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USF_PED_U2_Empreendedorismo

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15Empreendedorismo
UNIDADE DE ESTUDO 
DISSEMINAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO
INTRODUÇÃO 
O empreendedorismo tem despertado muito interesse e tem sido tema de palestras e discussões 
nos meios acadêmico, político e empresarial. Para Cicconi (2013, p. 1), este interesse está diretamente 
relacionado à relevância do empreendedorismo para o desenvolvimento de uma sociedade ou nação, não 
se limitando ao desenvolvimento econômico, mas também às ações sociais, culturais e ambientais. Leite 
(2012) endossa que os países que criarem um ambiente possível para as práticas do empreendedorismo 
e inovação, certamente, estarão no caminho para obter um status de uma nação desenvolvida.
A maneira com que os países facilitam a prática do empreendedorismo pode ser avaliada nas 
atividades empreendedoras e incentivos que são oportunizados aos atores pequenas e médias empresas. 
Os incentivos às práticas empreendedoras para estes atores evoluem de contextos locais a cenários 
mais abrangentes, quando conduzidos e facilitados de forma constante. Estes incentivos podem ser 
visualizados pelas seguintes ações: 
• programas de incubação de empresas;
• inserção de disciplinas e práticas de empreendedorismo na educação, desde o ensino
fundamental ao ensino superior;
• criação de agências de capacitações para empreendedores;
• oferta de recursos financeiros por meio de linhas de créditos.
Um vez descrita a relevância do empreendedorismo para o desenvolvimento de uma sociedade 
e, consequentemente, de países, o objetivo desta Unidade é entender os principais marcos do 
empreendedorismo e sua evolução ao longo da história, o seu conceito, assim como obter um panorama 
geral das tendências que, de certa maneira, impactam nas atitudes dos empreendedores e oportunidades 
que surgem. Ainda nesta Unidade, em consonância com a parte introdutória, a qual destaca a necessidade 
da prática de empreendedorismo pelos países, analisaremos os principais indicadores relacionados ao 
empreendedorismo mundial, com base nos relatórios GEM – Global Entrepreneurship Monitor. 
1 CONCEITUANDO EMPREENDEDORISMO
Seja qual for a sua área de atuação, você deve ter ouvido falar, lido ou conversado sobre 
empreendedorismo. Mas afinal, o que é empreendedorismo?
Buscando na etimologia ou estudo da origem da palavra, empre-
endedorismo é a tradução da expressão inglesa entrepreneurship, que 
é composta pela palavra francesa entrepreneur e o sufixo inglês ship.
Existem muitas definições de empreendedorismo, de vários 
autores e com abordagens diferentes. Alguns economistas abordam 
o empreendedorismo sob o ponto de vista econômico, na redução da
pobreza, aumento da riqueza, geração de emprego e renda e também vinculam-no com a inovação,
que transforma os contextos.
Outros autores definem empreendedorismo com um viés comportamental e abordam as motivações 
e competências necessárias para empreender. 
Entrepreneur = contratante, 
que contrata.
Ship = perícia ou habilidade.
16 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
2 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO
Embora todo ser humano seja um empreendedor, pois desde o início da sua existência sempre 
procurou maneiras de solucionar problemas e modificar ou criar algo que melhorasse o seu viver, o 
empreendedorismo passou a ser uma preocupação científica evidenciada e estudada por parte de 
algumas nações a partir da década de 1980 e, no Brasil, desde 1990. 
Antes desse período, surgiram alguns conceitos que foram evoluindo ao longo do tempo. 
Segundo Filion (1999 apud DOLABELA, 1999, p. 16), “o empreendedorismo tem conotação 
prática, mas também aplica atitudes e ideias. Significa fazer coisas novas, ou desenvolver 
maneiras novas e diferentes de fazer as coisas”. 
Para Hisrich e Peters (2004, p. 27), “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e 
com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo riscos financeiros, psicológicos 
e sociais correspondentes e obtendo as consequentes recompensas da satisfação”. 
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Apesar de existirem várias definições sobre empreendedorismo, 
há alguns aspectos comuns entre elas, tais como ter visão de 
futuro, identificar e aproveitar oportunidades, aceitar desafios, 
correr riscos, criar algo novo etc. 
Veja, a seguir, algumas definições:
17Empreendedorismo
FONTE: Dornelas (2008); GEM (2012); Hisrich e Peter (2004); 
Masiero (2007); Maximiano (2007); Pinchot III e 
Pellman (2004) (Adaptado) 
Século XII
Século XV
Século XVI
Surge na França a palavra entreprendre para 
designar aquela pessoa que incentivava 
brigas.
Entreprendre muda de significado para: 
contratante, alguém que assumia alguma 
tarefa.
O significado muda para o contexto bélico, 
como aqueles que assumem responsabilidade 
e dirigem ações militares. É inserido o conceito 
de perigo que evolui para o conceito de risco.
O economista Richard Cantillon (1725) 
identifica o empreendedor como alguém que 
assume riscos ao comprar matéria-prima por 
preço certo com o objetivo de processá-la e 
revender mais tarde por um preço incerto e 
não definido previamente. 
Para o economista francês Jean Baptiste 
Say (1888), o empreendedor é aquele capaz 
de alterar os recursos econômicos de uma 
área de baixa produtividade para uma de 
produtividade e lucratividade elevada e cria 
valor, explorando as variações ou mudanças 
de tecnologia, materiais e preços. 
No final do século XIX e início do século 
XX, o empreendedor era confundido com 
administrador, que se preocupava em planejar, 
organizar, dirigir, controlar e obter resultados. 
O economista Joseph Schumpeter (1928) associa 
o conceito de empreendedorismo ao de inovação 
e afirma que, sem a inovação, não há empreende-
dores, sem investimentos empreendedores, não 
há retorno do capital e o capitalismo não se pro-
pulsiona. Além disso, afirma que o empreendedor 
faz a destruição criativa, ou seja, torna os recursos 
existentes obsoletos e, então, não é necessária a 
sua renovação.
Gifford Pinchot, no início da década de 1980, 
propõe uma série de conceitos fundamentando a 
ideia de que não é necessário sair de uma empresa 
para ser empreendedor. Cria o termo intraem-
preendedor, ou empreendedor corporativo, para 
designar aqueles que assumem a responsabilidade 
de inovação e empreendedorismo dentro de uma 
organização. 
Na década de 1990, o empreendedorismo passa a 
ser vinculado a muitas empresas de tecnologia que 
se instalam no Vale do Silício (embora criado em 
1956), na Califórnia, produzindo muita inovação, 
mudanças e práticas de sucesso. A região passa a 
ser referência em empreendedorismo. 
No Brasil, na década de 1990, o movimento do 
empreen dedorismo começa a se desenvolver a 
partir da criação do Serviço Brasileiro de Apoio 
à Micro e Pequena Empresa – Sebrae, e do 
programa Brasil Empreendedor (1999 – 2002), 
que destinou recursos financeiros e capacitou 
6 milhões de empreendedores. É criada a 
metodologia Empretec e Jovem Empreendedor 
pelo Sebrae.
Em 1999, foi iniciado o Global Entrepreneurship 
Monitor (GEM), pesquisa em nível mundial com 
relatórios anuais sobre a atividade empreendedora 
em vários países, com uma parceria inicialmente 
entre a London Business School e o Babson 
College. O Brasil começou a participar a partir 
do ano 2000.
Século XVIII
Século XIX
Século XX
Veja alguns períodos de tempo mais marcantes na evolução do empreendedorismo desde a sua 
origem.
FIGURA 1 _ Evolução do empreendedorismo 
18 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
3 O EMPREENDEDORISMO DO SÉCULO XXI 
No século XXI, a velocidade com que novas tecnologias têm surgido, unindo os mundos físico, 
digital e biológico, trouxe novas oportunidades e possibilitou também um repensar sobre a maneira 
de viver e novas maneiras de resolver problemas, com colaboração e compartilhamento de ideias para 
benefício de todos (SCHWAB, 2016).
O mundo em transformação trouxe novas necessidades, desafios e oportunidades para empreender 
no século XXI, destacam-se:Reinvenção do varejo: a redução das compras em lojas físicas é uma 
tendência mundial. Com um clique no mouse, os consumidores 
podem fazer compras de sua preferência, sem sair de casa e, 
normalmente, com preço menor. 
As grandes empresas do comércio eletrônico, tais como 
Aliexpress e Amazon, têm visto seus faturamentos aumentarem 
constantemente. Além disso, há opor tunidade para outras 
empresas ofertarem produtos em seus sites por meio do 
chamado marketplace que, segundo Kepler (2013, p. 28), trata-se 
de “local onde se faz o comércio de bens e serviços de terceiros. 
A palavra é uma junção dos termos ingleses market, que significa 
‘mercado’, e place, que significa ‘lugar’”.
Uso das redes sociais: por meio de sites e aplicativos que 
dinamizam o relacionamento, o compartilhamento e a 
disseminação de informações são realizados on-line por 
Facebook, Instagram, Snapchat, Twitter, Linkedin etc. Esse 
uso possibilitou novos relacionamentos com clientes e novas 
oportunidades.
Mobilidade digital: o uso de smartphones para comunicação 
integrada em rede modificou a maneira de pensar e viver, 
trazendo novas necessidades, oportunidades e desafios. A 
mobilidade digital está diretamente associada ao incremento 
da Internet das Coisas, uma vez que potencializa as 
possibilidades de sua utilização.
Desenvolvimento de aplicativos específicos: usados para todos 
os tipos de necessidades, tornou a vida mais fácil, por meio 
da mobilidade e da agilidade, aumentando a produtividade, 
reduzindo desperdícios de tempo e financeiros. 
Uber; WhatsApp, Waze, OLX etc.
19Empreendedorismo
Espaços compartilhados: o aumento de coworking é 
uma tendência porque otimiza a logística, os custos e, 
normalmente, a possibilidade de boa infraestrutura à 
disposição. Além desses benefícios, pode-se contar com 
uma rede de relacionamentos, facilidade de comunicação, 
compartilhamento de ideias e parcerias. 
Novas fontes de energia: para atender às novas e crescentes 
demandas, há necessidade de novas fontes, principalmente 
limpas e renováveis, em substituição aos combustíveis fósseis 
como derivados de petróleo, carvão, recursos hídricos, entre 
outros. Necessidade de inovações no desenvolvimento de 
novas matrizes energéticas.
Negócios sociais: tendências para negócios que busquem 
criar benefícios e bem-estar social, principalmente atendendo 
a uma parcela da população de baixa renda que não tem sido 
atendida, reduzindo as desigualdades e aumentando todas as 
suas oportunidades, de modo a fornecer infraestrutura básica 
para viver.
Busca por alimentação saudável: o aumento da demanda por 
alimentação mais saudável, vegana, vegetariana, funcional, 
sem glúten, sem lactose, sem açúcar, é uma tendência e 
tem demonstrado oportunidade para empreender de forma 
crescente, com alimentos mais adequados às características 
e às rotinas de cada pessoa. 
Inovações em biotecnologia: atuam na matriz energética, 
na produção de bens de consumo, com o objetivo de 
preservação da vida do ser humano, reduzindo assim a causa 
geradora das doenças.
20 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
Sustentabilidade ambiental e social, além da econômica: preocu-
pação com a sociedade, com a necessidade de gerar empregos 
e renda, reduzindo a dependência do Estado com programas 
assistenciais. Há necessidade também de desenvolver atividades 
que impactem minimamente o meio ambiente ou não consumam 
os recursos não renováveis, desenvolvendo mecanismos que não 
afetem a vida no planeta.
Blockchain: a utilização das moedas digitais ou criptomoedas 
tem sido adotada para comprar e vender produtos ou serviços a 
taxas menores. Isso é possível devido ao sistema de segurança, 
denominado blockchain, que consiste em um sistema que reduz 
os intermediários nas transações e, consequentemente, os 
custos inerentes. Para um melhor entendimento, Vieira (2017) faz 
analogia de que o blockchain funciona como um livro de registros 
contábil, que todos podem ver, mas não pode ser alterado. 
Fabricação de produtos em impressoras 3D: uma ideia desenhada 
em um computador pode ser facilmente materializada, em um 
tempo e custo menores do que os esperados atualmente. Na 
indústria, vêm sendo utilizadas para a fabricação de protótipos, 
dando vazão à criatividade. Além disso, esse tipo de impressão 
oferece inúmeras possibilidades e personalização, como por 
exemplo, na área de saúde, para a fabricação de próteses.
Internet das coisas (IoT, na sigla em inglês): remete às ações 
e rotinas comuns do nosso dia a dia, que estão cada vez mais 
conectadas, sem as intervenções diretas do homem. Assim, 
internet das coisas está associada ao fato de que os objetos 
estejam conectados à internet. O que ainda fortalece esta 
tendência é o aumento da conectividade limitada das pessoas, 
por meio de dispositivos móveis. É só pensar no controle de 
eletrodomésticos, sistemas de segurança, sistema de iluminação 
e veículos, por meio de smartphones (SEBRAE, 2016).
Economia colaborativa: Consiste na conexão entre pessoas com 
os mesmos interesses, para que que assim possam oferecer 
produtos ou serviços uns aos outros, de forma compartilhada. De 
forma geral, é um modelo que prega a redução de despesas, seja 
para os usuários seja para as empresas. Os exemplos clássicos 
de economia colaborativa são: Uber, Airbnb, Wikipedia, Bliive 
e Blablacar.
21Empreendedorismo
Além dessas tendências, o antropólogo e sociólogo holandês Carl Rohde, diretor da Science of Time, 
agência de inovação que faz consultoria para empresas como Nike, Toyota e Unilever, em entrevista para 
a revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios (GIL, 2017), traz outras contribuições. Rohde (apud 
GIL, 2017) afirma que “os empreendedores do século XXI precisam optar entre dois caminhos: trabalhar 
para atender às necessidades de um mundo digital, ou voltar-se para as coisas que os computadores 
não conseguem fazer, que são a experiência, empatia, hospitalidade etc.”. O estudioso contribui com 
sete tendências para o empreendedorismo do século XXI: 
FIGURA 2 _ Tendências para o empreendedorismo do século XXI
Inteligência artificial: de forma geral, esta tendência é um meca-
nismo que propõe, por meio de dispositivos, o ato de simular 
a inteligência humana. A evolução no desenvolvimento desta 
tendência tem mostrado uma efetividade na relação entre estes 
dispositivos e o ser humano. Recomendações de filmes no seu 
serviços de streaming como Netflix e Net Now, ou ainda, aque-
les anúncios de itens de pesquisas anteriores, que saltam na sua 
navegação diária na internet, são exemplos de aplicações de 
inteligência artificial. 
Globalização: qualquer empreendedor, em qualquer parte do mundo, com uma boa ideia e utilizando a 
internet, pode entrar em um mercado de muitas oportunidades, mas também desafios por causa do aumento 
da competição. 
Império do software: foram e estão sendo criados softwares e aplicativos para todo tipo de coisa que 
facilita a vida. Então, a opção é se alinhar e contribuir com a cultura digital ou ir no sentido contrário, 
trabalhando com experiência.
Economia da experiência: focar em todas as coisas que os computadores não podem fazer, tais como 
empatia, criatividade, afetividade. Então, existem possibilidades para quem souber investir em hospitalidade, 
autenticidade, trabalhos feitos à mão, turismo de experiência, comidas típicas etc. 
Formação de identidade: no passado, a sociedade dizia o que você teria que ser, estabelecendo coisas diferentes 
para homens e mulheres. Hoje, existe flexibilidade e liberdade para cada um fazer escolhas dentro de uma 
cesta enorme de possibilidades. Lucram todos os negócios que ajudam esse usuário a encontrar o seu lugar 
e se expressar de maneira criativa.
Corpos tecnológicos: há várias indústrias desenvolvendo tecnologias para aprimorar o ser humano, sua saúde e 
bem-estar. Há muitas pesquisas no campo da genética, com algoritmos que ajudam a programar como será o 
seu bebê e evitar que desenvolva determinadasdoenças. O trabalho nessa área será muito promissor no futuro. 
Cidadãos engajados: as pessoas não ficam esperando por soluções das instituições públicas, elas mesmas se 
organizam para resolver os problemas e, muitas vezes, usam as redes sociais para isso. 
Millenials: estão no topo da pirâmide, com boas condições financeiras e podem se preocupar com coisas como 
propósito, experiência, autenticidade etc., mas são uma minoria. A grande maioria das pessoas, ignorada pelas 
pesquisas, é formada por pessoas sem recursos, que casaram cedo e têm que batalhar muito para sobreviver. 
Elas não têm emprego, não têm perspectivas. É preciso que a sociedade se organize para acolher esse grupo, 
e o empreendedorismo faz parte disso.
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IL, 2017)
22 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
Para o século XXI, caracterizado pela velocidade de mudanças constantes em todas as áreas, o 
empreendedorismo tem sido essencial para a resolução de problemas para pessoas e sociedade. Ao 
empreendedor, cabe o exercício de visualizar e pensar de maneira diferente a realidade em que vive, 
usar da criatividade para propor soluções e inovações para acompanhar o mundo mutável e também 
para ser sustentável. 
4 PANORAMA MUNDIAL, BRASILEIRO E REGIONAL DO EMPREENDEDORISMO
Uma das pesquisas mais aprofundadas sobre empreendedorismo é a do GEM, que emite relatórios 
anuais sobre a atividade empreendedora e teve início em 1999 com uma parceria inicialmente entre a 
London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. A fim de analisar 
e comparar os índices relacionados ao empreendedorismo das nações, nossa análise será com base 
nos dois últimos relatórios do GEM: o GEM Global Report 2016/ 2017, o qual também chamaremos 
de primeiro relatório, que tem como base o ano de 2016; e o GEM Global Report 2017/2018, o qual 
chamaremos de segundo relatório, que tem como base os dados do ano de 2017. O relatório GEM 
2016/2017 tem como objeto de análise a população adulta de 64 países, compreendendo a idade de 
18 a 64 anos, enquanto o GEM 2017/2018 analisa as atividades empreendedoras de 54 países, sob a 
mesma população adulta, entre 18 a 64 anos. A população adulta no primeiro relatório representa 69,2% 
da população mundial e 84,9% do PIB mundial, enquanto o segundo relatório apresenta respectivamente 
os percentuais de 67,8% e 86,0%. Observa-se que, embora a quantidade de países tenha reduzido na 
análise do ano de 2017, os percentuais descritos acima encontram-se em patamares similares.
Veja alguns outros dados apresentados nos dois relatórios citados: 
Análise Empreendedorismo no Mundo em 2016 Empreendedorismo no Mundo em 2017
Status
Em 61 economias ao redor do mundo, mais 
de dois terços da população acredita que 
os empreendedores são bem considerados 
e têm alto status.
Em 52 economias, quase 70% da população 
acredita que empreendedores são bem 
considerados e têm alto status.
Oportunidade
Em média, 42% dos adultos em idade de 
trabalhar veem boas oportunidades para 
iniciar negócios em sua área.
43% da população enxerga boas 
oportunidades para iniciar um negócio 
dentro de 6 meses, ou seja, avalia que tem 
condições de se tornarem empreendedores 
em um prazo de 6 meses.
FONTE: GEM (2017, traduzid e adaptado); GEM (2018, traduzido e adaptado)
QUADRO 1 _ Analisando o empreendedorismo globalmente
23Empreendedorismo
TABELA 1 _ Ranking das dez maiores _ taxa mundial de empreendedorismo 
em estágio inicial (nascentes e novos) em 2016
País % TEA Classificação/64
Burkina Faso 33,5 1
Equador 31,8 2
Belize 28,8 3
Camarões 27,6 4
Colômbia 27,4 5
Peru 25,1 6
Chile 24,2 7
Líbano 21,2 8
Guatemala 20,1 9
Brasil 19,6 10
FONTE: GEM (2017, traduzido e adaptado)
 Empreendedores nascentes = até 3 meses 
TABELA 2 _ Ranking das dez maiores _ taxa mundial de empreendedorismo
 em estágio inicial (nascentes e novos) em 2017
País % TEA Classificação/54
Equador 29,6 1
Guatemala 24,8 2
Peru 24,6 3
Líbano 24,1 4
Chile 23,8 5
Vietnã 23,3 6
Madagascar 21,8 7
Malásia 21,6 8
Reino Unido 5,8 9
Brasil 20,3 10
 FONTE: GEM (2018, traduzido e adaptado)
 Empreendedores nascentes = até 3 meses
 Empreendedores novos = até 3,5 anos
Os dados apresentados nos quadros acima convergem com resultados provenientes de um estudo 
feito no ano de 2016, por uma startup americana, localizada no Texas, a Expert Market, que buscou 
identificar os países mais determinados em praticar empreendedorismo, ou seja, aqueles que, mesmo 
com as dificuldades, apresentam um alto número de negócios criados. O ranking desse estudo aponta 
o Brasil em 5° lugar e Belize em 6° lugar. 
O destaque para a classificação destes países, que nos chama a atenção, explica-se pela alternativa 
que o empreendedorismo fornece a estas populações, como uma saída para buscar o desenvolvimento, 
driblar a necessidade e almejar oportunidades por meio da abertura de novos negócios.
Ano de 2016
Maior TEA — Burkina Faso (África) — TEA: 33,5% 
Menor TEA — Itália (Europa) — TEA: 4,4%
Ano de 2017
Maior TEA — Equador (América do Sul) 29,6% 
Menor TEA — Bulgária TEA: 3,7%
24 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
TABELA 3 _ Comparação do ranking da taxa mundial de empreendedorismo em estágio inicial 
 (nascentes e novos) nos anos de 2016 e 2017 — Amércia Latina
País da América 
Latina
% TEA 
(GEM 2016)
%TEA 
(GEM 2017)
Classificação/64 
(2016)
Classificaçâo/54 
(2017).
Equador 31,8 29,6 2 1
Peru 25,1 24,6 6 3
Chile 24,2 23,8 7 5
Brasil 19,6 20,3 10 10
Colômbia 27,4 18,7 5 13
Uruguai 14,1 14,7 10 15
Argentina 14,5 6 16 47
 FONTE: GEM (2017, traduzido e adaptado); GEM (2018, traduzido e adaptado)
 Empreendedores nascentes = até 3 meses 
 Empreendedores novos = até 3,5 anos
Analisando os indicadores relativos ao TEA, chama a atenção o fato de o Equador apresentar os 
maiores percentuais. De acordo com o relatório Observatório Internacional, elaborado pelo Sebrae, 
ainda que seja datado de 2012, há alguns facilitadores que explicam estes índices em relação ao 
Equador: o ambiente econômico propicia uma maior promoção do empreendedorismo, lembrando 
que o empreendedorismo por necessidade é o mais frequente; existem programas governamentais 
que concedem subvenções, além de linhas de crédito, principalmente para as empreendedoras do 
sexo feminino. 
Embora o Equador apresente índices elevados, comparados aos países vizinhos da América do Sul, 
de acordo com o relatório do Sebrae (2012), ainda há uma necessidade de políticas que promovam a 
atividades empresarial, principalmente aquelas inovadoras, que possuem um potencial de crescimento 
maior. 
 A seguir, apresentamos alguns dados relativos a uma análise mais específica do Brasil, analisando 
assim dados provenientes dos relatórios GEM Brasil com base nos anos de 2016 e 2017. Estes dados 
fornecem um panorama do percentual e quantidades de empreendedores considerando seus estágios. 
Os estágios correspondem ao tempo em que o negócio ou empreendimento está em funcionamento. 
Além dos negócios novos, ou seja, aqueles que estão em funcionamento em um curto espaço de 
tempo (período inferior a 3 meses), a análise considera ainda os negócios nascentes, aqueles que 
funcionam há 3 meses, os novos, que funcionam entre 3 e 42 meses, e os estabelecidos, que são aqueles 
empreendimentos que funcionam há mais de 42 meses. 
Com base nos dados expostos na TAB. 4 e em análises citadas nos relatórios GEM Brasil, nos anos 
de 2016 e 2017, identificou-se que no ano de 2016, 36% da população brasileira, entre 18 e 64 anos, 
Estes índices causam uma certa estranheza, mas se considerarmos a saturação de um ambiente 
empreendedor começa a fazer sentido. Países como Burkina Faso e Equador possuem uma estrada 
maior a ser percorrida, frente a países como Itália e Bulgária. Programas governamentaisrecentes e a 
população iniciando um engajamento e um novo comportamento na abertura de negócios fazem seus 
países se destacarem no empreendedorismo, lembrando que é o empreendedorismo por necessidade 
que alavanca estes índices. 
A seguir, apresentamos a taxa de empreendedorismo em estágio inicial (TEA) dos países da América 
Latina que participaram da pesquisa em 2017.
25Empreendedorismo
estava envolvida em uma atividade empreendedora, ou seja, a cada 100 brasileiros ou brasileiras adultos 
nesta faixa etária, 36 destes estavam envolvidos em atividades relacionadas ao empreendedorismo, 
tais como: criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio, ou ainda na manufatura de um negócio 
já estabelecido. No ano de 2017, este índice cresceu, como podemos ver na TAB. 4, para 36,4%.
Assim, podemos concluir, com base nas estimativas efetuadas pelos relatórios GEM, que, em 2016, 
48.239.059 brasileiros ou brasileiras estavam envolvidos em uma atividade empreendedora, e que, em 
2017, a população envolvida em atividades empreendedoras foi de 49.332.360.
TABELA 4 _ Comparação entre as taxas e estimativas de empreendedorismo segundo estágio do 
empreendimento no Brasil (anos de 2016 e 2017)
Estágio
TAXA — GEM 
BRASIL 2016
TAXA — GEM 
BRASIL 2017
Estimativas GEM 
BRASIL 2016 ¹
Estimativas GEM 
BRASIL 2017 ²
Iniciais (nascentes e novos) _ TEA 19,6 20,3 26.191.876 27.482.078
Nascentes (até 3 meses) 6,2 4,4 8.350.471 6.010.858
Novos (de 3 a 42 meses) 14,0 16,3 18.793.132 22.093.966
Estabelecidos (acima 42 meses) _ TEE 16,9 16,5 22.674.916 22.337.649
Total de empreendedores _ TTE 36,0 36,4 48.239.058 49.332.360
 
Ainda com base nos dados expostos na TAB. 4, considerando a evolução entre os anos de 2016 
e 2017, observa-se o aumento da taxa de empreendedores novos cresceu de 14,0% para 16,3% e o 
movimento contrário quando compara-se a evolução dos empreendedores nascentes, uma vez que o 
índice sofreu uma redução de 6,2% em 2016 para 4,4% em 2017. Segundo análise do relatório GEM 
2017, a diminuição dos empreendedores nascentes supõe que os brasileiros estavam considerando 
menos a possibilidade de adentrar em atividades empreendedoras, hipótese fortemente relacionada 
a recuperação da economia brasileira em 2017. O relatório GEM ainda associa que a esperança por 
um trabalho formal foi mais forte que a iniciativa em ser empreendedor, principalmente naquelas 
atividades caracterizadas pelo empreendedorismo por necessidade, o qual entenderemos mais adiante. 
Já na análise dos empreendedores novos, segundo o GEM (2018, p 9), o aumento entre os dois anos 
evidencia que os empreendedores nesta classificação mantiveram suas atividades empreendedoras; “Os 
empreendedores nascentes, de períodos anteriores, mantiveram suas atividades, tornando-se novos, e 
os empreendedores novos permaneceram com os seus empreendimentos ativos”.
A evolução da taxa de empreendedorismo (2002 a 2017), segundo o estágio de empreendimento, 
da taxa de empreendedores em estágio inicial (nascentes e novos) – TEA, da taxa de empreendedores 
estabelecidos (acima de 42 meses ou 3,5 anos) – TEE, e da taxa total de empreendedores – TTE, desse 
período de tempo estão dispostas no GRÁF. 1. 
FONTE: GEM (2017); GEM (2018)
Percentual de população de 18 a 64 anos.
¹ Estimativas calculadas com base em dados da população brasileira de 18 a 64 anos para o Brasil em 2016: 133,9 milhões.
² Estimativas calculadas a partir de dados da população brasileira de 18 a 64 anos para o Brasil em 2017: 135,4 milhões.
TEA – taxa de empreendedores em estágio inicial (nascentes e novos)
TEE – taxa de empreendedores estabelecidos
TTE – taxa total de empreendedores
26 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
GRÁFICO 1 _ Taxas¹ de empreendedorismo segundo estágio do empreendimento – TEA, TEE, TTE – 
Brasil – 2002 a 2017
FONTE: GEM Brasil (2018)
¹ Percentual da população de 18 a 64 anos.
Com base no relatórios GEM Brasil, comparando os anos de 2016 e 2017, observa-se um incremento 
principalmente na taxa de empreendedores iniciais por oportunidade, considerando a população na 
faixa entre 18 e 64 anos. Em 2016, a taxa da população brasileira de empreendedores por oportunidade 
foi de 11,2%, enquanto a de empreendedores por necessidade foi de 8,3%. Já em 2017, a taxa de 
empreendedores por oportunidade evoluiu para 12,1%, enquanto a taxa de empreendedores por 
necessidade reduziu para 8,1%.
 Estes são importantes indicadores que indicam que os brasileiros estão empreendendo pois estão 
percebendo oportunidades de negócios, frente a falta de opções e complementos de renda, situação 
que caracteriza o empreendedorismo por necessidade. 
Com base no relatório GEM Executivo 2017, que pergunta aos entrevistados 
sobre de como eles se vêem empreendedores, podemos afirmar que: 
• Empreendedorismo por Oportunidade: São considerados empreendedores por 
oportunidade aqueles que, quando indagados na entrevista, afirmam ter iniciado o 
negócio principalmente pelo fato de terem percebido uma oportunidade no ambiente.
• Empreendedorismo por Necessidade: Ao contrário, o empreendedor por necessidade 
é aquele que afirma ter iniciado o negócio pela ausência de alternativas para a geração 
de ocupação e renda.
FONTE: GEM Brasil (2017) 
27Empreendedorismo
CONCLUSÃO
Nesta Unidade de Estudo, foram abordadas as definições de empreendedorismo além 
da apresentação de tendências que potencializam a inovação e o incremento em atividades 
empreendedoras. Ainda, foi feita uma comparação com os dados de outros países, com 
base nos relatórios GEM Global e GEM Brasil, correspondentes aos anos de 2016 e 2017. 
Destacou-se que o empreendedorismo é vital para o país, pois tem se mostrado uma ferramenta 
de desenvolvimento econômico, e o empreendedor tem o papel principal como agente de 
mudanças. 
28 Samir Bazzi | Joslaine Chemim Duarte | Auri Cesar Pupo Junior
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