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Aplicação simultânea e não simultânea de diferentes vacinas Não existe contra-indicação a administração simultânea de quaisquer vacinas. A única exceção a essa regra fica por conta da administração simultânea das vacinas da febre amarela e cólera, que devem ser separadas por um período mínimo de 3 semanas. A administração não-simultânea de diferentes vacinas deve seguir os seguintes intervalos entre elas: Duas vacinas vivas atenuadas- Esperar 4 semanas Febre amarela e cólera- Esperar 3 semanas Todas as outras- Sem restrições Observação: A vacina oral da poliomielite não precisa ser separada por 4 semanas de outra vacina viva atenuada A administração de vacinas vivas atenuadas x anticorpos Se a vacina foi administrada antes- Esperar 2 semanas antes de administrar o anticorpo Se o anticorpo foi administrado antes- Esperar > 3 meses antes de administrar a vacina Observação: A vacina oral da poliomielite não é afetada por anticorpos, possivelmente porque o vírus pólio multiplica-se no trato GI. Fernanda Valentina Contra-indicações gerais à vacinação: Contra-indicações à vacinação Alergia grave a uma dose prévia da vacina Alergia grave a um dos componentes da vacina Doença aguda moderada à grave Observação: as vacinas contra influenza (gripe) e febre amarela não são recomendadas para indivíduos alérgicos à proteína do ovo de galinha. Por não conter proteínas do ovo, a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (SCR) pode ser seguramente aplicada em pessoas com alergia a ovo. Contra-indicações às vacinas vivas atenuadas: Gravidez Imunossupressão Transfusão recente de produtos sanguíneos Contra-indicações à vacinação BCG Todas relativas às vacinas vivas atenuadas Criança com peso < 2 Kg (impossibilidade técnica da aplicação ID) A vacina BCG protege contra a tuberculose – doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Contra-indicações à vacinação DPT (devido ao componente pertussis) Encefalopatia nos 7 dias pós a vacinação Convulsões nas 72 horas pós a vacinação Choro persistente e inconsolável com duração de 3 horas ou mais A DTP, também chamada de tríplice bacteriana, é uma vacina capaz de imunizar os seres humanos contra difteria, tétano e coqueluche. Fernanda Valentina Falsas contra-indicações à vacinação Doença aguda leve (infecções das vias aéreas superiores, resfriados, diarreia, distúrbios da pele) Desnutrição: deve ser considerada Indicação e não contra-indicação às vacinas básicas do calendário, visto que doenças como coqueluche e sarampo têm muito maior gravidade nos desnutridos e que estas crianças apresentam boa resposta a essa vacina. Doença neurológica estável (por exemplo, síndrome de convulsão controlada) História familiar de convulsões Uso de corticóides em doses não imunossupressoras Alergia a produtos que não compõem a vacina; alergias não anafiláticas ao componente da vacina. Amamentação Contato domiciliar da gestante Prematuridade Uso de antibióticos Necessidade de fazer PPD Exposição recente a doenças infecciosas Histórico de alergia à penicilina: nenhuma das vacinas atualmente em uso contém penicilina História de morte súbita Vacinação e infecção pelo HIV As vacinas vivas não devem ser aplicadas em indivíduos imunossuprimidas pelo HIV (ou por qualquer outra etiologia) pela maior possibilidade de ocorrência de multiplicação descontrolada dos microrganismos vacinais e reações adversas graves. Indicações de imunização passiva Imunoglobulina humana combinada: indicada para profilaxia pós-exposição da hepatite A e sarampo. Imunoglobulina humana hiperimune: profilaxia pós-exposição da hepatite B, tétano e varicela. Soro heterólogo: Tratamento da difteria, profilaxia da raiva e do tétano. Observação: A vacinação oral contra a poliomielite é contra-indicada para crianças que possuem um contactante domiciliar imunossuprimido, pois há risco da criança expelir o vírus vacinal no meio ambiente e, com isso, o indivíduo imunossuprimido desenvolver poliomielite paralítica. As vacinas contra sarampo e varicela, apesar de serem vacinas vivas atenuadas, são indicadas para crianças HIV-positivas assintomáticas ou levemente imunossuprimidas, em virtude destas duas doenças representarem infecções graves em pacientes HIV positivos.
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