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LASERTERAPIA e TENS na cicatrização de lesões por pressão

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· Fases de cicatrização
Nessa fase proliferativa teremos os principais protagonistas que são os fibroblastos que vão produzir o colágeno, que inicalmente é do tipo III (imaturo) e se transformarão, depois, em colágeno do tipo I (maduro) que é mais organizado e produz maior força tênsil. Para equilibrar essa cicatrização precisamos de uma fase de remodelamento, em que haverá equilíbrio na produção do colágeno, para que este não seja produzido indiscriminadamente para que a cicatriz não seja patológica, os fibroblastos se transformam em miofibroblasos para que tenham a capacidade de contrair a ferida e assim diminuir o tamanho dela.
· Laserterapia:
- O laser tem ação na biomodulação e regeneração da célula, vai entregar energia para aquele tecido que devido ao quadro do paciente não oferece tanta demanda. (Nas feridas crónicas acredita-se que o campo elétrico esteja comprometido ou até inibido na totalidade, impedindo que haja cicatrização da lesão)
- Ainda na fotobiomodulação, nós utilizamos a luz vermelha (660nm) e a luz azul, que tem propriedades antiinflamatorias, assim como a vermelha e também ação antimicrobiana (obs.: se diferem no comprimento de onda). Então a gente começava com a descontaminação, irradiava as bordas com infravermelho, em outra sessão vou trabalhar o ganho energético da ferida associado com o infravermelho nas bordas
- quanto ao Tens: consistindo na distribuição de uma corrente elétrica para os tecidos, para excitação de células musculares e nervosas. A EE produz efeitos benéficos ao longo das três fases de cicatrização de feridas crónicas. Na fase inflamatória aumenta o fluxo sanguíneo, a oxigenação dos tecidos e estimula os fibroblastos, reduzindo o edema e proporcionando um maior efeito antibacteriano. Na fase proliferativa aumenta o transporte de membrana, a organização matricial do colagénio, bem como, proporciona a contração da ferida e a estimulação da síntese de ácido desoxirribonucleico (ADN) e de proteínas. Na última fase aumenta a proliferação epidérmica celular e a estimulação dos fibroblastos, permitindo assim a cicatrização.
Um estudo mostrou que o TENS melhora o processo de cicatrização através da inibição de citocinas pró-inflamatórias, regulando a reepitelização e formação de tecido de granulação (Gürgen et al., 2013). Martínez-Rodríguez et al. (2013) referem que tanto as correntes de TENS como a estimulação neuromuscular promovem a vasodilatação, aumentando a perfusão na região lesada, podendo ainda traduzir-se num aumento da cicatrização.
- Ao exame de ressonância notou-se uma área de maior hipersinal (extensa alteração de sinal em T2 – agua clara, sangue escuro, AVC isquêmica a área isquêmica fica branca (edema citotóxico).
AVC em que as células sofrem isquemia, a
isquemia retém água e a água tem hidrogênio, logo
na ressonância, a área isquêmica vai ficar branca,
porque tem muito líquido. Fez edema citotóxico, encheu-se de hidrogênio,
encheu de líquido, daí fez a ressonância e aparece os
pontos de hidrogênio – imagem branca.
- Quanto as orientações recomendamos não usar a bolinha para não gerar reflexo para não aumentar a espasticidade que a lesão causou.

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