Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
O PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO DA HABITAÇÃO POPULAR NO BRASIL
LUIZA AVANI MESTRETI RODRIGUES
2022
LUIZA AVANI MESTRETI RODRIGUES
O PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO DA HABITAÇÃO POPULAR NO BRASIL
Orientadora: Prof.ª ____________________
NOME DA CIDADE
2022
PROBLEMA
Como o profissional de serviço social atuante no CRAS pode contribuir na questão da gestão da habitação popular no Brasil? 
HIPÓTESE 
Parte-se da hipótese que o assistente social atuante no CRAS pode contribuir na divulgação dos projetos habitacionais, bem como propor projetos aos municípios de acordo com as carências de moradias da população.
INTRODUÇÃO 
Os profissionais de Serviço Social estão inseridos nas estruturas do Estado responsáveis pela implementação de políticas sociais por meio de programas e projetos nas áreas de: saúde, educação, moradia, família, crianças que têm requerimento de profissionais especializados na atenção aos problemas sociais gerados pelo sistema capitalista.
Esse estudo almeja lançar um ponto de vista crítico sobre o desempenho profissional, a intervenção realizada pelo Serviço Social no Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, em relação ao desenvolvimento de projetos habitacionais.
Ressalta-se que a atuação do profissional é praticamente inalterada e sem grandes inovações, as funções tradicionais continuam sendo executadas e estão sendo reproduzidas ritualmente, hoje em dia, em vez de apresentar mudanças e inovações em seu desempenho. As ações desses profissionais são reduzidas ao mínimo; relatórios sociais, estudos socioeconômicos distantes do rigor da atenção e investigação de um caso, uma vez que devem aderir às demandas de outras profissões com cargos de poder mais preocupados com o preenchimento de padrões de eficiência.
O Serviço social como profissão promove mudanças na sociedade por meio da resolução de problemas. Através da utilização de diferentes conhecimentos e metodologias, o assistente social poderá intervir na interação do ser com o seu meio. Seu principal objetivo é incentivar todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo ou idade, a desenvolverem ao máximo suas habilidades para melhorar sua qualidade de vida, em todos os aspectos (SODRÉ, 2010). No Brasil, ele surge na década de 30, como uma resposta as necessidades do sistema capitalista tendo em seus primórdios grande influência europeia. Importante destacar que:
A primeira lei que regulamenta o serviço social é a Lei Nº 3252, de 27 de agosto de 1957. Em 1993 essa lei foi revogada e o serviço social passou a ser regulamentado pela Lei No 8.662, de 7 de Junho de 1993. As mudanças que essa lei implantou no Brasil foram essenciais para uma regulamentação da profissão (PORTAL EDUCAÇÃO, 2021, p.1).
O serviço social como profissão baseia-se na metodologia para organizar os diferentes conhecimentos derivados da experiência e da pesquisa. Por se tratar de uma carreira complexa, é necessária uma ferramenta que ajude a sistematizar todas as informações (ALMEIDA et al, 2015). O profisisonal de serviço social poderá realizar o seu trabalho em instituições públicas e privadas, como hospitais e centros de saúde, em organizações como estas é necessário ter alguém para orientar tanto na tomada de decisões como no apoio em qualquer caso onde o indivíduo é afetado. Da mesma forma, na educação, a orientação escolar é um fator de vital importância para prevenir a evasão nos estudos de nível fundamental e médio. 
Caso o aluno tenha problemas familiares que atrapalham ou impedem sua aprendizagem, a assistente social orientará o aluno quanto à sua situação escolar (SODRÉ, 2011). Os graduados em Serviço Social são capacitados para desenvolver e planejar projetos na cidade ou no campo para melhorar a qualidade de vida da população (( YAZBEK et al. 2010).
Uma das formas de materialização da Política Nacional de Assistência Social são os Centros de Referência da Assistência Social - CRAS. Entendida como unidade pública municipal, com base territorial. estão localizados nas áreas de maior vulnerabilidade e risco social; por isso, destinam-se a prestar serviços de assistência social em seu território de influência e a desenvolver programas e projetos de proteção social básica às famílias.
O CRAS é a unidade público-estadual de referência que , ao oferecer serviços, benefícios e atividades de assistência social, concretizam os direitos à proteção social da assistência social, como dever do Estado. (YAZBEK, MESTRINER, CHIACHIO et al. 2010, 151) Localizados em territórios de maior vulnerabilidade social, os Cras constituem a porta de entrada para os serviços básicos de proteção social; “Sua importância na construção do Suas reside na sua centralidade em cada território, na medida em que processa e faz valer [os] direitos da assistência social” (CONSELHO REGIONAL DO SERVIÇO SOCIAL-SÃO PAULO, 2009, 18).
 No que se refere ao trabalho com as famílias, busca “garantir direitos e aquisições relacionados à autonomia e ao fortalecimento da cidadania dos usuários, desenvolvendo suas capacidades e condições objetivas para o enfrentamento das necessidades sociais da existência.” (YAZBEK et al. 2010, p.151). À luz desses princípios, há uma mudança na concepção dos usuários da política: eles não são apenas destinatários de benefícios e serviços; Pelo contrário, são agentes de mudança capazes de adquirir os elementos necessários para alterar as condições que os afetam. A localização nos territórios permite aos CRAS uma abordagem real dos problemas dos seus utilizadores, bem como a promoção de acções em caminhadas de defesa, proteção e prevenção, que se baseiam nas informações coletadas no momento do planejamento das atividades e da elaboração de planos e projetos. Dessa forma, os Cras fazem parte da rede social de atenção: trabalham a partir dela e com ela, fazendo a referência e contrarreferência do usuário, dependendo da demanda, para que “os serviços se conectem e suas operadoras construam cada um. outros protocolos de ação e acordos de compromisso para os resultados a serem alcançados ”( YAZBEK et al. 2010, p.153).
Assim, o trabalho é desenvolvido em conjunto com os usuários - definidos, pela Secretaria Municipal para a Assistência e Desenvolvimento Social, como aqueles indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco pessoal, que vivem no território dos Cras - e com a rede socioeconômica, em um processo que dá respostas integrais aos problemas de forma a re-estabelecer direitos violados e prevenir o aprofundamento das consequências das situações de risco e vulnerabilidade social. A atuação do assistente social nos CRAS é realizada a partir das competências específicas estabelecidas pelo Conselho Federal de Serviço Social, vinculadas às seguintes dimensões:
 • Uma dimensão na qual são atendidas as necessidades básicas e promovido o acesso aos direitos, bens e equipamentos públicos, numa abordagem individual, familiar e grupal. 
• Uma dimensão de intervenção coletiva, junto aos movimentos sociais, que fortalece a classe trabalhadora. 
• Uma dimensão de intervenção profissional, com forte participação nos espaços democráticos e de controle social, que promova a defesa dos direitos dos usuários. 
• Uma dimensão que permite a gestão, o planejamento e a execução de bens e serviços a favor dos cidadãos.
 • Dimensão expressa na produção de estudos e pesquisas que retratem a realidade dos usuários e que auxiliem na formulação, implementação e monitoramento da política de assistência social. 
• Uma dimensão pedagógico-interpretativa que socializa informações no campo dos direitos, legislação, entre outros, para sujeitos e atores políticos (CONSELHO FEDERAL DO SERVIÇO SOCIAL, 2009) .
Estas dimensões ganham concretude nas ações e procedimentos específicos que realizam. a realidade. Os principais são: 
· Planejar, organizar e gerenciar o acompanhamento dos recursos orçamentários, benefícios e serviçosde assistência social dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas); 
· Realizar estudos sistemáticos com as equipes dos CRAS e CREAS na análise da realidade conjuntural e no planejamento coletivo das ações, o que significa garantir espaços de encontro e reflexão no campo das equipes multiprofissionais;
· • Organizar procedimentos e realizar cuidados s individuais ou coletivos nos Cras;
· Exercer funções de direção ou coordenação nos Cras, Creas e Secretarias de Assistência Social (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2009) .
O trabalho realizado nos CRAS, é de fundamental importância para a política, é reflexo do seu avanço, da sua direcionalidade, as possibilidades de prática profissional, o esforço das políticas para enfrentar os condicionamentos dos contextos, mudar a percepção histórica da assistência social e promover processos sociais contínuos que melhorem a qualidade de vida dos usuários Prestando assistência social a uma unidade estadual estrategicamente instalada em o ambiente habitacional, a luta cotidiana e a vivência de populações em situação de vulnerabilidade social significam ir além da construção de um referencial territorial, embora esta seja uma questão de fundamental importância. Trata-se de marcar uma mudança paradigmática na política de assistência social, tendo em vista que os Cras, além de [ser] uma sigla emblemática, é carregada de significado - [ser] uma sigla emblemática, carregada de sentido e reveladora das intenções do novo desenho institucional de assistência social (YAZBEK et al. 2010, 156).
 Nesse sentido, a mudança gerada na assistência social, com repercussões diretas no cotidiano dos usuários, é gerida pelos trabalhadores e assistentes sociais, uma vez que executam a referida política promovendo o acesso aos direitos fundamentais . Da mesma forma, destaca-se que: O papel dos assistentes sociais brasileiros neste vasto campo das políticas públicas tem sido fundamental. No caso da política de assistência social, são principalmente os assistentes sociais que estão implantando o Suas em todas as regiões do país, nas áreas urbanas e rurais, nas metrópoles e nos pequenos municípios, juntamente com a diversidade de grupos populacionais. E [de] comunidades tradicionais (como quilombolas, indígenas ou riberiñas), que enfrentam inúmeros desafios derivados do trabalho precário nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), muitos dos quais implantados sem as condições adequadas para um trabalho qualificado com os usuários. (YAZBEK, MARTINELLI; RAICHELIS, 2008, p. 27).
Fazer uma reflexão constante sobre o exercício profissional dos trabalhadores dos Cras é fundamental para poder adequar a política às necessidades e demandas dos usuários. É prioritário discutir a política, sua abrangência e possibilidades, em que os referidos usuários sejam considerados como sujeitos de direitos e não apenas como beneficiários. Para uma aproximação com o universo de usuários dos serviços de assistência social é fundamental, para tanto. de modo que a diversidade interna do As classes subalternas, seus limites, fragilidades e sua força como constitutivas de sua própria condição de classe.
 O resgate do sentido do que pensam e da vivência cotidiana que vivem os subalternos, a questão da moralidade, da cultura e da constituição - constituição de um universo simbólico , marcadas pelo signo da exclusão,
 [...] [se configuram] como condição de superação [das] análises idealizadas dessas classes, principalmente quando se apresentam como usuárias da assistência social pública. Conhecer os elementos críticos e históricos presentes no cotidiano dessa caminhada, no plano real e no plano simbólico, é uma forma de abordagem ao processo de consolidação / ruptura da própria subalternidade. (YAZBEK, 2009, p. 70).
Fica evidente que a articulação que deve existir entre a política social e, neste caso, os Cras, a população e suas demandas. Como uma grande diversidade cultural se condensa no território que se expressa no cotidiano dos usuários da política, é importante refletir sobre as implicações que a política social tem, em diferentes esferas, na vida das pessoas. a assistência social, 
[...] interfere nos processos relacionados à reprodução social da vida, desenvolvendo sua ação em situações sociais que afetam as condições de vida da população no. geral e, sobretudo, dos setores mais pobres da sociedade, visando interferir nessas condições sob múltiplas abordagens. Podem produzir resultados concretos nas condições materiais, sociais e culturais de vida dos usuários; em seu acesso e uso de políticas sociais, [de] programas, serviços, recursos e bens; em seus comportamentos, valores; em sua maneira de viver e pensar; em suas formas de luta e participação democrática; em sua organização; em suas práticas de resistência. (YAZBEK, 2009, 113). 
Assim, o assistente social é chamado a desenvolver habilidades analíticas que possibilitem a apreensão da realidade dos usuários e da sociedade em que vivem. É aprender a contextualizar a dinâmica desses sujeitos histórica e espacialmente, para que a política responda com mais precisão às suas necessidades: 
[...] assim como precisamos saber ler as conjunturas, precisamos também saber ler as todos os dias, porque é lá que se faz a história, é lá que se realiza a nossa prática ”(MARTINELLI, 2009, 15). 
Ao trabalharmos com sujeitos que têm toda aquela diversidade cultural explícita na vida, estamos interpelados, tratando com isso é uma questão importante na prática profissional. 
O Serviço social como profissão promove mudanças na sociedade por meio da resolução de problemas. Através da utilização de diferentes conhecimentos e metodologias, o assistente social poderá intervir na interação do ser com o seu meio. Seu principal objetivo é incentivar todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo ou idade, a desenvolverem ao máximo suas habilidades para melhorar sua qualidade de vida, em todos os aspectos.
 No Brasil, ele surge na década de 30, como uma resposta as necessidades do sistema capitalista tendo em seus primórdios grande influência europeia. Importante destacar que:
A primeira lei que regulamenta o serviço social é a Lei Nº 3252, de 27 de agosto de 1957. Em 1993 essa lei foi revogada e o serviço social passou a ser regulamentado pela Lei No 8.662, de 7 de Junho de 1993. As mudanças que essa lei implantou no Brasil foram essenciais para uma regulamentação da profissão (PORTAL EDUCAÇÃO, 2021, p.1).
JUSTIFICATIVA 
O serviço social como profissão baseia-se na metodologia para organizar os diferentes conhecimentos derivados da experiência e da pesquisa. Por se tratar de uma carreira complexa, é necessária uma ferramenta que ajude a sistematizar todas as informações. O profisisonal de serviço social poderá realizar o seu trabalho em instituições públicas e privadas, como hospitais e centros de saúde, em organizações como estas é necessário ter alguém para orientar tanto na tomada de decisões como no apoio em qualquer caso onde o indivíduo é afetado. 
Esse estudo se justifica, pois compreende-se que o Direito à Moradia é um direito fundamental no nosso país, e esse estudo será uma oportunidade para divulgar como o profissional de Serviço Social pode ajudar no planejamento e gestão de projeto que visa promover a inclusão habitacional nos municípios brasileiros.
Além do que esse estudo é relevante, pois pretende-se divulgar que o profissional de Serviço Social deve trabalhar por um lar composto por elementos que permitam a todas as pessoas a desenvolver-se em um ambiente que estimule o progresso e o crescimento, que deve ter características específicas que apoiem, suplantem e condicionem o modo de vida dos brasileiros; o cumprimento desse direito, ao qual todo ser humano deve ter acesso, é um desafio crescente, as condições de vida são cada vez menos merecedoras, os lares se adaptam a um modelo de família com menos membros em sua estrutura, o que levaa família a um limite de liberdade .
Em geral, o desempenho profissional é muito limitado, não há autonomia na intervenção, seu desempenho está condicionado ao escopo e aos recursos institucionais (SIMIONATTO, 2005).
No momento, o assistente social compete com seu espaço de trabalho com outros profissionais que integram as equipes multidisciplinares e que, por sua mesma situação de subalternidade com as outras ciências sociais, o trabalho muitas vezes está em situação de vulnerabilidade e risco de seu espaço ocupacional. Como em toda a América Latina, as organizações não-governamentais absorveram um grande número de profissionais da disciplina de Serviço Social (SIMIONATTO, 2011). 
Devido ao papel assumido pelas ONGs, perante o Estado, a intervenção dos assistentes sociais se inclina para a área de promoção humana, que de alguma forma abre possibilidades para maior autonomia no exercício da profissão, o que exige uma intervenção mais crítica e busca de alternativas construídas em conjunto com organizações civis (SPOLANDER et al, 2015).
Um problema comum é a insegurança no trabalho enfrentada pelo profissional nesses espaços; uma vez que a estabilidade do trabalho é perdida e os benefícios sociais diminuídos, porque sua permanência no trabalho depende do tempo e dos valores financeiros de um projeto. Um problema que permanece é o empirismo em sua prática profissional, faltam pesquisas, há poucos ou nenhum esforço nesse sentido (TINTI, 2015).
 O estudo da realidade em que intervém, não é visualizado, não é estudado por essa profissão, portanto, não há capacidade de proposta ou transcendência em outros níveis de intervenção. Os profissionais do Serviço Social, no exercício de sua profissão, deixam de contextualizar sua prática com a realidade social de seu país (VASCONCELOS, 2002).
Não analisa o contexto econômico, social, político e cultural e deixa de relacioná-lo com a base de apoio funcional de sua intervenção, que é dada pela estrutura para o cumprimento dos Direitos Humanos, a estrutura ética da profissão que se concretiza em sua prática diariamente, todos os dias, nessa intermediação com sujeitos sociais (WELLEN, 2000).
Globalmente, foi demonstrado que o sistema econômico de livre mercado e as políticas neoliberais implementadas nas últimas décadas aprofundaram a pobreza e aumentaram as desigualdades; atualmente enfrentando a maior crise econômica. Dada a impossibilidade do Estado de resolver as necessidades resultantes da pobreza, ele determina políticas focadas que levam rapidamente ao bem-estar; efetivar novas práticas de voluntariado que ameacem os avanços e realizações da profissão, que com maior acuidade está envolvida nas práticas de bem-estar (YAZBEK, 2000; 2008).
A partir da análise anterior sobre a prática do Serviço Social no Brasil, não se pode afirmar que o currículo atual que norteia a formação acadêmica da carreira não responde às necessidades demandadas pelas instituições. De fato, o Currículo mantém os métodos tradicionais de intervenção aplicados pela profissão: caso, grupo e comunidade. 
Nessa mesma lógica, as práticas profissionais que respondem à mesma lógica de construção ocupam um lugar muito significativo no processo de treinamento (JUNQUEIRA, 1980). Apesar do debate das escolas de treinamento na América Latina, que sustentam o atraso desses métodos e que foram levantadas e analisadas por diferentes acadêmicos no momento da redefinição no Serviço Social (IAMAMOTO, 1982; IAMAMOTO, 2007; IAMAMOTO,2004).
Em diferentes universidades da América Central, eles ainda estão em vigor nos currículos, embora apareçam em outras roupas. Na área de formação profissional, discussões, reflexões, autocríticas e análises dos desafios da profissão podem ser escritas, no entanto, devido às indicações no uso da exposição, realizadas no âmbito do XIX Seminário Latino-Americano, não é possível. expandir sobre o assunto, destacando apenas novos fatores que estão sendo vividos no cenário universitário (IAMAMOTO, 2003, IAMAMOTO, 2002. IAMAMOTO, 2001).). 
O estudante de Serviço Social, no caso do Brasil, não passou por um processo de seleção que de alguma forma mostre suas inclinações e vocação em relação à carreira, mas denota um imaginário de como eles concebem o trabalho social, o que aponta para uma construção filantrópica da profissão e mais preocupante é uma prática ligada ao bem-estar. Por outro lado, a identidade com a profissão é quase inexistente, mas, ao contrário, o individualismo e a alienação são alimentados por um consumismo maciço que não permite a formação de ideais e utopias (IAMAMOTO,2002).
Que tipo de profissionais são treinados hoje nas universidades? Qual o papel dos professores? O objetivo do corpo discente é ter uma carreira, ter acesso a um mercado de trabalho, objetivos diferentes daqueles descritos no perfil de saída no Currículo de Carreira. No campo da formação profissional, é obrigatória a análise crítica do papel dos professores no processo de ensino-aprendizagem; a descrição da prática de ensino realizada a seguir seria uma peculiaridade do Brasil e não um problema generalizado (HARVEY, 1996).
 No entanto, algumas preocupações são compartilhadas pela experiência e pelo diálogo com outros professores da região da América Central. A equipe de ensino limita-se ao cumprimento de uma das funções básicas do ensino superior, que é o ensino, deixando de lado a pesquisa e a projeção social (IAMAMOTO,2001). O ensino é medido pela quantidade de horas de aula ensinadas e disciplinas sob a responsabilidade de cada professor e não pela qualidade e métodos que se aplicam no processo de ensino-aprendizagem para treinar novos profissionais (GONZÁLEZ; AQUIN, 1992).
Um professor que não investiga e sem possibilidades de treinamento está limitado à mera transmissão e repetição de conhecimento. A carreira de Serviço Social, como tal, não produziu pesquisa, sua estrutura administrativo-organizacional ainda não a contempla. Nesse nível, existem trabalhos importantes, produto da pesquisa realizada pelos alunos (tese), como requisito de graduação. Desgraduando a Universidade e, portanto, as ciências sociais em prol das lutas pelo poder, nas estruturas universitárias é negligenciado o debate teórico e acadêmico, que na “liberdade de professorado” não promove debate, pesquisa ou atualização do referencial teórico, metodológicos, métodos, instrumentos de registro utilizados pela profissão, que permanecem ancorados no passado (FORTI; GUERRA, 2010).
 É preciso levar em consideração que a carreira de Serviço Social é um novo projeto educacional da Universidade do Brasil, mas já está envolvido nessa dinâmica institucional. A situação atual do Brasil com um governo que representa alternância de poder que se compromete com uma mudança na política social e que considera políticas de inclusão social propiciam cenários que desafiam a intervenção do Serviço Social. No entanto, essa carreira está ausente, não ocupa o centro do palco nessa realidade, não há acompanhamento com as comunidades, nem com as organizações da sociedade civil na demanda de suas necessidades (FORTI; GUERRA, 2010).
No país, a organização profissional dos profissionais do Serviço Social é muito fraca, economicamente um sindicato muito pobre, sem impacto na sociedade como organização sindical, marcada por uma cultura organizacional de apatia em relação à organização que falha em reunir os profissionais dessa especialidade (FALEIROS, 2018). 
No país não existe lei que exija associatividade, portanto, há fragilidade em sua estrutura legal e no apoio jurídico à prática profissional. Todas as associações profissionais estão nessa situação, no entanto, a capacidade de seu trabalho político faz diferença, o que no caso do serviço social esse componente político é necessário em suas análises e em seu desempenho (FALEIROS, 2014). 
Do balanço, eu diria, bastante crítico e autocrítico, que revela deficiências no desempenho ou na intervenção do serviço social e destaca especialmente as deficiências na formação profissional (CFESS, 2008). Acrescentandoainda os problemas existenciais da profissão, que historicamente são temas de discussão em seminários nacionais e internacionais.
O que é Serviço Social? Qual é o propósito do trabalho social? Em suma, ignorância sobre o trabalho do Assistente Social. Como você explica, então, essa realidade? Por que a população estudantil cresce? Enquanto a desigualdade prevalece no país e a pobreza se aprofunda e marcar grandes assimetrias no social, há espaço de trabalho para os assistentes sociais. Mas também temos a grande desvantagem de que esses espaços de trabalho não são exclusivos dessa profissão em particular, ela compete com outras profissões, mas as competências tecnicamente esperadas são facilmente preenchidas e deslocadas nesse mercado de trabalho (CAZZANIGA, 2005).
Cada ponto levantado merece aprofundamento; por se basear principalmente na experiência de ensino, participação na discussão do tema e no estudo de pesquisas no campo da formação profissional, o objetivo é identificar pontos de partida para o trabalho de uma proposta de fortalecimento da formação profissional no Trabalho. Social (CARVALHO; IAMAMOTO, 2018). A necessidade de atualizar o referencial teórico-metodológico e instrumental ensinado e aplicado pela profissão, identificando as rupturas inevitáveis ​​do fazer nos métodos tradicionais, sem perder a natureza, a filosofia e a essência da profissão; visualizar onde a profissão aponta e deve estar localizada no contexto histórico nacional e global. Isso passa por uma redefinição do currículo de carreira e uma revisão de seu quadro teórico, bem como de sua prática, desempenho e papel profissional na sociedade (CARVALHO, 2018).
 A equipe de professores de Serviço Social deve se abrir ao diálogo, à discussão teórica e acadêmica da carreira, não para mergulhar exclusivamente em tarefas administrativas de ensino, mas para parar para estudar, repensar e criar um sólido projeto de treinamento profissional que retomará e efetivar as funções básicas da instituição: ensino, pesquisa e projeção social, assumindo com isso as expectativas e demandas da guilda em relação aos responsáveis ​​pela formação profissional (CASTEL, 1988; CASTEL, 2003; CASTEL, 2008).
Um dos grandes desafios que a academia deve assumir nos processos de ensino-aprendizagem com os alunos é restaurar e promover a construção de seu poder como sujeitos sociais, para que desenvolvam uma consciência crítica que lhes permita se tornar éticos, sujeitos políticos, conhecimentos e ferramentas não são excluídos, mas limitados à área técnica. Treine-os como profissionais, com capacidade de análise apropriada ao novo contexto emergente e que, por si só, possam decidir conscientemente o que é bom fazer e a serviço de quem deveria ser uma profissão como trabalho social (CAPUTI; BENATTI, 2010).
 Realizar ações que aproximem a academia das comunidades e, a partir daí, contribuam e acompanhem as organizações da sociedade civil, promovam a prática social entre os mesmos professores e alunos dessas experiências, incentivem e desenvolvam a identidade com a profissão, Solidariedade, o compromisso social com a luta pelo cumprimento dos direitos humanos e a construção de uma sociedade democrática (CAMPOS, 1988). 
Como instituição educacional do ensino superior, inclua e faça uso eficiente das tecnologias, comunicações e organizações existentes no campo educacional, envolvendo professores, alunos, autoridades, administradores com capacidade de tomada de decisão(CAPUTI; BENATTI, 2010).Na criação de projetos regionais de: pesquisa, treinamento, intercâmbio entre outros (CASTEL, 1988; CASTEL, 2003; CASTEL, 2008).
Unir órgãos educacionais e sindicais para promover a prática profissional com ética social baseada em compromisso e responsabilidade social e que levem em conta o contexto histórico social, em que o assistente social reconhece que seu trabalho tem implicações sociais. As novas realidades que são vividas na América Latina exigem que os assistentes sociais em exercício e os que estão em processo de formação assumam a prática de uma ética social, baseada nos princípios de compromisso e responsabilidade social (CASTEL, 1988; CASTEL, 2003; CASTEL, 2008). Nessa dimensão, a posição ética pela qual é defendida não é possível definir, pensar e assumir a partir de uma ética tradicional, absoluta e especulativa, uma vez que coloca normas e princípios morais acima das condições sociais históricas sociais.
A carreira de Serviço Social Institucional passa por uma série de dificuldades e limitações de natureza acadêmica e certamente também de recursos que impedem o desenvolvimento da carreira. No entanto, sua própria história demonstra capacidade para enfrentar crises, situações que, apesar delas, deram passos significativos na consolidação de uma carreira no nível universitário e estadual. Por outro lado, existem assistentes sociais comprometidos profissionalmente neste país, como seria de esperar estudantes dispostos a fazer a diferença (CASTEL, 1988; CASTEL, 2003; CASTEL, 2008).
 Portanto, reconhecer e analisar a situação atual do trabalho social pode ser a diretriz para uma discussão acadêmica dos seus problemas. Um dos esforços de um trabalho regional deve ser a promoção de um diagnóstico de formação profissional na região da América Latina, que já responde por algumas iniciativas, realiza a harmonização de um currículo básico para a carreira e toma medidas para o credenciamento da carreira nas universidades. Por fim, os pontos discutidos nesta exposição, os problemas expostos hoje não são exclusivos da profissão de serviço social, infelizmente abrangem outras profissões e questões em geral o papel das universidades (CARVALHO; IAMAMOTO, 2018).
OBJETIVOS
Geral 
Compreender a prática profissional do Assistente Social no enfrentamento da violência às mulheres.
Específico 
· Analisar a evolução da habitação popular no Brasil;
· Descrever a atuação do profissional de Serviço Social nas questões sociais;
· Avaliar como o profissional de Serviço Social pode ser formulador de projetos para atendimento da demanda habitacional de um município.
METODOLOGIA
Características da pesquisa
O tema da pesquisa é voltado para compreender a prática profissional do Assistente Social no enfrentamento da violência às mulheres.
Trata-se de um estudo documental, descritivo, exploratório e com abordagem qualitativa e quantitativa. 
A pesquisa documental permite que o pesquisador examine documentos para ajudar na compreensão do fenômeno estudado (MINAYO, 2012). Também será realizada uma pesquisa documental. Entende se por pesquisa documental um tipo de pesquisa onde utilizaremos fontes primárias, isto é, dados e informações que ainda não foram tratados científica ou analiticamente.
O estudo descritivo na concepção de Gil (2010, p. 81) tem como proposta a descrição sistemática de um fenômeno, população ou campo de interesse, de forma objetiva e detalhada. Quando se busca estudar as características de um grupo, utilizando-se a distribuição destas, estabelecendo uma relação entre suas variáveis, utiliza-se a pesquisa descritiva como um meio adequado para se atingir os objetivos de uma pesquisa. 
No que se refere aos estudos exploratórios, Triviños (2009, p.37) relata que “os mesmos permitem ao pesquisador aumentar sua experiência sobre um determinado objeto, contribuindo para que outros problemas de pesquisa sejam levantados”. 
Para Marconi e Lakatos (2007, p. 24), “Toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para saber o que vai procurar e o que pretende alcançar”. O objetivo torna explícito o problema, aumentando o conhecimento sobre determinado assunto. Esta pesquisa é de caráter qualitativo com suporte de dados quantitativos, de acordo com Martinelli (1999), possibilita a relação mais estrita entre pesquisadores e sujeitos estudos. Para Minayo (2009), o conjunto de dados qualitativos e quantitativos não se opõe, mas um complementa o outro, pois a realidade que é abrangida pelo referido conjunto interage dinamicamente. 
Segundo Polit, Beck eHungler (2017, p.26): 
As pesquisas de abordagem qualitativa baseiam-se na premissa de que o conhecimento sobre as pessoas só é possível a partir da descrição da experiência humana tal como ela é vivida e tal como é definida pelos seus próprios atores. Assim, elas propiciam campo livre ao rico potencial das percepções e de relações de causa e efeito, para testar hipóteses ou para determinar opiniões, práticas e atitudes de grandes populações. 
A metodologia inclui as concepções teóricas de abordagem do objeto, o conjunto de técnicas que possibilitam a apreensão da realidade, e, o potencial criativo do pesquisador. Neste sentido, “a pesquisa qualitativa gera dados ricos e descritivos e promove a sensibilidade aumentada às experiências de saúde dos outros” (MINAYO, 2012). Já com a pesquisa quantitativa os dados podem ser percentualizados e as respostas podem ser apresentadas em gráficos.
Universo e campo de estudo
Esta proposta de pesquisa será desenvolvida em um CRAS com profissionais de Serviço Social que acompanham o pedido de habitação. Serão entrevistados 5 assistentes sociais.
Técnicas de coleta de dados
Na coleta de dados será utilizada a aplicação de aberto. Os questionários serão aplicados na própria instituição pelo pesquisador.
Método de análise dos dados
As respostas dos questionários terão como base no referencial teórico adotado. Os dados serão analisados mediante a técnica de Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011), sendo os dados dos questionários quantificados e organizados em planilhas mediante a seleção das unidades de registros, tendo como critérios a homogeneidade, repetitividade e frases de sentido que em seu conjunto perpassam as experiências dos sujeitos.
Na pré-análise será processado a exploração do material e o tratamento dos dados, sendo um momento de organização do material, composta de três missões: escolha dos documentos a serem analisados; formulação das hipóteses; elaboração de indicadores a fundamentar a interpretação. 
No que diz respeito à codificação ou tratamento do material, esta será baseada na modificação dos dados brutos do texto a partir de regras precisas, como a segmentação do material em unidades de registro. “A unidade de registro é a unidade de significação codificada e corresponde ao segmento de conteúdo considerado unidade de base, visando à categorização e a contagem frequencial” (BARDIN, 2011, p. 134). 
A análise e tratamento da categorização, por seu turno, classifica as unidades de registro a partir de sua aproximação ou distanciamento, com base em critérios que são previamente definidos e permitem verificar o que existe em comum entre os elementos. É importante que os critérios a serem considerados para a criação das categorias sejam pautados na exclusão mútua (cada elemento estará presente em apenas uma categoria); na homogeneidade (as categorias devem ser criadas a partir de uma única dimensão de análise); na pertinência (precisam ser adequadas aos objetivos de pesquisa); na objetividade e fidelidade (coerência na classificação ainda que seja realizada por distintos analistas) e, finalmente, na produtividade (capaz de produzir elementos férteis para a pesquisa). Por último, é na interpretação ou condensação dos resultados encontrados que se encontra a compreensão dos achados com apoio no referencial teórico (BARDIN, 2011).
Procedimentos da pesquisa
Os procedimentos a serem desenvolvidos iniciarão com a coleta dos dados. Para tal, o trabalho será realizado em quatro fases distintas:
 A primeira fase - do estudo consiste de uma pesquisa documental e ocorrerá por intermédio de coleta de dados no CRAS para checar como os profissionais estão registrando os acompanhamentos de pedidos de benefícios pelos usuários. 
Na segunda fase - Estudo, a aplicação de questionário aberto aos assistentes sociais.
Na terceira fase – Análise de conteúdo das respostas dadas. 
A quarta fase – Discussão dos resultados conforme os objetivos elencados. 
Considerações éticas da pesquisa
O projeto atenderá os preceitos da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL - CNS, 2012), e se baseará nas Normas de Pesquisa em Seres Humanos. Os objetivos e finalidades da pesquisa serão esclarecidos e assegurados o anonimato dos participantes e sua assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. 
Análise de dados
Será feita uma discussão dos resultados utilizando os documentos, as fontes bibliográficas revisadas e as respostas colhidas no questionário. 
CRONOGRAMA 
	
ATIVIDADES
	2022
	2023
	
	A
	S
	O
	N
	D
	J
	F
	M
	A
	M
	J
	J
	A
	S
	O
	N
	D
	Pesquisa Documental e Bibliográfica
	x
	x
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração questionário 
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação questionários 
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	
	Análise de dados 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	Discussão dos resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Correção
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ORÇAMENTO
	ITEM
	Descrição
	R$
	01
	Material Bibliográfico
	1.000,00
	02
	Internet
	300,00
	03
	Combustível
	1.000,00
	04
	Recursos gráficos / material de expediente / encadernações 
	1.000,00
	05
	Impressão da dissertação
	200,00
	06
	Máquina fotográfica 
	500,00
	07
	Congressos e seminários
	2.000,00
	TOTAL R$:
	6.000,00
SUMÁRIO PROVISÓRIO DO TCC
INTRODUÇÃO	
CAPÍTULO 1- SERVIÇO SOCIAL COMO PROFISSÃO	
1.1 O SERVIÇO SOCIAL E ATUAÇÃO 
1.1.1 Atuação do profissional de Serviço Social no planejamento de moradias
1.2 	PRÁTICA PROFISSIONAL
1.3	FORMAÇÃO PROFISSIONAL
CAPÍTULO 2 - DESAFIOS PARA A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO DA INSTRUMENTALIDADE
2.1 REFLEXÕES SOBRE OS DESAFIOS 
2.2 A DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICA, COM A CRIAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL 
2.3 A INSTRUMENTALIDADE NA INTERVENÇÃO
CAPÍTULO 3 - AS ESPECIFICIDADES DA ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NO CRAS
3.1 O serviço social e o desenvolvimento de projetos de moradia no CRAS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS 
BARDIN, L. Análise de conteúdo (edição 70). São Paulo: 2011.
CARVALHO, R.; IAMAMOTO, M. V. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez; Lima: Celats, 2018.
CFESS-Conselho Federal de Assistentes Sociais. Código de Ética. 2009. 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Série: Trabalho e projeto profissional nas políticas sociais 1: 10-25. Brasília: CFESS. 2009.
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CRESS-SP. 2009. A atuação do assistente social no Cras, Centro de Referência de Assistência Social. Cadernos cress-sp 4: 86. São Paulo: CRESS-SP.
CARTILHA DE PROTEÇÃO A MULHER. Cartilha de Proteção à Mulher: ações para o enfrentamento à violência doméstica e familiar. Ministério Público do Estado do Pará. Disponível em: https://alepa.pa.gov.br/downloads/cartilha-mulher-2.pdf Acesso em 23/03/2021.
CAMPOS, M. S. Assistente Social: confidente, juiz, bombeiro, agitador social. Guardião da humanidade em qualquer tempo? Serviço Social: questões políticas, sociais, metodológicas, PUC/SP, s/n, p. 9-17, 1988.
CAPUTI, Lesliane and BENATTI, Lucimara P. dos Santos. Serviço social e trabalho: lutas e estratégias frente à precarização na formação profissional. In: Seminario de saude do trabalhador de franca, 7., 2010, Franca. Proceedings online... Unesp Franca, Available from: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000112010000100038&lng=en&nrm=abn>. 
CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes. 1998.
__________. Renovação e conservadorismo no serviço social. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. 
__________.Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2ª ed. São paulo: Cortez, 2008. 
CARVALHO, A. M. P. A formação profissional do assistente social,2018. Mimeografado.
CARVALHO, R.; IAMAMOTO, M. V. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez; Lima: Celats, 2018.
CAZZANIGA, S. El abordaje desde la singularidad. Cuadernillo temático, n. 22. Material de la carrera de Trabajo Social. Buenos Aires: UBA, 2005. 
CFESS-Conselho Federal de Assistentes Sociais. Código de Ética. 2009. 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Série: Trabalho e projeto profissional nas políticas sociais 1: 10-25. Brasília: CFESS. 2009.
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CRESS-SP. 2009. A atuação do assistente social no Cras, Centro de Referência de Assistência Social. Cadernos cress-sp 4: 86. São Paulo: CRESS-SP.
DA PAZ, Rosangela Dias Oliveira; DE GODOI DINIZ, Tânia Maria Ramos. Serviço Social e Trabalho Social em Habitação: requisições conservadoras, resistências e proposições. Mórula Editorial, 2020.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FALEIROS, Vicente de Paula. O Serviço Social no cotidiano: fios e desafios. Serv. Soc. Soc. 2014, n.120, pp.706-722. ISSN 0101-6628.  
FALEIROS, V. P. A política social do Estado capitalista. São Paulo: Cortez, 2018.
FERNANDES, Odete. Categorias fundamentais para a compreensão da instrumentalidade no trabalho do assistente social. In: 
Instrumentais técnico-operativos no Serviço Social: um debate necessário. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2016.
FORTI, V.; GUERRA, Y. A. D. Na prática a teoria é outra? In: ______.; ______. (Org.). Serviço Social: temas, textos e contextos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 3-23.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
GONZÁLEZ, M. C.; AQUIN, N. El Trabajo Social en relación a las políticas sociales: algunos interrogantes y posibles respuestas. Revista Acto Social, Buenos Aires, n. 1, ago., 1992.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1996.
IAMAMOTO, M. V. Servicio Social y División del Trabajo. 2ª ed, São Paulo, Cortez, 2001.
_____. Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho do assistente social na atualidade. In: CFESS-Conselho Federal de Serviço Social. Atribuições privativas do(a) assistente social. Brasília: Cfess, 2002, p. 13-50.
______. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2003.
______.  A produção de Conhecimento em Serviço Social no Brasil. In: Encontro nacional de pesquisadores em serviço social (ENPESS) IX, 2004, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, 2004.
______.  Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1982.
JUNQUEIRA, H. I. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social: uma abordagem crítica. Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, ano II, n. 4, p. 1-38, 1980.    
LACERDA, Lélica Elis Pereira. Exercício profissional do assistente social: da imediaticidade às possibilidades históricas. Revista Serviço Social e Sociedade, nº 117. São Paulo: Cortez, janeiro/março, 2014.
LACERDA, Lélica Elis Pereira. Exercício profissional do assistente social: da imediaticidade às possibilidades históricas. Revista Serviço Social e Sociedade, nº 117. São Paulo: Cortez, janeiro/março, 2014.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Sentido e direcionalidade da ação profissional: projeto ético-político em Serviço Social. A prática profissional do assistente social: teoria, ação, construção do conhecimento. Vol. 1, 149-158. Myriam Veras Baptista y Odária Battini (orgs.). São Paulo: Veras.2009.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 7ª Edição. São Paulo: Atlas, 2013.
MINAYO, M.C.S. O Desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 12 ed. São Paulo: 2016.
MINAYO, M. C. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Sentido e direcionalidade da ação profissional: projeto ético-político em Serviço Social. A prática profissional do assistente social: teoria, ação, construção do conhecimento. Vol. 1, 149-158. Myriam Veras Baptista y Odária Battini (orgs.). São Paulo: Veras.2009.
PORTAL EDUCAÇÃO. Regulamentação da profissão. https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/regulamentacao/49253#:~:text=A%20primeira%20lei%20que%20regulamenta%20o%20servi%C3%A7o%20social,Brasil%20foram%20essenciais%20para%20uma%20regulamenta%C3%A7%C3%A3o%20da%20profiss%C3%A3o.
SODRÉ, F. Serviço Social e o campo da saúde: para além de plantões e encaminhamentos. Serv. Soc. Soc. [online], São Paulo, n. 103, p. 453-475, jul./set. 2010 
SIMIONATTO, I.  Os desafios na pesquisa e na produção do conhecimento em Serviço Social. Temporalis, Recife, ano 5,  p. 51-62, jan./ jun. 2005. 
SIMIONATTO, I.; LUZA, E. Estado e sociedade civil em tempos de contrarreforma: lógica perversa para as políticas sociais. Textos & Contextos, v. 10, n. 2, p. 215-226, ago./dez. 2011. 
SODRÉ, F. Serviço Social e o campo da saúde: para além de plantões e encaminhamentos. Serv. Soc. Soc. [online], São Paulo, n. 103, p. 453-475, jul./set. 2010 
SPOLANDER, Gary; ENGELBRECHT, Lambert; SANSFAÇON, Annie Pullen. Social work and macro-economic neoliberalism: beyond the social justice rhetoric, European Journal of Social Work. 2015. DOI: 10.1080/13691457.2015.1066761
TINTI, ÉC. Formação profissional em Serviço Social no Brasil e trabalho profissional. In: Capitalismo, trabalho e formação profissional: dilemas do trabalho cotidiano dos assistentes sociais em Ribeirão Preto [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, pp. 7596. ISBN 978-85-7983-655-8. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. 
TRIVIÑOS, ANS. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a Pesquisa Qualitativa em Educação – O Positivismo, A Fenomenologia, O Marxismo. 5 ed. 18 reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 
VASCONCELOS, Ana Maria. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área de saúde. São Paulo: Cortez, 2002. 
YAZBEK, M. C. Os fundamentos do Serviço Social na contemporaneidade. In: CFESS-ABEPSS. Capacitação em Serviço Social e política social, módulo 4. Brasília: UNB/CEAD, 2000. 
YAZBEK, Maria Carmelita. “O Serviço Social e a construção dos direitos sociais”. A prática profissional do assis-tente social :teoria, ação, construção de conhecimento. Vol. 1, 107-127. Myriam Veras Baptista y Odária Battini (orgs). São Paulo: Vera. 2009.
YAZBEK, Maria Carmelita, Maria Lúcia Martinelli y Raquel Raichelis. O Serviço Social brasileiro em movimento: fortalecendo a profissão na defesa de direitos”. Serviço Social e Sociedade, 5-32. São Paulo: Editora Cortez.2008.
YAZBEK, Maria Carmelita, Maria Luiza Mestriner, Neiri B. Chiachio et al. “O sistema único de assistência social em São Paulo e Minas Gerais: desafios e perspectivas de uma realidade em movimento. O sistema único de assistência social no Brasil: uma realidade em movimento, 138-204. São Paulo: Editora Cortez. 2010.
WELLEN, H; CARLI, R. A falsa dicotomia entre teoria e prática. Temporalis, Brasília, ano 10, n. 20, p. 113-135, jul./dez. 2010.