Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aluno (a): Thaynara Parente Carvalho Data: 29/09/2022 TIC’s 09 Alzheimer Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas (Ex. Síndrome de Down)? A doença de Alzheimer é descrita frequentemente em pacientes portadores de síndrome de Down, acreditando-se que a cromossomopatia gerada pela trissomia do cromossomo 21 esteja relacionada à gênese dessa relação, pois este cromossomo 21 codifica a proteína precursora amiloide (APP), responsável pela formação das placas senis após sua conversão em uma fração tóxica. Juntando isso ao fato de que pessoas com síndrome de Down apresentam uma cópia extra do cromossomo 21, elas produzem 1,5 vezes mais proteína precursora amiloide do que as pessoas que não possuem a condição. Essa característica genética apresenta ao indivíduo uma chance maior de apresentar alterações cerebrais típicas do Alzheimer. Quais os dois grupos e suas peculiaridades? A doença de Alzheimer se trata de uma doença neurodegenerativa insidiosa e progressiva, em que seu portador apresenta uma deterioração cognitiva da memória de curto prazo, além de diversas outras alterações neuropsiquiátricas, como alterações comportamentais e funcionais. É uma doença altamente prevalente, responsável por 70% dos casos de demência, ultrapassando a demência frontotemporal, de corpos de Levy, de Huntington e a vascular. Seu quadro clínico compromete significativamente a qualidade de vida de seus portadores, principalmente por afetar seu portador funcionalmente, afetar seu desenvolvimento econômico e social e até mesmo a estrutura familiar. A síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, se trata de uma alteração genética caracterizada por um erro na divisão celular embrionária. É considerada como uma das principais causas de déficit intelectual na população geral e, entre suas principais manifestações clínicas, está a presença de distúrbios neuropsicológicos, atraso na fala, hipotonia e alterações nos sistemas cardiovascular, endocrinológico, gastrointestinal, etc. Essa alteração genética pode ser gerada a partir de três situações: (1) Não-disjunção cromossômica, em que o portador possui um cromossomo 21 extra (trissomia) em suas células, (2) translocação genética, em que parte do cromossomo 21 se liga a outro cromossomo ou (3) devido a um mosaicismo, ou seja, apenas algumas células apresentam o cromossomo 21 extra, enquanto outras possuem o número habitual de 23 pares de cromossomos. Como é a cronologia dos sintomas? O quadro clínico da doença de Alzheimer é didaticamente dividido em quatro fases, de acordo com a evolução das manifestações clínicas: • Estágio 1: marcado por alterações na memória, nas habilidades visuais, espaciais e, ainda, na personalidade do indivíduo; • Estágio 2: já envolve umadificuldade na fala, na realização de tarefas simples do dia a dia e de coordenar movimentos. Pode incluir, ainda, sintomas de agitação e insônia; • Estágio 3: o paciente passa a apresentar resistência à execução de suas tarefas diárias. Esse estágio pode cursar com incontinência urinária e fecal, dificuldades na alimentação e ainda uma deficiência motora progressiva; • Estágio 4: O paciente se torna restrito ao leito, com grande dificuldade para sustentar a fala, apresentando dor à deglutição e infecções frequentes devido ao déficit motor cada vez mais progressivo. melhorar a recomenda para Referência Bibliográfica: CARAMELLI, P et al. Diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil - Exames complementares. Demência & Neuropsicologia, v. 5. Neurociências: Desvendando o sistema nervoso. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. BENNETT, M. R.; HACKER, P. M. S.
Compartilhar