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Neisseria gonorrhoeae e meningitidis

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Ludmila Violeta de Moraes 
 
- Dois representantes patogênicos importantes 
para a espécie humana. Sendo elas: 
 
 N. gonorrhoeae 
 N. meningitidis 
- Atípica gram negativas; 
- Aeróbias; 
- Formato atípico de organização, cocos 
achatados, lembram grãos de café. 
- Exige meio complexo para crescimento (agar 
chocolate). 
- Possuem pili: 
 auxiliam na aderência às células do 
hospedeiro, transferência de material 
genético, motilidade e patogênese. 
 Responsável pela ausência da imunidade e 
facilita reinfecção, dificuldade do 
desenvolvimento de vacina. 
 Superfície das bactérias. 
- Possuem porinas: PorA e PorB, previne contra 
a fusão fagolisossomo (processo importante 
para digestão da bactéria). Proteínas das 
membranas. A variação antigênica dessa 
proteína torna ela alvo fraco para 
desenvolvimento de vacina. 
- Proteínas de opacidade (OPA): mediação de 
ligação ao epitélio e aos fagócitos (sinalizadora 
entre células) 
- Colônia de neisseria: 
 muito opaca, ela está se desenvolvendo 
em uma localização mais restrita 
(uretrite, faringite, prostatite). 
 Transparentes: Doença inflamatória 
pélvica e infecções disseminadas. 
- Proteínas Rmp (modificadas por redução): 
bloqueiam as propriedades bactericidas do soro. 
- Proteínas de ligação à transferrina: 
específica para a ligação à transferrina humana, 
o que justifica a N. gonorrhoeae ligar apenas em 
humanos. 
- Lipo-oligossacarídeos (LOS): aumento da 
atividade endotóxica. 
 
Patogênese: 
 
 
 
- As proteínas favorecem a invasão ao 
hospedeiro. 
 
- DOENÇAS CLÍNICAS: 
Gonorreia: 
- Mulheres: 
 sítio primário de infecção é o colo 
uterino. 
 Sintomas: corrimento vaginal, disúria e 
dor abdominal. 
 Pode manifestar-se de forma 
assintomática, pode se manifestar 
quando tiver em processo de 
disseminação. 
- Homens: 
 Primeiramente restrita a uretra 
 Após período de incubação de 2 a 5 dias, 
corrimento uretral purulento e disúria. 
 Pode-se confundir com clamídia. 
Necessário exames. 
 
- Infecções disseminadas, podem levar à 
infecções de pele ou articulações. Ocorre em 1 a 
3% das mulheres infectadas (pode ser por causa 
de uma assintomática disseminada). 
Identificadas por: atípicas na forma, gram negativas, 
oxidase positiva, produzem catalase. 
NEISSERIA 
falou em gonococos foca em Neisseria. 
Neisseria gonorrhoeae 
 Ludmila Violeta de Moraes 
 
Outras síndromes: podem ocorrer de acordo 
com o contato do paciente com uma região 
infectada. 
- Conjuntivite purulenta – neonatos, após a 
passagem no contato durante o parto vaginal se 
a mãe for contaminada. 
- Gonorreia anorretal 
- Faringite gonocócica 
 
Meningite: dor de cabeça, sinais meníngeos. 
Meningococcemia: 
 septicemia com ou sem meningite, 
potencialmente fatal 
 formam vários coágulos/trombos em 
pequenos vasos sanguíneos de diversos 
órgãos. 
 Comum presença de manchas no tronco e 
nos membros inferiores. 
Outras síndromes: 
Pneumonia meningocócica – tosse dor torácica, 
febre e calafrios. Crianças ou adultos. 
 
Diagnóstico laboratorial: 
 exame físico – uretrite purulenta. 
 Microscopia: coloração de Gram muito 
sensível (possibilidade de reagir e 
identificar) (90%) e específica 
(identificar aquilo que se procura) (98%). 
 60 % sensível para homens 
assintomáticos 
 Baixa sensibilidade para mulheres 
sintomáticos ou não 
 Todos resultados negativos, se a clínica 
indicar, em homens ou mulheres deve ser 
feito a cultura. 
 Testes baseados em Ácidos Nucleicos 
específico para N. gonorrheae. 
 
Tratamento: N. gonorrhoeae – penicilina, em 
caso de resistência, usar ceftriaxona associada 
a azitromicina ou doxiciclina. 
Quimioprofilaxia com pomadas oftálmicas, 
contendo nitrato de prata a 1% ou eritromicina 
a 0,5% na proteção de recém-nascidos. 
 
- N. meningitis: cefotaxima ou ceftriaxona 
inicialmente. Caso haja sensibilidade à penicilina 
usar a penicilina – G. 
 
 
 
Neisseria meningitidis:

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