francês e provocar mudanças sociais (FERREIRA, J. P. M. H.; FERNANDES, L. E. de. O, 2013).
Depois que o Japão se rendeu aos Aliados em agosto de 1945, guerrilheiros vietnamitas ocuparam a capital Hanói, forçando o imperador Bao Daí a abdicar. Em dois de setembro, eles declararam a independência do Vietnã e proclamaram o estabelecimento da República Democrática do Vietnã, chamada Vietnã do Norte, com Ho Chi Minh como presidente (VAINFRAS, R.; 2013)
A batalha crucial ocorreu na primavera de 1954, quando o Vietminh atacou o forte domínio francês de Dien Bien Phu, no norte do Vietnã. A brilhante estratégia militar de Ho Chi Minh, implementada em 8 de maio de 1954, após 55 dias de proximidade, permitiu que os franceses se rendessem (ALVES, A.; OLIVEIRA, 2010).
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No mesmo dia, representantes do sul e do norte do Vietnã se reuniram com as Nações da França, Inglaterra, União Soviética, Estados Unidos, China 
comunista e os outros dois estados da Indochina, Laos e Camboja, em Gênova, para discutir o futuro da região (FERREIRA; FERNANDES, L. E. de. O, 2013).
A França reconheceu oficialmente o novo país, mas uma série de diferenças políticas e econômicas levou a um conflito armado entre a França e o Vietnã do Norte e França no início de dezembro de 1946. Com o apoio francês, Bauer organizou o Estado do Vietnã, conhecido como Vietnã do Sul, em 1º de julho de 1949, estabelecendo a capital na cidade de Saigon (atual cidade de nome Ho Chi Minh). Nos próximos anos, os Estados Unidosreconheçam oficialmente o governo de Saigon e assim começou ajudá-lo (BRAICK, P. R, 2011).
O presidente Harry S. Truman enviou uma equipe de ajuda militar para treinar os sul-vietnamitas para manusear armas americanas. Enquanto isso, a França e o Vietnã do Sul estão aumentando seu poder. A batalha decisiva ocorreu na primavera de 1954, quando o Viet Minh atacou a fortaleza francesa de Dien Bien Phu, no norte do Vietnã. Em oito de maio de 1954, a França se rendeu após um cerco de 55 dias devido a uma excelente estratégia militar liderada por Ho Chi Minh (FERREIRA; FERNANDES, L. E. de. O, 2013).
No mesmo dia, delegações do sul e do norte do Vietnã se reuniram na cidade de Gênova com delegações da França, Grã-Bretanha, União Soviética, Estados Unidos, China comunista e outros dois países da Indochina: Laos e Camboja para discutir o futuro da Indochina. Um acordo foi alcançado para dividir temporariamente o Vietnã em dois países (VAINFRAS, R.; 2013).
Acima do paralelo, o norte será governado pelos comunistas, e ao sul do paralelo, será governado pelos capitalistas. O acordo estipulava que as eleições seriam realizadas em 1956 para unificar o país. O território que inclui o Vietnã faz parte da Indochina, que é uma colônia francesa desde o século XVIII (ROBERTS, J. M., 2001).
No entanto, em 1930, a Liga da Independência do Vietnã (1930) liderada por Ho Chi Minh (1890-1969) foi formada. Com o início da Segunda Guerra Mundial e a invasão japonesa do território, a influência francesa diminuiu gradualmente (FERREIRA; FERNANDES, L. E. de. O, 2013).
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Após o fim do conflito internacional, a França reconquistou a Indochina, mas o desejo de independência local era mais forte. 
E assim, a França e os independentes ficaram cara a cara em uma guerra de oito anos. Eles não deixaram a área até a década de 1950. Em 1954, eles assinaram os Acordos de Genebra, que criaram quatro países diferentes: Camboja, Laos, Vietnã do Norte (comunismo) e Vietnã do Sul (capitalismo) (BRAICK, P. R, 2011).
Os Norte-vietnamitas rejeitaram essa aliança norte-americana e usaram a tática de guerrilha para atacar as instalações militares americanas no sul. Os Norte-Vietnamitas, também conhecidos como vietcongues, estavam completamente certos de seu status porque nem o Sul nem os Estados Unidos cumpriram sua parte no acordo (GOMES, C, 2015).
A única maneira de acabar com a arrogância americana era atacando suas bases militares. Os americanos são pessoas extremamente poderosas que acreditam que podem atingir seus objetivos trabalhando com qualquer pessoa e que são os criadores do mundo. Enganar. Os ataques aumentaram em 1960, ano em que o Vietnã declarou sua intenção de "libertar o Vietnã do jugo imperialista americano". Hanói liderava os vietcongues na época (FERREIRA; FERNANDES, L. E. de. O, 2013).
Ao mesmo tempo, tendo em mente que este TCC era puramente um trabalho de erudição, havia apenas uma questão que existia desde o início: os numerosos versos apresentados para cada estágio do conflito. Cada país quer que seu lado esteja apoiando uma causa mais justa, como é a natureza humana, para que possa justificar suas ações (BRAICK, P. R, 2011).
No entanto, esse desejo faria com que alguns fatos fossem alterados, o que perduraria até os dias atuais e nos proporcionaria constantes desafios interpretativos. Certamente, foi dessa dificuldade que surgiu o objetivo de nosso estudo: compreender a Guerra do Vietnã em toda a sua integralidade e imparcialidade, bem como o significado da guerra no contexto da Guerra Fria (MONTALDI, H., 2015).
2.2. Imperialismo da Indochina
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A relação entre a China e o resto do mundo antes da virada do século XIX pode ser resumida como um contato estabelecido entre cidades portuárias e navios comerciais europeus. Algumas experiências coloniais surgiram nas regiões controladas pelos portugueses de Macau (China), Damo, Goa, Diu (Índia) e Timor (Indonésia). Além disso, os espanhóis estavam explorando as Filipinas, enquanto os holandeses se estabeleceram nas regiões de Java e Sumatra (CHOMSKY,2014).
A segunda metade do século XIX viu o estabelecimento da Companhia das Índias do Oriente, que permitiu aos ingleses realizar sua conquista gradual da Índia. Nesse processo, eles se engajaram em uma luta contra a presença francesa na região subcontinental e usaram a força contra os governantes locais. Os ingleses já haviam começado a cobrar impostos, fazer comércio e vigiar a população local por meio de tropas nativas, ou cipaios (MONTALDI, H., 2015). 
Depois de perder para os britânicos na Índia, os franceses continuaram seu plano de dominar outras partes do continente asiático. Entre os anos de 1850 e 1860, ele conquistou a Península da Indochina, que hoje é o sul do Vietnã. Imediatamente depois, aumentou sua presença anexando Camboja, Laos e o restante do território vietnamita. Por meio dessas conquistas, os franceses expandiram seus mercados e revitalizaram a indústria têxtil ao lado dos chineses.(CHOMSKY, 2014).
Através da conquista de inúmeras ilhas espalhadas pelo Oceano Pacífico, os Estados Unidos e a Alemanha iniciaram seu envolvimento na Ásia. Até o início da Primeira Guerra Mundial, mais de 60% das terras e pessoas da terra estavam sob o domínio das grandes potências imperiais.
2.3. Emancipação da Indochina
Antes de se tornar um país independente, o Vietnã fazia parte da região da Indochina do Sudeste Asiático, que incluía os atuais Laos e Camboja e foi governado pela França até o final do século XIX. No entanto, a população da Indochina queria encerrar essa exploração o mais rápido possível, tendo em mente o quanto estava perdendo sob o domínio francês (ROBERTS, J. M., 2001).
Mas ainda em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão aderiu aos planos da colônia, invadindo-a e conquistando-a. Assim que ocorreu essa invasão 
13
e imposição do poder japonês, o povo vietnamita reagiu organizando uma guerra contra as intenções do invasor (MONTALDI, H., 2015).
Com Ho Chi Minh como líder, esse exército ficou conhecido como Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã. No entanto, no final da Segunda Guerra Mundial, o governo japonês viu-se forçado a se retirar de seus empreendimentos, dando ao povo vietnamita a oportunidade que esperavam para reagir e declarar a República do Vietnã, uma República Democrática, no meio do seu país (VAINFRAS, R.; 2013).
Mas após a derrota do Eixo e o fim da guerra mais sangrenta da história, os franceses viram a oportunidade que esperavam. Não desistindo depois de perder sua colônia, eles tentaram retomá-la em 1946. Surpreendentemente, o povo vietnamita conseguiu triunfar mais uma vez, entregando à França uma de suas derrotas mais humilhantes.
Laos, Camboja e Vietnã são atualmente reconhecidos como os três países autônomos que compõem a Indochina através da Conferência Mundial de Genebra. No entanto, ainda há mais interferência europeia que acabará por levar a novos conflitos (BRAICK, P. R, 2011).
Essa interferência ocorre quando, durante esta conferência internacional, os documentos produzidos pelo acordo declaram a divisão do Vietnã em duas regiões: a região norte, onde governaria a ideologia socialista de Ho Chi Minh, e a região sul, que teria Ngo Dinh Diem como seu chefe de estado (ALVES, A.; OLIVEIRA, 2010).
O Vietnã era uma colônia francesa que, durante a Segunda Guerra Mundial, foi invadida pelo Japão. Em 2 de setembro de 1945, horas após a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, o líder comunista Ho Chi Minh declarou a independência do Vietnã, formando a República Democrática do Vietnã. A França, no entanto, não reconheceu o novo país e ocupou o sul do Vietnã. A partir daí se iniciaram uma série de conflitos que ficaram conhecidos como a Guerra da Indochina (1946-1954). Durante a guerra, que durou oito anos, os comunistas chineses de Mao Tsé-Tung apoiaram o Viet Minh, enquanto os Estados Unidos ajudaram as forças francesas e anticomunistas vietnamitas. "Diante das derrotas francesas, em 1954, na Conferência de Genebra, a França reconheceu a14
independência do Vietnã do norte, do Laos e do Camboja." (“A Descolonização Afro-Asiática em História | Descomplica”).
O território do Vietnã foi dividido em dois Estados soberanos: Vietnã do norte, uma república comunista liderada por Ho Chi Minh, e o Vietnã do Sul, uma monarquia pró-ocidente governada pelo imperador Bao-Dai, o qual, além de corrupto era sanguinário, ditatorial extremado.
Uma das cláusulas do Tratado de Genebra previa a realização de eleições para uma possível reunificação do país. Estas, no entanto, foram canceladas diante de uma possível vitória de Ho Chi Minh.
No final da década de 1950, Ho Chi Minh organizou um movimento de guerrilha comunista no Sul, chamado Viet Cong. O Vietnã do Norte e o Viet Cong se opuseram a uma série de regimes ineficazes do Vietnã do Sul apoiados pelos EUA e, a partir de 1964, resistiram a uma intervenção militar comandada pelos Estados Unidos.
Essa escolha foi feita considerando o que havia ocorrido anteriormente durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Japão ainda tinha aspirações de conquistar o território da Indochina. Tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos apoiaram a trama neste episódio, enviando tropas e assistência à região para impedir um avanço japonês (SANTIAGO, E., 2015).
Havia duas mentalidades bastante diferentes presentes na mesma nação depois que a ameaça terminou. Durante a defesa do território, a região ocupada pelos soviéticos teve fortes tendências comunistas, em contraste com a região ocupada pelos americanos, que teve uma ideologia fortemente liberal instalada. Esses eventos durante o período pós-Segunda Guerra Mundial levaram à segregação do território vietnamita (VAINFRAS, R.; 2013).
2.4. Independência da Indochina
Numerosos movimentos de independência ocorreram na África e na Ásia durante a Guerra Fria, combatendo o imperialismo que governava os países dessas regiões desde o século XIX. No caso da Península da Indochina, o processo de 
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libertação se intensificou durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente na região do Vietnã, onde encontrou colonizadores franceses e japoneses (CHOMSKY, 2014).
Portanto, a Indochina era originalmente uma colônia francesa composta pelos países que hoje reconhecemos como _ (Camboja, CAMBODIA OU Kampuchea o qual, (este velho profissional de saúde permaneceu por cinco anos dando auxílio aos refugiados e doentes do regime do KEMER VERMELHO que se instalou logo após o conflito no Vietnã, e seu mentor era um psicopata de nome POL POT, QUE DIZIMOU ¾ da população do seu país), INSERÇÃO DO AUTOR _ e Laos e Vietnã. No entanto, os japoneses invadiram a ilha devido aos seus interesses na região do sul da Ásia durante a Segunda Guerra Mundial, quando a França foi invadida pelos nazistas.
A invasão levou à formação de um exército para se opor às pretensões japonesas, o que se tornou um dos principais fatores de fortalecimento do sentimento nacionalista no Vietnã. A organização revolucionária conhecida como Viet Minh, liderada por Ho Chi Minh, foi fundada com a intenção não apenas de defender o território, mas também de lutar por sua independência (DA ROCHA PAIVA, 1996).
Horas após a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, em 2 de setembro de 1945, o líder comunista Ho Chi Minh proclamou a independência do Vietnã, aproveitando o fato de que a França estava severamente assustada com a conclusão da guerra. No entanto, a França se recusou a reconhecer a nova nação e ocupou a região sul do Vietnã (CHOMSKY, 2014).
Os comunistas de Mao Tsé Tung na China apoiaram o Viet Minh durante a guerra de oito anos, enquanto os Estados Unidos apoiaram as forças francesas e anticomunistas vietnamitas. Os vietnamitas infligiram derrotas significativas em sua ex-colônia, empregando táticas de guerrilha para negar aos franceses seu poder e usaram estrategicamente o terreno a seu favor.
Em resposta às derrotas da França na Conferência de Genebra em 1954, a França reconheceu a independência do Vietnã (Norte), Laos e Camboja. O território do Vietnã foi dividido em dois estados independentes: o Vietnã comunista do Norte, 
16
liderado por Ho Chi Minh, e o Vietnã Democrático do Sul , governado pelo imperador Bao – Dai (Ditador e Corrupto), (BRAICK, P. R, 2011).
2.5. Contraditas após a conferência de Genebra
Embora a decisão do conselho de se reunir em Suise City fosse inesperada, o povo vietnamita ainda não estava muito preocupado com essa divisão. Uma nova Conferência de Genebra está ocorrendo no ano de 1954, em um esforço para corrigir a decisão equivocada que foi capaz de desencadear novas guerras. Desta vez, os documentos pedem a realização de eleições livres sob supervisão internacional com o objetivo de unir os países do Sudeste Asiático (ROBERTS, J. M., 2001).
No entanto, obviamente não havia nada mais, nada menos do que uma divisão ideológica entre as ideologias políticas do Norte e do Sul, que não se limitava ao âmbito do governo (BRAICK, P. R, 2011).
Agora, a população em geral estava começando a pensar e perceber o mundo e sua interferência nele de forma diferente em relação à sua porcentagem do país. Como resultado, eleições livres e democráticas provaram ser puramente imprevisíveis. Os melhores diplomatas não seriam capazes de fazer coexistir o socialismo e os países capitalistas em paz e harmonia (SANTIAGO, E., 2015).
Os Estados Unidos da América adotaram uma postura totalmente defensiva neste momento por meio de uma política externa de impedir o avanço comunista a qualquer custo. Seguindo esse padrão, a determinação dos americanos de negar aos comunistas qualquer terra na Indochina os levou a não assinar nenhum acordo na Conferência (BRAICK, P. R, 2011).
Apesar de ser um fator decisivo em todas as decisões e ter uma voz inigualável, os norte-americanos apenas reconheceram que houve um acordo entre os demais participantes da Conferência.
De acordo com a política dos Estados Unidos, era impossível realizar eleições limpas sem uma supervisão rigorosa das Nações Unidas. Como resultado, os Estados Unidos defenderam seu argumento de liberdade inalienável apoiando uma junta militar no Vietnã do Sul (VAINFRAS, R.; 2013).
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2.6. Golpe militar e os vietnamitas
Devido a essa impossibilidade óbvia e antecipada de realizar eleições livres e democráticas, abriu -se uma lacuna para uma tomada militar em 1955. Essa ação é realizada pelo líder da República do Vietnã do Sul, Ngo Dinh Diem, com apoio dos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Coreia do Sul. Declara a independência da maioria dos sulistas do país e restringe qualquer possibilidade remota de eleição (VAINFRAS, R.; 2013).
Dinh Diem vem perseguindo nacionalistas e comunistas desde o início desta nova administração governamental com o objetivo de aniquilá-los e estabelecer uma diáspora capitalista. Este é o momento em que os Estados Unidos mais apoiam o novo governo socialista, pois, caso tivessem ocorrido eleições, a tendência era que a maioria da população bloqueasse a implementação de um sistema capitalista, opondo-se ao povo socialista (SANTIAGO, E., 2015).
Mas a resposta norte-americana não terminou aí; uma vitória socialista nas eleições também desencadearia uma reação em cadeia que teria impacto nas ideologias políticas de nações geograficamente próximas. A imposição do sistema capitalista americano aos comunistas por meio de uma ditadura foi o catalisador para a eclosão da Guerra do Vietnã em 1959 (ALVES, A.; OLIVEIRA, 2010)
Também nesse período, o conhecido povo vietnamita emergiu como um grupo de rebeldes contrários à divisão do território do país. Esses rebeldes eram sul-vietnamitas que, juntos, formaram a Frente Nacional de Libertação (ROBERTS, J. M., 2001).
Mesmo estando geograficamente localizado no sul do Vietnã, esse grupo guerrilheiro armado contava com o apoio do vizinho do norte do Vietnã e compartilhava uma visão de mundo socialista, defendendo a união dos dois países em pé de igualdade. Como resultado, a classe média global é representada por esse princípio de revolta em oposição ao capitalismo (VAINFRAS, R.;2013).
 2.7. A Influência da guerra fria no conflito
A Guerra Fria dividiu o mundo em dois campos ideológicos: comunista e capitalista. Antes do fim da Segunda Guerra Mundial, na Conferência de Yalta em 
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1945, os líderes dos Aliados, Winston Churchill, Franklin Roosevelt e Joseph Stalin, planejaram estabelecer uma ordem internacional pós-guerra para alcançar a estabilidade e evitar novas invasões (VAINFRAS, R.; 2013).
A Conferência deu origem a uma divisão territorial baseada em ideologias, obrigando os demais países do mundo a se alinharem com um dos lados. Os Estados Unidos estavam no comando dos capitalistas, enquanto a União Soviética, que há muito havia desmoronado, estava no comando dos comunistas (ROBERTS, J. M., 2001).
Como todos os lemas e rótulos úteis, a expressão "Guerra Fria" corre o risco de simplificar demais as coisas. Houve muito mais na História mundial entre 1945 e 1990 do que a mera hostilidade entre duas grandes potências e seus aliados. No entanto, é verdade que a competição global entre os estados Unidos e a URSS - que nunca transbordou em guerra declarada, mas que foi obstinadamente travada em termos ideológicos, políticos e econômicos - dominou os assuntos internacionais por mais de trinta anos e tendeu a infestar e a complicar qualquer outra questão enfrentada pela humanidade. (J. M. ROBERTS, 2001, p. 738)
A Guerra Fria estimulou uma corrida armamentista entre os dois blocos, tendo como principal objetivo a produção em massa de armas nucleares capazes de aniquilar a ideologia oposta e unir o mundo sob um único governo. Embora isso seja verdade, nunca houve um conflito direto entre os dois líderes em um cenário tão histórico (GOMES, C, 2015).
Ao contrário, a União Soviética e os Estados Unidos supervisionaram suas esferas de influência em relação a seus adversários. Nos locais onde a fronteira física era próxima, os conflitos homens a homem tornam-se inevitáveis, o que é o caso da Guerra do Vietnã. Portanto, podemos dizer que a Guerra Civil Francesa não foi apenas um fator na Guerra do Vietnã, mas sua causa raiz (ROBERTS, J. M., 2001).
Em apoio aos seus respectivos interesses, a URSS e os Estados Unidos fornecem sua tecnologia balística ao Vietnã do Norte e do Sul, enquanto fazem todos 
os esforços para manter suas tropas fora do campo de batalha (SANTIAGO, E., 2015).
 2.8. Principais aspectos do conflito do exército
Mesmo sem o envolvimento direto dos militares dos Estados Unidos, as disputas entre o Vietnã do Sul e do Norte já haviam levado a conflitos armados. Sem 
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recursos significativos, os vietnamitas, apoiados pelos nortes-vietnamitas, União Soviética e China, fixaram-se em suas táticas de guerrilha, desestabilizando as 
forças socialistas por meio de ataques surpresa e ataques às empresas capitalistas (GOMES, C, 2015).
Em 1960, enquanto os Estados Unidos ainda influenciavam indiretamente a guerra, já havia cerca de 900 soldados norte-americanos servindo no sul do Vietnã. Após a morte de Ngo Dinh Diem no ano anterior, a Casa Branca foi forçada a intensificar seus esforços militares conjuntos com a Ásia a partir do ano de 1964.
Em 1964, já havia 125 milhões de soldados, número que foi aumentando continuamente até 1969, quando havia cerca de 550 milhões de soldados lutando contra o regime comunista.
Nessa virada cronológica, os Estados Unidos afirmaram sua superioridade sobre os guerrilheiros comunistas, principalmente usando as 860 milhões de toneladas de bombas que vieram dos 300 milhões de voos militares sobre o Vietnã. Esses números são três vezes mais bombas do que foram lançadas durante toda a Segunda Guerra Mundial (ROBERTS, J. M., 2001).
Essas bombas eram tipicamente equipadas com armas químicas que, em sua maioria, eram indetectáveis e capazes de destruir as florestas tropicais da região. O objetivo era derrotar uma das maiores armas utilizadas pelos vietnamitas: seus esconderijos (SANTIAGO, E., 2015).
No entanto, essas bombas também foram destinadas a pequenas cidades e áreas civis, carregando napalm e AGENTES LARANJA, capazes de causar feridas profundas, asfixia e perturbação das funções endócrinas, reprodutivas e do sistema imunológico. Tudo isso foi feito para encorajar o uso de outra arma poderosa pelos rebeldes, que era o apoio da população em geral. O volume estimado desses carreadores químicos é de 72 milhões de litros (GOMES, C, 2015).
No entanto, a superioridade dos vietnamitas em termos de conhecimento geográfico e adaptação física à região era inegável. O sofrimento dos americanos foi muito além de ataques surpresa e sabotagem. Eles estavam agitados por doenças tropicais e as temperaturas excepcionalmente quentes do verão, que chegavam a 40 graus Celsius (JUNIOR. M., 2015).
Outra desvantagem significativa para a América do Norte foi a completa falta de experiência dos combatentes. Ninguém tinha controle sobre as condições do 
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território, e os homens que se dirigiam para os campos de batalha tinham muitas vezes entre 18 e 20 anos sem ter recebido nenhum treinamento formal antes de serem convocados para o exército, assim como, o uso indiscriminado de drogas narcóticas como maconha, heroína, ópio e demais narcóticos que adquiriam de um país chamado THAILANDIA, (SANTIAGO, E., 2015).
Esse fato gerou inúmeros erros, que vão desde discussões internas até a exposição ao adversário. Por outro lado, a União Soviética não disponibilizou suas tropas, mas forneceu apoio direto aos vietnamitas. Este apoio foi principalmente de natureza financeira e moral. Em outras palavras, se os soviéticos não dão a arma, eles dão o dinheiro para comprá-la da URSS real (VAINFRAS, R.; 2013).
 2.9. Protestos contra a guerra
Surpreendida pela demora e dificuldade dos Estados Unidos em conquistar a vitória no território inimigo, a opinião pública norte-americana passa a avaliar a situação com maior cautela. Um dos efeitos de um conflito de uma década foi o aumento crescente do número de soldados recrutados para missões no Vietnã, o que também levou a maiores perdas para as famílias cujos membros estiveram envolvidos em combate (JUNIOR. M., 2015).
A população marcha para as ruas e exige a retirada imediata do exército da Guerra do Vietnã. Houve um declínio impressionante no número de tropas americanas. Neste período de revolta que põe fim ao movimento hippie, as pessoas estão implorando pela paz e rejeitando a opressão dizendo "faça amor, não brigue". 
Através do rock de protesto, a música acompanhou a revolta jovem no tempo com suas letras críticas e caráter visceralmente incoerente (ROBERTS, J. M., 2001).
Sem usar atenuantes, ela expressou a realidade em sua escrita. Enquanto isso, o movimento feminista vem se expandindo, reafirmando maiores direitos para as mulheres e defendendo a retirada das tropas americanas dos países asiáticos.
Outro fator importante que alimentou a onda de protestos foi a extensa cobertura televisiva do conflito. Foi a primeira vez na história que o público em geral teve a chance de testemunhar batalhas nas linhas de frente, enfatizando a brutalidade da guerra (JUNIOR. M., 2015).
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A maioria das manifestações em Washington, DC, foi organizada por estudantes universitários que ficaram horrorizados ao ver seus concidadãos morrerem como resultado da negligência do governo. Uma das manifestações mais chocantes é a de Norman Morrison, que em 2 de novembro de 1965 se imolou com querosene em frente ao Pentágono para representar o que as forças armadas americanas haviam feito em apenas em um país, o Vietnã (SANTIAGO, E., 2015).
Ou seja, houve outros fatores fora do Oriente que contribuíram para o fim da Guerra do Vietnã. O desfecho desse evento histórico foi diretamente influenciado pela opinião pública americana sobre o conflito (VAINFRAS, R.; 2013).
 2.10. O fim da guerra do Vietnã: As duas guerras
Como o moral dos norte-americanos se deteriorou significativamente nos campos de batalha asiáticos,o governo dos Estados Unidos ainda teve que lidar com um segundo conflito: manifestações em seu próprio solo. Ao mesmo tempo em que as tropas americanas sofreram perdas devido a táticas de guerrilha inacreditáveis, raramente conseguiram armar uma unidade eficaz o suficiente para prejudicar os combatentes vietnamitas do Norte (MAREK, 2015)
Mais significativos do que as estratégias de ataque foram os planos de retirada desenvolvidos pelos vietnamitas, que deixaram o adversário atordoado. Esses mesmos estrategistas, por outro lado, mantinham sua confiança em alta por meio do uso de modestos óculos financiados pelas mortes de soldados vietcongues usando armadilhas diretas montadas em floresta densa (GOMES, C, 2015).
Em relação às ofensivas, a Ofensiva do Tet deve ser apontada como divisor de águas e estimulante do reflexo americano. 
Embora tenha fracassado, esse ataque, cujo objetivo era enfraquecer as fundações sul-vietnamitas, preocupou o governo dos Estados Unidos. As autoridades começaram a prestar cada vez mais atenção aos protestos em território norte-americano após essas perdas significativas, além de considerar a retirada de suas tropas (JUNIOR. M., 2015).
Como resultado, os governos se viram presos entre a realidade em território asiático e a pressão popular em território americano. A população, que pela primeira 
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vez teve a oportunidade de presenciar a realidade das linhas de ataque quase em tempo real, fica impressionada com as cenas (GOMES, C, 2015).
A brutalidade é explicitada, o que incita uma reação entre os cidadãos. Eles estão enfrentando os custos de uma guerra, além de testemunhar a morte de seus próprios compatriotas. Cartas com frases ordenadas em frente à Casa Branca, assim 
como marchas e outros movimentos nas grandes cidades, obrigaram o governo a mudar de posição. Era impossível continuar com um conflito ao qual se opunha até mesmo aqueles que o financiaram (MAREK, 2015)
 2.11. Meios de comunicação
É a primeira vez na história mundial que imagens de um conflito armado são transmitidas por todo o globo quase que instantaneamente. As pessoas que se acostumaram a esconder o que realmente estava acontecendo durante uma guerra por meio de simples mentiras ficaram surpresas com essa enxurrada de informações (NAVARRO, R., 2015).
Antes da Guerra do Vietnã, as autoridades nem tinham acesso rápido ao que acontecia nos conflitos. Agora, as estratégias de persuasão pública precisavam urgentemente de melhorias, enquanto na maioria das vezes, o controle de divulgação pública se mostrou ineficaz (JUNIOR. M., 2015).
Pouco foi necessário para iniciar uma revolta em uma população onde poucos membros já haviam testemunhado tais imagens. Nenhum outro evento entre os anos de 1960 e 1970 mobilizou tanto a opinião pública global quanto a Guerra do Vietnã, segundo Michael Marek (s/d) (NAVARRO, R., 2015). Imagens de vietnamitas sendo mortos por bombas de napalm, o fuzilamento de rebeldes comunistas no Vietnã, 
bem como o Massacre de My Lai, que matou mais de 500 civis em uma pequena vila no Vietnã, incluindo homens, mulheres e crianças, surgiram no meio desta discussão e controvérsias ferozes. Estes foram espancados por esquadrões de soldados e depois tiveram seus corpos desmembrados (JUNIOR. M., 2015).
Era impossível apagar as imagens ou resistir aos gritos da população. Não havia mais forças e muito poucas justificativas para a presença contínua de forças americanas apenas na Ásia. A população global ganhou uma nova perspectiva 
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sobre as decisões tomadas por seus superiores graças às ferramentas de comunicação (ROBERTS, J. M., 2001).
 2.12. Tratado de Paris
O acordo alcançado pelos líderes do povo vietnamita no Norte, representantes do povo vietnamita no Sul, os Estados Unidos da América e alguns membros do Governo Revolucionário Provisório que apoiava o povo vietnamita foram encerrados em 27 de fevereiro de 1973, na capital francesa. Na verdade, as negociações que resultaram nesse acordo começaram em 1968, após a Ofensiva do Tet, mas foram repetidamente interrompidas devido a confrontos no campo de batalha (NAVARRO, R., 2015).
Além de um cessar-fogo que traria o fim da guerra, o objetivo do acordo era estabelecer a paz em território vietnamita. Houve uma trégua no conflito norte-americano e sul-americano ao mesmo tempo em que esses acordos levaram à retirada das forças americanas (NIXON, R., 1973).
Falou hoje à noite no rádio e na televisão para anunciar que fechamos um acordo que põe fim à guerra e deve trazer paz para o Vietnã e o Sudeste Asiático. Durante os próximos sessenta dias, as tropas norte-americanas serão retiradas do Vietnã do Sul. (“1973: Termina a guerra do Vietnã - terra.com.br”) (“1973: Termina a guerra do Vietnã - terra.com.br”) (“1973: Termina a guerra do Vietnã - terra.com.br”) (“1973: Termina a guerra do Vietnã - terra.com.br”) Temos de reconhecer que o fim da guerra só pode ser um passo em direção à paz. Todas as partes envolvidas no conflito precisam compreender agora que esta é uma paz duradoura e benéfica. (NIXON, R. Speech on Vietnam War. Washington D.C. 1973)
Apesar dos prazos estabelecidos no Tratado, os Estados Unidos da América levaram mais dois anos para retirar completamente suas forças. Com esse atraso, em 
25 de dezembro de 1973, ou mais de um ano após os assassinatos, o presidente Nixon lançou um bombardeio aéreo maciço contra o governo do Vietnã do Norte, em um esforço para provar ao resto do mundo que o poder hegemônico mundial não havia sido derrotado (NAVARRO, R., 2015).
Uma das características mais belas e humanas do ser humano é sua luta pela liberdade de expressão e pelo direito de 
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viver uma vida livre. Não houve vencedores na Guerra do Vietnã, como houve em todas as guerras (PORTO, G., 2015).
O que resta é a dor da festa prematura, a angústia, a destruição e a morte. Milhões de vietnamitas morreram, ficaram feridos ou se perderam. Centenas de milhares de órfãos, cidades destruídas e famílias brutalmente assassinadas (NIXON, R., 1973)
Um país extremamente pobre se transformou em um país miserável. Dor, sofrimento e amor. O Vietnã, a luta pela vida nas províncias e campos manchados de sangue inofensivo, continua sendo uma ferida aberta para toda a raça humana (PORTO, G., 2015).
 3. ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Exatamente 25 anos atrás, tanques norte-vietnamitas liderados pelo exército e guerrilheiros da nação convocados Cong chegaram ao palácio presidencial sul-vietnamita no Vietnã do Sul, afirmando conquista sobre o Vietnã do Sul e os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas correram para deixar-se levar em helicópteros dos Estados Unidos e escapar da administração comunista que mais tarde se instalou. Após dez anos de ações, terminou o que tradicionalmente era chamado de “Guerra do Vietnã” e no Vietnã a “Guerra Americana” – a mais extensa batalha tomada por uma força capitalista no séc. XX., além disso, 2 milhões de vietnamitas e igualmente de 58.000 mortos americanos contam alguns, mas não todos, os efeitos do pós-guerra. O 25º aniversário da derrubada de Saigon é mais discutido nos Estados Unidos do que em sua terra natal. Somente em 1994 os Estados Unidos cancelaram a interdição econômica imposta ao Vietnã. Um ano depois, as relações diplomáticas foram retomadas. Os americanos ainda debatem até que ponto os exércitos deixaram a guerra. A igualmente óbvia delas, segundo o acordo dos críticos escutados, significaram as alterações no artifício externo e as batalhas em que a nação se arrastou nos anos consequentes. "Os governantes dos Estados Unidos começaram a sair para evitar guerras, o que poderia constituir o despacho de soldados por longos andamentos de tempo, sem supervisão", diz o historiador James Patterson, da Brown University, no nordeste dos Estados Unidos.
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"Isso ficou abundantemente claro nas coevas guerras no Golfo Pérsico, Bósnia e Kosovo. Hoje os militares não querem enviar soldados para a guerra sem ter certeza integral de quenão vão se machucar", diz o professor. "Foi como uma falsa lição. O país começou a superestimar a acuidade de sua força aérea (que está engajado no chamado combate cirúrgico) e desvalorizou a discussão pública do conflito. Então, quão intensamente menor o tempo para o governo entrar no duelo e realizá-la, mais perfeita", diz o pesquisador do Vietnã Robert Brigham, professor do Vassar College. 
A maneira é uma consequência apontada da confusão determinada pela batalha. "Eles estão assassinando nossos filhos", disse uma mãe embraveada sobre as protestações que comoveram a coletividade americana a seguir de 1968, após o aumento das tropas no Vietnã. Os televisores despontavam cadáveres apropinquar-se em bolsas de lona. "Em seguida disso, os Estados Unidos jamais poderão restaurar o aparelho militar obrigatório, exceto em caso de emergência", diz o docente Patterson
Todo evento histórico tem, no mínimo, dois lados e dois versos. Quando o objetivo é gerar uma opinião sobre o contexto, ambos devem ser levados em consideração. Mesmo nos dias atuais, é simples entender o jogo do engano porque permite a possibilidade de obter alguma vantagem.
 Qualquer palavra colocada incorretamente poderia desencadear um conflito armado em um mundo tão contorcido quanto o da Guerra Fria. No entanto, o que mais me impressiona é o fato de que ambas as superpotências globais são capazes de usar um terceiro território para deter o avanço do inimigo.
A atual Guerra do Vietnã é um excelente exemplo da falta de um canal diplomático direto entre a URSS e os Estados Unidos. Seres humanos foram torturados, ostracizados e mortos devido a tentativas de impor a " maneira correta de pensar", frequentemente em resposta às possíveis consequências de ter formado uma opinião.
No entanto, foi dessa alienação que surgiu o maior legado da Guerra do Vietnã: a cobertura jornalística do conflito. Daquele ponto em diante, dois lados sempre seriam contrastados. Tanto o comandante que estava debatendo como sua causa estava atrás de um palanque quanto o comandante que estava vivenciando cenas de matança no campo de batalha.
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Foi também neste momento que o povo começou a sentir o poder da sua voz e a influência que tinha nas decisões das autoridades. É impossível sustentar um empreendimento quando não há apoio para ações extraterritoriais dentro do próprio país.
O povo vietnamita também sente esse poder quando, usando sua compreensão da geografia de seu próprio país, consegue derrotar a maior nevasca do planeta, dando voz a todos que, por uma razão ou outra, conseguiram evitar o perigo.
Finalmente, as causas do início e do fim da Guerra do Vietnã são as tradições. Atualmente, os Estados Unidos defendem uma ideologia libertária enquanto financiam uma ditadura. O conflito começa quando um grupo de nações incapazes de compreender o modo de vida em uma determinada região do mundo determina que a própria região deve ser dividida para evitar a propagação de uma ideologia oposta.
No entanto, muitos dos valores propostos começam a ser vigorosamente contestados quando a nação conhecida como "covil da liberdade e da democracia" decide apoiar diretamente uma ditadura militar para frustrar interesses externos. É necessário determinar se o mundo moderno aprendeu com as tradições do passado.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHOMSKY, Noam; HERMAN, Edward S. Após o cataclismo: a Indochina do pós-guerra e a reconstrução da ideologia imperial . Haymarket Books+ ORM, 2014.
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VAINFRAS, R.; et al. História 3. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2013
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 APENDICE S. D.
AMOSTRA DO ROTEIRO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA 
IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Médio/Turma: 1º A – Disciplina: HISTÓRIA
Tema: A HISTÓRIA DA GUERRA DO VIETNÃ – A Grande Derrota Americana
Quantidade de aulas: 3 / Tempo de duração das aulas: 50 minutos
AULA 01
a) Conteúdo:
b) Objetivos:
c) Recursos:
d) Etapas da aula:
 Introdução ao tema:
Desenvolvimento da aula:
Atividades para os estudantes:
e) Avaliação:
f) Fontes/Referências:
AULA 01
a) Conteúdo: Nesta aula iremos aprender e reverberar, sobre a Guerra do Vietnã, que foi A Grande Derrota Americana, o mais dramático conflito da Guerra Fria; As Origens do Vietnã; O Domínio Frances e a Luta pela Independência; O Avanço da Presença dos Estados Unidos da América; Os Vietcongues e a Ofensiva do TET; A Saída das Tropas Americanas e o Fim da Longa Guerra.
b) Objetivos: Saber levar os alunos às primeiras impressões sobre este conflito, suas origens, consequências globais, posicionando os alunos dos movimentos antiguerra e a contracultura nos EUA.
c) Recursos: Portar o texto de Marcio Luiz da Costa, Pequena História do Vietnã, impresso para a devida leitura. Dispor a tela (vídeo) Caminhos da História: Vietnã, 
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A Era do Imperialismo; Estado, Igreja e Imperialismo na Indochina e a Luta pela Independência do Vietnã para apresentação no vídeo. Dispor acesso à internet para os dois grupos em que será desmembrada a classe, possam assistir aos outros documentários os quais fazem a crítica ou defesa das descriminalizações das Persistentes e as longas invasões do Vietnã. 
d) Etapas da aula:
Introdução ao tema: Elucidar a contenda sobre a descriminalização da Guerra do Vietnã na Indochina, sobe o aspecto estratégico, humano, econômico, liberdade, escravização, França e USA como poderes universais, resistência e acima de tudo, genocídios em massa. Ressaltando a gravidade de ajuizar a questão sob à ótica do conhecimento.
Desenvolvimento da aula: Ao iniciar a aula com perguntas que acordem a curiosidade dos alunos sobre a origem da Guerra do Vietnã. Onde fica o Vietnã? O Vietnã já era uma nação independente? Qual era a religião do povo do Vietnã? Quando foi a guerra do Vietnã (ano)? O Sistema no Vietnã, ainda era imperialista? Deixar os alunos discutirementre si, sobre as perguntas formuladas. Logo, fazer a leitura do texto de Marcio Luiz da Costa, Pequena História do Vietnã. No texto acima o autor descreve um opúsculo sobre o Vietnã: Se há um povo que pode ser considerado exemplo de resistência e espírito inabalável de luta contra as forças invasoras imperialistas das grandes potências militares, com certeza, é o povo vietnamita. 
O resumi e conferi, neste guia, a forma pela qual, há vários séculos, o Vietnã, um país pobre, mas com uma localização geográfica estratégica, foi vítima de uma feroz colonização francesa e outras nações. 
Porém, este país do Sudeste Asiático ficou muito mais conhecido pela sangrenta guerra de que foi palco, a partir da década de 50, quando as 
duas grandes superpotências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a extinta União Soviética passaram a disputar a hegemonia daquela “Peace a chance". 
A parte da Ásia, com os norte-americanos apoiando o Vietnã do Sul, capitalista, e os soviéticos ajudando os vietcongues, do Vietnã no Norte. 
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Como leitor acompanhei todos os lances dramáticos deste triste, mas marcante conflito da Guerra Fria, que mudou radicalmente a forma como as sociedades do mundo todo encaram as guerras, não mais sendo admitidas como método de disputa político-econômica entre os países. Isso graças às fortíssimas reações que a divulgação das terríveis cenas desta guerra causou na sociedade americana e no mundo inteiro. 
Ainda há vários países planejando novas guerras, mas o mundo, citando John Lennon, grita em coro: "Give Peace a chance”. 
Admitir que os alunos se aconselhem do que estudaram em Geografia e Estudos Sociais. Em continuação, toda a classe precisará assistir os documentários, Caminhos da História: Vietnã, A Era do Imperialismo; Estado, Igreja e Imperialismo na Indochina e a Luta pela Independência do Vietnã com duração de 10 minutos. 
Em seguida, os alunos serão desmembrados em dois grupos, para discutirem sobre os dois caminhos da questão: contrários ou favoráveis a Guerra do Vietnã. Isto é, cada uma delas irá assistir, na sua totalidade, a defesa, tanto contra, quanto a favor do (Conflito Armado) Guerra do Vietnã, agenciada pela ONU e Convenção de Haia, referente à descriminalização da Guerra do Vietnã. Esta alternativa será por sorteio.
Atividades para os estudantes: Os estudantes serão incitados a pensarem e tratarem sobre a questão da origem da Guerra no Vietnã. Se os franceses e americanos compreendessem a História do Vietnã, o ideário de luta do povo vietnamita e sua determinação em manter a independência e emancipação a qualquer preço, jamais teriam se envolvido militarmente na região.
♦ LEITURA: REFLEXÕES PARA OS ALUNOS
Em 111 d.e., o imperador chinês decide expandir o seu império conquistando a atual região do Vietnã e do Laos. A relação de poder entre altos funcionários chineses e a antiga nobreza vietnamita entra em crise após 60 anos de administração. O aumento da carga tributária e os excessos do poder, político chinês geraram revoltas. 
Em 40 d.e. a rainha Trung lidera uma revolta armada, dominando várias regiões do Vietnã. O caráter político do movimento, que reivindicava maior autonomia do povo vietnamita e as sucessivas vitórias obrigaram o imperador chinês a enviar milhares de soldados para a região. 
A revolta foi debelada. A morte da rainha em 42 d.e. não significou o fim da aspiração 
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política do povo vietnamita de conquistar a independência. 
Em 225 d.e., outra mulher, Thi Trieu Trinh, popularmente conhecida como Lady Trieu (Ba Trieu), lidera uma nova revolta social contrária à dominação chinesa. O movimento contou com o apoio de várias camadas da sociedade. 
Os últimos 500 anos de dominação chinesa foram marcados por um período de crescimento econômico, decorrente da expansão marítima. Vários portos foram construídos e o rio Mekong tornou-se um importante rota de comércio. A penetração da cultura, das artes e das ciências chinesas permitiu a difusão da escrita e o aparecimento das primeiras oficinas de arte. 
Em meados do século IX, o Império chinês passa por um período de instabilidade política. 
Os problemas políticos e administrativos do império geraram revoltas e descontentamentos? 
São perguntas que têm o objetivo de aquecer a mente dos estudantes para irem a fundo na descoberta, não ficando na superfície de informações ideológicas mostradas em poucos segundos nos noticiários da TV.
♦ Serão distribuídos aos alunos folhas impressas das principais 
marchas de protesto nos EUA, para melhor reflexão e avaliação sobre a Guerra do Vietnã.
1964 
•Centenas de estudantes demonstram nas praças públicas de Nova York e São Francisco serem contrários à intervenção americana no Vietnã. 
•Na segunda semana de maio, 12 jovens queimam em praça pública a convocação ao serviço militar. 
•O reitor da Universidade de Berkeley permite que os alunos tenham o direito de organizar protestos dentro do campus. 
1965 
•Fevereiro, protesto na Universidade do Kansas organizado pelo Movimento Estudantil União e Paz. 
32
•No mesmo mês, protestos contra a guerra em diferentes cidades no mundo. Na Califórnia, uma manifestação reuniu 100 mil pessoas. 
•Abril, Marcha contra a Guerra do Vietnã em Washington com 15 mil pessoas. 
Outubro 15-16, Dia Internacional do Primeiro Protesto contra a Guerra em Londres, Roma, Bruxelas, Copenhague e Estocolmo. 
•Nos EUA, vários jovens queimam em praça pública as cartas de convocação do serviço militar. 
•Em 27 de novembro, mais uma marcha realizada em Washington reúne 30 mil manifestantes. 
1966 
•25 de março, 2° Marcha de Protesto Internacional em Ottawa, Londres, Oslo, Estocolmo, Lyon e Tóquio e em várias cidades americanas. 
•Muhammad Ali (Cassius Clay) se recusa a ir para a guerra, justificando sua atitude com a seguinte frase: "Não tenho nada contra os vietcongues e os vietcongues nunca me chamaram de negro." Perdeu o título mundial e foi condenado a cinco anos de prisão, mas cumpriu pena somente por três meses. 
1967 
•Protestos nas primeiras semanas da primavera em Nova York reúnem 300 mil manifestantes. 
•No dia 16 de outubro, um dia de protesto contra a guerra em 30 cidades dos EUA. 
1.400 jovens queimam a convocação militar. 
1968 
•Em Boston, 15 mil manifestantes assistiram 235 homens queimarem as convocações militares. 
•Estudantes organizam greve geral contra a guerra e a convocação militar em Nova York e San Francisco.
•Abril-maio. Ocupação de cinco edifícios da Universidade de Columbia. 
•No dia 4 de abril, o reverendo Martin Luther King é assassinado na varanda de um hotel. 
•Em 4 e 5 de junho, uma das esperanças do movimento antiguerra, o candidato presidencial Robert F. Kennedy, é assassinado depois de celebrar a vitória nas primárias da Califórnia. Ele morre na manhã seguinte. 
33
1969 
•5 e 6 de abril. Manifestações antiguerra e desfiles em várias cidades como Nova York, San Francisco, Los Angeles e Washington. Festival Woodstock reúne 500 mil. Os três dias foram dedicados à música e à paz. 
•15 de outubro. Moratória Nacional Contra as Ações de Guerra. Multidões em Washington e em Boston (100 mil participantes). 
•15 de novembro. Moratória Nacional do Mobe contra a Guerra mobiliza 500 mil. Marcha Contra a Morte, em Washington. 
1970 
•Universidade Kent State, Ohio, 4 de maio: Guarda Nacional dos EUA mata quatro jovens durante uma manifestação. Como resultado, 4 milhões de estudantesentram em greve em mais de 450 universidades e faculdades do país. 
•9 de maio. 75 a 100 mil manifestantes rumam a Washington para protestar contra a repressão na Universidade de Kent State. 
1971 
•A organização de esquerda Weatherman realiza um atentado a bomba no prédio do Capitólio, em Washington, causando prejuízos de 300 mil dólares, mas sem fazer vítimas. 
•19-23 de abril. Veteranos do Vietnã vão às ruas contra a guerra na qual estava acontecendo uma operação militar chamada "Dewey Canyon". 
•24 de abril. Manifestação de 200 mil participantes em Washington exigindo a retirada imediata dos militares norte-americanos do Vietnã e o fim da guerra. 
•150 mil participam da maior manifestação até então em San Francisco. 
1972 
•Nova onda de protestos irrompe por todo o país. 
•Em julho, Jane Fonda visita o Vietnã do Norte e faz um pronunciamento pacifista na Rádio Hanói, o que lhe rendeu o apelido de "Hanoi Jane". 
•22 de agosto. 3 mil pessoas protestam contra a guerra na Convenção Nacional Republicana em Miami Beach. 
1973 
•20 de janeiro. Protestos contra o Racismo e a Guerra em Washington. 
e) Avaliação: O docente irá aferir a informação dos estudantes. Se faz sagaz que uns 
34
falam mais que outros, por isso é admirável indagar diretamente àqueles mais acanhados e conter-se os mais falantes. As respostas e participação dos alunos será avaliada subjetivamente e o docente dará pontos para a participação, ainda que retornos possam ajuizar total desconhecimento sobre o assunto. O que se afere aqui não é o apontador ou grau de acerto e de entrosamento em si, mas o quão grandemente o aluno entendeu que é importante se informar, examinar e refletir sobre o assunto. 
f) Fontes/Referências
ANDEREGG, Michael. Inventing Vietnam: The war in film and television.Philadelphia: Temple University, 1991.
ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. São Paulo: Cia das letras. 2011.
CHOMSKY, Noam. Novas e Velhas Ordens Mundiais. São Paulo: Scritta, 1996.
COPOLLA. Francis Ford. Apocalypse Now (Apocalypse Now). Direção: Francis Ford Copolla. Roteirista: John Milius, Francis Ford Copolla. Com: Marlon Brando, Martin Sheen. EUA, Drama, Color, 1979. 153 min.
DOCUMENTÁRIO HISTORY. Disponível em: <https://www.history.com/topics/coldwar/domino-theory> Acesso em: nov. 2018.
FERRO, Marc. Cinema e História. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
FIORI, José Luís. O poder americano. São Paulo: Vozes, 2004.
GILPIN, Robert, 1971.
The Politics of Trans-national Economic Relations.International Organisation, vol. 25, no. 3, summer 1971.
HERRING, George C. America’s Longest War. New York, McGraw Hill, 1986.
HERR, Michael. Despachos do Front. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2005.
HESS, Gary. Vietnam and the United States: Origins and Legacy of War. New York:Twayne Publishers, 1990.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
KAGAN, Norman. The Cinema of Oliver Stone. New York: Continuum, 2000.
KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século 
XXI. São Paulo: Contexto, 2007.
35
KINDLEBERGER, Charles, P. Dominance and Leadership in the International Economy: Exploitation, Public Goods, and Free Rides. International Studies Quarterly, vol. 25, June 1981.
MEAKER, Scott. A Guerra Inesquecível do Vietnã: A Guerra Americana no Vietnã- A Guerra da Selva. Babelcube, 2016.
NSC-68. A Report to the National Security Council - NSC 68, 12 de abril, 1950.
President's Secretary's File, Truman Papers, 1950. Disponível em: <https://goo.gl/Ya7gz3> Acesso em: out. 2018 
ROSENSTONE, Robert. A história nos filmes, os filmes na história. São Paulo: Paz eTerra, 2010.
SARTRE, Jean Paul. Estados Unidos no banco dos réus. Rio de Janeiro: Paz e terra,1970.
SIVARAM, M. Guerra do Vietnam: Por quê? Rio de Janeiro: Edições O Cruzeiro,1966.
STONE, Oliver. Platoon (Platoon). Direção: Oliver Stone. Roteirista: Oliver Stone.Com: Charlie Sheen, Willem Dafoe, Tom Berenger. EUA, Drama, Color, 1989, 120 min.
TEIXEIRA, Francisco Carlos. O século sombrio: uma história geral do século XX. São Paulo: Campus, 2004.
_______. “History and Movies (Interview to Harry Kreisler)”. In:http://globetrotter.berkeley.edu: Conversations With History. Institute of International Studies, University of California at Berkeley, 1997.
VIZENTINI, P.F. A revolução Vietnamita. São Paulo: UNESP, 2007.
_______. História do século XX. 2. Ed. Porto Alegre: Novo Século, 2000.WALTZ, Kenneth N. O Hom.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
AULA 02
a) Conteúdo: Nesta aula nosso objetivo será desenvolver uma opinião e adotar uma disposição de qual lado se dispor.
b) Objetivos: Conduzir os educandos a adotar um dos lados como seu ponto de aspecto, certificar a defensa de sua decisão com contextos científicos e de pesquisas literárias em bibliotecas, internet e demais veículos de mídia
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c) Recursos: Vídeo com a íntegra das pesquisas requeridas pelas bibliotecas da ONU, do Senado Americano e vasto material da Convenção de Haia, além de papel, caneta e gravador digital.
d) Etapas da aula: Introdução ao tema: Nossa primeira aula os estudantes obtiveram subsídios que os habilitam a decidir se estão contra ou a favor das Guerras do Vietnã, na Indochina, sobe o aspecto estratégico, humano, econômico, liberdade, escravização, França e USA como poderes universais, resistência dos vietcongues e acima de tudo, genocídios em massa (crimes contra a humanidade). Ressaltando a gravidade de ajuizar a questão sob à ótica do conhecimento científico.
Esta é a decisão mais sobejamente enorme, pois no que se refere a Invasão e as atrocidades cometidas na Guerra do Vietnã, o que se está em discussão no mundo é se condena ou não este conflito que levou a morte milhares de pessoa.
Desenvolvimento da aula: Nesta aula os educandos prontamente assistiram os vídeos e realizaram a leitura dos textos relativos ao mais dramático conflito da guerra fria. Assim como, foram estimulados a rememorar o posicionamento científico moderno e contemporâneo aprendido na disciplina de História. Presentemente terá um momento para um pequeno debate. Em seguida assistirão do mesmo modo aos vídeos. Logo em seguida debate e elaboração de texto derradeiro.
Atividades para os estudantes: Os alunos foram divididos em grupos. Cada grupo ficou comprometido por assistir aos vídeos das defesas dos conflitos favoráveis e contrários ao conflito, agenciado pela ONU, do Senado Americano e da Convenção de Haia. Presentemente discutirão entre si sobre o que acordam e o que discordam do requerente a que assistiram. Logo em seguida irão contemplar o lado contrário, assistindo ao vídeo do outro grupo, O docente permanece dando auxílio aos grupos, mas presentemente com menor ingerência, pois é a hora deles colocarem o máximo de si mesmos. Posteriormente o contato com todos os ângulos da dificuldade, os estudantes irão elaborar um apontamento. São 3 disposições são admissíveis de ocorrer: 
1) Toda a turma será convencida a ser favorável a Guerra do Vietnã.
2) Toda a turma será convencida a ser desfavorável a Guerra do Vietnã. 
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3) Parte será contrária, parte favorável a Guerra do Vietnã. 
A competência é tentar elaborar um singular apontamento derradeiro. Sendo o mais complexo será se não tiver consenso total. Claro, aceitar as diferenças e o posicionamento é muito importante, pois melhor aceitar as opiniões de todos?
e) Avaliação: O ajuizamento terminal será uma nota singular, conferida a toda a turma. Autônoma do posicionamento da turma, e aqui o docente carece se manter o mais imune aceitável, pois se trata de extrair o adágio dos estudantes, a nota se oferecerápelo comprometimento e nexo com que foi discutido.
f) Fontes/Referências: 
ANDEREGG, Michael. Inventing Vietnam: The war in film and television.Philadelphia: Temple University, 1991.
ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. São Paulo: Cia das letras. 2011.
CHOMSKY, Noam. Novas e Velhas Ordens Mundiais. São Paulo: Scritta, 1996.
COPOLLA. Francis Ford. Apocalypse Now (Apocalypse Now). Direção: Francis Ford Copolla. Roteirista: John Milius, Francis Ford Copolla. Com: Marlon Brando, Martin Sheen. EUA, Drama, Color, 1979. 153 min.
DOCUMENTÁRIO HISTORY. Disponível em: <https://www.history.com/topics/coldwar/domino-theory> Acesso em: nov. 2018.
FERRO, Marc. Cinema e História. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
FIORI, José Luís. O poder americano. São Paulo: Vozes, 2004.
GILPIN, Robert, 1971.
The Politics of Trans-national Economic Relations.International Organisation, vol. 25, no. 3, summer 1971.
HERRING, George C. America’s Longest War. New York, McGraw Hill, 1986.
HERR, Michael. Despachos do Front. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2005.
HESS, Gary. Vietnam and the United States: Origins and Legacy of War. New York:Twayne Publishers, 1990.
HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: 
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Companhia das Letras, 1995.
KAGAN, Norman. The Cinema of Oliver Stone. New York: Continuum, 2000.
KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2007.
KINDLEBERGER, Charles, P. Dominance and Leadership in the International Economy: Exploitation, Public Goods, and Free Rides. International Studies Quarterly, vol. 25, June 1981.
MEAKER, Scott. A Guerra Inesquecível do Vietnã: A Guerra Americana no Vietnã- A Guerra da Selva. Babelcube, 2016.
NSC-68. A Report to the National Security Council - NSC 68, 12 de abril, 1950.
President's Secretary's File, Truman Papers, 1950. Disponível em: <https://goo.gl/Ya7gz3> Acesso em: out. 2018 
ROSENSTONE, Robert. A história nos filmes, os filmes na história. São Paulo: Paz eTerra, 2010.
SARTRE, Jean Paul. Estados Unidos no banco dos réus. Rio de Janeiro: Paz e terra,1970.
SIVARAM, M. Guerra do Vietnam: Por quê? Rio de Janeiro: Edições O Cruzeiro,1966.
STONE, Oliver. Platoon (Platoon). Direção: Oliver Stone. Roteirista: Oliver Stone.Com: Charlie Sheen, Willem Dafoe, Tom Berenger. EUA, Drama, Color, 1989, 120 min.
TEIXEIRA, Francisco Carlos. O século sombrio: uma história geral do século XX. São Paulo: Campus, 2004.
_______. “History and Movies (Interview to Harry Kreisler)”. In:http://globetrotter.berkeley.edu: Conversations With History. Institute of International Studies, University of California at Berkeley, 1997.
VIZENTINI, P.F. A revolução Vietnamita. São Paulo: UNESP, 2007.
_______. História do século XX. 2. Ed. Porto Alegre: Novo Século, 2000.WALTZ, Kenneth N. O Hom.
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AULA 03
a) Conteúdo: Nesta aula iremos aprender e reverberar, Principais Personagens da Guerra do Vietnã, conhecer um pouco sobre os atores envolvidos neste conflito, assim 
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como, pouco de sus Histórias. 
b) Objetivos: Fazer com que os alunos tenham conhecimentos destes personagens, que direta ou indiretamente enviaram milhares de soldados, ora, para a defesa e outros para atacar neste Conflito que foi chamado de: O MAIS DRAMÁTICO CONFLITO DA GUERRA FRIA. 
 
c) Recursos: Caneta, lápis, gravador, tela, Datashow e matérial impresso para a distribuição aos alunos e caneta lazer apontadora. 
d) Etapas da aula: Introdução ao tema: Fazer a entrega aos alunos do material impresso, sobre os atores do Conflito. A seguir ligar o Datashow e projetar o conteúdo do impresso em tela. Começar a explanar sobre os principais personagens deste Conflito, que levou a morte milhares de pessoas que se massacravam sem se conhecerem para defender líderes de nações, que se conheciam e não se matavam, isto é, não se massacravam. (conceito de guerra). 
Desenvolvimento da aula: Inquir os alunos com perguntas, para despertar a curiosidade deles. Quem eram estes atores? Estas pessoas eram normais mentalmente?, Qual eram os objetivos verdadeiros desates personagens? A seguir deixar os alunos debaterem entre si. Logo começar a explicar sobre o texto impresso abaixo: 
Ho Chi Minh (19/05/1890 - 02/09/1969) 
Foi considerado o principal líder do movimento que lutava pela independência do 
Vietnã. 
Atuou como primeiro-ministro (1945-55) da República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte). 
Era uma figura-chave na formação da República Democrática do Vietnã, em 1945, bem como do Exército Popular do Vietnã (PAVN) e o Vietcongue na Guerra do Vietnã. 
Nos seus últimos dias de vida, ele ficou afastado de importantes cargos de direção, morrendo de um ataque cardíaco em 1969.
Vo Nguyen Giap (25/08/1911)
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Ficou conhecido como um dos maiores estrategistas militares do século XX. Foi o comandante principal de três guerras: Invasão Japonesa durante a 2ª Guerra Mundial (1941-45), Primeira Guerra da Indochina Primeira Guerra da Indochina (1946- 54) e a Guerra do Vietnã (1960-75). Participou das seguintes batalhas: Lang Son (1950), Hoa Binch (1951-52), Dien Bien Phu (1954), Ofensiva do Tet (1968), Ofensiva da Páscoa (1972) e coordenou a tomada de poder em Saigon (1975). 
Giap também foi jornalista, Ministro do Interior, comandante militar do Viet Minh e do Exército Popular do Vietnã (Pavn), além de Ministro da Defesa. 
Ao lado de Ho Chi Minh, ele era o comandante mais proeminente e respeitado durante o conflito. Atualmente, trabalha como consultor político e costuma conceder várias entrevistas.
John F. Kennedy (29/05/1917- 22/11/1963)
Em 1960, John Kennedy ganhou as eleições presidenciais, derrotando Richard Nixon. 
A crise dos mísseis em Cuba, a construção do Muro de Berlim e o programa espacial visando levar o primeiro homem à Lua foram os principais eventos que marcaram a sua gestão. 
O crescimento do Movimento Revolucionário no Vietnã e da teoria militar de expansão comunista na Indochina o forçou a encaminhar instrutores, armas e dinheiro ao governo sul-vietnamita; Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963.
Lyndon Johnson (27/0811908 - 22/01/1973) 
A carreira política de Johnson foi construída dentro do Partido Democrata. Meses antes das eleições presidenciais de 1960, John Kennedy o convidou para atuar como seu companheiro de chapa. 
Ele tornou-se presidente dos EUA após o assassinato de Kennedy. 
Diversos historiadores avaliam a administração dele como fraca e oportunista. 
Nos anos mais críticos da Guerra Fria, Johnson se apegou à análise política do seu assessor de assuntos internacionais, Robert McNamara, e enviou cerca de 500 mil soldados norte-americanos para o combate na Guerra do Vietnã. 
Em seu governo, bombas contendo napalm foram lançadas indiscriminadamente e o agente laranja era utilizado sem controle pelos soldados. 
Em 22 janeiro de 1973, ele faleceu após sofrer seu terceiro ataque cardíaco.
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Richard Nixon (09/01/1913 - 22/0411994) 
Sendo o único presidente na História dos Estados Unidos a renunciar ao cargo, Nixon construiu a sua carreira política com as principais lideranças do Partido Republicano das décadas de 40 e 50. 
Conservador e demagogo, ele conseguiu ganhar as eleições presidenciais em 1968 prometendo aos eleitores que as tropas norte-americanas sairiam do Vietnã e não ocorreriam novas intervenções no país

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