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fundamentos de saude coletiva Slides de Aula II

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UNIDADE II
Fundamentos de 
Saúde Coletiva
Profa. MSc. Andrea Ferian 
Agrotóxicos
 Os defensivos agrícolas, também conhecidos como agrotóxicos ou pesticidas, são produtos 
químicos ou biológicos destinados ao controle de pragas que prejudicam as lavouras. Porém, 
ao serem eliminados ou descartados no meio ambiente, causam prejuízos ao solo, às águas 
etc. Além dos danos ao meio ambiente, os agrotóxicos colocam em risco a saúde da 
população que consome produtos com excesso de produtos químicos. 
 Entre os defensivos agrícolas ou agrotóxicos são encontrados produtos que controlam 
plantas invasoras (herbicidas), insetos (inseticidas), fungos (fungicidas), bactérias 
(bactericidas), ácaros (acaricidas) e ratos (rodenticidas).
Poluição do solo
 Já os fertilizantes são produtos minerais ou orgânicos destinados a fornecer nutrientes 
necessários ao crescimento das plantas e são utilizados para aumentar a produtividade. 
 O uso excessivo de fertilizantes pode causar acidificação dos solos, contaminação dos 
reservatórios de água e eutrofização (excesso de nutrientes na água, que provoca o 
crescimento exagerado de organismos como algas).
Poluição do solo
Fonte: BITTENCOURT, C.; DE PAULA, 
M. A. S, 2014.
 No Brasil, os agrotóxicos são um grave problema de saúde pública. O país é o maior 
consumidor de agrotóxicos do mundo. Um terço dos alimentos consumidos no país 
apresenta contaminação por agrotóxicos (ABRASCO, 2012). 
 A vigilância dessas substâncias ainda é incipiente no Brasil e a legislação deixa brechas 
para o uso de agrotóxicos contaminantes da água. Ao avaliar a potabilidade da água, por 
exemplo, mais de 500 substâncias deixam de ser monitoradas, dificultando a análise 
fidedigna da situação.
Poluição do solo
Agrotóxicos x saúde – principais riscos à saúde
 Distúrbios neurológicos.
 Distúrbios reprodutivos.
 Desregulação hormonal. 
 Diversos tipos de câncer.
Poluição do solo
Fonte: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/02/26/
Agrotóxicos x saúde – principais riscos à saúde
 O Brasil ainda permite o uso de substâncias já banidas em outros países, com comprovados 
efeitos deletérios à saúde humana e dos animais.
 Além da contaminação dos alimentos, os agrotóxicos poluem a água potável, 
a chuva e o solo.
Poluição do solo
Fonte: https://apublica.org/2019/12/empresas-
estrangeiras-desovam-no-brasil-agrotoxico-
proibido-em-seus-proprios-paises/
 Mineração é o ato de extração de minérios do subsolo, tais como: carvão, petróleo, pedras 
preciosas, ouro, prata, areia, sílica, ferro, cobre etc.
 A exploração desses minérios causa impactos negativos ao meio ambiente, especialmente 
no Brasil, onde o método de extração ainda é muito rudimentar. 
Os impactos negativos da extração de minério do solo são:
 Desmatamento da área explorada;
 Impedimento da regeneração da vegetação pela 
decomposição do minério às margens dos cursos d’água; 
 Poluição do solo, subsolo, lençol freático e curso d’água;
 Poluição do ar e poluição sonora; 
 Comprometimento dos taludes.
Mineração
 A poluição por atividade de mineração se dá pela contaminação do solo e das águas, com 
a aplicação de produtos tóxicos para a extração de minérios como, por exemplo, o 
mercúrio e o chumbo.
 Os efeitos do chumbo na saúde humana provêm, geralmente, da exposição crônica ao metal 
e incluem danos em diversos sistemas e tecidos. Os principais grupos populacionais em 
risco são as crianças e os trabalhadores expostos ocupacionalmente. A exposição se dá pelo 
ar e pela ingestão de alimentos contaminados, mas, raramente, pode ocorrer pela ingestão 
de água com altos teores do metal.
 O chumbo afeta de maneira gradativa e irreversível o 
desenvolvimento neurológico de crianças. Prejudica também o 
sistema reprodutivo, além de causar danos renais, hipertensão 
arterial e anemia. No corpo humano, o chumbo se acumula 
principalmente em ossos e dentes.
Mineração
 O mercúrio é um metal líquido em temperatura ambiente e, além da extração mineral, é 
utilizado na fabricação de instrumentos de medição (termômetro, barômetro etc.), lâmpadas, 
espelhos, explosivos, corantes, na indústria eletrônica e na produção de papel.
 O mercúrio metálico disperso na atmosfera precipita em rios, lagos e mares e bioacumulado 
na cadeia alimentar da biota aquática.
 Há ocorrência de casos de distúrbios neurológicos severos em adultos e alta incidência de 
casos de paralisia cerebral em crianças nascidas de mães aparentemente sadias.
Mineração
Após esta primeira parte, o desafio é refletir sobre quais os possíveis impactos e 
consequências para o sistema de saúde pública brasileiro do uso de agrotóxicos nas lavouras 
brasileiras de maneira indiscriminada. O que poderá ocorrer e como evitar maiores males a 
cada um de nós?
Interatividade
 Essa é uma questão bastante complexa. O ideal é que não haja o uso de agrotóxicos; cabe 
às entidades fiscalizadoras acompanharem, multarem e punirem tal situação. Não sabemos 
exatamente quais problemas de saúde poderemos desenvolver em decorrência disso a 
longo prazo, mas danos crônicos vêm sendo relatados, como patologias de pele, 
teratogênese, carcinogênese, desregulação endócrina, neurotoxicidade e efeitos na 
reprodução humana e no sistema imunológico, entre outros. O fato é que, com o aumento de 
casos, o sistema gastará muito mais no tratamento de doenças que poderiam ter sido 
evitadas.
 O consumo de orgânicos com procedência idônea, por ora, 
pode nos ajudar, pois o efeito do veneno é cumulativo. O valor 
nas gôndolas é maior, mas, ainda assim, mais barato do que 
as consequências futuras do uso excessivo de veneno em 
nossas mesas.
Resposta
 A Lei n. 12.305/2010 (BRASIL, 2010a) institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos 
(PNRS) – regulamentada pelo Decreto n. 7.404/2010 (BRASIL, 2010b) –, dispondo sobre 
seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão 
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, a 
responsabilidade dos geradores e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis.
 Estão sujeitas à observância da PNRS as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou 
privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que 
desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de 
resíduos sólidos.
Resíduos sólidos
Classificação dos resíduos sólidos
Origem Periculosidade
Resíduos domiciliares
Resíduos de limpeza urbana 
Resíduos sólidos urbanos 
Resíduos de estabelecimentos 
comerciais e prestadores de serviços
Resíduos dos serviços públicos de 
saneamento básico 
Resíduos industriais
Resíduos de serviços de saúde
Resíduos da construção civil
Resíduos agrossiIvopastoris
Resíduos de serviços de transportes
Resíduos de mineração
Resíduos perigosos 
Resíduos não perigosos
 Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação 
biológica ou físico-química.
 Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de 
suas propriedades físico-químicas ou biológicas, com vistas a transformação em insumos ou 
novos produtos.
 Compostagem: conjunto de técnicas utilizadas para estimular a decomposição 
de materiais orgânicos.
 Disposição final: a disposição final é a última etapa possível para a destinação final 
ambientalmente adequada e se destina à distribuição dos rejeitos em aterros.
 Rejeitos são resíduos sólidos que, depois de esgotadas 
todas as possibilidades de tratamento e recuperação por 
processos tecnológicos disponíveis e economicamente 
viáveis, não apresentam outra possibilidade que não a 
disposição final ambientalmente adequada.
Resíduos sólidos – Destinação final ambiental adequada
Fonte: https://meioambiente.culturamix.com/lixo/reutilizacao-do-lixo
 O destino dos resíduos sólidos é uma questão de saúde pública.Compete à engenharia 
sanitária estabelecer critérios adequados para o destino desses resíduos. 
As formas mais conhecidas de disposição dos resíduos sólidos são:
Destino dos resíduos sólidos
 Depósito a céu aberto.
 Depósito em aterro sanitário. 
 Usina de compostagem.
 Usina de reciclagem.
 Usina de incineração.
 Usina verde.
 Depósito a céu aberto disposição do lixo em local inadequado, causando danos ao ar 
atmosférico, solo, subsolo, lençol freático, rios e mananciais, à flora, à fauna e à saúde 
humana, além de atrair insetos, roedores, entre outros. 
 Aterro sanitário tratamento baseado em técnicas de impermeabilização do solo, 
compactação e cobertura diária das células de lixo, coleta e tratamento de gases, bem 
como tratamento do chorume.
 Usina de compostagem processo pelo qual os resíduos sólidos domésticos 
são transformados em composto para a utilização como adubo no setor agrícola. 
Esse processo ocorre no interior das usinas de compostagem, transformando matéria 
orgânica em composto.
Destino dos resíduos
 Usina de reciclagem método de reaproveitamento de determinados materiais, como 
vidro, papel, papelão, jornal, alumínio, plástico e metal; trata-se de uma coleta seletiva. Essa 
coleta procura separar o lixo orgânico dos materiais inorgânicos. 
 Usina de incineração método utilizado para queima do lixo, reduzindo significativamente 
o volume de lixo acumulado, mas podendo contaminar o ambiente, em especial o ar 
atmosférico por liberação de substâncias tóxicas.
 Usina verde consiste no tratamento térmico dos resíduos, em sistema fechado, 
transformando o calor em energia térmica ou elétrica, sem poluir o ar atmosférico.
Destino dos resíduos
 Não geração de resíduos: haverá a necessidade de desenvolver uma maneira de evitar 
a geração de resíduos.
 Redução de resíduos: não sendo possível a não geração, deve-se procurar reduzir, 
ao máximo, sua produção.
 Reutilização e reciclagem dos resíduos: superadas as fases anteriores, os resíduos 
passarão pela reciclagem.
 Tratamento dos resíduos sólidos: em seguida, os resíduos 
se submeterão ao tratamento para eventual utilização para 
outras finalidades.
 Disposição final: não havendo alternativa, é feita disposição 
final ambientalmente adequada. 
Destino dos resíduos sólidos – Ordem de prioridade
A abrangência do saneamento básico comporta a limpeza urbana e o manejo de resíduos 
sólidos, que são considerados:
Saneamento básico
“O conjunto de atividades, infraestruturas e instalações 
operacionais de coleta, transporte, transbordo, 
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo 
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias 
públicas” (BRASIL, 2007).
O serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos, por sua vez, 
é composto das seguintes atividades:
 Coleta, transbordo e transporte dos resíduos;
 Triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, 
e de disposição final dos resíduos;
 Varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais 
serviços pertinentes à limpeza pública urbana.
Saneamento básico
 Entre as doenças relacionadas ao lixo doméstico, destacamos: cisticercose, cólera, 
disenteria, febre tifoide, filariose, giardíase, leishmaniose, leptospirose, peste bubônica, 
salmonelose, toxoplasmose, tracoma e triquinose.
Outros problemas sanitários ligados ao destino inadequado do lixo são:
 Poluição dos mananciais (chorume). 
 Contaminação do ar (dioxinas e visibilidade aérea). 
 Assoreamentos (depósito em rios e córregos). 
 Presença de vetores (moscas, baratas, ratos, 
pulgas, mosquitos).
 Presença de aves (colisão com aviões a jato). 
 Problemas estéticos e de odor. 
 Problemas sociais (catadores em lixões).
Doenças relacionadas ao lixo
Com relação ao problema ambiental ocasionado pelo lixo, o ideal é que houvesse uma redução 
drástica na sua geração. No entanto, essa ainda é uma realidade que parece estar muito 
distante de ocorrer, principalmente em países em desenvolvimento. Baseado no que acabamos 
de estudar, qual seria, então, a disposição final mais adequada para os resíduos sólidos, uma 
vez esgotadas todas as suas possibilidades de tratamento e recuperação?
Interatividade
 Uma vez esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação dos resíduos 
sólidos por meios tecnológicos (como reciclagem e compostagem), a disposição final 
ambientalmente mais adequada são os aterros sanitários. 
 Nesse sistema, há técnicas de impermeabilização do solo, evitando sua contaminação. Há 
também compactação e cobertura diária das células de lixo, coleta e tratamento de gases, 
bem como tratamento do chorume. Assim, evita-se a proliferação de ratos, moscas, exalação 
de mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos e surgimento de doenças.
 Apesar de essa ser uma solução para adequação dos resíduos sólidos, esse método 
enfrenta limitações por conta do crescimento dos grandes centros urbanos, associado, por 
consequência, ao aumento da quantidade de lixo produzida e descartada.
Resposta
Atmosfera é a camada de ar formada por uma mistura de gases que envolve o globo 
terrestre. A camada gasosa é constituída por, aproximadamente, 20% de oxigênio, 79% de 
nitrogênio e 1% de quantidades variáveis de vapor de água, dióxido de carbono, argônio e 
outros gases nobres. 
Poluição atmosférica é a alteração da constituição desses elementos que, 
ultrapassados os limites estabelecidos pelas normas ambientais, podem colocar em 
risco a saúde, a segurança e o bem-estar comum. Essa poluição pode ser ocasionada por:
Poluição atmosférica
 Fontes estacionárias (indústrias);
 Fontes móveis (transportes);
 Queimadas (agropastoris, palha da cana-de-açúcar); 
 Usinas nucleares (acidentes e rejeitos radioativos) e 
termelétricas (movidas a combustível fóssil – óleo, carvão, 
gás natural);
 Ondas eletromagnéticas (radiações por radiofrequência).
 Poluente é toda e qualquer forma de matéria ou energia liberada no meio ambiente em 
desacordo com as normas ambientais existentes, colocando em risco a saúde, a segurança 
ou o bem-estar comum. Dependendo dos poluentes lançados no ar, eles podem permanecer 
ali durante muito tempo.
Principais poluentes
 Óxidos de nitrogênio (NOx): provocam problemas respiratórios nos seres humanos e a 
exposição prolongada a altas concentrações da substância pode levar ao óbito. Os NOx , 
assim como os óxidos de enxofre (SOx), agem como precursores da chuva ácida.
Alguns poluentes e seus efeitos
 Monóxido de carbono (CO): interfere no transporte de oxigênio pelo sangue, diminui reflexos, 
afeta a discriminação temporal e pode levar à morte em caso de exposição prolongada à
substância. 
 Dióxido de carbono (CO2): o aumento da concentração de CO2 na atmosfera contribui 
para o aquecimento global (efeito estufa). 
 Hidrocarbonetos (HC): além do odor desagradável, podem causar câncer no pulmão, 
irritação nos olhos, na pele e no aparelho respiratório.
Alguns poluentes e seus efeitos
 Poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta 
ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental.
 Ha inúmeros instrumentos de proteção do meio ambiente que podem ser encontrados 
na Lei n. 6.938/1981 (BRASIL, 1981).
Poluidor
Fonte: https://veja.abril.com.br/saude/poluicao-do-ar-
pode-aumentar-risco-de-insuficiencia-cardiaca-e-
cancer-de-pulmao/
 Fixação de padrões de qualidade do ar.
 Zoneamento ambiental.
 Estudo prévio de impacto ambiental e seu relatório de impacto ambiental.
 Licenciamento ambiental e sua respectiva revisão.
 Auditoria ambiental.
 Monitoramento da qualidade do ar.
 Vistorias periódicas realizadas pelo Poder Público.
 Denúncias levantadas pelos empregados e pelas ONGs.
Instrumentos administrativos para a prevenção da poluição do ar
Os efeitosda poluição atmosférica na saúde pública são divididos em dois grupos: 
 Efeitos agudos;
 Efeitos crônicos.
 Os veículos movidos a diesel são os que mais poluem o ar atmosférico, pois emitem 
quantidade muito elevada de enxofre.
 São incontáveis os efeitos da poluição na saúde humana. Por isso, devemos encontrar 
soluções para minimizar ou controlar suas emissões a partir de sua fonte.
Impactos da poluição na saúde pública
 O efeito estufa se caracteriza pelo isolamento térmico do planeta em decorrência das 
concentrações de gases (dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) na camada 
atmosférica, impedindo que os raios solares, uma vez refletidos, voltem ao espaço. 
Esses raios ficam retidos na atmosfera, esquentando a Terra (transformando-a numa 
verdadeira estufa). 
 O efeito estufa natural capta e retém parte do calor do Sol, fazendo com que os seres 
humanos e outras formas de vida possam sobreviver. Caso não houvesse o efeito estufa 
natural, a temperatura média do planeta seria de -18 ºC em vez de 15 ºC.
Aquecimento global e efeito estufa
 A intensificação do efeito estufa está provocando aumento de temperatura e muitas outras 
consequências, como degelo dos polos, aumento do nível do mar, acidez das águas 
marinhas, secas e chuvas intensas, inundações, proliferação de furacões, tornados e 
ciclones cada vez mais intensos (temperatura elevada aumenta a evaporação). 
 O vapor de água na atmosfera é combustível para tempestades e furacões. O aquecimento 
dos mares também alimentará novos furacões. Isso causará inundações das cidades 
litorâneas e ilhas. O principal responsável pelo efeito estufa é a presença do gás carbônico 
emitido pelas indústrias, veículos automotores e pela queima de combustível fóssil.
Aquecimento global e efeito estufa
 É um tratado internacional fechado em 1997 com compromissos mais rígidos para a redução 
da emissão dos gases que agravam o efeito estufa. Foi proposto um calendário pelo qual os 
países-membros (principalmente os desenvolvidos) tinham a obrigação de reduzir a emissão 
de gases do efeito estufa em 5%, em 2012. 
 Como tal documento não foi subscrito pelos principais países, a situação climática mundial 
se tornará drástica no próximo século.
Protocolo de Quioto
 Estima-se que o aumento de 1 ºC na temperatura do planeta representa mais de 20 mil 
mortes por ano. As mudanças climáticas vão piorar a saúde da humanidade e um dos 
efeitos será o aumento da incidência de doenças, tais como a dengue e a malária. 
 Especialistas defendem a redução do desmatamento como importante ferramenta de 
combate ao aquecimento global. O desmatamento e as queimadas liberam grande 
quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo para o agravamento 
do efeito estufa. 
Impactos da mudança climática
 Inversão térmica: é a sobreposição de camada de ar quente à camada de ar frio, dificultando 
o movimento ascendente do ar atmosférico e gerando concentração de poluentes nas 
camadas mais baixas, causando prejuízo à saúde humana.
 Smog: encontrado nos grandes centros urbanos, é a estagnação de poluentes (gases e 
vapor de água), estagnados no ar atmosférico e que se apresentam, geralmente, na cor 
avermelhada.
 Chuvas ácidas: esse fenômeno é causado pelo acúmulo de poluentes industriais (óxido de 
enxofre e nitrogênio) no ar atmosférico que, em contato com o vapor de água, precipitam-se 
na forma de ácido sulfúrico diluído, ocasionando também prejuízo à saúde humana e ao 
meio ambiente.
 Destruição da camada de ozônio: a camada de ozônio 
presente na estratosfera funciona como um filtro, 
protegendo animais, plantas e seres humanos dos raios 
ultravioleta; o principal poluente causador desse dano é o gás 
HCFC, utilizado em aerossóis, condicionadores de ar e 
refrigeradores.
Outros fenômenos atmosféricos
 O uso e o transporte de energia global são os principais geradores da poluição do ar, do 
esgotamento de recursos, do aquecimento global e dos problemas de saúde. O aquecimento 
global sozinho representa desafios significativos para a saúde humana no planeta.
 O uso de veículos motores está aumentando rápido, especialmente em países 
industrializados, resultando em efeitos adversos sobre a qualidade do ar e a 
segurança pública.
Principais problemas de saúde ambiental
 Os impactos e os efeitos da poluição atmosférica na saúde pública envolvem a superlotação 
de hospitais e ambulatórios, assim como o elevado custo para o sistema de saúde em 
garantir diagnóstico, tratamento, medicamentos, internações, transporte, cirurgias, entre 
outros. 
 Reflita sobre como a população pode contribuir para a melhora da qualidade do ar e sobre 
possibilidades que poderiam ser adotadas para conscientizar a população, bem como todos 
os poluidores, a reduzir a poluição atmosférica em sua cidade.
Interatividade
Campanhas educativas constituem um meio importante de conscientização; cada pessoa deve 
ser orientada e incentivada a fazer a sua parte: 
- Reduzir o uso de automóveis: dar preferência ao transporte público, uso de bicicletas e 
carona solidária;
- Dar preferência ao etanol e ao biodiesel, em substituição à gasolina e ao diesel;
- Evitar queimar folhas, restos de podas e outros detritos;
- Ajude a plantar árvores.
 Em relação aos poluidores, cabe estimular os governantes de 
nossas cidades a se comprometerem mais com essas 
questões, incentivar o debate e fiscalizar as empresas. 
Cada prefeitura tem o dever de fiscalizar, autuar e multar 
empresas que degradem o meio ambiente. Caso não haja 
nenhuma conduta, o Ministério Público deverá ser acionado.
Resposta
 A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan), aprovada no ano de 1999, integra os 
esforços do Estado Brasileiro que, por meio de um conjunto de políticas públicas, propõe 
respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação.
Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (Pronan)
Fonte: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-
read_article.php?articleId=2014
No contexto brasileiro, podemos estipular três períodos distintos nas políticas públicas de 
alimentação e nutrição em saúde:
 Emergência da área como temática de política social (1930-1963).
 Implantação de tecnocracia na busca pelo desenvolvimento econômico (1964-1984).
 Busca pela democratização em prol da resolução dos dilemas sociais (a partir de 1985).
Antecedentes das políticas públicas de alimentação e nutrição em saúde
Em 2002, as modalidades de gestão local do SUS, anteriormente vigentes pela instituição 
da NOB n. 1/1996, foram substituídas pelo Pacto pela Saúde, com base no financiamento 
de ações conduzidas localmente nas seguintes dimensões: 
 Atenção à saúde de alta, média e baixa complexidade. 
 Vigilância em saúde.
 Assistência farmacêutica.
 Gestão do SUS.
O pacto era efetuado por meio da adesão de estados e 
municípios ao termo de compromisso de gestão, sendo 
renovado anualmente. O Ministério Extraordinário de 
Combate à Fome (Mesa), criado em 2003, concentrava 
ações em alimentação e nutrição no país no contexto do 
plano de governo denominado Projeto Fome Zero. 
Antecedentes das políticas públicas de alimentação e nutrição em saúde
 Em 2004, houve substituição do Mesa pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome (MDS), resultante da fusão entre Mesa, Ministério da Assistência Social e Secretaria 
Executiva do Programa Bolsa-Família.
 A unificação de programas de transferência condicionada de renda no Programa Bolsa-
Família se baseou na proposta de construção de política social compensatória integral, 
com condicionalidades em saúde e educação, cujo escopo seria inferior à proposta inicial 
do Programa Fome Zero, tornando-se um misto de renda mínima e bolsa-escola, e 
distanciando-se das vertentes de combate à fome e promoção da segurança alimentar.
Antecedentes das políticas públicas de alimentação e nutrição em saúde Quando falamos que uma doença é transmitida por um vetor, estamos dizendo 
que, para que a patologia seja passada de um ser para outro, é necessário um 
veículo de transmissão.
 Os artrópodes formam o grupo mais importante de vetores de doenças, por serem 
animais que transportam patógenos de um hospedeiro para outro. Outro tipo de 
vetores são os roedores.
Vetores e doenças
Fonte: 
https://www.infoescola.com/biolog
ia/artropodes-arthropoda/
Vetores artrópodes podem transmitir doenças por: 
 Transmissão mecânica (transporte passivo): os patógenos são carregados nas patas ou em 
outras partes do corpo do inseto. 
 Transmissão biológica (transporte ativo): o artrópode pica uma pessoa ou animal infectado e 
ingere sangue contaminado. Os patógenos, então, reproduzem-se no vetor; alguns parasitos 
se reproduzem no intestino do artrópode e podem ser eliminados com as fezes. Se o 
artrópode defeca ou vomita enquanto pica o hospedeiro em potencial, o parasito pode entrar 
no ferimento gerado pela picada. Outros parasitos migram para as glândulas salivares, 
podendo ser diretamente injetados no novo hospedeiro via picada.
Vetores e doenças
 A globalização das viagens e do comércio, a urbanização não planejada e os desafios 
ambientais como as alterações climáticas estão tendo um impacto significativo sobre a 
transmissão das doenças nos últimos anos. 
 Em um cenário global, fatores sociais, demográficos e ambientais levaram ao aumento 
de muitas doenças transmitidas por vetores nos últimos anos, com registro de grandes 
surtos de dengue, malária, chikungunya, febre amarela e zika vírus.
Principais vetores e doenças que transmitem
O controle vetorial pode ser dividido principalmente em:
 Controle biológico uso de parasitas, patógenos ou predadores naturais para o controle 
de populações do vetor.
 Controle mecânico ou ambiental utiliza métodos que eliminam ou reduzem as áreas 
onde os vetores se desenvolvem, como a remoção da água estagnada, a destruição de 
pneus velhos e latas que servem como criadouros de mosquito ou uso de mosquiteiros.
 Controle químico uso de inseticidas para controlar as diferentes fases dos insetos.
Controle de vetores
 A adaptação do Aedes ao ambiente urbano e o aumento desordenado de criadouros 
propiciam um ambiente favorável à sua proliferação. 
 Por mais que se façam campanhas educativas, não se consegue uma mobilização 
sustentável por parte da população, que em muitos casos espera a atuação do Poder Público 
para resolver situações que deveriam ser resolvidas pela própria comunidade.
 É indiscutível a importância do Poder Público na participação da solução dos problemas, 
mas, sem a participação efetiva da comunidade, não é possível controlar os fatores 
determinantes para a reprodução e a manutenção dos mosquitos transmissores de doenças.
Controle de Aedes
 Todos os esforços devem ser feitos para evitar a reprodução e a proliferação dos mosquitos 
a fim de manter níveis de infestação que não propiciem transmissão sustentada de doença. 
Dessa forma, evita-se ou se minimiza a utilização de inseticida, tanto para as formas 
larvárias quanto para as formas aladas dos mosquitos.
Controle de Aedes
Fonte: 
https://saude.rs.
gov.br/aedes
 A convivência entre o homem e o roedor ocorre de longas datas. O desenvolvimento 
de povoados e cidades e o surgimento de diversos problemas como a falta de 
saneamento e a precariedade da disposição de resíduos sólidos fizeram com que a 
população de roedores crescesse bastante, criando diversos prejuízos sanitários e 
econômicos à população. 
 Os roedores geram problemas sanitários pela contaminação de alimentos, seja pela 
transmissão de doenças diretamente ou através de seus ectoparasitos. Servem de elo 
na transmissão de doenças para o homem, desde que se contaminem em ambientes 
tais como o sistema de esgoto. Essas doenças são chamadas zoonoses.
Controle de roedores
Algumas delas transmitidas pelo rato: 
 leptospirose;
 tifo;
 peste; 
 raiva;
 salmonelose;
 sarnas;
 micoses.
Controle de roedores
 A leptospirose é uma zoonose de grande importância social e econômica por apresentar 
elevada incidência, sobretudo em áreas pobres, alto custo hospitalar e alta letalidade, que 
pode chegar a até 40% nos casos mais graves. 
 Seu controle deve considerar aspectos relacionados a saneamento básico, controle 
de roedores, assim como melhoria das condições socioeconômicas da população.
Controle de roedores
Fonte: 
https://www.bbc.c
om/portuguese/ve
rt-cap-48706462
 A saúde da população é afetada por condições de habitação, de abastecimento de água, 
rede de esgoto e coleta de lixo, e inclusive por características do indivíduo, tais como 
hábito e comportamento. 
 Essas variáveis são influenciadas pelas condições socioeconômicas e ambientais, como 
clima, uso do solo e presença de fontes de poluição. Por essa razão, a análise dos riscos 
de saúde considera os roedores como um problema de saúde pública.
Controle de roedores
 Considerando o lixo como um problema real para o ambiente e que ainda é tratado de 
maneira simplista pela sociedade, que o coloca a distância, é preciso providenciar soluções 
alternativas para repensar o lixo, como a criação de legislações internacionais. No Brasil, 
desde sua implementação em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305) 
tem sido utilizada como base para o gerenciamento dos resíduos, visando à redução na 
geração, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição ambientalmente adequada dos 
rejeitos gerados (CARDOSO, F. C. I.; CARDOSO, J. C. Cienc. Cult. vol. 68, n. 4. São 
Paulo Oct./Dec. 2016).
 Vamos refletir como cada indivíduo e cada família podem assumir sua responsabilidade na 
geração do lixo, colaborando para a sua redução e correta destinação.
Orientação para atividade do chat
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA (Abrasco). Dossiê Abrasco: um alerta 
sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: Abrasco, 2012. Disponível em: 
https://www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2015/03/Dossie_Abrasco_01.pdf. Acesso 
em: 19 nov. 2019.
 BRASIL. Presidência da Republica. Casa Civil. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. 
Dispõe sobre a Politica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulacao e 
aplicação, e da outras providencias. Brasília, 1981. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm. Acesso em: 7 nov. 2019.
 BRASIL. Presidência da Republica. Casa Civil. Decreto n. 
7.404, de 23 de dezembro de 2010. Regulamenta a Lei n. 
12.305, de 2 de agosto de 2010, que Institui a Politica Nacional 
de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Politica 
Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a 
Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e da outras 
providencias. Brasília, 2010b. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/Decreto/D7404.htm. Acesso em: 4 nov. 2019.
Referências
 BRASIL. Presidência da Republica. Casa Civil. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui 
a Politica Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e 
da outras providencias. Brasília, 2010. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 4 nov. 
2019.
Referências
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